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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

 Modelo é produzido no país só não há mais tempo que Gol, Uno, Ka e S10, mas deve deixar de ser nacional nos próximos anos com a troca de geração

&nbsp;O <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/civic/2021" target="_blank">Honda Civic</a> é um dos modelos mais longevos entre os que são produzidos e comercializados atualmente no Brasil. Lançado em 1973 no Japão, o modelo chegou importado ao país em 1992 e se tornou nacional em novembro 1997, com produção em Sumaré (SP). Atualmente, é feito junto com Fit, City e HR-V em Itirapina (SP).
Por aqui, entre os carros que estão em linha em nosso mercado, o modelo só não tem mais tempo consecutivo de linha de produção que os <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/gol/2021" target="_blank">Volkswagen Gol</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/voyage/2021" target="_blank">Voyage </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/saveiro/2021" target="_blank">Saveiro</a>, além do <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/uno/2021" target="_blank">Fiat Uno</a>, todos lançados no início da década de 1980. Da década seguinte, apenas Chevrolet S10 (1995) e <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ka-hatch/2021" target="_blank">Ford Ka</a>, (março de 1997) são mais antigos que ele.
No quesito “tempo de casa” o Honda Civic vence seu rival declarado <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2021" target="_blank">Toyota Corolla</a>, nacionalizado no fim de 1998, por um ano. Os japoneses são concorrentes desde o desembarque em terras tupiniquins, mas depois de tempos de glória com a maior busca por sedans médios, passaram a ser ameaçados pela onda crescente dos SUVs.
Leia também:&nbsp; <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/oito-carros-com-manutencao-mais-assustadora-que-sexta-feira-13/438" target="_blank">Oito carros com manutenção mais assustadora que sexta-feira 13</a>&nbsp;
Se o Corolla ainda vai bem, obrigado, nas vendas em território brasileiro, a Honda apresentará a 11ª geração do Civic globalmente na noite desta terça-feira (17) com uma série de incertezas a respeito do futuro do modelo em nosso país.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Honda/Honda+Civic+gera%C3%A7%C3%B5es+.jpg" width="1280" height="720"/>
De acordo com o<a href="https://www.autoo.com.br/exclusivo-honda-pode-encerrar-producao-nacional-do-civic-em-2022/" target="_blank"> site Autoo</a>, a marca já teria decidido dar fim à produção do Civic por aqui em 2022, remanejando seus produtos nacionais por conta da ofensiva SUV e também com foco nos compactos Fit, City e (o inédito) City hatch. &nbsp;Caso isso se confirme, ainda não há motivos para desespero. É bem verdade que o renome, por si só, não será capaz de salvá-lo. O Volkswagen Golf está aí para comprovar. Mas há, sim, boas chances de esta nova geração do Civic chegar até nós importada do México.
O Civic atual tem uma venda média de 26 mil unidades anuais, que representa um percentual de 16% da categoria. Embora esteja longe do Corolla, que conta com média superior a 60 mil emplacamentos anuais, seu desempenho passa longe de justificar uma retirada total de linha.
De acordo com a associação dos concessionários (Fenabrave), esses são os números de emplacamentos do sedan nos últimos cinco anos:
<ul>
 <li>2020: 15.229 emplacamentos de janeiro a outubro (vendas foram prejudicadas pela pandemia)</li>
 <li>2019: 27.318</li>
 <li>2018: 25.942&nbsp;</li>
 <li>2017: 25.871&nbsp;</li>
 <li>2016: 20.857&nbsp;</li>
 <li>2015: 31.241</li>
</ul>
Atualmente, ele é ofertado nas versões LX, Sport, EX, EXL e Touring, com preços que variam entre R$ 107.200 e R$ 146.500. São duas opções de motores, sendo o 1.5 turbo de 173 cv e&nbsp; 22,4 kgfm de torque responsável por equipar a variante Touring e o 2.0 de 150 cv e 19,3 kgfm, as demais configurações.
Ainda não se sabe qual trem de força irá equipar o novo Civic (atualizaremos esta reportagem assim que a informação for divulgada), nem quais versões ele terá, mas um teaser publicado pela marca em seu Youtube mostra alguns detalhes de design do sedan.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Honda/Novo-Honda-Civic-teaser-1.jpg" width="1280" height="720"/>
&nbsp;Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/onde-o-novo-nissan-versa-ganha-ou-perde-de-onix-plus-e-virtus/433" target="_blank">Onde o novo Nissan Versa ganha ou perde de Onix Plus e Virtus</a>&nbsp;
Os faróis full-LED são parecidos com os que equipam o irmão maior <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/accord/2020" target="_blank">Accord </a>e contam com guias de condução diurna na extremidade superior do conjunto óptico. Já as lanternas abandonaram o formato em C e serão horizontais, também em LED.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Honda/Novo-Honda-Civic-teaser-2.jpg" width="1280" height="719"/>
Além disso, a tampa do porta-malas deixou os vincos de lado para adotar uma superfície mais plana, com uma pequena elevaçãoda &nbsp;aresta para emular um spoiler traseiro.
