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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Carros eletrificados batem recorde de vendas e devem bater marca histórica de 100.000 emplacamentos até o fim do ano

O primeiro semestre de 2022 foi muito complicado para o mercado automotivo brasileiro num geral, com <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-no-1-semestre-de-2022-hatch-sedan-suv-e-picape/1976">queda de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior</a>. No entanto, há um nicho que vem se expandindo rapidamente: o de veículos eletrificados.
Só nos seis primeiros meses deste ano, foram 20.427 automóveis e comerciais leves híbridos ou elétricos emplacados no país, segundo a ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), com base em dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
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Só no mês de junho foram 4.073 veículos leves eletrificados emplacados. O montante é formado por 3.591 automóveis, como <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross">Toyota Corolla Cross</a>, e 482 comerciais leves, como <a href="http://mobiauto.com.br/renault/kangoo/2023">Renault Kangoo</a> ou <a href="http://mobiauto.com.br/citroen/jumpy/2023">Citroën e-Jumpy</a>.
Com os novos dados, o país alcançou mais de 97.500 veículos eletrificados emplacados desde o início da contagem, em 2012. A seguirmos no mesmo ritmo de emplacamentos, já em julho devemos alcançar a marca histórica de 100.000 unidades.
 
<h2>Os 12 carros elétricos mais vendidos no 1º semestre de 2022</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC40+Recharge/2023/Volvo+XC40+2023+dianteira+esquerda.jpg" width="1280" height="853"/>
Desse total, 3.395 veículos emplacados no primeiro semestre de 2022 foram elétricos, o que quer dizer que já foram vendidos mais modelos do tipo na primeira metade deste ano do que em 2021 inteiro (2.851 exemplares).&nbsp;
A Volvo vem puxando a fila, como grande referência no segmento. Isso graças aos modelos XC40 e C40, os automóveis BEV (elétricos a bateria, na sigla em inglês) mais comercializados do país entre janeiro e junho.&nbsp;
Outros modelos que chamam atenção são os JAC E-JS1 e E-JS4. A marca chinesa vem há anos tentando recuperar expressividade no mercado nacional e, para isso, foi a primeira a apostar com mais força nos elétricos. Parece agora estar colhendo os frutos da escolha.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-eletricos-e-hibridos-mais-vendidos-no-brasil-em-2021/1533">Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2021</a>
Modelos do mercado de luxo como Porsche Taycan e Audi E-Tron, também continuam entre os mais vendidos, mas não lideram mais como antes. Isso se explica pela chegada de modelos mais próximos da realidade do nosso país, e que também são sinônimo de desejo, como no caso dos modelos da Volvo.
A presença do Renault Kangoo na segunda posição mostra o quanto há potencial para comerciais leves elétricos mais compactos e acessíveis, especialmente para serviços urbanos de entregas. Confira o top-12 do semestre:
1º Volvo XC40: 629 
2º Renault Kangoo: 392 
3º Volvo C40: 370 
4º JAC E-JS1: 317 
5º Mini Cooper S E: 217 
6º Nissan Leaf: 208 
7º Renault Zoe: 191 
8º Fiat 500e: 164 
9º Citroën Jumpy: 148 
10º Porsche Taycan: 147 
11º JAC E-JS4: 114 
12º Audi E-Tron: 105
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-volvo-xc40-eletrico-quer-superar-porsche-em-desempenho-e-vendas/1242">Avaliação: Volvo XC40 elétrico quer superar Porsche em desempenho e vendas</a>
 
<h2>Os 12 carros híbridos mais vendidos de janeiro a maio de 2022</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/Avalia+-+Renan/Corolla-Cross-Hybrid-XRX-2022-3x4-dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
*Lista do semestre ainda não foi divulgada
Em uma liderança bem tranquila e longe de qualquer ameaça estão os irmãos <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2023">Toyota Corolla Cross</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2023">Corolla Altis Hybrid</a>. Foram os únicos veículos eletrificados no país a ultrapassarem a marca de 1.000 unidades vendidas no semestre.&nbsp;
Claro que também é preciso considerar que, depois do Kia Stonic, são os modelos híbridos mais baratos do Brasil, e com alta penetração de mercado. Os demais produtos da lista são premium.
Porém, enquanto marcas de luxo apostam cada vez em veículos elétricos, as generalistas devem inundar o mercado de híbridos em breve para brigar com a Toyota. A Caoa Chery foi a primeira a fazer isso com versões híbridas de Tiggo 5X Pro, Tiggo 7 Pro, Tiggo 8 Pro e Arrizo 6 Pro. Veja o top-10 do semestre:
1º Toyota Corolla Cross (HEV): 5.240 
2º Toyota Corolla (HEV): 2.329 
3º Volvo XC60 (PHEV): 638 
4º BMW X5 XDrive 45E (PHEV): 351 
5º Kia Stonic (MHEV): 331 
6º Jaguar Land Rover Discovery D200 MHEV (HEV): 314 
7º Mercedes C200 AMG Line (HEV): 274 
8º Jaguar Range Rover (PHEV): 263 
9º BMW X3 XDrive 30E (PHEV): 248 
10º Volvo XC90 (PHEV): 209
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-toyota-corolla-cross-hybrid-e-para-rodar-manso-na-cidade/651">Avaliação: Toyota Corolla Cross Hybrid é para rodar manso na cidade</a>
 
