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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Enquanto, na Europa, toda sua gama já é híbrida, nos EUA, marca aguarda expansão infraestrutural para fazer a virada. Já no Brasil, torce para “tudo correr bem”

A Stellantis e todas as suas subsidiárias têm um valor de mercado estimado em US$ 40,5 bilhões (o equivalente a R$ 207 bilhões), o que a posiciona entre as 400 empresas mais valiosas do mundo. Para efeito de comparação, a Tesla vale US$ 695 bilhões ou 17 vezes mais e, isso, produzindo só um terço de seu volume.&nbsp;
Com 1,22 milhão de unidades vendidas em nível global em 2021, a Jeep é a menina-dos-olhos do grupo, tanto que estima-se só para essa marca um valor de mercado de US$ 22 bilhões, caso ela fosse desmembrada.
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“Estamos, no momento, em meio a uma grande transformação que moldará nossos produtos para os próximos 20 anos”, destaca o presidente-executivo (CEO) da Jeep, Christian Meunier.&nbsp;
Ele enfatiza a rapidez com que a virada da eletromobilidade ganha impulso, mas não nega que, enquanto uma linha totalmente verde chegará à Europa em breve, o mesmo não deve ocorrer em seus principais mercados, que são Estados Unidos e América Latina (leia-se Brasil).&nbsp;
“A emissão zero é nosso orientador”, enfatiza Meunier, desviando o foco para o fato de que, hoje, o máximo de trilha que um de seus SUVs pode vencer, no modo exclusivamente elétrico, não passa de 40 quilômetros.
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No Velho Continente, a marca deve encerrar as vendas de modelos equipados exclusivamente com motores a combustão no final deste ano, ficando apenas com opções híbridas. Já nos EUA, o primeiro SUV elétrico da Jeep deve estrear só em 2023.
No Brasil, dois SUVs híbridos importados estarão no mercado até o fim deste ano, mas em termos de produção local é que tudo permaneça como está por mais algum tempo, até porque suas vendas caíram 9,5%, nos primeiros cinco meses de 2022, em que pese o fato de sua participação no mercado nacional ter crescido meio ponto percentual.&nbsp;
Sem oferecer a mesma tecnologia e a mesma qualidade da concorrência alemã, a Jeep se acomoda na demora dos governos norte-americano e, também, brasileiro, para procrastinar a eletrificação de sua gama.
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A diferença é que, lá, o presidente Joe Biden assegurou um investimento bilionário para a criação de uma rede com 500 mil pontos de recarga espalhados por todo o país, garantindo, nas suas próprias palavras, “que todos possam usá-la, não importa a marca do carro que se dirige ou o Estado em que se encontre”.&nbsp;
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Enquanto isso, por aqui não se vê a menor iniciativa do governo tanto para as questões regulatórias quanto para as de infraestrutura. “Se nossa legião de off-roaders precisar de energia antes de entrar na trilha, não haverá problemas porque a própria marca está instalando estações de recarga perto das áreas mais acessadas por nossos clientes”, conta Meunier.&nbsp;
Aqui, a falta desses pontos é, hoje, um sufoco intransponível para os jipeiros que sonham com uma “eletrilhaficação”, com o perdão do trocadilho.
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A falta de perspectiva de eletrificação da linha Jeep pode causar espanto, mas a oferta deve se adaptar à expansão da rede de recarregamento. Esta é a opinião da diretora executiva de insights da Edmunds, maior agregador do segmento automotivo nos EUA, Jessica Caldewell.&nbsp;
“Não há dúvidas que o espírito aventureiro e a capacitação para ir a qualquer lugar são atributos que a marca terá que preservar, quando sua gama for composta apenas de EVs”, pondera a analista.&nbsp;
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Hoje, todos os Renegade, Compass, Wrangler e Grand Cherokee vendidos na Europa são híbridos plug-in (4xe). Já na terra do Tio Sam, apenas o Wrangler e a nova geração do Grand Cherokee estão disponíveis nas versões 4xe. 
 