<h2>Civic brasileiro</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Honda/honda-civic-lx-1997-10.jpg" width="1280" height="720"/>
O Civic foi fabricado no Brasil a partir de sua sexta geração, com montagem no interior de São Paulo entre 1997 e 2000. O veículo mantinha as linhas asiáticas da geração anterior -&nbsp; que só era comercializada importada -, e contava com dois motores: D16Y7 de 106 cv e sem comando variável, e D16Y8 VTEC de 127 cv.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Honda/Honda-civic-setima+gera%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="1280" height="719"/>
A sétima geração veio logo em seguida, no ano de 2001. Ela durou até 2006 e era equipada com motor 1.7 com duas calibrações, uma de 115 cv e outra de 130 cv.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Honda/Honda-New-civic-oitava+gera%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="1280" height="719"/>
Em 2006, chega o “New Civic” ao mercado nacional. O veículo vinha com design futurista, considerado até hoje a principal mudança de visual que recebeu em toda sua trajetória. Não à toa que é uma das gerações mais lembradas pelos amantes do Honda.
Ele era equipado com motor 1.8 flex de 140 cv e tinha câmbio automático de cinco marchas com trocas sequenciais em aletas atrás do volante. Além disso, ainda contava com a variante esportiva Si com motor 2.0 de 192 cv.
Outro destaque foi a substituição da suspensão dianteira por braços duplos triangulares por uma com arquitetura tipo McPherson, mais simples e barata de manter. Tal mudança contribuiu para a popularização do três-volumes em nosso mercado.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao/comparativo/carro-automatico-abaixo-de-r-60-mil-virou-lenda.-veja-os-5-mais-baratos/385" target="_blank">Carro automático abaixo de R$ 60 mil virou lenda. Veja os mais baratos</a>&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Honda/Honda--Civic-+nona+gera%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="1280" height="719"/>
A nona geração estreou em 2012, com soluções mais conservadoras de visual, mas sem a intenção de perder as características do modelo antecessor. Junto ao motor 1.8 veio o 2.0 que compõe a gama até os dias atuais.
A busca por manter o sucesso nas vendas deu certo, e pela primeira vez o Civic ultrapassou o Corolla em emplacamentos. Foram 60.996 vendas em 2013, contra 54.102 do rival. No entanto, lá fora o conservadorismo extremo atrapalhou a vida do Civic, levando a Honda a abreviar seu ciclo para apenas quatro anos.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Honda/honda+civic+decima+gera%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="1280" height="720"/>
Em 2016, a Honda apresenta o sedan com visual mais arrojado e esportivo, tentando causar o mesmo impacto do "New Civic" uma década antes.&nbsp;
O veículo aumentou a gama de opções quando passou a oferecer o motor 1.5 turbo, além do 2.0. Além disso, acrescentou itens como assistente de partida em rampa, controle de estabilidade e tração e central multimídia de 7 polegadas.
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Honda Civic, um dos nacionais mais longevos, deve deixar de ser brasileiro

Sedan médio é o modelo que mais deve sofrer com a canibalização interna a ser provocada pelo irmão SUV quando ele for lançado

A chegada do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-taos-tera-grade-iluminada-com-led-para-nao-ser-igual-ao-t-cross/378">Volkswagen Taos</a> ao mercado brasileiro, programada para o primeiro semestre de 2021, logo suscitou a polêmica: seria o novo SUV médio da marcada, criado para peitar o Jeep Compass, uma ameaça aos primos <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross">T-Cross</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/tiguan">Tiguan</a>?
A Mobiauto <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-taos-afinal-o-novo-suv-e-uma-ameaca-a-t-cross-ou-tiguan/380">já explicou que não</a>, mas agora, ao observar os volumes de venda por versões dos modelos da marca em nosso arquivo de dados exclusivo, chegamos a um cenário um pouco mais aprofundado.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-versa-sense-advance-e-exclusive-detalhes-em-21-fotos/408">Novo Nissan Versa: os detalhes das quatro versões em 21 fotos</a>&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/VW+Taos/VW+Taos+oficiais/VW+Taos+2022+frente.jpg" width="1280" height="720"/>
Na verdade, quem mais pode sofrer com o Taos não é um SUV, mas sim o <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/jetta">sedan médio Jetta</a>, com quem o modelo inédito, inclusive, compartilha a plataforma MQB-A e até a distância entre eixos próxima a 2,69 metros.