<h2>Mercado e pontos de recarga em expansão</h2>
Adalberto Maluf, presidente da ABVE, explica o aumento de vendas de carros eletrificados no Brasil em três fatores: maior oferta de produtos no mercado, expansão da infraestrutura de recarga pública e aumento nos preços dos combustíveis.&nbsp;
O executivo ainda destaca que já “há em torno de 1.500 eletropostos disponíveis hoje nas principais cidades e rodovias [do país], devendo chegar a 3.000 até o final do ano e a 10.000 em três anos”, afirma. Maluf antecipa que, até o final de 2022, o mercado nacional deve ofertar cerca de 100 modelos com algum tipo de eletrificação.
 
<h2>Vendas de elétricos e híbridos no Brasil comparada a outros períodos</h2>
Apesar de o crescimento nas vendas de carros elétricos no Brasil ainda ser lento, se comparado a países como Estados Unidos, Europa ou China, o mercado nacional tem mostrado uma linha crescente na última década, com aumento exponencial nas vendas desde 2020.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-porsche-taycan-eletrico-que-faz-esportivos-raiz-comerem-poeira/1012">Porsche Taycan, elétrico que faz esportivos raiz comerem poeira</a>
Comparado com o mesmo período de 2019, o mercado de elétricos e híbridos cresceu 47% em 2022. Estamos falando de 20.427 emplacamentos (janeiro a junho de 2022), contra 13.899 (janeiro a junho de 2019).
Foram &nbsp;97.569 veículos eletrificados vendidos aqui nos últimos dez anos. Desse total, 55.417 ou praticamente 57% foram comercializados nos últimos 18 meses. Junho foi quase o melhor mês de vendas de híbridos e elétricos no Brasil, superado apenas por dezembro de 2021, que teve 4.545 emplacamentos.
 
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Carros elétricos e híbridos mais vendidos no 1º semestre de 2022

Carros 100% elétricos mais baratos no Brasil em 2022 vão de R$ 140.000 a R$ 290.000

Até o ano passado, não havia carros 100% elétricos zero-quilômetro abaixo dos R$ 200.000 no Brasil. Muito caro para quem costuma comprar modelos de marcas generalistas. Por isso, somente modelos de alto luxo, como Porsche Taycan, Volvo XC40 Recharge e Audi e-tron, vinham dominando o ranking de emplacamentos.&nbsp;
Agora, fabricantes generalistas tentam oferecer opções mais acessíveis. Foi daí que surgiram opções como JAC E-JS1, Renault Kwid E-Tech e Caoa Chery iCar, todos ocupando uma faixa ainda salgada entre R$ 140.000 e R$ 160.000.
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Todos eles não têm apenas uma proposta mais simples, mas também mais compacta e funcional, sendo homologados para quatro ocupantes e com foco em uso na cidade. O que faz com o que o consumidor ainda se pergunte se vale o preço.
Entre o fim de 2021 e o primeiro semestre deste ano, sete novos carros movidos a eletricidade chegaram ao Brasil abaixo dos R$ 300.000. Isso mudou totalmente a lista de carros elétricos mais baratos oferecidos em nosso mercado. Confira os dez mais: 

<h2>Os carros elétricos mais baratos no Brasil em 2022</h2>
<h3>10. Nissan Leaf Tekna</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Leaf/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Nissan-Leaf-2020-3x4-dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
Preço: R$ 293.790 
Desempenho: 149 cv e 32,6 kgfm 
Autonomia: 240 km no ciclo NEDC
O Nissan Leaf foi o carro elétrico mais vendido no Brasil em 2021, com 439 unidades emplacadas. Mas não se engane: boa parte delas foi negociada com uma locadora. No ano passado, ele ainda ocupava o top-5 entre os carros mais baratos deste segmento. Agora, já fecha a lista na décima posição.
Um dos elétricos mais longevos de nosso mercado, o Leaf já demonstrou ser um carro confiável e com a durabilidade digna dos carros japoneses. A propósito, ele é o único produto elétrico entre as marcas de origem nipônica por aqui.&nbsp;
Seu design não é chamativo, o acabamento interno não esconde os sinais da idade mais avançada do projeto e desempenho não é o que se espera de um hatch de porte médio, assim como sua autonomia não é das maiores. Mas é um modelo que passa segurança.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-surpresas-de-dirigir-um-carro-eletrico-pela-primeira-vez/937">As surpresas de dirigir um carro elétrico pela primeira vez</a>
 