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Por aqui, o Compass é ofertado desde maio na versão 4xe, por salgadíssimos R$ 350.000 (o equivalente a quase 66 mil euros), 40% mais caro do que custa na Itália, de onde é importado. Obviamente, vai ter gente colocando a culpa na carga tributária, como se uma viagem de cargueiro pelo Atlântico tivesse o condão de encarecer um automóvel em 19 mil euros.&nbsp;
Fato é que, pelo menos nesta fase de lançamento, o modelo não nacionalizou a tecnologia híbrida plug-in, o que acende a luz amarela, já que nem o sistema flexível brasileiro equipa seu motor a combustão interna.&nbsp;
“Por hora, os Jeep eletrificados serão importados”, afirmou o chefão da marca para a América do Sul, Alexandre Aquino. Para além disso e mais do que o preço astronômico, chama atenção o fato de o site local não ofertar mais as versões térmicas do SUV.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-jeep-compass-4xe-anda-forte-e-por-quase-1-000-km-mas-o-preco/1754">Avaliação: Jeep Compass 4xe anda forte e por quase 1.000 km, mas o preço...</a>
“À medida em que a marca avançar na virada da eletromobilidade, em que a rede pública de recarregamento se consolidar e em que os tempos de recarga diminuírem, em função da modernização dos EVs, dá até para imaginar os futuros modelos da Jeep vencendo a Rubicon Trail da mesma forma como seus antecessores vêm fazendo, há décadas”, projeta a analista Jessica Caldewell, da Edmunds.&nbsp;
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Bom, a verdade é que, recentemente, um Grande Cherokee Trailhawk 4xe completou a famosa trilha sem nenhuma intercorrência e ainda restou energia em seu pacote de baterias para rodar mais 150 quilômetros.&nbsp;
“Não duvido que as estações que a própria montadora vem instalando se tornem uma espécie de ponto de encontro para os jipeiros”, sugere o editor do “Kelley Blue Book”, renomado pesquisador e avaliador do setor automotivo, Matt Degen. “Afinal, aqui não é o – deserto do – Saara”, brincou. 
 
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O diretor de operações da Stellantis para a América do Sul, Antonio Filosa, garante que há planos para a nacionalização de um trem de força híbrido bicombustível, mas que isso só ocorreria em 2026. “O etanol é mais importante para o mercado brasileiro do que para outros países latino-americanos, mas o combustível vegetal começa a ganhar espaço na Índia, por exemplo”, disse Filosa à agência Reuters.&nbsp;
De qualquer forma, ele afirma que o foco do desenvolvimento seria o próprio Brasil e, isso, “se tudo correr bem”. Não é preciso ter bola de cristal para prever que, por aqui, a fabricante deve apostar em um motor híbrido menos sofisticado, talvez híbrido leve com bateria de 48 Volts, da mesma forma que rivais como Caoa Chery e VW estão fazendo.
De volta aos EUA, o presidente-executivo (CEO) da Stellantis, Carlos Tavares, confirmou no mês passado que a empresa lançará 25 veículos 100% elétricos no mercado norte-americano até 2030.&nbsp;
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“Até 2038, seremos uma empresa neutra em carbono, mas, para além disso, queremos gerar mais de US$ 22 bilhões (o equivalente a R$ 112,4 bilhões) em fluxo de caixa industrial, ampliando nossa taxa de remuneração por dividendos para 25% a 30% e recomprando até 5% das ações em circulação da companhia, até 2025”, especificou o todo-poderoso que, apesar dos planos ambiciosos, viu os papéis do grupo caírem 8%, na Bolsa de Nova York.&nbsp;
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“Em 2030, teremos um portfólio global com mais de 75 EVs”, garantiu Tavares, sem mencionar, nem en passant, qual papel a subsidiária brasileira teria neste arranjo.
Some a isso o fato de a nova direção da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estar entre a cruz e a espada, já que assiste à desindustrialização do setor sem ter um diálogo com o atual governo, de olho nas mudanças que podem ocorrer com a troca de mãos do poder.&nbsp;
A chegada da chinesa Great Wall ao país, com sua estratégia comercial voltada para híbridos e elétricos, deixou as 26 empresas que compõem a associação de cabelo em pé.&nbsp;
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“Não temos intenção de pedir subsídios, mas precisamos do governo federal para desenharmos políticas de longo prazo e reformas que impulsionem o setor”, declarou o novo presidente da entidade, Márcio de Lima Leite. Ele sabe que a perda de sinergia do Brasil com a cadeia produtiva global vai decretar o fechamento das plantas brasileiras.
Bom, na semana em que São Paulo ganhou sua primeira estação de recarga rápida (Shell Recharge) em um posto de abastecimento, fica evidente o verdadeiro abismo que separa o Brasil do restante do mundo desenvolvido, quando o assunto é eletromobilidade.&nbsp;
Não temos regulação, não temos produção, não temos uma rede de verdade – em que pese o pequeno passo que se dá, na capital paulistana – e, o pior, os EVs importados em conta-gotas desembarcam no país com preços estratosféricos, muito superiores aos de seus mercados de origem.
É como olhar para o presente e enxergar o passado colonial em que éramos exportadores de matérias-primas e importadores de produtos manufaturados. Em um mundo que dá voltas, parece que giramos, giramos, mas nunca saímos do lugar...
Imagens: Stellantis
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
 
