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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

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Extensão de isenções tributárias ao Nordeste e Centro-Oeste esconde dados necessários para aprovar ou cancelar os benefícios

Virou disputa aberta a extensão, até 2032, de isenções tributárias
a fabricantes de veículos instalados no Nordeste e Centro-Oeste, aprovada no Senado,
na semana passada, na PEC 45, a Proposta de Emenda à Constituição que regula a reforma
tributária no País, que agora aguarda nova votação na Câmara dos Deputados sob
intensa pressão de montadoras a favor e contra o benefício.
Dos dois os lados falta transparência para justificar a
continuação ou o cancelamento dos incentivos do chamado Regime Automotivo do
Nordeste e Centro-Oeste, que existe desde 1997 e após duas extensões, em 2010 e
2020, termina em 2025 com o fim de seu principal benefício: a isenção total de
IPI hoje usufruída por Stellantis e Baterias Moura, ambas em Pernambuco – que
ganharão no ano que vem a companhia da BYD na Bahia –, e desconto de 32% no
imposto utilizados por Caoa (Chery e Hyundai) e HPE (Mitsubishi e Suzuki), em
Goiás.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-quanto-tempo-o-brasil-sustentara-uma-industria-de-carros-tao-ociosa/3623" target="_blank">Por quanto tempo o Brasil sustentará uma indústria de carros tão ociosa?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-a-quem-interessa-o-imposto-zero-de-importacao/3553" target="_blank">&nbsp;Carro elétrico: a quem interessa o imposto zero de importação? </a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-salao-do-automovel-de-sao-paulo-sera-recriado-no-anhembi/3501" target="_blank">Como o Salão do Automóvel de São Paulo será recriado no Anhembi</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-china-usa-carros-eletricos-para-tentar-dominar-industria-de-carros/3454" target="_blank">Como a China usa carros elétricos para tentar dominar indústria&nbsp;de&nbsp;carros</a></li></ul>
Pois são justamente contra estas empresas que as maiores
montadoras do País com fábricas em São Paulo – e sem os incentivos tributários
do Nordeste – resolveram se unir de forma nunca tão escancarada. General
Motors, Volkswagen e Toyota assinam juntas uma carta aberta, publicada em 8 de
novembro, na forma de publicidade nos principais jornais do País, na qual defendem
o fim do regime especial.
Nota-se que o real interesse das três empresas, que há três anos
ficam cada vez mais distantes atrás da Stellantis nas posições dois, três e
quatro do mercado, é derrubar vantagens competitivas da líder de mercado que
não conseguem alcançar. Talvez por isto ninguém tenha reclamado tão
explicitamente dos mesmos incentivos que a Ford recebeu na Bahia durante vinte
anos, pois a montadora não representava grande ameaça e fechou suas fábricas no
Brasil em 2021 – não sem deixar cerca de 5 mil desempregados na cadeia
produtiva da região. 
Em ato explícito de falta de transparência, GM, Volkswagen e
Toyota dizem na carta aberta que apoiam o desenvolvimento do País e a reforma
tributária, mas para que ela “seja justa e isonômica” pedem a retirada dos
incentivos regionais, contudo não dizem claramente que é isto que querem.
Diz o texto: “Precisamos da exclusão imediata dos parágrafos 3, 4
e 5 do artigo 19 da reforma tributária, que representam um retrocesso do ponto
de vista tecnológico e ambiental, além de uma renúncia fiscal prejudicial ao
desenvolvimento do País”. 
E mais não dizem, provavelmente para não provocar repulsa às suas
marcas por parte de consumidores do Nordeste, a região que seria mais
beneficiada – ou prejudicada por sua retirada – pelo mencionado artigo da PEC
45, pois segundo entendem as três montadoras multinacionais sudestinas o
incentivo regional até 2032 prejudica o desenvolvimento nacional.
<h2>Narrativas
opacas</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo+Track/Avalia+-+Diego/VW+Polo+Track+Traseira+Lateral.jpg" alt="" width="300px">
As empresas pagaram por um anúncio para criar a narrativa de que contribuem
para o desenvolvimento nacional, mas estão sendo injustiçadas pela falta de
isonomia tributária no Brasil. Dizem que a indústria automotiva está instalada
do Oiapoque ao Chuí – o que é óbvia inverdade –, mas concentram por mais de
seis décadas a maior parte de seus investimentos bilionários em um único
Estado: São Paulo, onde também já tiveram incentivos e atualmente gozam do
conforto de fornecedores próximos, das melhores rodovias e da melhor logística
possível – o que certamente não é isonômico no País todo. 