<h3>9. Peugeot e-208 GT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/208/Peugeot+208+eGT.jpg" width="1280" height="853"/>
Preço: R$ 276.990 
Desempenho: 136 cv e 26,5 kgfm de torque 
Autonomia: 340 km no ciclo WLTP
A segunda geração do Peugeot 208 foi lançada no Brasil em 2020, mas não fez o sucesso esperado, devido a alguns erros estratégicos da marca, como a escolha do antigo motor 1.6 aspirado e ao posicionamento do modelo. Só agora o grupo Stellantis corre para compensar esses vacilos e fazê-lo deslanchar.
Em 2021, a marca trouxe a variante movida a baterias, e-208 GT, importada da Europa. O valor ainda é alto, mas está alinhado à concorrência, especialmente porque os 136 cv e, principalmente, os bons 26,5 kgfm rendem um desempenho empolgante. A qualidade do acabamento é superior à do 208 térmico produzido na Argentina.&nbsp;
Além disso, o Peugeot e-208 GT se destaca pela beleza inquestionável e por ter uma lista de itens de série bem completa, com controle de cruzeiro adaptativo (ACC), alerta de colisão com frenagem autônoma emergencial, assistente de permanência em faixa, reconhecimento de placas, assistente de farol alto, carregador por indução e câmera 180º.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-e-208-gt-e-eletrico-com-pegada-esportiva-e-parte-de-r-244-990/1260">Peugeot e-208 GT é elétrico com pegada esportiva</a> 

<h3>8. JAC E-J7</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/e-J7/JAC+e-J7+dianteira+direita+movimento.jpg" width="1280" height="854"/>
Preço: R$ 259.900 
Desempenho: 193 cv e 34,7 kgfm 
Autonomia: 402 no ciclo NEDC
O JAC E-J7 combina bom desempenho com uma autonomia acima da média entre os elétricos de marcas populares e essa é sua principal vantagem em relação a concorrência.
Mas o sedan de porte médio-grande quer competir com modelos de outro patamar, como BMW Série 3, Audi A4 e Mercedes-Benz Classe C. Sim, estes são a combustão, a ideia da JAC é ser a porta de entrada para os carros elétricos de clientes destas marcas, já que é mais requintado que modelos como Nissan Leaf, Renault Zoe e até mesmo que o Peugeot e-208 GT.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-jac-e-j7-quer-ser-o-carro-eletrico-mais-eficiente-no-brasil/1577">Avaliação: JAC e-J7 quer ser o carro elétrico mais eficiente no Brasil</a> 

<h3>7. JAC E-JS4</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/JS4/JAC-E-JS4.jpg" width="1280" height="854"/>
Preço: R$ 256.900 
Desempenho: 150 cv e 34,7 kgfm 
Autonomia: 420 km de autonomia no ciclo NEDC
Para quem busca um SUV elétrico, eis aqui o JAC E-JS4. Por fora, o design moderninho até demais chama atenção. Por dentro, apesar de bem maquiado, deixa a desejar pela qualidade dos materiais e impacto visual. Mas compensa no bom espaço interno, afinal é um SUV médio.
O desempenho também é positivo e a autonomia de 420 km, outro ponto alto. O modelo teria as características necessárias para se destacar de outros elétricos por ser um SUV, não fosse a chegada da versão de entrada do Volvo XC40 Recharge, ofertada por pouco mais de R$ 300.000.
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nove-carros-eletricos-que-queriamos-muito-ver-no-brasil/1298">Nove carros elétricos que queríamos muito ver no Brasil</a> 

<h3>6. Fiat 500e</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/500e/Icon/Fiat+500e+Icon+carregamento.jpg" width="1280" height="853"/>
Preço: R$ 255.990 
Desempenho: 118 cv e 22,4 kgfm 
Autonomia: 320 km no ciclo WLTP
Na mesma faixa de preço do Mini Cooper SE Exclusive temos o Fiat 500e. Com acabamento mais simples, motor mais manso e espaço menor. Mesmo assim, a Fiat insiste em tentar competir de igual para igual quando se trata de preço, e parece se esquecer em alguns momentos que é uma marca generalista tentando disputar clientes de uma marca premium.
O ar nostálgico que o 500 deixou quando saiu de linha no Brasil, anos atrás, não é suficiente para fazer sua variante elétrica deslanchar nas vendas. Apesar de o subcompacto ter muitos simpatizantes, quando falamos em uma etiqueta de R$ 250.000, as expectativas são altas.
Leia também<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-500-e-vale-pagar-r-250-000-neste-pequeno-eletrico/1589">: Avaliação Fiat 500-e, vale pagar R$ 250.000 neste pequeno elétrico?</a> 

<h3>5. Mini Cooper SE Exclusive</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/MINI/Cooper-El%C3%A9trico/Mini-Cooper-Eletrico.jpg" width="1280" height="853"/>
Preço: R$ 248.590 
Desempenho: 184 cv e 27,5 kgfm 
Autonomia: 234 km no ciclo WLTP
Para quem quer entrar no segmento de carros elétricos com estilo, o Mini Cooper é a opção de menor valor. De marca premium, design chamativo, acabamento sofisticado e boa lista de equipamentos, o modelo tem um bom custo-benefício.&nbsp;
Além disso, o conjunto mecânico é nervosinho. São 184 cv, que conferem a ele um desempenho bem interessante. Uma pena que a autonomia não chegue a 250 km. Mas, para rodar na cidade, isso não é lá um grande problema.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/qual-carro-eletrico-vendido-no-brasil-vai-mais-longe-com-uma-recarga/1713">Qual carro elétrico vendido no Brasil vai mais longe com uma recarga?</a> 