Como já contamos, o Taos deverá ser vendido no Brasil em duas ou (no máximo) três versões, sempre com motor 1.4 TSI flex de 150 cv e 25,5 kgfm, a preços que começarão entre R$ 130 mil e R$ 140 mil, e terminarão perto (talvez acima) da faixa de R$ 170 mil.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-picapes-mais-fortes-do-brasil-ja-com-as-novas-amarok-v6-e-hilux/409">As picapes mais fortes do Brasil (já com as novas Amarok e Hilux)</a>
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Agora vamos aos números. Assim posicionado, ele poderá afetar a versão de topo do T-Cross, Highline 250 TSI (R$ 122.990 a R$ 138.550), e a de entrada do Tiguan Allspace, 250 TSI (R$ 145.430). Esta última, inclusive, muito provavelmente será tirada de linha, porque é responsável por menos de 10% das vendas do modelo.&nbsp;
Assim, valerá mais a pena apostar no Taos e concentrar os esforços do Tiguan (que será renovado no fim de 2021) nas configurações em que ele realmente chama clientes: a Comfortline 250 TSI e a R-Line 350 TSI, ambas com sete lugares.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/13-sedans-e-hatches-que-serao-lancados-no-brasil-em-2021/404">13 sedans e hatches que serão lançados no Brasil em 2021</a>
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Já o T-Cross Highline responde atualmente por quase 21% dos emplacamentos do SUV compacto, um índice mais expressivo. Mas fica difícil imaginar que quem não pode gastar mais do que R$ 140 mil num carro novo vá preferir o Taos de entrada ao T-Cross de topo, mais equipado e com o mesmo motor (sendo até mais ágil, devido ao porte e ao peso menores).
Mesmo que isso aconteça, a VW tem margem para reposicionar a gama do SUV menor de modo a privilegiar as versões 200 TSI, visto que aparentemente já venceu o preconceito dos consumidores contra um utilitário esportivo dotado de motor 1.0 (mesmo que turbo).
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/22-suvs-que-serao-lancados-no-brasil-em-2021/370">22 SUVs que serão lançados no Brasil em 2021</a>
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É aí que o calo aperta para o Jetta. Em 2020, as versões Comfortline (R$ 129.770), R-Line (R$ 137.280) e GLI (R$ 167.140) responderam por quase 80% de todas as unidades comercializadas. Tanto que a opção de entrada 250 TSI foi recentemente retirada do catálogo. E todas elas ficam justamente na mesma faixa de preço a ser ocupada pelo Taos.
Agora raciocinemos: o Taos é um SUV (segmento em expansão) produzido na Argentina, aqui do lado. O Jetta é um sedan e vem do México. Qual desses produtos o cliente vai preferir e qual a VW vai priorizar? Bingo!&nbsp;
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Isso significa a morte do Jetta no Brasil? Não necessariamente. Até porque a versão GLI tem um apelo esportivo que o Taos jamais terá e alcança surpreendentes 25% de fatia na gama. Mas a tendência é que o sedan seja o carro que mais vai sofrer com o lançamento, caindo nas vendas bem mais do que T-Cross e Tiguan.
Infelizmente, mais uma vez, nesta <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/suv-x-sedan-qual-tipo-de-carro-vale-mais-a-pena/394" target="_blank">queda de braço entre SUVs e demais tipos de automóveis</a>, é o carro com tipo de carroceria diferente o que mais deve sair arranhado.
[vídeo]
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Nem T-Cross nem Tiguan: VW Taos ameaça mesmo é o Jetta

Listamos os principais lançamentos nos segmentos de hatches e sedans, englobando modelos compactos e também médios

Projeção de <a href="https://www.instagram.com/kdesignag/?hl=pt-br" target="_blank">@kdesignag</a>
A Mobiauto já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/22-suvs-que-serao-lancados-no-brasil-em-2021/370">te contou sobre 22 SUVs que devem ser lançados no Brasil em 2021</a>. Agora chegou a vez de falarmos sobre 12 <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo?sop=bds_2.1_-">hatches</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo?sop=bds_1.1_-">sedans</a> de marcas generalistas que devem vir por aí. Como se vê, entre eles a movimentação será muito menor que a do aquecido mercado de utilitários esportivos.
Ainda assim, teremos algumas novidades importantes ao longo do ano, especialmente para marcas como Honda e Citroën. Outras investirão no mercado de modelos eletrificados, mais por construção de imagem do que necessariamente buscando volume de vendas.&nbsp;
Confira o que vem por aí, lembrando que a lista segue o ranking por marcas mais vendidas, segundo a Fenabrave (associação brasileira de concessionários), entre janeiro e setembro deste ano:
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
VW e-Up!
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Conforme <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-vw-e-up-sera-o-primeiro-carro-eletrico-da-marca-no-brasil/382">publicado em primeira mão por nossa reportagem</a>, a VW planeja lançar no país em algum momento do ano que vem a versão 100% elétrica do subcompacto. O cronograma inicial era para lançamento no primeiro trimestre, mas a reascensão do coronavírus na Europa, de onde o e-Up! viria importado, pode atrasar os planos.