Contudo, não há como saber o quanto esta localização no Sudeste
beneficia ou prejudica as empresas, pois todas escondem seus custos e lucros
sob o argumento de serem corporações estrangeiras que só divulgam resultados
financeiros globais; algumas se recusam até a divulgar o número de veículos que
produzem. Esta opacidade deveria ser proibida na concessão ou cancelamento de
qualquer incentivo tributário brasileiro.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/Avalia+-+Renan/Corolla-Cross-Hybrid-XRX-2022-3x4-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Bem mais claro em defesa de seu território, ainda que em prejuízo
dos outros, foi o Ciesp, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, que, também
na semana passada, divulgou nota chamando a extensão dos estímulos tributários
para Nordeste e Centro-Oeste de “privilégios indevidos usufruídos por fábricas
já instaladas no País”, justificando que o incentivo deveria ser concedido
apenas a fabricantes de veículos elétricos ou híbridos, o que na prática
beneficiaria somente a BYD. 
Na verdade, os benefícios contemplam estes modelos também mas foram
estendidos a carros flex ou híbridos flex, aumentando assim o escopo das
isenções para Stellantis, HPE e Caoa que já têm fábricas em operação. Mas veículos
exclusivamente a gasolina ou diesel ficaram de fora, portanto, modelos
Mitsubishi montados em Catalão, GO, e algumas versões dos veículos Jeep e Ram
produzidos em Goiana, PE, não gozarão mais dos incentivos depois de 2025.
<h2>Perda
ou ganho?</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Onix/Avalia+Bandeira/Chevrolet+Onix+Traseira+Lateral.jpg" alt="" width="300px">
O Ciesp em sua nota volta a citar documento do TCU, Tribunal de
Contas da União, que calcula em R$ 5 bilhões por ano o custo da renúncia fiscal
a montadoras no Nordeste e Centro-Oeste – vale lembrar que este valor não seria
necessariamente arrecadado pelo Fisco se o imposto cheio fosse cobrado sem
concessão de descontos, pois sem este instrumento de desenvolvimento regional
provavelmente os investimentos na região nem teriam sido atraídos, as fábricas
não teriam sido construídas e, portanto, não haveria nada a arrecadar.
A entidade industrial paulista também aponta, ainda citando o TCU,
que os incentivos “entregam pouco de desenvolvimento regional aos territórios
beneficiados” porque “não ocorreu a esperada aglomeração industrial no entorno
das fábricas contempladas”. 
Este argumento é desmentido por Goiana, PE, onde a Stellantis investiu
R$ 11,2 bilhões para inaugurar, em 2014, ainda como FCA, a maior fábrica de
automóveis já construída no Nordeste, que hoje opera perto do topo de sua
capacidade de 240 mil veículos por ano e emprega quase 15 mil pessoas nas
linhas de montagem e nos fornecedores, que investiram junto com a montadora mais
de R$ 1 bilhão em operações locais.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2023/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Toro+Endurance+T270+2023/Fiat+Toro+Endurance+T270+2023+-+3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Segundo a Stellantis, já existem cinquenta fornecedores em
Pernambuco e eles já respondem por cerca de um terço do valor das compras de
insumos e serviços da fábrica, que somam mais de R$ 3 bilhões por ano.
Interessante pontuar que outro um terço dos gastos são com fornecedores
instalados no Sudeste: no fim das contas o Nordeste incentivado também gera receitas
para estes estados. 
Também desmente o TCU um estudo da consultoria Ceplan, segundo o
qual para cada R$ 1 de incentivo recebido pela Stellantis em Pernambuco houve
retorno de R$ 5 em impostos recolhidos, isto sem contar outros benefícios à
região como geração de riqueza, melhoria dos serviços públicos, educação e
saúde – até a mortalidade infantil e a evasão escolar foram reduzidas após a
instalação da fábrica em Goiana e sua cadeia de fornecedores.
Sim, o estudo da Ceplan foi encomendado pela Stellantis, mas todos
os números e dados citados pela consultoria são públicos e checáveis. O
desenvolvimento trazido pelo empreendimento é visível e inegável. 
<h2>Ainda
é necessário?</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Compass+Limted+TD350+-+Renan/Jeep_Compass_Limited_Diesel_dianteira.jpg" alt="" width="300px">
O que se discute agora é se os incentivos fiscais ainda precisam
ser concedidos, quando a fábrica de Goiana está prestes a completar dez anos em
atividade. A Stellantis defende que sim, pois, segundo a empresa, ainda é
necessário melhorar muito a infraestrutura logística da região, que torna mais
cara a produção lá por causa da maior dificuldade em receber componentes e
despachar carros, a maioria para estados do Sudeste. 
Também avalia que é necessário dobrar para cem o número de
fornecedores locais, formando uma cadeia que poderia sustentar cerca de 100 mil
empregos. A empresa estima que este cenário não será construído antes de 2030.