<h3>4. Renault Zoe E Tech</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Zoe/2021/Novo+Renault+Zoe+dianteira.jpg" width="1280" height="720"/>
Preço: R$ 239.990 
Desempenho: 135 cv e 22,4 kgfm 
Autonomia: 385 km no ciclo WLTP
O Renault Zoe é um dos modelos 100% elétrico de marca popular mais antigos no Brasil. Desde a sua chegada, continua marcando presença em listas de carros elétricos zero km mais baratos do país.&nbsp;
Já na faixa de R$ 250.000, é um produto mais encorpado, com dimensões de um hatch compacto (como um Sandero), desempenho mais esperto e maior autonomia. Uma proposta bem diferente dos carros que ficam à sua frente no ranking. Porém, ainda é um valor alto para quem quer migrar de um carro a combustão de marca generalista para um elétrico.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-10-picapes-mais-economicas-do-brasil-em-2022/1960">Avaliação: como anda o Renault Zoe?</a> 

<h3>3. JAC E-JS1</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/E-JS1/Fotos+Renan+-+evento/Jac-e-js1-3x4-dianteira.jpg" width="1280" height="720"/>
Preço: R$ 159.900 
Desempenho: 62 cv e 15,3 kgfm 
Autonomia: 302 km no ciclo NEDC
O preço do JAC E-JS1 já esbarra em versões topo de linha de SUVs como &nbsp;Jeep Renegade ou Hyundai Creta. Mas a diferença é que eles não são elétricos. Apesar disso, o que mais atrapalha o subcompacto chinês é a comparação com seus dois novos rivais, que pertencem a marcas mais familiares para o consumidor brasileiro e são mais baratos.
Mas, em termos técnicos, o E-JS1 tem desempenho e autonomia bem próximos dos rivais. O subcompacto da JAC também se beneficia do fato de ser o um dos primeiros modelos da joint-venture entre a marca chinesa e a Volkswagen.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-jac-e-js1-eletrico-chines-com-pecas-de-vw-e-toque-de-mercedes/1053">Avaliação: JAC e-JS1, elétrico chinês com peças de VW e toque de Mercedes</a> 

<h3>2. Renault Kwid E-Tech</h3>
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Preço: R$ 146.990 
Desempenho: 65 cv e 11 kgfm 
Autonomia: 292 km no ciclo WLTP
O reinado do Renault Kwid E-Tech como carro 100% elétrico mais barato do Brasil não durou muito. Aliás, terminou antes que o modelo saísse da pré-venda, já que só chegará às lojas no segundo semestre deste ano. O modelo tem a mesma proposta simplista que sua versão a combustão, só que um pouquinho mais rebuscada.
Sem mimos, o pequeno hatch oferece apenas o necessário. O câmbio é automático, devido ao conjunto elétrico, mas o freio de estacionamento ainda é por alavanca e a chave, do tipo canivete. A lista de itens de série não é extensa. Sua vantagem em relação ao Caoa Chery iCar são as dimensões maiores, oferecendo um pouco mais de comodidade aos quatro ocupantes.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-icar-os-truques-do-carro-eletrico-mais-barato-no-brasil/1934">Caoa Chery iCar: os truques do carro elétrico mais barato no Brasil</a> 

<h3>1. Caoa Chery iCar</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/iCar/Divulga%C3%A7%C3%A3o/Caoa+Chery+iCar+dianteira+est%C3%A1tica.jpg" width="4464" height="2974"/>
Preço: R$ 139.990 
Desempenho: 61 cv e 15,3 kgfm 
Autonomia: 282 km no ciclo NEDC
O subcompacto da Caoa Chery é o carro elétrico mais barato do Brasil. Com porte menor que o do rival Kwid E-Tech, o modelo chinês chama atenção por ter uma lista de itens de série mais completa.
Ela inclui: quadro de instrumento digital, central multimídia de 10,25 polegadas, freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold, carregador de celular por indução, bancos em couro sintético, ar-condicionado digital e rodas de liga leve.
Por outro lado, o porte extremamente pequeno e o aspecto de “carro de brinquedo”, com estamparia de plástico (apesar da estrutura ser em alumínio) pode causar rejeições. O modelo tem 3,20 metros de comprimento e 100 litros de porta-malas. Mas em compensação tem mais torque que o Kwid, o que faz uma diferença significativa na dirigibilidade.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kwid-e-tech-eletrico-mais-barato-do-brasil-custa-dois-outsider/1784">Renault Kwid E-Tech: elétrico mais barato do Brasil custa dois Outsider</a> 

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Os 10 carros elétricos mais baratos no Brasil em 2022

Anúncio de gastos de 4,4 bilhões para eletrificar a gama deixa investidores de cabelo em pé e fazem as ações despencarem

