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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Visual com teto caído no utilitário o deixou com desenho musculoso, mas design definitivo ainda é segredo

Não
é segredo para ninguém que a Renault está promovendo uma atualização em sua
gama de produtos no mercado brasileiro. A marca do losango começará sua
renovação com o Kardian, SUV compacto que terá seu lançamento comercial em
março, mas espere também por um inédito SUV-cupê derivado do novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/duster/2024" target="_blank">Duster</a>. Agora
temos uma projeção que pode prever o estilo do novo utilitário.
As
projeções que você confere aqui são do <a href="https://xtomi.blogspot.com/" target="_blank">X-Tomi Design</a>, que mostra a nova geração
do Renault Duster recentemente revelada para o mercado europeu, mas aqui
trazendo teto com caimento em direção a traseira para assumir ares de SUV-cupê.
Vale lembrar que o visual da novidade ainda é incerto, mas não custa nada
imaginar como poderia ficar o utilitário com perfil de cupê baseado no Duster.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-duster-antecipa-muito-do-futuro-suv-cupe-hibrido-flex-da-renault/3734" target="_blank">Novo Duster antecipa muito do futuro SUV cupê híbrido flex da Renault</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-de-entrada-e-flagrado-confira-o-que-sabemos-do-suv-turbo/3858" target="_blank">Renault Kardian de entrada é flagrado; confira o que sabemos do SUV turbo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-duster-vs-vw-t-cross-suv-basico-com-opcionais-ou-topo-de-linha/3542" target="_blank">Renault Duster vs VW T-Cross: SUV básico com opcionais ou topo de linha?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-8-sacadas-contra-o-vw-nivus-que-dao-inveja-ate-ao-t-cross/3628" target="_blank">Renault Kardian: 8 sacadas contra o VW Nivus que dão inveja até ao T-Cross</a></li></ul>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2024" target="_blank">Compass</a><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Duster/2025/Duster+G3/Renault+Duster-lateral-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Como
adiantamos em dezembro, o novo utilitário será feito com base na plataforma
CMF-B Low, a mesma que será utilizada para a irmã Niagara, conceito de picape
que antecipa a produção de uma caminhonete monobloco na Argentina, mas isso a
partir de 2025. O novo SUV-cupê dividirá a base, mas será produzido na fábrica da
Renault em terras paranaenses, algo também previsto para 2025.
A
projeção basicamente mantém o visual frontal da terceira geração do Duster, que
por enquanto não deverá ser vendida no Brasil. A ideia da Renault é prolongar a
geração atual do Duster, que recentemente ganhou os faróis em “Y” do aposentado
Dacia Duster da segunda fase no velho continente. Basicamente a projeção mostra
o utilitário com caimento acentuado do teto rumo à traseira, estilo que acabou deixando
o carro com visual “musculoso”. 
<h2>Novo
SUV-cupê da Renault</h2>
Embora
não esteja previsto para ser vendido no Brasil neste primeiro momento, o Duster
de terceira geração vai ceder boa parte da sua carroceria para o futuro
SUV-cupê nacional. É algo que faz muito sentido, principalmente quando
lembramos que o Dacia Sandero Stepway europeu cedeu sua estrutura para o
desenvolvimento do novo Kardian, projetado em terras tupiniquins.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kardian/Kardian+2024/Premiere+Edition/Renault+Kardian+Frente+Lateral.jpg" alt="" width="300px">
Basta
notar com mais atenção as linhas laterais dos dois modelos, que são idênticas,
enquanto dianteira e traseira se diferenciam bastante. Méritos da engenharia