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Por que a Jeep procrastina sua eletrificação no Brasil e até nos EUA

SUV com visual renovado chega para conviver com versão a combustão. Elétrico Icar também aí, assim com versões híbridas leves dos demais modelos da marca

&nbsp;A Caoa Chery apresentou na noite desta terça-feira (14) seu plano de eletrificação para o mercado brasileiro até o fim de 2023. Ele consiste em cinco produtos, inicialmente, que substituirão gradativamente os modelos já existentes no portfólio.
Tiggo 5X Pro e Tiggo 7 Pro ganharão versões híbridas leves com bateria de 48 Volts auxiliando os motores turbo, como o futuro sistema eTSI da VW. Detalhes não foram revelados, mas eles devem trabalhar em conjunto com os atuais motores turbo de ambos.
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Com produção nacional, ambos conviverão com as atuais versões do SUV compacto e médio movidas apenas a combustão. A produção em Anápolis (GO) já começou e a chegada às lojas ocorrerá até julho.
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Já o SUV de sete lugares Tiggo 8 merece especial destaque, pois será um híbrido plug-in, como e estreará um facelift visual. Seu conjunto mecânico alia um motor 1.5 turbo de ciclo Miller a dois elétricos e o revolucionário sistema de transmissão DHT, já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-8-plus-hibrido-faz-80-km-l-e-tem-cambio-revolucionario/849" target="_blank">detalhado pela Mobiauto neste artigo</a>.
Especificações ainda não foram reveladas, mas nossa reportagem entende que o Tiggo 8 Pro PHEV renderá cerca de 330 cv e mais de 50 kgfm de torque. Inicialmente, a configuração virá importada da China, convivendo com o atual Tiggo 8 1.6 TGDi de visual antigo, mas há planos para sua nacionalização em breve.
Com atuação de uma bateria elétrica e um câmbio que simula até 11 marchas e possui quase 98% de eficiência entre a energia captada do motor e aquele entregue de fato às rodas, o Tiggo 8 Pro PHEV promete fazer até 80 km/l.
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O sedan médio Arrizo 6 Pro foi outro a receber motorização híbrida leve de 48 V (MHEV), porém como substituta imediata da versão térmica que era produzida em Jacareí (SP). Este virá sempre importado da China.
Por fim, a fabricante exibiu o Icar, subcompacto 100% elétrico que estará à venda já neste mês, roubando do Renault Kwid E-Tech o posto de carro elétrico mais barato no Brasil. O preço ainda não foi revelado.
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Caoa Chery Tiggo 8 Pro híbrido que faz 80 km/l chega ao Brasil

Conforme apontado pela Mobiauto na semana passada, modelo chega primeiro na configuração PHEV, com bateria digna de carro elétrico e muita potência