A Ferrari passa por uma importante reformulação para inclusão de pacotes de baterias nas linhas de montagem. “Vamos investir 4,4 bilhões de euros (o equivalente a R$ 24,2 bilhões) para o desenvolvimento de uma linha de modelos híbridos plug-in e EVs que comporão 60% de nossa gama, até 2026”, declara o presidente-executivo (CEO) da marca, Benedetto Vigna.
Ele adiantou que, daqui a três anos, o mundo conhecerá seu primeiro veículo 100% elétrico. O executivo, no entanto, não tem certeza se essa guinada rumo à eletrificação preservará o aspecto passional que seus superesportivos despertam nos mais variados públicos.&nbsp;
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“Posso garantir que seguiremos entregando um automóvel a menos do que o mercado exige”, disse Vigna, evocando um verdadeiro lema do “comendador” e fundador da marca, Enzo Ferrari, em relação ao rígido controle da oferta. Bom, independentemente de o fabricante manter seu sex appeal, é com a virilidade financeira que a direção está preocupada.
“Nossa meta de crescimento anual é de 9% e, para 2026, estimamos lucro – EBITDA, antes de juros, impostos, depreciação e amortização – de 2,7 bilhões de euros (o equivalente a quase R$ 15 bilhões), de quase o dobro do registrado no ano passado, que ficou na casa de 1,5 bilhão de euros”, afirma o diretor de vendas da empresa, Enrico Galliera.&nbsp;
“Ficamos sobrecarregados com o lançamento do SUV Purosangue, que será apresentado em setembro, mas estamos atentos para manter o prestígio histórico de nossos modelos” .
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-10-carros-vendidos-pelos-precos-mais-absurdos-em-leilao/1948">Os 10 carros vendidos pelos preços mais absurdos em leilão</a>
A verdade é que, apesar de ter uma legião de entusiastas e manter margens de lucro invejáveis para os acionistas de outras companhias, a Ferrari viu suas ações caírem recentemente, em parte à preocupação dos investidores justamente relativas ao caríssimo processo de eletrificação da gama.
Quando se trata de capital, não há paixão e a preocupação do mercado é com o controle dos gastos, em que pese o fato de isso representar a precarização do produto. Afinal, o consumidor acaba aceitando, até pelo fato de o fetiche da mercadoria não estar na essência do produto, mas na marca que ele ostenta.
 
<h2>Condução autônoma</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ferrari/Ferrari-Carros-El%C3%A9tricos.jpg" width="1278" height="853"/>
“Recentemente, recebemos em nossas instalações um grupo de especialistas em inteligência artificial (AI), que vinham nos apresentar a razões pelas quais nossos modelos deveriam incorporar sistemas de condução autônoma”, conta o CEO, Benedetto Vigna.&nbsp;
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“Eu os convidei para, antes, darem umas voltas na nossa pista, de ‘carona’, com nossos pilotos de testes e resultados foi que, ao final, todos disseram que esta tecnologia é inútil para nossos superesportivos”, acrescenta.&nbsp;
“Jamais iremos ofertar os recursos do Nível 5 – veículos capazes de rodar sem interferência humana. Mas seguiremos adotando os mais modernos sistemas de assistência. Digamos que vamos parar no Nível 2 ‘Plus’, porque a interação entre homem e máquina é nosso espírito e nenhum de nossos clientes compraria um Ferrari para entregar o volante a um computador”.
Não se sabe se a tecnologia embarcada será limitada pela paixão ou por economia com mais um gasto astronômico, mas as palavras de Vigna soam como poesia para os amantes de uma marca que, inquestionavelmente, desperta o que há de mais romântico nos seus fãs.&nbsp;
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De qualquer forma, estamos falando de uma montadora que tem 15 lançamentos previstos para o triênio entre 2023 e 2026.
“No ano passado, os modelos híbridos representaram 20% de nossas vendas. Em 2025, essa participação subirá para 55%, mas, em 2030, ela deve cair para 40%, mesma fatia que os EVs terão”, avalia o diretor comercial, Enrico Galliera.&nbsp;
“Gosto de frisar que faremos nossos próprios motores elétricos, inversores e módulos de baterias. Acreditamos que a eletrificação pode melhorar o desempenho de nossos superesportivos e fazê-los ainda mais exclusivos”.
Apesar do cenário de pandemia, as vendas da Ferrari cresceram 22%, alcançando o recorde de 11.155 unidades. As únicas versões que viram suas comercializações caírem foram as equipadas com motores V12, mais potentes e poluentes.&nbsp;
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A China foi o mercado que mais cresceu e a expectativa para o biênio atual é muito boa: “Temos a maior carteira de pedidos da nossa história, dois dígitos acima de 2021, cobrindo até o final de 2023”, disse Galliera.
 