Aqui o problema é, novamente, a falta de transparência, pois a
Stellantis trata como segredo o quanto é mais caro produzir um carro em
Pernambuco por causa da logística difícil e distância de parte dos
fornecedores. Mas o que se sabe é que a empresa tem apresentado bons resultados
financeiros e lucros recorrentes na América do Sul.
Caso a extensão dos incentivos até 2032 seja retirada do texto
final da reforma tributária a ser votado pela Câmara dos Deputados nas próximas
semanas, também não está claro se a Stellantis irá reduzir investimentos em
Goiana, onde pretende produzir seus primeiros veículos híbridos flex já a
partir de 2024. 
E se a extensão for aprovada como está, apesar das ameaças de
praxe, também segue opaco se as montadoras instaladas em São Paulo vão reduzir
ou cancelar investimentos. É tudo muito intransparente. Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Pedro Kutney é jornalista especializado em
economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório
Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de
35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da
revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de
finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel
&amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/5EUmTpn0KuE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Montadoras precisam mesmo de incentivos fiscais do governo?

Com espaço interno amplo e muita autonomia, SUV do Bolt surpreende e indica como será o futuro elétrico da marca traz. Só peca no preço

O
<a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/bolt-euv">Chevrolet Bolt EUV</a> é daquela safra de carros que vão
deixar saudades no mercado. Lançado em junho deste ano, a versão SUV do <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/bolt">Bolt</a> tem estoque limitado e dará adeus ao
mercado brasileiro num futuro não muito distante, já que seu papel é de abrir
caminho para a eletrificação da GM no Brasil, que trará Blazer EV e Equinox EV
em 2024, e um ainda misterioso <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-chevrolet-tera-eletrico-de-r-150-000-contra-byd-dolphin/3525">elétrico de R$ 150.000 e origem chinesa</a> até 2025. 
Apesar
disso, traz uma proposta interessante em porte e nível de equipamentos. Tivemos
um bom contato com o Chevrolet Bolt EUV 2023, tanto que rodamos mais de 400
quilômetros com o SUV elétrico. Utilizamos o veículo diariamente no trânsito
entre idas e vindas para a redação - e também numa breve viagem ao interior de
São Paulo (SP), trazendo um saldo bastante positivo ao final dos testes.
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Como
padrão na Mobiauto, vamos apontar quais os pontos positivos do Chevrolet Bolt
EUV 2023 e quais ele precisaria melhorar. Confira em detalhes o SUV elétrico a
partir de agora: 
<h2>Chevrolet
Bolt EUV 2023 – 7 Pontos Positivos</h2>
<h3>1.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Força na medida</h3>
Equipado
com um motor elétrico de 204 cv de potência (150 Kw) e 36,7 kgfm de torque, o
Bolt EUV tem desempenho mais do que suficiente para rodar na cidade ou na
estrada. No ambiente urbano, tem agilidade de sobra, com acelerações vigorosas
quando necessário e com boa progressividade, sem assustar quem não está
acostumado com o torque instantâneo de um carro elétrico.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+motor.jpg" alt="" width="300px">
Na
estrada, o Bolt EUV também se dá muito bem, com retomadas mais do que ágeis
quando necessário – sem contar as ultrapassagens, feitas sem qualquer
dificuldade. Vale dizer que, num carro elétrico com proposta mais familiar, é
importante ter uma motorização de maior força, já que o uso em viagens fica
facilitado e a autonomia também não é comprometida. O carro se esforçará menos
para manter velocidades de cruzeiro.
<h3>2.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Autonomia</h3>
Outra
boa surpresa do Bolt EUV é sua autonomia. Segundo o padrão do Inmetro, são 377
quilômetros. No entanto, em nossa rodagem, superamos esse número com folga,
alcançando 440 quilômetros com uma carga na bateria, que tem capacidade útil de
65 kWh. Tudo vai depender da forma que você dirige, como num carro a combustão.
Com o maior peso sendo no uso rodoviário, pois rodar a 100 km/h ou a 120 km/h faz
muita diferença em relação ao impacto na bateria.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+painel.jpg" alt="" width="300px">
<h3>3.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Visual futurista</h3>
O
design do Chevrolet Bolt EUV sem dúvidas não é do mais comuns, mas por isso
mesmo ele não passa despercebido, sobretudo quando temos um carro elétrico com
o logotipo de uma marca popular como a Chevrolet. Rolaram até perguntas sobre
ele em pleno trânsito, por conta da curiosidade.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px"> 
Os
DRL de LED afilados, com as luzes principais logo abaixo e o capô mais alto em
relação ao Bolt convencional fazem diferença, deixando o Bolt EUV com
carroceria mais próxima à de uma minivan do que um SUV de fato. Atrás, as
lanternas também em LED sobre a tampa preta formam uma interessante assinatura
visual à noite. É um carro bem resolvido e com aquele ar futurista que muita
gente gosta em um elétrico.