Na semana passada, após um flagra misterioso na Ásia, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/eis-o-suv-hibrido-com-330-cv-e-200-km-l-que-a-gwm-deve-lancar-no-brasil/1747">Mobiauto já havia cantado a bola</a>: o Haval H6 PHEV, prestes a ser lançado na Tailândia, tinha tudo para ser o primeiro modelo da chinesa Great Wall Motor (GWM) lançado no Brasil. A fabricante será a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/great-wall-quer-ser-1-montadora-a-fazer-so-hibridos-e-eletricos-no-brasil/1579">primeira a vender e produzir somente veículos eletrificados no país</a>.
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Nesta quarta-feira (6), a empresa confirmou que o H6 PHEV será mesmo trazido ao país, ainda importado, a partir do segundo semestre deste ano. Divulgou, inclusive, a imagem de um protótipo do modelo camuflado dentro da fábrica de Iracemápolis (SP), que vem sendo preparada para início da operação nacional em 2023.
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No comunicado, a GWM confirmou que o Haval H6 chegará ao país em sua terceira geração e, devido às dimensões – 4.653 mm de comprimento, 1.886 mm de largura e 2.738 mm de distância entre os eixos –, será posicionado como um SUV médio do segmento D, tendo como principal rival no país <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/rav4">Toyota RAV4</a> e o futuro VW Tiguan eHybrid.
O modelo será trazido na configuração PHEV, híbrida plug-in (com recarga externa). Seu conjunto de baterias tem 41,5 kWh de capacidade líquida, mais do que modelos 100% elétricos, como o <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/nissan/leaf">Nissan Leaf</a>. Por isso, consegue rodar até 200 km, de acordo com o ciclo NEDC, em modo totalmente elétrico.
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O motor a combustão é o 1.5 turbo 16V de ciclo Miller, integrado à engenhosa transmissão DHT, sobre a qual <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-motor-hibrido-da-great-wall-que-chega-a-430-cv-e-faz-ate-208-km-l/1581">já discorremos neste outro artigo</a>. Como a Mobiauto já explicou, o conjunto PHEV conta sempre com um motor dianteiro de tração, permitindo o uso de um ou dois motores elétricos traseiros, formando potências de 330 ou 430 cv, e torque de até 77,7 kgfm.
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/great-wall-quer-ser-1-montadora-a-fazer-so-hibridos-e-eletricos-no-brasil/1579" target="_blank">Great Wall quer ser 1ª montadora a fazer só híbridos e elétricos no Brasil</a>&nbsp;
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No texto, a Great Wall não especificou qual será a configuração escolhida para nosso mercado. A Mobiauto aposta na de 330 cv. Além dela, o H6 terá uma opção híbrida convencional, sem recarga externa e apenas com o motor elétrico dianteiro, rendendo entre 230 e 260 cv, e cerca de 42 kgfm. Esta última deve chegar em 2023, já com produção nacionalizada.
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O Haval H6 será o primeiro de dez lançamentos que a companhia fará no mercado brasileiro nos próximos três anos, confirmando as <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-e-jolion-como-sao-os-2-suvs-que-a-great-wall-deve-lancar-no-brasil/1089">previsões feitas pela Mobiauto em agosto do ano passado</a>. Abaixo dele ficará outro SUV híbrido, o Jolion, que deve contar apenas com motorização híbrida convencional e ser lançado já como um produto nacional.
Imagens: <a href="https://car.inotgo.com/2022/01/202201050830218608.html" target="_blank">carinotgo</a> / CarNewsChina / GWM
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Haval H6 será 1º SUV híbrido da GWM no Brasil e pode chegar a 430 cv

Subsídio de R$ 500 milhões em ICMS tenta estimular fabricantes a investirem na fabricação local de veículos eletrificados ou movidos a biocombustíveis

O Estado de São Paulo irá oferecer incentivo de até R$ 500 milhões em créditos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para fabricantes que investirem na produção local de modelos elétricos, híbridos e movidos a etanol nos próximos três anos.&nbsp;
O programa, chamado Pró Veículo Verde, foi apresentado nesta quarta-feira (30) pelo governador do Estado, João Doria. Seu objetivo é alcançar um volume de investimentos de R$ 20 bilhões até 2025, voltados à produção de veículos sustentáveis em solo paulista.
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Na divulgação do programa, Doria relembrou que São Paulo foi o primeiro Estado brasileiro a assinar o documento COP 26, em que se compromete a realizar a descarbonização de todo Estado até 2050.
 