<h2>As aparências enganam</h2>
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Ocorre que, por trás dos holofotes, as coisas nunca são como parecem. Pelo menos esta é a impressão que os analistas da GAM Luxury Brands, fundo de investimentos para valorização de capital a longo prazo, que monitora e atua com 35 marcas de alto luxo, em nível global.&nbsp;
O fundo investe em empresas bem capitalizadas que têm um crescimento de receita composto com margens altas e estáveis em seu núcleo.&nbsp;
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“A Ferrari busca adaptar sua expertise – como fabricante de superesportivos – a um mundo em profunda transformação, evitando saturação na oferta para garantir valor acima de volume. O foco, hoje, é sua estratégia de eletrificação, mas a expectativa é para grandes gastos em investimentos estruturais para se obter retorno, no futuro”, avalia a diretora da carteira, Swetha Ramachandran.&nbsp;
“Nos últimos anos, é uma empresa que deixou de garantir retornos excepcionais e, pior, que viu seus concorrentes direitos equipararem o jogo”, completa.
Ou seja, além da preocupação com o produto, Benedetto Vigna tem que garantir aos investidores que a Ferrari seguirá como mais do que um porto seguro. “Quando John Elkann nomeou um outsider para reinventar a marca, ele já devia imaginar que tratava-se de uma tarefa hercúlea”, pontuou o presidente do comitê de auditoria e riscos da RedBurn, John Stier.&nbsp;
“Vigna trouxe vários executivos que, em tese, chegaram para ajudá-lo nesta difícil missão, mas o que aconteceu, na prática, foi um grande abalo na estrutura organizacional do fabricante”, completou.
Para quem não conhece Elkann, de apenas 46 anos, ele é o “herdeiro” de Gianni Agnelli – magnata italiano e principal acionista da Fiat – e, também, o chefão do grupo Stellantis, acima de Carlos Tavares, além de ser o presidente-executivo (CEO) da Exor, 37º maior holding do planeta.&nbsp;
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A Exor é, na verdade, a controladora da Ferrari, detentora de 23% de seu capital social e de 36% dos votos de seu conselho administrativo. “Criamos uma nova estrutura organizacional focada em inovação, na otimização de processo e, também, em uma relação mais colaborativa com nossos fornecedores”, frisa Elkann, deixando claro que os investidores estão ansiosos por resultados.
Há dez dias, a marca do “cavallino rampante” apresentou Carla Liuni como sua nova diretora de marca. A chegada de Carla, em parte, confirma a impressão dos analistas da GAM Luxury Brands.&nbsp;
A nova executiva tem experiência nos segmentos de alto luxo (Bulgari) e jóias (Pandora) e sua nomeação é outra evidência de que a eletrificação pode desnutrir a Ferrari daquilo que é, há décadas, sua grande fonte de energia.&nbsp;
“Temos um plano para que os produtos de extensão, como coleções regulares de moda masculina e feminina, representem 10% do lucro da companhia, em dez anos”, destacou ela.&nbsp;
Como se vê, “de perto ninguém é normal” e, daqui de longe, do Novo Mundo, aquilo que parece um titã imobilizado pelo prestígio enfrenta, na verdade, questões mais complexas do que a virada da eletromobilidade representa em termos técnicos e industriais.
 
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Ferrari está com medo da eletrificação e o motivo vai bem além dos carros 

Conjunto híbrido DHT é cheio de peculiaridades e será usado desde o SUV urbano Haval Jolion até o jipe de sete lugares Tank 500 