brasileira em seu desenvolvimento. É um caminho que certamente será repetido no
inédito SUV-cupê nacional.
Na
prática isso revela que elementos como underbody, para-brisa, colunas A e B,
teto, portas laterais dianteiras, painéis de acabamento interno, bancos,
conjuntos de freio, de suspensão e arquitetura elétrica e eletrônica virão do
Dacia Duster de terceira geração. Por outro lado, para ostentar um visual mais
autoral, o novo SUV-cupê terá para-choques, faróis, grade, capô, para-lamas e
todo o balanço traseiro serão exclusivos. É algo que não vemos nesta projeção,
mas que nos dá uma noção de proporção. 
<h2>O
que o projeto D1312 herdará do novo Duster</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-duster-pode-ter-sucessor-com-outro-nome-para-conviver-com-atual/3171" target="_blank">Assimcomo falamos em julho deste ano</a>, e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-ja-decidiu-novo-duster-tera-outro-nome-e-outro-visual-no-brasil/3609" target="_blank">confirmamos em outubro</a>, o projeto D1312 vai
se desvencilhar do Duster em proposta e nome por dois motivos. O primeiro é
para seguir com a estratégia da marca francesa de se descolar da subsidiária
romena de baixo custo para oferecer produtos com ar mais sofisticado e maior
rentabilidade. O Kardian mesmo já nos dá uma dimensão do trabalho que será
feito daqui para frente.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Duster/2025/Duster+G3/Renault+Duster-traseira-lateral.jpg" alt="" width="300px">
O
segundo é porque o atual Duster brasileiro, construído sobre a plataforma B0,
será renovado em 2024 como linha 2025. Depois dessa alteração é previsto para o
famoso SUV seguir em produção pelo menos até 2028, algo que revelamos em
primeiríssima mão em abril de 2022. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-duster-plus-veja-em-todos-os-detalhes-o-que-muda-no-suv/3785?utm_source=google&amp;utm_medium=cpc&amp;utm_campaign=Search_DSA_Nacional_BR&amp;utm_term=Search_DSA_Nacional_BR&amp;utm_term=performance_mobiauto&amp;gad_source=1&amp;gclid=CjwKCAiA7t6sBhAiEiwAsaieYoHJ4Ksf4PdS6z8n8MyR7Bw07BTSZFZGKUSpR24WYap1uFmZjYiH7RoCWmcQAvD_BwE">Vale lembrar que o modelo já ganhou seis
airbags e novos faróis na linha 2024.</a>
<h2>Motor
turbo e (talvez) híbrido</h2>
Outro
ponto importante é a motorização. O mais certeiro é que o inédito SUV cupê
nacional da Renault terá o conhecido motor 1.3 turbo flex quatro-cilindros 16V
da família TCe, com injeção direta de combustível. Rende até 170 cv e 27,5 kgfm
de torque, sendo que a novidade deverá ser o câmbio EDC (automatizado de dupla
embreagem) com seis marchas, já em preparação para ser eletrificado.
Vale
lembrar que a Renault já havia anunciado um investimento de R$ 100 milhões
através da Horse, sua nova subsidiária de trens de força, para fabricar
localmente o motor turbinado de 1,3 litro em São José dos Pinhais, junto do
motor 1.0 turbo da mesma família e do 1.6 SCe naturalmente aspirado.
Porém,
esqueça o uso do motor 1.0 TCe de 125 cv do Kardian no projeto D1312, que
acabaria não sendo o suficiente para mover um utilitário para brigar com
<a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2024" target="_blank">Compass</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024" target="_blank">Corolla Cross</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/taos/2024" target="_blank">Taos</a>. A grande sacada estará na oferta, talvez em um
segundo momento do projeto, de versões híbridas, aliando o motor 1.6 SCe a
outro elétrico, formando 145 cv combinados.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/XaGmOphTY2A?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Renault Duster: projeção prevê visual de inédito SUV-cupê nacional 