<h2>Potenciais beneficiárias</h2>
Em fevereiro, a chinesa GWM (Great Wall Motor) anunciou um investimento de R$ 10 bilhões para produzir veículos eletrificados em Iracemápolis (SP), após adquirir a fábrica que um dia pertenceu à Mercedes-Benz.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-instalara-100-pontos-de-recarga-de-carros-eletricos-em-sao-paulo/1707">GWM instalará 100 pontos de recarga de carros elétricos em São Paulo</a>
Será a primeira fabricante instalada no país a fazer apenas veículos híbridos e elétricos. E será, certamente, uma das principais beneficiárias do projeto. Outra pode ser a Volkswagen, que vem estudando produzir localmente modelos híbridos flex e possui duas fábricas em SP: São Bernardo do Campo e Taubaté.
Uma terceira seria a Toyota, que possui plantas nas cidades de Indaiatuba, Sorocaba e Porto Feliz (motores), e que já planeja lançar um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-cross-segundo-suv-nacional-da-marca-esta-a-caminho/941">terceiro produto híbrido flex no Brasil nos próximos anos</a>, provavelmente em 2024. Atualmente, a marca japonesa já faz por aqui os irmão Corolla e Corolla Cross híbridos flex.
 
<h2>Critérios e benefícios para as fabricantes de automóveis aderirem ao programa</h2>
Para ser contemplado com o incentivo fiscal Pró Veículo Verde, a fabricante terá que investir no mínimo R$ 15 milhões na fabricação de veículos eletrificados ou movidos a biocombustíveis, como etanol, por exemplo.&nbsp;
Antes do programa, o investimento mínimo necessário para obtenção de créditos de ICMS era de R$ 30 milhões. Segundo o governo estadual, a medida ajudará as empresas a reduzirem os custos de construção de fábricas ou adaptação de linhas de montagem já existentes, com foco na fabricação de veículos híbridos, elétricos ou movidos a biocombustíveis.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-motor-hibrido-da-great-wall-que-chega-a-430-cv-e-faz-ate-208-km-l/1581">Como é o motor híbrido da Great Wall que chega a 430 cv e faz até 208 km/l</a>
As fabricantes que entrarem no programa também contarão com um novo piso de créditos em ICMS para solicitar o abatimento: R$ 3 milhões. Antes, era necessário ter pelo menos R$ 5 milhões em créditos.
Além disso, o prazo de garantia de fiança bancária para as marcas que investem em veículos sustentáveis aumentou de um para três anos, enquanto a redução de fiança passou de 75% para 90%.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carregar-um-carro-eletrico-ja-pode-levar-menos-tempo-do-que-reabastecer/1279">Carregar um carro elétrico já pode levar menos tempo do que reabastecer</a>
 
<h2>Moeda de troca</h2>
Cerca de 50% dos investimentos recebidos pelo Estado de São Paulo nos últimos três anos vieram do setor automotivo, segundo Patricia Ellen, Secretária de Desenvolvimento Econômico.
Atualmente, São Paulo lidera o mercado nacional de veículos sustentáveis, com 34% da frota de veículos movidos a energia total ou parcialmente limpa. O governo também anunciou a criação do Prêmio ESG, que visa contemplar empresas que aderirem a práticas sustentáveis.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/picapes-eletricas-invadem-mercado-com-muito-estilo-e-forca-de-caminhao/1555">Picapes elétricas invadem mercado com muito estilo e força de caminhão</a>
A premiação será administrada pela InvestSP, a agência estadual de promoção de investimentos e competitividade, juntamente com as Secretarias de Desenvolvimento Econômico, de Infraestrutura e Meio Ambiente e da Fazenda e Planejamento.
Imagem: Renan Bandeira/Mobiauto
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