<h3>4.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Compacto para quem vê... 
</h3>Mais
um ponto interessante do Bolt EUV é o seu porte. Com 4,30 metros de comprimento,
1,61 m de altura e 1,77 m de largura, ele não é grande como um <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass">Jeep
Compass</a>, mas tem espaço
na cabine maior do que o SUV compacto-médio da Stellantis. Afinal, estamos
falando de um entre-eixos com 2,67 metros, 10 cm a mais que o de um <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker">Chevrolet Tracker</a>.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+perfil.jpg" alt="" width="300px">
Já
falamos disso no próximo tópico. Mas a questão mesmo é que, por conta desse
tamanho, o Bolt EUV é um carro bastante ágil no dia a dia, com o bônus de ser
fácil de colocá-lo em qualquer vaga. Isso vai beneficiar principalmente moradores
de grandes cidades, que vão apreciar essa vantagem. 
<h3>5.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Espaço interno</h3>
Espaço
interno sem dúvidas é outro atrativo do elétrico da GM. A sensação é que
estamos num grande salão no Bolt EUV, já que toda a área central do carro é bem
aproveitada pela cabine, sem contar que os balanços são curtos e o painel é bem
recuado.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+banco+traseiro.jpg" alt="" width="300px">
Tudo
isso ajuda na sensação de espaço, que não só é melhor porque o carro não é tão
largo. Porém, os bancos são bem confortáveis e, dependendo da estatura, quem
vai no assento traseiro pode até cruzar as pernas. Para melhorar, toda a
instrumentação e sistema multimídia são facílimos de mexer e muito intuitivos.
<h3>6.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Assoalho plano</h3>
Característica
mais comum em carros elétricos, o piso plano também se faz presente no Bolt
EUV. O bacana é que aqui o passageiro conta com uma extensa área para
acomodação das pernas, inclusive na parte central do banco traseiro – ponto
mais crítico em boa parte dos veículos. Com isso se tem uma boa distância em
relação aos bancos da frente. <img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+piso+plano.jpg" alt="" width="300px">
<h3>7.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Freio regenerativo</h3>
Quem
olha à primeira vista, não imagina o quanto o SUV do Bolt é divertido de
dirigir – e não estou falando do desempenho do motor de mais de 200 cv e seu
torque instantâneo (algo padrão em carros movidos a bateria). Com o eficiente
sistema de freio regenerativo, pode-se guiar o Bolt EUV apenas usando o pedal
do acelerador, bastando apenas apertar o botão do “One Pedal” para ativar o
recurso.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+freio+regenerativo.jpg" alt="" width="300px">
Além
disso, o sistema que usa a energia das frenagens para recarregar a bateria pode
ser modulado por aletas atrás do volante, sem contar que pode parar o carro
totalmente dessa maneira também. É como se você estivesse num jogo de
vídeo-game, com a aleta esquerda freando o veículo quando é pressionada. 
<h2>Chevrolet
Bolt EUV 2023 – 3 Pontos negativos</h2>
<h3>1.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Preço</h3>
Lançado
no Brasil no meio deste ano, o Chevrolet Bolt até que fez sua estreia com preço
razoavelmente competitivo para aquela época. Mas hoje, custando R$ 279.990,
tornou-se muito menos atrativo do que SUVs elétricos com maior potência, como <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/yuan-plus">BYD
Yuan Plus</a> (R$ 229.900)
e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volvo/ex30">Volvo EX30</a> (a partir de R$ 219.990). Ou seja, o
Bolt EUV custa o mesmo preço de um SUV elétrico de uma marca premium, o que o
deixa menos competitivo para os padrões atuais.
<h3>2.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Prazo de validade</h3>
Um
dos pontos mais questionáveis do Bolt EUV é que ele desembarcou no Brasil com
prazo de validade, já que apenas um lote de 200 unidades do SUV elétrico será
comercializado em nosso mercado. Depois disso, o Bolt EUV deve deixar de vir
para o nosso mercado, já que tanto o SUV quanto o Bolt hatch darão adeus para o
portfólio global da montadora.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+interior+painel.jpg" alt="" width="300px">
Vale
lembrar que a própria GM afirmou que o Bolt EUV seria um modelo de transição da
marca, já que Blazer EV e Equinox EV chegarão por aqui num futuro não muito
distante para ocupar um lugar de maior destaque entre os elétricos da Chevrolet
no país, que tem planos ambiciosos mundialmente falando.