Híbridos plug-in se destacaram no ano, sobretudo com a chegada da BYD e GWM

Não
há dúvidas que o ano de 2023 ficou marcado pelos diversos lançamentos de
veículos híbridos e elétricos, com modelos como <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin/2024" target="_blank">BYD Dolphin</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/song-plus/2024" target="_blank">Song Plus</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm/haval-h6/2024" target="_blank">GWMHaval H6</a> aparecendo entre os mais vendidos no ranking de vendas. Para muitos,
era algo improvável há pouco tempo, mas os carros eletrificados vêm galgando
seu espaço no Brasil.
Prova
disso é o balanço de vendas divulgado pela ABVE (Associação Brasileira do
Veículo Elétrico), que segundo a entidade bateu todas as previsões no ano de
2023. De acordo com a associação, foram nada menos do que 93.927 veículos eletrificados
(híbridos-leve, híbridos, híbridos plug-in e elétricos) comercializados no ano
passado, número que supera as 49.245 unidades emplacadas em 2022. Na prática,
foi um crescimento de 91% de um ano para outro.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-phev-x-byd-song-plus-qual-melhor-suv-hibrido-plug-in/3819" target="_blank">GWM Haval H6 PHEV x BYD Song Plus: qual melhor SUV híbrido plug-in?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-de-entrada-e-flagrado-confira-o-que-sabemos-do-suv-turbo/3858" target="_blank">Renault Kardian de entrada é flagrado; confira o que sabemos do SUV turbo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-vs-toyota-corolla-cross-os-hibridos-mais-vendidos-no-brasil/3114" target="_blank">GWM Haval H6 vs Toyota Corolla Cross, os híbridos mais vendidos no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/prestes-a-chegar-no-brasil-byd-dolphin-mini-vende-mais-que-strada-na-china/3848" target="_blank">Prestes a chegar no Brasil, BYD Dolphin Mini vende mais que Strada na China</a></li></ul>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Song+Plus/Oficiais/BYD+Song+Plus+dianteira+1.jpg" alt="" width="300px">Quando
comparamos ao número total de vendas de automóveis a combustão, que foi de 1,5
milhão veículos em 2022 (os números do ano passado ainda não foram divulgados
pela Fenabrave), as pouco mais de 90 mil unidades não representam ainda uma
fatia considerável no mercado como um todo, mas é inevitável não destacar seu
crescimento no ano passado.
De
acordo com a ABVE, somente em dezembro de 2023 as vendas alcançaram 16.279
unidades, montante que representa quase o triplo do mesmo período de 2022. Com
isso, tivemos uma alta de 191% na comparação de dezembro de 2022 para dezembro
de 2023. O número também supera todos os recordes mensais da série histórica da
ABVE.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/2024/XRX+Hybrid/Toyota+Corolla+Cross+XRX+Hybrid+2024+traseira+direita.JPG" alt="" width="300px">
Segundo
o levantamento da associação os híbridos plug-in (que precisam de recarga
externa para as baterias) representaram 56% das vendas de eletrificados leves
no ano, assim totalizando 52.359 unidades. Com esse bom resultado os híbridos
PHEV acabaram ultrapassando os híbridos convencionais HEV a gasolina e HEV flex
(41.568), que até 2022 eram os mais vendidos e dominavam o segmento.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Dolphin/BYD-Dolphin-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Dezembro
também marcou o domínio dos híbridos plug-in, que foram responsáveis por 70%
dos emplacamentos de eletrificados no mês. Foram 11.371 híbridos PHEV num total
de 16.279 eletrificados no período. O bom desempenho das marcas BYD e GWM
ajudaram a puxar esse resultado. 
“Os
números indicam principalmente uma sensível evolução desse mercado este ano,
com os veículos plug-in chegando a dois terços das vendas em dezembro,
confirmando a confiança e a preferência cada vez maior do consumidor pelas
novas tecnologias”, disse Ricardo Bastos, presidente da ABVE.
<h2>Vendas de eletrificados em
2024</h2>
Híbridos
HEV: 15.435
Híbridos
HEV flex: 26.133
Híbridos
PHEV: 33.049
Elétricos:
19.310<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g4pAb_qnTJ0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Recorde: 94 mil veículos eletrificados foram vendidos no Brasil em 2023

Hoje, já existem 41 milhões de modelos 100% elétricos em circulação; na Noruega, participação chega a 82%, enquanto, no Brasil, arranha modestíssimos 0,7%