O modelo deve ficar na faixa entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, como o primeiro carro de passeio elétrico da marca no país. Sua bateria de 32,3 kWh promete autonomia de 260 km no ciclo WLTP, enquanto o motor elétrico rende meros 83 cv de potência, mas impressionantes 21,6 kgfm de torque.&nbsp;
Uma curiosidade é que o e-Up! é menor do que o Up! brasileiro, visto que este teve o balanço traseiro esticado para aumentar o espaço do porta-malas. Por outro lado, a tampa do bagageiro é de vidro.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-conferir-no-carro-antes-de-viajar/403">O que conferir no carro antes de viajar</a>
Novo VW Golf GTE
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Volkswagen+Golf+GTE+2022.jpg" width="1280" height="720"/>
Esta ainda é uma verdadeira incógnita e tem boas chances de ser abortado, mas a VW estuda trazer ao Brasil a oitava geração do Golf da Europa, possivelmente com foco apenas na versão esportiva híbrida GTE, com os mesmos dados de potência e torque do Tiguan eHybrid: 245 cv e 40,8 kgfm.
Fiat 500e
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Fiat+500+3%2B1.jpg" width="1280" height="720"/>
Primeiro modelo 100% elétrico da Fiat no país, o novo 500e trará de volta o <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/fiat/500">icônico subcompacto</a> ao nosso mercado. Será um carro de nicho e, claro, de consolidação da imagem da marca. Talvez <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-500-3-1-rouba-terceira-porta-da-nossa-velha-strada/397">ressuscite, inclusive, o criativo sistema de três portas abandonado recentemente pela nossa Strada</a>.
Seu motor rende 118 cv e faz o pequeno hatch ir de 0 a 100 km/h em menos de 10 s, de acordo com a fabricante. A bateria, de 42 kWh, rende uma autonomia estimada em 320 km no ciclo WLTP, com 80% da capacidade podendo ser recarregada em 30 minutos num carregador rápido. Seu preço deve ficar na faixa de R$ 150 mil.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-toyota-hilux-picape-ficara-mais-forte-e-invocada-ate-dezembro/402">Nova Hilux: picape ficará mais forte e invocada até dezembro</a>
Toyota Yaris e Yaris Sedan reestilizados
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Toyota+Yaris+2022+proje%C3%A7%C3%A3o+frente.jpg" width="1280" height="720"/>Projeção de <a href="https://www.instagram.com/overboostbr/?hl=pt-br" target="_blank">@overboostbr</a>
Outra mudança na gama de produtos da Toyota será a reestilização de meia-vida da <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris-hatch">família Yaris</a>, incluindo as derivações hatch e <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/toyota/yaris-sedan">sedan</a>. Já há registros de patente do compacto com visual renovado, o que levou o colega Renato Aspromonte, do @OverboostBR, a fazer essa projeção do modelo.
O novo Yaris deve ter novidades em equipamentos, com a inclusão da central multimídia do Corolla, mas não deve deixar de oferecer os já manjados motores 1.3 e 1.5 naturalmente aspirados flex, respectivamente com 101 e 110 cv, ambos gerenciados por câmbio manual ou CVT.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/picapes-explodem-em-vendas-na-crise-e-viram-queridinhas-do-mercado/398">Picapes explodem em vendas na crise e viram queridinhas do mercado</a>
Toyota Corolla GR-S
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Toyota+Corolla+GR+Sport.jpg" width="1280" height="720"/>
A Corolla também prepara para o mercado nacional o Corolla GR-S, versão esportivada com adereços preparados pela Gazoo Racing, sua divisão dedicada a veículos esportivos. A inspiração será o Corolla que compete contra o Chevrolet Cruze na Stock Car, e que inclusive é <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/piloto-mobiauto-rafael-suzuki-conquista-a-primeira-vitoria-na-stock-car/330">usado pelo “piloto Mobiauto”, Rafael Suzuki, na temporada 2020</a> da categoria.
Se o Corolla GR-S lembrará o <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/toyota/corolla/xrs">antigo XRS</a>, sua vocação esportiva deve ficar só no visual. O conjunto mecânico usará o mesmo propulsor 2.0 flex de 177 cv das versões convencionais, aliado sempre a um câmbio CVT com simulação de dez marchas e engrenagem para arrancadas.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/suv-x-sedan-qual-tipo-de-carro-vale-mais-a-pena/394">SUV X sedan: qual tipo de carro vale mais a pena?</a>
Novos Honda City e City hatch
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Honda+City+2022.jpg" width="1280" height="720"/>
A Honda já prepara para o segundo semestre do ano que vem a chegada da sétima geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/city">City</a> ao Brasil. Com projeto desenvolvido na Tailândia, o sedan compacto virará uma espécie de “mini-Civic”, trazendo sob o cofre um motor 1.0 turbo flex três-cilindros com potência estimada em 130 cv. A produção será nacional, em Itirapina (SP).