<h3>3.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Saída de ar traseira</h3>
Embora
o ar-condicionado do Chevrolet Bolt EUV gele muito bem, obrigado, ele não conta
com saídas de ar traseiras – o que acaba fazendo falta para quem vai acomodado
no banco traseiro do SUV.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+console.jpg" alt="" width="300px">
A
saída de ar traseira é um recurso cada vez presente em carros de categoria
inferior e acaba ficando sem sentido um modelo dessa faixa de preço não contar
com isso. É um dos maiores pênaltis do modelo, pois é de extrema importância
num país tropical como o nosso.
<h2>Chevrolet
Bolt EUV 2023 – Ficha Técnica</h2>
Motor: elétrico, transversal, síncrono de ímãs permanentes
Potência:
207 cv
Torque:
36,7 kgfm
Peso/potência:
8,43 kg/cv
Peso/torque:
46,62kg/kgfm
Câmbio:
automático, marcha única
Tração:
dianteira
0
a 100 km/h: 7,7 s
Velocidade
máxima: 148 km/h (limitados eletronicamente)

Bateria:
íons de lítio de 288 células
Capacidade:
68 kWh (65 kWh úteis)
Autonomia
Inmetro: 377 km
Recarga
DC (rápida): até 55 kW
Recarga
AC (wallbox): até 11 kW

Dimensões
e capacidades: 4.306 mm
de comprimento, 2.675 mm de entre-eixos, 1.770 mm de largura, 1.616 mm de
altura, 462 litros de porta-malas, 396 kg de carga útil, 1.711 kg de peso em
ordem de marcha.
Dados
técnicos: direção
elétrica; suspensão McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira); freios a
discos ventilados (dianteira) e discos sólidos (traseira); diâmetro de giro, 10,8
m; coeficiente aerodinâmico, 0,33 Cx; vão livre do solo, não divulgado; ângulo
de ataque, não divulgado; ângulo de saída, não divulgado; ângulo de
transposição de rampas, não divulgado; pneus, 215/50 R17; estepe por kit de
reparo emergencial.
<h2>Chevrolet
Bolt EUV 2023 – Equipamentos</h2>
<ul><li>Piloto
automático adaptativo</li><li>Alerta
de colisão frontal com detecção de pedestre</li><li>Frenagem
automática de emergência em baixa velocidade</li><li>Alerta
de saída de faixa</li><li>Alerta
de ponto cego</li><li>Faróis
com acendimento automático</li><li>Farol
alto adaptativo</li><li>Alerta
de pressão dos pneus</li><li>Controles
de estabilidade e tração</li><li>10
Airbags</li><li>Partida
remota pela chave</li><li>Retrovisores
com ajuste elétrico e aquecimento</li><li>Retrovisor
interno fotocrômico</li><li>Rodas
de liga-leve aro 17</li><li>Ar-condicionado
automático digital</li><li>Câmera
com visão 360 graus</li><li>Carregador
de smartphone sem fio (wireless)</li><li>Banco
dianteiro e traseiro com aquecimento</li><li>Volante
com aquecimento</li><li>Chave
presencial para acesso e partida</li><li>Painel
de instrumentos digital configurável de 8 polegadas</li><li>Banco
do motorista com regulagem elétrica</li><li>Central
multimídia MyLink com tela de 10,2 polegadas</li><li>Conexão
Apple CarPlay e Android Auto sem o uso de cabos</li><li>Alexa
nativa e Spotify integrado</li><li>Sistema
de som Bose com 7 alto-falantes e subwoofer</li><li>Carregador
emergencial portátil 220 (limitado a 2,2 Kva)</li></ul>


























Chevrolet
Bolt EUV 2023 – Vale a pena?
Com
motorização de desempenho mais do que suficiente, espaço interno amplo em uma
embalagem mais compacta e bom pacote de equipamentos, o Chevrolet Bolt EUV traz
um conjunto muito bem acertado, sendo um dos melhores carros elétricos que
temos à disposição hoje no mercado. Não é à toa, já que a General Motors vem
investindo pesado em eletrificação há uns bons anos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+bocal+recarga.jpg" alt="" width="300px">
O
que pesa para ele é ter chegado tarde no mercado brasileiro num momento em que
existe uma nova oferta de veículos eletrificados na concorrência. Isso fez seu
valor passar de razoável para péssimo em questão de meses. Cabe ao consumidor decidir
se vale investir em um modelo de transição ou esperar os carros elétricos
definitivos para o Brasil.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CiiQARESoUc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Avaliação: Chevrolet Bolt EUV é um teaser do futuro da GM no Brasil

Projeções apontam para novo ano de baixo crescimento, abaixo do necessário para sustentar parque industrial

Ao que tudo indica, este 2023 e o próximo 2024 serão o terceiro e
quarto anos seguidos de baixo crescimento da indústria de veículos no Brasil, muito
abaixo do necessário para sustentar o tamanho do setor. Trata-se de gigante que
pode produzir mais de 4 milhões de unidades/ano, mas que vive em mercado anão
que atualmente sustenta não muito mais do que a metade desta capacidade.