O leitor que tem viajado ao exterior, principalmente o que
foi à Europa, recentemente, já percebeu que o Brasil está totalmente apartado,
inteiramente isolado, completamente afastado da virada da eletromobilidade. 
Qualquer pessoa que acompanha e conhece o mercado nacional
percebe que viramos, nos últimos anos, local de desova para modelos equipados
com motores a combustão, zona onde as transnacionais vêm não só largando, mas
vendendo por preços infames aquilo que, no além-mar, já é sucata. 
“A perspectivas para adoção de veículos com zero emissões
são cada vez mais otimistas e a estimativa de participação dos EVs no mercado
global, para 2030, cresceu mais de 25 pontos percentuais. Em 2022, projetávamos
que os EVs responderiam por 17% das vendas globais, no final desta década, mas
com o crescimento vertiginoso registrado neste ano, essa projeção subiu para
36%”, destacou o presidente-executivo (CEO) da BloombergNEF, Jon Moore, no
report especial deste mês.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-jeep-renegade-foi-de-arrasta-pra-cima-nos-eua/3761" target="_blank">Por que o Jeep Renegade foi de arrasta pra cima nos EUA</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/huawei-e-xiaomi-por-que-marcas-de-smartphones-assustam-industria-de-carros/3743" target="_blank">Huawei e Xiaomi: por que marcas de smartphones assustam indústria&nbsp;de&nbsp;carros</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-conflito-em-gaza-pode-atrasar-a-conducao-autonoma/3689" target="_blank">Por que o conflito em Gaza pode atrasar a condução autônoma</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-absurdo-tanque-russo-com-raio-laser-que-cegava-inimigos-a-10-km/3666" target="_blank">O absurdo tanque russo com raio laser que cegava inimigos a 10 km</a></li></ul>As montadoras instaladas no Brasil fazem uma enorme pressão nos meios de
comunicação, para eles ocultarem e até mesmo renegarem a virada da
eletromobilidade, mas a Matemática é uma ciência exata e os números são
categóricos, indiscutíveis, inegáveis: no final de 2020, a frota mundial de EVs
era de 10 milhões de unidades, número que mais do que quadruplicou, para 41
milhões de unidades, em apenas 36 meses. 
“Essa ascensão faz com que as montadoras ocidentais foquem
modelos mais acessíveis, capazes de fazer frente à invasão chinesa”, avalia o
presidente da startup Brill Power e ex-CEO da Aston Martin, Andy Palmer. A
Brill Power desenvolve sistemas de gerenciamento capazes de aumentar o alcance
de um EV em até 60%. “Esta é uma urgência de, praticamente, todas a marcas”,
acrescentou.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Mégane+E-Tech/2024/Renault+Megane+E-Tech+dianteira+chapada.jpg" alt="" width="300px">A <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault" target="_blank">Renault</a>, por exemplo, acaba de divulgar que planeja reduzir os custos de seus
EVs em até 40%, para alcançar a paridade de preços com seus modelos equipados
com motores a combustão. A gigante Stellantis está construindo uma fábrica de
baterias europeia, em parceria com a CATL, para produção de pacotes (LFP) mais
baratos, enquanto <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla</a> confirmaram que, num futuro próximo,
lançarão novos EVs na faixa de 25 mil euros – hoje, tanto o novo ID.3 quanto o
Model 3 são vendidos, na Alemanha, com preços a partir de 40 mil euros. 
“Reduzir os custos de produção para ter competitividade
frente os modelos chineses é, hoje, a coisa mais importante para qualquer marca
ocidental”, assegura Vincent Pluvinage, CEO da OneD Battery Sciences, que
adiciona nanofios de silício aos ânodos de grafite, aumentando o alcance e
reduzindo o tempo de recarga dos pacotes de baterias.

A OneD é desconhecida, no Brasil, mas nos EUA ela desponta como uma grande
promessa, já que desenvolve uma tecnologia que promete reduzir em 20% o peso de
uma bateria com capacidade de 100 kWH. Não é à toa que a General Motors é
investidora e cliente da empresa californiana. 
“Estamos falando de uma economia de 50% para a montadora”,
garante Pluvinage, que criou um processo de fabricação usando equipamentos
relativamente baratos, usados originalmente pela indústria de painéis solares,
que também reduz a complexidade do processo de produção.