No entanto, a grande novidade da marca japonesa no ano será o lançamento do inédito City hatch, que virá com a missão de encarar <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo">Volkswagen Polo</a>, novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-peugeot-208-1.6-tem-chance-contra-onix-hb20-e-polo/326">Peugeot 208</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix">Chevrolet Onix</a> turbo e novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/hb20">Hyundai HB20</a> no segmento de compactos premium.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Honda+City+hatch+2022.jpg" width="1280" height="719"/>Projeção de <a href="https://www.instagram.com/overboostbr/?hl=pt-br" target="_blank">@overboostbr</a>
Nascido diretamente da costela do City sedan, terá a mesma frente, a mesma cabine e, provavelmente, a mesma distância entre-eixos do três-volumes, e também será empurrado por um motor 1.0 turbo flex de 130 cv aproximadamente.
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Novo Honda Fit
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Honda+Fit+2022+chin%C3%AAs.jpg" width="1280" height="720"/>
Ainda não está confirmado se a minivan será mantida em linha com a chegada do City hatch, mas a nova geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/fit">Fit</a> tem chances de aportar no Brasil também, com produção local. Usaria a mesma motorização 1.0 três-cilindros turbo da nova família City. Não descarte, também, uma variante híbrida.
Novo Honda Accord Hybrid
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Honda+Accord+Hybrid+2022.jpg" width="1280" height="720"/>
Virá importado dos Estados Unidos como o primeiro carro híbrido da Honda no país, já com uma reestilização visual em relação ao <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-accord-e-uma-pechincha-pelo-menos-ante-os-rivais/400">sedan grande oferecido atualmente</a>. Seu sistema híbrido se chama i-MMD (sigla em inglês para “condução inteligente multimodo”) e tem um funcionamento bem peculiar.
O modelo conta com um motor 2.0 quatro-cilindros aspirado de ciclo Atkinson auxiliado por outro elétrico. Mas não existe atuação combinada entre eles. Nas arrancadas e retomadas, é sempre o propulsor elétrico que atua, sendo alimentado pelo motor a combustão (via gerador) ou pela eletricidade armazenada na bateria. Nesse momento, o veículo opera com 184 cv de potência e 32,1 kgfm de torque.
É só a velocidades de cruzeiro que o 2-litros a combustão passa a tracionar as rodas, através do acoplamento momentâneo a uma embreagem multidisco com relação única de marchas. Ou seja: não há caixa de câmbio! Nesse momento, o 2.0 entrega 145 cv (a 6.200 rpm) e 17,8 kgfm (a 3.500 giros).
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Novo Nissan Sentra
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Nissan+Sentra+2022.jpg" width="1280" height="720"/>
O sedan médio importado do México ganhou nova geração na América do Norte, e esta deve aportar em nosso solo em algum momento de 2021, trazendo um visual muito alinhado aos <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-versa-patinho-feio-vai-virar-cisne-no-brasil-em-outubro/328">novos Versa</a> e Kicks, porém com o mesmo motor 2.0 aspirado já usado pelo <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/sentra">Sentra atual</a>. Porém, sua potência deve ser ampliada de 140 para a faixa de 150 cv.&nbsp;
O câmbio continua a ser CVT. Nas dimensões. O novo Sentra é 1 cm mais comprido, 5 cm mais largo e 5 cm mais baixo do que a geração comercializada hoje. Por outro lado, seu porta-malas teve o volume reduzido de 503 para 405 litros.
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Novos Citroën C3 e C3 sedan
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+ser%C3%A3o+lan%C3%A7ados+em+2021/Hatches+e+sedans/Citro%C3%ABn+C3+2022+proje%C3%A7%C3%A3o+frente.jpg" width="1280" height="719"/>Projeção de <a href="https://www.instagram.com/kdesignag/?hl=pt-br" target="_blank">@kdesignag</a>
Outra grande aposta do grupo PSA, ao lado do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-de-entrada-ou-chevrolet-onix-e-hyundai-hb20-de-topo/340">novo Peugeot 208</a>, para recrudescer no país. O projeto vem sendo desenvolvido na Índia, o que significa que nada tem a ver com a atual geração do C3 vendida na Europa.
Utilizará uma versão simplificada da plataforma modular CMP do novo 208, e deve ficar com 3,99 m de comprimento. Seus motores, muito possivelmente, serão o 1.2 PureTech aspirado de 90 cv, sempre gerenciado por câmbio manual, e 1.6 EC5 de 118 cv, este com opções de caixa manual ou automática.
No entanto, o novo C3 hatch não virá sozinho: trará consigo uma inédita configuração sedan, que pode se chamar C3 Lounge ou C3L. Seu objetivo é encarar Chevrolet Onix Plus, VW Virtus, Hyundai HB20S, novo Nissan Versa e afins. Deve ter entre-eixos alongado para priorizar o espaço interno, embora aproveite a mesma motorização do hatch.