Somando vendas domésticas e exportações o volume parado na casa de
2,3 milhões de veículos produzidos este ano, e 2,4 milhões projetados para
2024, são insuficientes para tantos participantes: treze fabricantes que
produzem dezoito marcas de automóveis e comerciais leves, com vinte fábricas de
veículos e oito de motores, além de sete plantas de caminhões e seis de ônibus
de sete montadoras focadas em veículos pesados.
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A pergunta é: por quanto tempo mais a indústria com este tamanho consegue
viver com volumes tão abaixo da capacidade instalada? A resposta é: depende de
quem e como. 
Algumas empresas encontraram fórmulas para conviver com volumes
menores e rentáveis, o que garante sobrevivência futura mesmo com produção
reduzida, enquanto outras têm maior dificuldade para fechar essa equação e
tendem a reduzir custos e operações, ou simplesmente desistir de produzir aqui
– como já fez a Ford em 2021. 
Mas a conclusão é que, em resumo, não há espaço suficiente para
todos, o que leva a esperar por movimentos de consolidação, como fechamentos de
fábricas ou redução do ritmo, com as inevitáveis demissões de pessoal.
<h2>Vencedores</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Longitude+TD350/Jeep+Compass+Longitude+TD350+2022+traseira+esquerda+rua.jpg" alt="" width="300px">
Quem teve melhor leitura para entender as demandas do mercado e teve
como garantir recursos para seguir investindo nos produtos mais rentáveis –
mesmo em tempos bicudos de pandemia –, bem como conseguiu superar a falta de
semicondutores em 2022 com maior competência, hoje está em melhor situação. 
É o caso flagrante da Stellantis, que mesmo sem ocupar toda sua
capacidade de produção no País vende muitos produtos rentáveis e com cinco
marcas domina quase um terço das vendas de automóveis e comerciais leves no
Brasil.
Pela Stellantis, a <a href="https://mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat</a> abocanha
sozinha 22% do mercado, quase sete pontos porcentuais à frente das concorrentes
mais próximas: <a href="https://mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen</a>
e <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet</a>,
que vê se revezando na segunda e terceira colocações do ranking nacional, este
ano quase empatadas com cerca de 15% de participação.
Com volumes menores mas competência parecida para investir em
produtos rentáveis e tomar espaços vazios do mercado, <a href="https://mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota</a>
e <a href="https://mobiauto.com.br/hyundai" target="_blank">Hyundai</a> não
mostram crescimentos expressivos de vendas mas conseguiram manter suas fábricas
no País produzindo mais próximas da capacidade máxima e da lucratividade. Estão
respectivamente na quarta e quinta posições das marcas de veículos mais
vendidas do País, com 9% e 8% de participação.
<h2>Maiores
perdas</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Onix/2023/Onix+Hatch+Traseira.jpg" alt="" width="300px">
Já quem teve menos recursos para investir em produtos e perdeu
muita produção por falta de semicondutores no ano passado está em pior
situação. É o caso mais flagrante da GM, que, no intervalo de apenas três anos,
caiu da primeira para a terceira posição do ranking nacional de vendas.
Isto depois de descer ao sexto lugar, em alguns meses de 2022, quando
precisou paralisar a fábrica de Gravataí, RS, por falta de componentes durante
mais de quatro meses. Hoje a fabricante briga de perto pelo segundo posto com a
Volkswagen.
Apesar do bom crescimento acima da média do mercado este ano, em
torno de 15% sobre 2022, o impacto da baixa de rentabilidade do negócio combinado
com excesso de capacidade da GM no País pode ser sentido sem anestesia na
necessidade iminente de reduzir os custos da operação. É o que faz a emopresa
com as recentes demissões de 1,2 mil empregados de três fábricas paulistas,
segundo contabilizam os sindicatos. 
Outro indicativo da decadência do negócio da GM no Brasil é a
recente descoberta da jornalista Soraia Pedrozo, da Auto Data, de que a empresa sequer se credenciou a utilizar os
benefícios do programa IncentivAuto, negociado por ela mesma com o governo de
São Paulo em 2019.
Em troca de investimentos de R$ 10 bilhões nas unidades
localizadas no Estado, poderia obter descontos de 25% no ICMS aplicado sobre
novos projetos de carros, caso do SUV <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Tracker</a>,
com produção iniciada em 2020, e da picape nova <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/montana" target="_blank">Montana</a>,
lançada no fim de 2022.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/2023/Premier/Chevrolet+Montana+2023+dianteira+corrida.jpg" alt="" width="300px">
Como a empresa nem se credenciou ao programa que incentivou a
criar – sob a ameaça, na época, de não investir mais nas fábricas paulistas – é
justo deduzir que os investimentos anunciados também não tenham sido cumpridos
integralmente.