<h2>Participação de mercado
</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/E-JS1/Fotos+Renan+-+evento/Jac-e-js1-3x4-dianteira2.jpg" alt="" width="300px">No Brasil, a participação dos EVs, em 2023, arranha os 0,7%, mas no Primeiro
Mundo a realidade é outra: os modelos 100% elétricos – excluindo, portanto, os
híbridos puros e plug-in – respondem por 7,5% do mercado norte-americano, 15%
do mercado britânico, 18% do mercado alemão, 20% do mercado californiano, 21%
do mercado francês, 26% do mercado chinês, 30% do mercado holandês, 40% do
mercado sueco e 82% do mercado norueguês. 
Como se vê, a ofensiva verde em relação ao setor de
transportes tem um foco, que é a mobilidade urbana. E isso tem um fundamento,
já que 48% das emissões de poluentes correspondem a automóveis de passeio e
comerciais leves. 
Os veículos pesados (caminhões e ônibus, principalmente)
respondem por 25% das emissões, enquanto a aviação comercial fica com uma fatia
de 11% deste bolo; o transporte marítimo, de 10%, e o ferroviário, de 1%.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID.Buzz/VW+ID+Buzz+dianteira+rua.jpg" alt="" width="300px">“Só na Alemanha, que é o principal mercado europeu de automóveis, estima-se que
a renovação da frota circulante demandaria 15 milhões de EVs, até 2030, só para
cumprimento dos novos limites e das metas climáticas da União Europeia , afirma
o diretor do Agora Verkehrswende, instituto alemão que auxilia a redução de
gases que provocam o ‘Efeito Estufa’, Christian Hochfeld. 
“Em Pequim (China), um de cada dois modelos urbanos é
elétrico e isso é fruto de uma política pública, de incentivos fiscais e,
também, administrativos – que facilitam e reduzem o tempo de espera para o
emplacamento de um modelo 100% elétrico, em relação a outro, equipado com motor
de combustão interna”.

Também no que tange às motorizações, a Veekim, com sede em Hodenhagen
(Alemanha), desenvolveu uma unidade com ímãs que usam uma forma de ferrite – pó
de ferro –, em vez dos caríssimos metais de terras raras. Hoje, alguns
fabricantes e seus fornecedores já estão testando esta solução, dentro de suas
estratégias para desenvolver EV mais acessíveis. 
“As montadoras ocidentais querem reduzir o uso de minerais
de terras raras porque a China domina sua mineração e seu beneficiamento”,
explica o CEO da Veekin, Peter Siegle. “Os processos de baixo custo, bem como o
uso de ferrite e fiação de cobre a partir de impressoras 3D, podem reduzir o
preço final de um motor elétrico em até 20%.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Dolphin/BYD-Dolphin-dianteira.jpg" alt="" width="300px">E não são apenas as startups que buscam reduzir os custos dos EVs. A fabricante
de chips NXP está trabalhando para reduzir a quantidade de módulos de controle
eletrônico – hoje, são de 200 a 300 minicomputadores – dos modelos elétricos. A
Siemens implementou um simulador de software semelhante ao conceito de
metaverso industrial da Renault, que batizou de gêmeos digitais, que reduz pela
metade o tempo para desenvolvimento de um EV. 
“O problema é que os fabricantes chineses planejam veículos
ainda mais acessíveis”, pontua o diretor de eletrificação da NXP, Allan
McAuslin. “Hoje, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin/2024" target="_blank">BYD Dolphin</a> custa 30% menos que o ID.3, da Volkswagen, no
mercado alemão”.

Por aqui, o mesmo Dolphin parte de R$ 150 mil, mas a VW brasileira não oferta o
ID.3 no mercado nacional, apenas o ID.4 e, mesmo assim, por meio do seu serviço
de aluguel Sign&amp;Drive – a partir de R$ 10.000 por mês.De qualquer forma, enquanto norte-americanos e europeus
buscam reduzir os preços dos EVs que vendem, o Brasil segue na contramão, com a
volta do imposto de importação, a partir da virada do ano – inicialmente, com a
alíquota de 10%, escalonando até 25%, em julho de 2026. Não bastasse o
negacionismo de muitos consumidores, ainda temos que enfrentar o protecionismo
às transnacionais que está nos levando de volta à “era das carroças”, algo que
parecíamos ter superado.

Infelizmente, ostentamos uma vocação para o atraso que não encontra par em
nenhum outro país do mundo. E, pior, parecemos nos orgulhar da decadência, do
atraso, do retrocesso...Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g4pAb_qnTJ0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Frota global de elétricos saltou de 10 milhões para 46 milhões em 3 anos

Fabricantes chinesas sinalizam produção local, e querem abrir 40 concessionárias em 2024

Depois do sucesso de <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM</a> no Brasil, outras duas marcas chinesas se preparam para chegar ao Brasil: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/omoda-c5-como-e-o-suv-da-chery-que-chegara-ao-brasil-sem-a-caoa/3712" target="_blank">Omoda</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/omoda-e-jaecoo-virao-sem-elo-com-caoa-chery-mas-usando-sua-base/3707" target="_blank">Jaecoo</a>. Em evento realizado nesta quinta-feira (21), as empresas, que terão uma administração unificada, apresentaram os executivos da operação no Brasil.