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13 sedans e hatches que serão lançados no Brasil em 2021

Comparamos design, espaço, desempenho, dirigibilidade, consumo e segurança dos irmãos Camry e Corolla.

Toyota Camry custa quase o dobro do Corolla, que já é um carro caro. A diferença é de R$ 136 mil. 

Comparativos costumam ser aplicáveis a carros que pertencem à mesma categoria. Mas e aqueles consumidores que estão em busca de um upgrade, como ficam?&nbsp;
A Toyota é uma das fabricantes que buscam fidelizar o cliente não apenas ao modelo, mas à marca. Então, para quem já cansou de rodar com o Corolla, será a hora de subir de nível e pensar no Camry?
Não à toa, há casos de consumidores que começaram com o Etios, depois foram para o Yaris, ficaram um tempo com o Corolla e, depois de alguns anos, se encantaram com o Camry. Mas aqui a diferença de valor fica muito mais alta, o que pode até aumentar o desejo.&nbsp;
Para saber se vale a pena subir o degrau de um sedan médio para um grande, com ares premium, só comparando. O Toyota Camry é vendido em versão única, a XLE, ofertada por R$ 276.990. O escolhido para encará-lo é o Toyota Corolla na versão topo de linha, Altis Premium, de R$ 140.690. Ou seja: o Camry custa quase o dobro.
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Mas será que o Camry entrega esses quase R$ 140 mil a mais? Vamos começar entendendo algumas características básicas de cada um.&nbsp;
O Toyota Camry é o popular “carro de patrão”. Esse sedan grande conquistou seu espaço por oferecer espaço, segurança, conforto e desempenho em abundância. É buscado por quem quer requinte sem chamar tanta atenção.
Já o Corolla é um carro que nasceu como popular e, com o passar das gerações, chegou ao patamar de sedan premium. O carro fidelizou o perfil de consumidor que busca confiabilidade, boa dirigibilidade e um veículo com um pouco mais de espaço para a família.&nbsp;
Agora vamos ao embate. Avaliando design, espaço, desempenho, dirigibilidade, consumo e segurança, será que ainda vale a pena trocar o Corolla pelo irmão maior Camry?
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<h2>Design: Conservadores em busca de modernidade&nbsp;</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Camry+ou+Corollla/Comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-Toyota-Corolla-em-um-Camry-dianteira-1.jpg" width="620" height="413"/>
Porte robusto e imponente. Vincos no capô para trazer um design agressivo. Ampla grade dianteira. Traseira marcante, com linhas mais sinuosas e lanternas gigantes que se estendem até as laterais, mas são proporcionais. Rodas em liga aro 18.
A estética é de um carro que se modernizou dentro do próprio conservadorismo. Atual, mas sem perder o ar característico de carro de executivo, esse é o Toyota Camry.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Camry+ou+Corollla/Comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-Toyota-Corolla-em-um-Camry-Dianteira-Corolla.jpg" width="620" height="394"/>
Grade dianteira expressiva e ampla. Há muitos vincos, trazendo um toque de personalidade forte. Detalhes cromados. Faróis com um design equilibradamente esticados.&nbsp;
O lado conservador ficou para a traseira. Lanternas com traços discretos se comparadas com a dianteira do carro. Rejuvenescido e com a mesma essência estética, esse é o novo Toyota Corolla.
Cada um respeita os próprios limites para continuar sendo desejado pelo público que já foi fidelizado. Conservadores, mas buscando a modernidade. Mas quem teve mais coragem de apostar no novo foi logo o irmão menor.
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<h2>Espaço: de pernas cruzadas no Camry e de braços colados no Corolla</h2>
O Toyota Camry está posicionado na categoria de sedans grandes, enquanto o seu irmão Corolla pertence ao segmento de sedans médios. É mais do que esperado que haja uma diferença de dimensões, mas o quanto isso pode interferir no conforto dos passageiros?
Toyota Camry: 4.885 mm comprimento, 2.825 mm entre eixos, 1.840 mm largura, 1.455 mm altura e 593 litros de capacidade do porta-malas.