Sem os incentivos, restou à empresa aumentar os preços da sua
linha de produtos, o que contribui para reduzir vendas, e tentar cortar custos
com as demissões.
Embora aparentemente em melhor situação, a Volkswagen também teve
desempenho abaixo do necessário nos últimos anos para sustentar suas operações
no País. Depois do lançamento do Nivus em 2020 – em plena pandemia mas já
previsto antes dela – a empresa fez algumas renovações e lançou, em 2022, seu
novo modelo de entrada, o Polo Track, que ainda não conseguiu ocupar totalmente
o espeço deixado pelo ex-líder Gol. 
A vantagem da Volkswagen foi ter feito cortes de custos ainda em 2020
e 2021 que recolocaram a empresa no caminho da rentabilidade. Ainda que às
custas de perda de mercado, a reestruturação colocou o balanço no azul e permitiu
a aprovação de novo plano de investimento de R$ 7 bilhões até 2026 para
financiar novos produtos.
<h2>Balanço
negativo</h2>
A situação melhor para uns do que para outros só comprova que o
mercado brasileiro e da América do Sul é pequeno demais para uma indústria
grande demais. Do ponto de vista global o setor automotivo brasileiro representa
menos de 3% dos 84 milhões de veículos que devem ser produzidos no mundo em
2023. 
Apesar da ociosidade das fábricas na casa dos 50% da capacidade total
de 4 milhões de veículos/ano há mais gente chegando para adicionar algo em
torno de 300 mil unidades/ano à produção potencial do País. 
Por falta de lugar melhor para ir, devido a barreiras tributárias
e culturais impostas por países ricos, as chinesas <a href="https://mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM</a>
e <a href="https://mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a> vieram
tentar a sorte no Brasil e compraram plantas industriais, respectivamente, da
Mercedes-Benz e da Ford, que desistiram de suas operações industriais aqui.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Dolphin/BYD-Dolphin-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
As duas chinesas prometem investir alguns bilhões de reais para
produzir carros elétricos e híbridos, com toneladas de componentes importados
das matrizes na China. É a chamada neoindustrialização que tarda a chegar ao
parque nacional de fornecedores, este já chamado de gigante de pés de barro,
que não para de pé com sua base quebradiça.
O fato é que está muito difícil voltar a crescer para acomodar
todos os volumes e interesses dos numerosos fabricantes instalados aqui.
Enquanto isso falta senso de urgência na proposição da nova política industrial
brasileira, da qual muito se fala e pouco se coloca em prática.
É urgente salvar o pouco de indústria que resta no PIB, sob o
risco de fechar fábricas, reduzir a produção e perpetuar o País como nação de
segunda classe lastreada em commodities agrícolas e minerais, onde habita um
desengonçado anão gigante industrial de pés de barro.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não
reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Pedro Kutney é
jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor
da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal
Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência
AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter
e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-tuZ1C7jEPU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por quanto tempo o Brasil sustentará uma indústria de carros tão ociosa?

Fiat Strada permanece com a liderança de vendas no décimo mês deste ano, mas já enxerga o VW Polo na segunda posição bem mais próximo no retrovisor

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/strada" target="_blank">Fiat
Strada</a> lidera como carro mais vendido no mês de outubro no Brasil em 2023. A
picape compacta registrou 11.874 emplacamentos no mês, seguida de perto mais
uma vez pelo <a href="https://mobiauto.com.br/volkswagen/polo" target="_blank">Volkswagen Polo</a>
com 11.123 unidades. Os dados são da consultoria Jato Dynamics.