A Great Wall Motors (GWM) explicou em detalhes na manhã desta terça-feira (21), em um evento online, como funciona o complexo sistema que equipará todos os SUVs híbridos que serão comercializados pela fabricante chinesa no Brasil.
Caso você não lembre, a empresa chinesa comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/great-wall-quer-ser-1-montadora-a-fazer-so-hibridos-e-eletricos-no-brasil/1579">ingressará em nosso mercado com dez produtos híbridos de três marcas, a serem lançados até 2025: Haval (SUVs), Tank (jipes) e Poer (picapes)</a>. Posteriormente, virão também veículos elétricos de outra marca, a ORA.
A produção começa no segundo semestre do ano que vem, mas, antes disso, ela lançará alguns modelos importados. O primeiro será o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-sera-1-suv-hibrido-da-gwm-no-brasil-e-pode-chegar-a-430-cv/1764">SUV médio Haval H6 PHEV,</a> um híbrido plug-in cujo plano de lançamento aqui foi <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/eis-o-suv-hibrido-com-330-cv-e-200-km-l-que-a-gwm-deve-lancar-no-brasil/1747">revelado em primeira mão pela Mobiauto</a>. Ele será apresentado no fim deste ano e ganhará as ruas no começo de 2023.
Todo esse plano será colocado em prática a partir de um orçamento de nada menos que R$ 10 bilhões. O mais surpreendente é que todos esses híbridos usarão uma mesma motorização, exceto as picapes. Isso quer dizer que desde o SUV compacto-médio Jolion ao gigante jipe de sete lugares Tank 500 usarão a tecnologia DHT.
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O conjunto é formado por um motor a 1.5 turbo a combustão de ciclo Miller e injeção direta (inicialmente apenas a gasolina, depois convertido para flex), uma engenhosa transmissão e um pacote de motores elétricos que permitirá a adoção de tração dianteira ou integral.
Conhecida como DHT (Tecnologia Híbrida Dedicada, na sigla em inglês), a transmissão merece atenção especial, mas falaremos mais sobre ela daqui a pouco. O que mais chama a atenção é que, dentro desse sistema, os veículos podem variar entre 243 e 483 cv, e de 54 e 77 kgfm.&nbsp;
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São 240 cv de variação em potência e 23 kgfm de diferença em torque, a serem explorados de acordo com a necessidade e o posicionamento do modelo. E ainda há a opção de aplicar ou não tração nas quatro rodas.
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Como o sistema é cheio de peculiaridades e curiosidades, resolvemos tornar a explicação mais didática dividindo em seis perguntas que, esperamos, serão suficientes para você entender e até explicar esta engenhosa tecnologia em uma conversa na roda de amigos.
<h2> </h2>
<h2>6 Perguntas para entender como funciona o motor DHT híbrido da GWM&nbsp;</h2>
<h3> 
1. Quais os motores híbridos do sistema DHT da GWM?</h3>
O sistema DHT engloba três versões de motor híbrido: o HEV (híbrido convencional, PHEV (híbrido plug-in com apenas um motor elétrico dianteiro) e PHEV P4, com dois motores elétricos, sendo um dianteiro e um traseiro, formando tração integral.&nbsp;
O mais curioso é que as três versões usam o mesmo propulsor 1.5 turbo de ciclo Miller como base, assim como o motor elétrico dianteiro, chamado pela GWM de “Dual Motor”, porque faz as vezes de gerador e tracionador ao mesmo tempo, e a transmissão DHT. Com a padronização, os custos diminuem.
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<h3>2. Qual a diferença dos sistemas HEV e PHEV da GWM?</h3>
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Ambos usam o mesmo conjunto mecânico, só que nos híbridos PHEV, ou com recarga externa, os modelos contarão com uma bateria maior, de 43 kWh, digna de um carro elétrica. Ela demandará recarga externa e, segundo a GWM, proporcionará um alcance de até 200 km (ciclo NEDC) em modo apenas elétrico.
Já os híbridos HEV terão uma bateria bem menor, de 1,8 kWh, que servirá basicamente para auxiliar o motor a combustão em momentos como arrancadas e retomadas mais fortes. É mais ou menos como opera o sistema híbrido flex da Toyota, cuja bateria possui 1,3 kWh de capacidade.
Por isso mesmo, os modelos HEV e PHEV com tração dianteira da GWM ocuparão sempre a mesma faixa de potência e torque. Já os modelos PHEV P4 acrescentarão um motor elétrico traseiro, responsável por tracionar aquelas rodas. Por isso, nesse caso, os modelos serão 4x4 e mais potentes: entre 393 e 483 cv.
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Confira abaixo algumas características de cada versão híbrida da GWM.
HEV:&nbsp;
<ul>
 <li>Motor 1.5 Turbo + transmissão DHT + um “dual motor” elétrico dianteiro (geração e tração)</li>
 <li>Tração dianteira (FWD)</li>
 <li>Bateria de 1,8 kWh recarregada pelo motor a combustão ou pela energia dissipada nas frenagens</li>
 <li>Entre 243 e 393 cv de potência / Entre 54 e 58,1 kgfm de torque</li>
 <li>0 a 100 km/h entre 6,5 e 8 segundos</li>
 <li>Seis modos de tração: EV (tração elétrica), Serial (tração elétrica, com o motor a combustão servindo de gerador para a bateria), Paralelo Low Speed (tração térmica na marcha mais baixa), Paralelo High Speed (tração térmica na marcha mais alta), Paralelo Full Power (motores a combustão e elétrico trabalham em conjunto para tracionar as rodas, com o dual motor elétrico dianteiro ajudando a ampliar o torque do 1.5 turbo) e Regenerativo (regeneração da energia dissipada em desacelerações e frenagens).&nbsp;</li>
</ul>
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PHEV:&nbsp;
<ul>
 <li>Motor 1.5 Turbo + transmissão DHT + um “dual motor” elétrico dianteiro (geração e tração)</li>
 <li>Tração dianteira (FWD)</li>
 <li>Bateria de 1,8 kWh recarregada pelo motor a combustão, pela energia dissipada nas frenagens ou por recarga externa</li>
 <li>Autonomia de até 200 km no modo elétrico (NEDC)&nbsp;</li>
 <li>Potência entre 243 e 393 cv / Torque entre 54 e 58,1 kgfm</li>
 <li>0 a 100 km/h entre 6,5 e 8 segundos</li>
 <li>Seis modos de tração: EV (tração elétrica), Serial (tração elétrica, com o motor a combustão servindo de gerador para a bateria), Paralelo Low Speed (tração térmica na marcha mais baixa), Paralelo High Speed (tração térmica na marcha mais alta), Paralelo Full Power (motores a combustão e elétrico trabalham em conjunto para tracionar as rodas, com o dual motor elétrico dianteiro ajudando a ampliar o torque do 1.5 turbo) e Regenerativo (regeneração da energia dissipada em desacelerações e frenagens).&nbsp;</li>