Toyota Corolla: 4.630 mm comprimento, 2.700 mm distância entre eixos, 1.780 mm largura, 1.455 mm altura e 470 litros de porta-malas.&nbsp;
Obviamente, o Camry é maior em todas as medidas. São 255 mm a mais no comprimento, o que faz bastante diferença na hora de estacionar. Encontrar uma vaga tamanho Camry, seja nos estacionamentos apertados de shoppings, nas ruas estreitas de alguns bairros de São Paulo ou perto da orla de algumas cidades praianas não é uma tarefa fácil.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Camry+ou+Corollla/Comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-Toyota-Corolla-em-um-Camry-lateral-Camry.jpg" width="620" height="413"/>
Mas será que vale a pena ficar caçando vaga e tendo um trabalhinho a mais na baliza por um porta-malas de 593 litros? São 123 litros a mais que Corolla. Na prática, isso significa uma mala média a mais ou a menos, dependendo do sedan escolhido.&nbsp;
Caso haja dúvidas, o entre eixos é um bom critério de desempate: são 125 mm de diferença. No Camry, uma pessoa de estatura mediana viaja até de pernas cruzadas, e pessoas altas não ficam com os joelhões espremidos atrás do encosto do banco dianteiro, mesmo que o motorista seja espaçoso.&nbsp;
No Corolla, os limites são mais próximos. Para viajar confortavelmente, o recomendado é tentar encontrar o equilíbrio, se o motorista tiver 1,90 m, é melhor que uma pessoa de estatura mediana fique atrás dele.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Camry+ou+Corollla/Comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-Toyota-Corolla-em-um-Camry-lateral-Corolla.jpg" width="620" height="401"/>
São 60 mm de diferença de largura. Exemplificando de forma simples, isso significa que, no Camry, mesmo com três passageiros atrás, as pessoas têm aquele espaço mínimo para não ficarem com os braços espremidos com quem está do lado.
No Corolla, é bom que o nível de intimidade seja maior, pois é normal dar uma ou outra esbarradinha na pessoa que viaja ao lado. Ok, não estamos falando de um Renault Kwid, e o espaço do Corolla para o segmento em que atua é adequado. Mas, na comparação com o Camry, ele fica parecendo um compacto.
Os números apontam que os dois sedans têm exatamente a mesma altura. O que importa é que ambos oferecem uma diferença minimamente confortável entre a cabeça e o teto, até para pessoas de estatura entre mediana e alta. No entanto, parece que no Camry há uma distância maior, mas talvez isso seja meramente psicológico, por levar vantagem em todas as outras medidas.
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<h2>Desempenho: V6 x 2.0&nbsp;</h2>
O Camry é munido por um motor V6 3.5 que entrega 310 cv de potência e 37,7 kgfm de torque. O sedan grande precisa de 7,1 segundos para levar o velocímetro de 0 a 100 km/h. A relação peso/potência é de 5,3 kg/cv e a relação peso/torque, de 43,6 kg/kgfm.
Já o Corolla conta com motor 2.0 de 177 cv e 21,4 kgfm de torque. O sedan médio vai 0 a 100 km/h em 9,7 segundos. A relação peso potência é de 7,9 kg/cv e a de peso/torque é de 65 kg/kgfm.&nbsp;
Comparar um motor V6 com um propulsor 2.0 é algo injusto. Por isso, aqui o objetivo é apenas entender o que cada um entrega e como isso impacta na dirigibilidade, para poder apontar as diferenças de cada um.
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<h2>Dirigibilidade: Corolla dá conta do recado, desde que não entre em um racha com o Camry&nbsp;</h2>
Atrás do volante do Toyota Camry, a sensação é de segurança mesmo a velocidades mais altas. A carroceria é bem acertada, conferindo estabilidade, quesito em que um sedan já leva vantagem naturalmente. Até mesmo em curvas sinuosas o Camry passa confiança, pois não inclina muito.
O acelerador responde de forma ágil a qualquer comando. As retomadas são rápidas. O Camry com seus 310 cv, ganha velocidade rapidamente e sem demonstrar muito esforço. Mesmo sendo um carro pesado, não sofre nem por um segundo de falta de fôlego.
Mas, algumas vezes, o lado de sedan conservador fica bem evidente: as aletas atrás do volante para trocar marchas fazem falta quando o ponteiro do velocímetro vai subindo, e não espere colar no banco numa arrancada mais agressiva, apesar do torque generoso.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Camry+ou+Corollla/Comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-Toyota-Corolla-em-um-Camry-traseira-Camry.jpg" width="620" height="413"/>
O isolamento térmico é item que se destaca no modelo, deixando a direção ainda mais gostosa, a ponto de ser até relaxante em alguns momentos. De forma bem resumida, a dirigibilidade é empolgante, mas não emocionante.&nbsp;
Já o Toyota Corolla, mesmo tendo uma proposta mais racional e modesta, consegue atender às expectativas de quem busca uma condução prazerosa. A 12ª geração do modelo foi lançada no segundo semestre de 2019 e trouxe novidades que melhoraram consideravelmente sua dirigibilidade.&nbsp;
Como por exemplo, o chassi 60% mais rígido, que aumentou a estabilidade do carro. As suspensões independentes (dianteira e traseira), que deram ao veículo uma resposta linear de direção em velocidades médias e altas. E o ganho de 15% na potência também deixou Toyota Corolla mais interessante.&nbsp;
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Camry+ou+Corollla/Comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-Toyota-Corolla-em-um-Camry-traseira-Corolla.jpg" width="620" height="416"/>
O sedan médio da marca japonesa ainda tem aletas atrás do volante como opção para fazer as trocas das dez marchas simuladas manualmente, o que traz um pouco de esportividade à direção.&nbsp;
Desde que não aposte um racha com o Camry, o Corolla dá conta do recado na estrada: entrega uma direção segura, com bom ganho de velocidade e retomadas espertas. E, na cidade, enfrenta melhor os buracos, afinal é fabricado no Brasil.