Elas chegam fora da operação <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery?utm_source=google&amp;utm_medium=cpc&amp;utm_campaign=Search_DSA_Nacional_BR&amp;utm_term=Search_DSA_Nacional_BR&amp;utm_term=performance_mobiauto&amp;gad_source=1&amp;gclid=Cj0KCQiA4Y-sBhC6ARIsAGXF1g613QZ3PIWerdxvqoGyc51g7j5YtNZEZC7BQhBy0QfwV5HYegGHW4QaAi4vEALw_wcB">Caoa Chery</a>, e pretendem abrir 40 concessionárias ao longo de 2024. As fabricantes confirmaram ainda que pretendem produzir veículos no Brasil, assim como BYD e GWM, e estão no processo de negociação.Você também pode se interessar:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-hibrido-importado-aguenta-50-000-km-de-brasil-veja-um-desmontado/3577" target="_blank">Carro híbrido importado aguenta 50.000 km de Brasil? Veja um desmontado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-phev-x-byd-song-plus-qual-melhor-suv-hibrido-plug-in/3819" target="_blank">GWM Haval H6 PHEV x BYD Song Plus: qual melhor SUV híbrido plug-in?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-vs-toyota-corolla-cross-os-hibridos-mais-vendidos-no-brasil/3114" target="_blank">GWM Haval H6 vs Toyota Corolla Cross, os híbridos mais vendidos no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-dolphin-e-eletrico-com-espaco-de-corolla-e-preco-de-kwid/3122" target="_blank">Avaliação: BYD Dolphin é elétrico com espaço de Corolla e preço de Kwid</a></li></ul>

Foi aventado há tempos atrás que Jaecoo e Omoda poderiam assumir as instalações da Caoa Chery em Jacareí (SP), mas os executivos das fabricantes chinesas não confirmaram tal informação e dizem estudar locais para iniciar a operação fabril.<h2>
Quais carros chegarão ao Brasil?
</h2>
Ainda sem data para serem lançados no Brasil, Omoda e Jaecoo devem chegar por aqui com três modelos, previamente, sendo um Omoda e dois Jaecoo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jaecoo-Omoda/Omoda+5-dianteira-evento.jpg" alt="" width="300px">
O Omoda será o 5, que terá duas configurações no Brasil. Sendo um híbrido leve e outro elétrico.A tecnologia híbrida é a mesma encontrada no <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-5x-precos-itens-de-serie-e-diferencas-entre-as-versoes/3693" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 5X Pro Hybrid</a>. Ou seja, devemos ter um 1.5 turbo a gasolina que rende 156 cavalos de potência e 23,4 kgfm de torque.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jaecoo-Omoda/Omoda+5+EV-traseira.jpg" alt="" width="300px">

Já o elétrico terá tração dianteira, e o motor deve render 204 cv de potência. Com esse conjunto, ele promete uma autonomia de 450 km com uma carga nos padrões chineses de medição. Aqui essa números podem cair cerca de 30%.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jaecoo-Omoda/Omoda+5+EV-painel.jpg" alt="" width="300px">
Quanto ao Jaecoo, serão dois produtos distintos e com uma pegada mais aventureira e de luxo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jaecoo-Omoda/Omoda+5+MHEV-interior.jpg" alt="" width="300px">
O <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac/e-j7/2023" target="_blank">J7 </a>é um jipão com medidas próximas a de um <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2024?utm_source=google&amp;utm_medium=cpc&amp;utm_campaign=Search_DSA_Nacional_BR&amp;utm_term=Search_DSA_Nacional_BR&amp;utm_term=performance_mobiauto&amp;gad_source=1&amp;gclid=Cj0KCQiA4Y-sBhC6ARIsAGXF1g7bLRuYOss2XnSow2jkOH40HKT1Wk4EaZltKQz6GYeVcTgKBNrc07gaAu6XEALw_wcB" target="_blank">Jeep Compass</a>. Enquanto o J9 é um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-tiggo-9-irmao-gigante-do-tiggo-8-e-lancado-por-r-120-mil/2662" target="_blank">Tiggo 9</a> com as assinaturas da Jaecoo, e com medidas superiores a de um Jeep Commander.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g4pAb_qnTJ0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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