</ul>
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PHEV P4:&nbsp;
<ul>
 <li>Motor 1.5 Turbo + transmissão DHT + um “dual motor” elétrico dianteiro (geração e tração) e um motor elétrico traseiro de tração</li>
 <li>Tração integral (AWD)</li>
 <li>Autonomia de até 180 km no modo elétrico (NEDC)</li>
 <li>Distribuição inteligente de torque entre os dois eixos e as rodas: a tração varia automaticamente conforme o nível de aderência e o tipo de piso identificado eletronicamente</li>
 <li>Potência entre 393 e 483 cv / Torque em 77 kgfm</li>
 <li>0 a 100 km/h entre 4,8 e 5 segundos</li>
 <li>Seis modos de tração: EV (tração elétrica), Serial (tração elétrica, com o motor a combustão servindo de gerador para a bateria), Paralelo Low Speed (tração térmica na marcha mais baixa), Paralelo High Speed (tração térmica na marcha mais alta), Paralelo Full Power (motores a combustão e elétrico trabalham em conjunto para tracionar as rodas, com o dual motor elétrico dianteiro ajudando a ampliar o torque do 1.5 turbo), Regenerativo (regeneração da energia dissipada em desacelerações e frenagens) e Off-Road</li>
 <li>Modo de condução off-road: a baixas velocidades atuam os modos elétrico e serial. A médias e altas, os modos Paralelos entram em ação</li>
 <li>Veículos capazes de subir rampas com até 65% de inclinação.&nbsp;</li>
</ul>
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<h3>3. Como um mesmo conjunto mecânico oferece de 243 a 483 cv?</h3>
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A resposta é muito simples: através de diferentes calibragens tanto do motor 1.5 turbo quanto dos elétricos, o que confere essa diferença de elasticidade de até 240 cv.&nbsp;
Porém, só variam entre 393 cv e 483 cv os modelos da variante PHEV P4, que possuem o motor elétrico extra no eixo traseiro. Já os modelos HEV e PHEV com só o dual motor elétrico dianteiro ficarão sempre entre 243 e 393 cv, e entre 54 e 58,1 kgfm. A potência e o torque variam dentro dessas faixas de um carro para o outro.&nbsp;
Por exemplo, um SUV compacto-médio como o Jolion poderá perfeitamente operar com a calibragem mais baixa, voltada à eficiência energética, enquanto o jipe de sete lugares Tank 500 demandará e a especificação com mais potência e torque. Já um SUV médio, como o Haval H6, transitará em uma faixa intermediária.
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<h3>4. Como funcionam os motores elétricos do sistema DHT?</h3>
Os carros híbridos costumam contar com dois motores elétricos, um para tracionar as rodas e outro gerador, responsável por puxar ou devolver eletricidade às baterias. O sistema DHT da GWM tem como diferencial unificar essas duas funções em apenas um motor elétrico dianteiro.
Por isso, ele é chamado de “Dual Motor”, cumprindo três funções: tracionar as rodas, sozinho ou em conjunto com o motor a combustão; usar a energia do 1.5 turbo ou das frenagens para recarregar as baterias; auxiliar o motor a combustão no modo Full Power, gerando mais torque quando necessário.
Já o motor elétrico traseiro é mais simples e, quando aplicado, opera apenas para levar força às rodas daquele eixo.
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<h3>5. Como funciona o câmbio do motor DHT híbrido?</h3>
Sim. O câmbio é outro item que diferencia os carros da GWM de outros modelos híbridos, pois ele não possui uma relação de marchas convencional. Em vez disso, possui apenas duas engrenagens e duas marchas: uma para médias velocidades (entre 60 e 70 km/h) e outra para velocidades de cruzeiro (a partir de 70 km/h).&nbsp;
A baixas velocidades, nas arrancadas e retomadas, o sistema sempre priorizará a motorização elétrica para tração, com o propulsor 1.5 turbo servindo de gerador de energia. Por isso não foi necessário adicionar uma marcha mais baixa.
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<h3>6. Como são os modos de tração no sistema DHT?</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Tabela-DHT-GWM.jpeg" width="1280" height="853"/>
O sistema DHT tem seis modos de tração, que não são selecionados manualmente pelo motorista, mas sim automaticamente pelo próprio sistema, a fim de promover a direção mais eficiente possível. Na imagem abaixo, é possível entender como isso funciona na prática e em que momento cada modo entra em ação.&nbsp;
Modo EV
Nele, as rodas são tracionadas apenas pelo motor elétrico, sem regeneração de energia, o que significa que não há qualquer gota de combustível sendo consumida. Atua a baixas velocidades, velocidades de cruzeiro, acelerações suaves e manobras de estacionamento. Pode ficar em ação a até 35 km/h na variante HEV, e a até 140 km/h nas PHEV.
Modo Serial
Neste modo, o motor a combustão entra em ação apenas para ajudar a recarregar as baterias (o que significa algum consumo de combustível), mas o responsável por tracionar as rodas ainda é o elétrico.
Modo Paralelo Low Speed
Aqui o motor a combustão traciona as rodas por meio da marcha de média velocidade, mas o elétrico pode entrar em ação a qualquer momento como auxiliar. Este modo funciona a velocidades entre 60 e 70 km/h.
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Modo Parelelo High Speed
É muito parecido com o Low Speed, mas com a marcha mais alta do câmbio, atuando a velocidades mais elevadas (acima de 70 km/h).
Modo Paralelo Full Power&nbsp;
Em situações que demandam mais potência e torque imediatos, como retomadas em kickdown ou arrancadas rápidas, os motores a combustão e elétrico trabalham em conjunto para tracionar as rodas. Ao mesmo tempo, o Dual Motor dianteiro gera torque adicional para o motor a combustão.&nbsp;
Modo regenerativo
Quando o motorista frear ou estiver em um declive, o sistema regenerativo é acionado para recuperar a energia das baterias. Através da central multimídia, o condutor pode regular os níveis de intrusão da função one pedal, que intensifica ou suaviza a frenagem regenerativa.
Errata: Diferente do que informamos na primeira versão desta matéria, as picapes GWM não usarão a tecnologia DHT. Ela será destinada aos SUVs híbridos da marca. O texto foi atualizado e a informação foi corrigida em 22/06/2022. Deixamos aqui nosso pedido de desculpas. 

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