Resumo da corrida: são dois carros com propostas diferentes, mas nenhum deles faz o tipo de ficar se arrastando na estrada ou em um aclive, ou até oferecer uma direção pacata. O Camry chega em primeiro, mas o Corolla, com um bom motorista, cruza a linha com pouco tempo de diferença. E custando metade do preço...
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<h2>Consumo: Corolla faz apenas um quilometro a mais que Camry abastecido com gasolina</h2>
Embora estejamos falando de um sedan grande com motor V6 e um sedan médio com motor 2.0, a diferença na autonomia não é tão discrepante quanto a maioria imagina. No quesito consumo, a maior desvantagem para o Camry é não ter um motor flex.&nbsp;
Abastecido com gasolina, o Camry faz 8,3 km/litro na cidade e 11,5 km/l na estrada, segundo o Inmetro. Já o Corolla, abastecido com o mesmo combustível faz 10,6 km/l na cidade e 12,6 km/l na estrada. Com etanol, naturalmente a autonomia é menor, passando para 7,2 km/l na cidade e 8,8 km/l na estrada.
Na prática, o que vai dizer o quanto isso impacta no bolso é a distância. Só para ficar mais claro, com dez litros de gasolina, o Camry roda aproximadamente 115 quilômetros na estrada, enquanto o Corolla faz 126 km.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/lancamentos/toyota-corolla-2020-tem-versao-hibrida-flex-teto-solar-e-multimidia/94">Valores e itens de série de cada versão do Toyota Corolla 2020</a>
<h2>Tecnologia: Corolla tem sistemas que Camry vendido no Brasil nunca viu</h2>
O Toyota Camry tem lista de itens de segurança e tecnologia enxuta, até decepcionante, para um sedan que cobra quase R$ 280 mil.
O modelo não tem alguns sistemas semiautônomos que a concorrência já oferece, como controle de cruzeiro adaptativo e frenagem automática. Isso sem falar nos gráficos do quadro de instrumentos digital e da central multimídia, arcaicos, e no funcionamento lento e pouco intuitivo desses dois dispositivos.
Entre os itens que mais se destacam estão:&nbsp;
· Sensores de estacionamento dianteiro e traseiros
· Controle de velocidade cruzeiro&nbsp;
· Sete airbags (dois de cortina, um de joelho para motorista, dois frontais e dois laterais para motorista e passageiro)
· Acendimento automático de faróis, lanternas em LED e luzes diurnas (DRL) nos faróis dianteiros
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Já o Toyota Corolla é um dos sedans médios com mais itens de segurança no Brasil, de acordo com informações da fabricante. Além disso, possui comandos multimídia mais rápidos e amigáveis, embora ainda não tão práticos.&nbsp;
Sua lista de itens tecnológicos contempla:
· Assistente de frenagem pré-colisão com alerta sonoro e visual
· Frenagem automática de emergência
· Sete airbags (dois de cortina, um de joelho para motorista, dois frontais e dois laterais para motorista e passageiro)
· Assistente de subida em rampa
· Alerta de mudança de faixa
· Controle de cruzeiro adaptativo (ACC)
· Acendimento automático de faróis, lanternas em LED e luzes diurnas (DRL) nos faróis dianteiros
· Farol alto automático
Vale ressaltar que os irmãos Toyota contam com controle de tração e estabilidade, além de freios ABS e Isofix, estes últimos itens já obrigatórios por lei.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br/brasil/toyota/corolla?sop=rds_1.1_-&amp;sort=4">Confira ofertas do Toyota Corolla</a>
<h2>Comprar um Camry ou continuar com o Corolla?</h2>
O Camry indiscutivelmente oferece espaço, desempenho e dirigibilidade empolgante. O Corolla também, mas em uma menor dosagem. Em compensação, é mais esportivo ao volante, mais atual tecnologicamente e mais jovem esteticamente.&nbsp;
Para quem viaja mais no banco de trás, o Camry é muito mais interessante. Mas tem um preço muito menos acessível. Para quem guia com frequência e é mais antenado a tecnologias, o Corolla é mais funcional e moderno custando bem menos.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/toyota/camry">Veja ofertas do Toyota Camry</a>
Enquanto uma atualização do Camry, com novos itens de série, não chega (se é que virá), o Corolla que saiu do forno ano passado vai dando conta do recado de maneira mais racional. E por um preço muito mais próximo da realidade dos nossos bolsos.
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