Chama atenção que a disputa está mais equilibrada, visto que
o hatch compacto da VW também conseguiu superar a marca de 10.000 unidades
emplacadas, algo atingido somente pela Strada em setembro.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo+Track/Avalia+-+Diego/VW+Polo+Track+Traseira+Lateral.jpg" alt="" width="300px">
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Fechando o pódio, com o terceiro lugar, está o <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/onix" target="_blank">Chevrolet Onix</a>, com 10.657
emplacamentos. O segmento de hatch compacto, por sinal, domina o top 5 de
carros mais vendidos em outubro. Completam esse quinteto Fiat Mobi, com 8.037
unidades, e o Hyundai HB20, com 5.354. Já o <a href="https://mobiauto.com.br/hyundai/hb20" target="_blank">Hyundai
HB20</a>, que ocupava o quarto lugar em vendas no mês passado, foi superado
pelo <a href="https://mobiauto.com.br/fiat/mobi" target="_blank">Fiat Mobi</a>., perdendo uma posição

<h2>Chevrolet em queda </h2>
Talvez a marca que mais tenha perdido posições no ranking de
outubro seja a <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet</a>. O SUV
compacto <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Tracker</a> caiu
da sexta colocação em setembro para o oitavo lugar em outubro. Do mesmo modo, o
<a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus" target="_blank">Chevrolet Onix Plus</a>
perdeu uma posição, de quinto para sexto. . Assim como, a Volkswagen Saveiro foi de décimo primeiro para décimo sexto.&nbsp;<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Tracker+2022/Chevrolet+Tracker+2022+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Mês de alta</h2>O <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2022" target="_blank">Nissan Kicks</a> saltou três posições e está em décimo. No mesmo sentido, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin/2024" target="_blank">BYD Dolphin</a> que já havia registro mais de 1.000 emplacamentos, um recordo no Brasil para os elétricos, superou a marca com o registro de 1.366 unidades em outubro.
Com 205.876 emplacamentos, segundo a Jato, as vendas de
veículos leves em outubro de 2023 apresentaram alta tanto no comparativo&nbsp; anual, com o mesmo mês de 2022, quanto com o
mês anterior. No primeiro caso, a alte foi de 22,7%. Já no comparativo com
setembro deste ano, o volume de vendas cresceu 10,36%.<h2>Os carros mais vendidos no Brasil em outubro de 2023</h2><table style="border-collapse: collapse; width: 78.9189%; margin-left: -0.09009%; text-align: justify;"><tbody>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">Posição</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Modelo</td>
	<td style="width: 33.3333%;">Unidades</td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">1. </td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Fiat Strada </td>
	<td style="width: 33.3333%;">11.874 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">2. </td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Volkswagen Polo </td>
	<td style="width: 33.3333%;">11.123 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">3.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Chevrolet Onix </td>
	<td style="width: 33.3333%;">10.657 </td></tr><tr><td style="width: 33.3333%;">4. </td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Fiat Mobi </td>
	<td style="width: 33.3333%;">8.037 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">5.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Hyundai HB20 </td>
	<td style="width: 33.3333%;">7.421 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">6. </td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Chevrolet Onix Plus </td>
	<td style="width: 33.3333%;">7.114 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">7.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Volkswagen T-Cross </td>
	<td style="width: 33.3333%;">6.725 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">8. </td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Chevrolet Tracker </td>
	<td style="width: 33.3333%;">6.669 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">9. </td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Renault Kwid </td>
	<td style="width: 33.3333%;">6.339 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">10. </td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Nissan Kicks </td>
	<td style="width: 33.3333%;">6.115 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">11.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Hyundai Creta </td>
	<td style="width: 33.3333%;">5.354 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">12.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Fiat Argo </td>
	<td style="width: 33.3333%;">5.257 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">13.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Volkswagen Nivus </td>
	<td style="width: 33.3333%;">4.957 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">14.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Fiat Cronos </td>
	<td style="width: 33.3333%;">4.929 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">15.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Jeep Compass</td><td style="width: 33.3333%;">4.640 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">16.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Volkswagen Saveiro </td>
	<td style="width: 33.3333%;">4.214 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">17.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Fiat Pulse</td>
	<td style="width: 33.3333%;">4.157 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">18.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Fiat Toro</td>
	<td style="width: 33.3333%;">4.087 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">19.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Honda HR-V</td>
	<td style="width: 33.3333%;">4.049 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">20.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Toyota Hilux</td>
	<td style="width: 33.3333%;">4.026 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">21.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Toyota Corolla</td>
	<td style="width: 33.3333%;">4.010 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">22.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Toyota Corolla Cross</td>
	<td style="width: 33.3333%;">3.682 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">23.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Fiat Fastback</td>
	<td style="width: 33.3333%;">3.642 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">24.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Hyundai HB20S</td>
	<td style="width: 33.3333%;">3.442 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">25.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Jeep Renegade</td>
	<td style="width: 33.3333%;">3.249 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">26.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Chevrolet Montana&nbsp;</td>
	<td style="width: 33.3333%;">2.924 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">27.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Volkswagen Virtus </td>
	<td style="width: 33.3333%;">2.910 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">28.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Renault Duster </td>
	<td style="width: 33.3333%;">2.891 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">29.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Peugeot 208</td>
	<td style="width: 33.3333%;">2.832 </td></tr><tr>
	<td style="width: 33.3333%;">30.</td>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: justify;">Citroën C3 </td>
	<td style="width: 33.3333%;">2.714 </td></tr></tbody></table><a href="https://youtu.be/PaANW9--N9A?si=kFWvl07UOcKmfZiY"><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/PaANW9--N9A?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></a>

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