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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Suspensão na produção do hatch e do sedan Onix Plus começa a ser sentida nas concessionárias. Veja quais as versões mais afetadas

Com Camila Torres
Não demorou muito para a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-esta-com-producao-paralisada-por-falta-de-pecas/625">paralisação na produção de Chevrolet Onix e Onix Plus</a> em Gravataí (RS) começasse a ser sentida pelas concessionárias e, consequentemente, pelos clientes em busca de uma unidade zero-quilômetro de um dos modelos.
A Mobiauto apurou junto a revendas de diferentes regiões do país que o compacto já está começando a rarear nos estoques, em especial nas versões mais baratas. A única configuração encontrada com frequência é justamente a de topo, Premier (com as derivações I e II). De resto, as filas de espera já se tornaram frequentes.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe Mobiauto</a>
Ou seja: a GM priorizou a montagem de exemplares das versões de topo (e mais caras) de hatch e sedan, a fim de forçar vendas com tíquete médio mais alto no período. Das demais opções, todas começaram a faltar em diferentes partes do Brasil.
Em Salvador, concessionárias pedem de 30 a 90 dias de espera pela configuração 1.0 aspirada manual e também pela 1.0 Turbo Automática e LT Turbo, as mais baratas a contar com esse trem de força. A pronta entrega, constam apenas as versões LTZ e Premier.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Chevrolet+reajuste+de+pre%C3%A7os+2021/Chevrolet+Onix+Plus+Premier.jpg" width="1280" height="853"/>
Essa é a mesma realidade de uma revenda consultada em Porto Alegre (RS) e outra no Rio de Janeiro (RJ). Numa loja de Florianópolis (SC), só a Premier constava em estoque, com promessa de que as configurações LTZ e RS chegariam na próxima semana. De resto, o prazo de entrega passado foi de 120 dias.
Em Belo Horizonte encontramos o caso mais drástico: lá, uma concessionária já não tinha nenhuma unidade a pronta entrega, pedindo de 30 a 60 dias para entrega de qualquer uma delas. A prioridade, mais uma vez, está na chegada da versão Premier.
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Já em revendas de São Paulo (SP), maior mercado do país, encontramos cenários diversos. Três revendas afirmaram ainda ter o Onix aspirado e versões 1.0 turbo manuais em oferta, porém nas últimas unidades.&nbsp;
Após o esgotamento delas, há a previsão de chegada de mais alguns exemplares, porém todos das configurações Premier. Os lojistas paulistanos também pedem prazos de 60 a 90 dias para entrega de versões esgotadas.
Entre todas as distribuidoras consultadas, o maior consenso está na ausência da versão Turbo AT. Esta não foi encontrada em nenhum estoque consultado por nossa reportagem.
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Chevrolet Onix já começa a faltar nas lojas e a gerar filas de espera

Picape ganha sensores traseiros de estacionamento como item de série. Sedan Cronos com motor 1.3 também teve pacote incrementado 

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/video-nova-fiat-strada-cabine-plus-aguenta-o-tranco-como-a-antiga/416">Fiat Strada Freedom</a>, versão intermediária da <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/strada">nova geração da picape</a>, ganhou um novo item de série a partir das unidades produzidas como ano-modelo 2021/21. Nela, os sensores traseiros de estacionamento, antes opcionais, passaram a vir de fábrica.
O equipamento fazia parte originalmente de um pacote chamado Tech+, que incluía ainda&nbsp;central multimídia UConnect de 7 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay (permitindo conexão sem fio) e câmera de ré.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Tal kit continua sendo oferecido opcionalmente, porém sem os sensores (por razões óbvias) e acrescido de dois novos componentes: segunda entrada USB e dois tweeters no sistema de som.
Também de série, a Strada Freedom continua a oferecer: controles de estabilidade e tração com e-Locker (bloqueio eletrônico do diferencial dianteiro); assistente de partida em rampas; alarme; direção, travas, retrovisores externos e vidros dianteiros elétricos; faróis de neblina; monitoramento de pressão dos pneus; rodas de liga leve aro 15.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Fiat+Strada+2021/Strada+Freedom+e+Cronos/Fiat+Strada+Freedom+2021+Cabine+Plus.jpg" width="1280" height="853"/>
Tanto a lista de equipamentos de fábrica quanto o pacote opcional valem para as duas opções de cabine da Strada Freedom, a Plus (simples) e a dupla. O motor é sempre o 1.3 quatro-cilindros Firefly aspirado flex de 101/109 cv (gasolina/etanol), aliado a um câmbio manual de cinco marchas.&nbsp;
A Strada Freedom 1.3 sai por R$ 76.490 na configuração cabine plus, sendo R$ 82.490 para o estado de São Paulo, e por R$ 77.824 e R$ 83.929 (SP) na vertente cabine dupla. O kit Tech+ cobra outros R$ 3.042.
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O problema é que a espera por uma unidade dessa versão já chegou a 150 dias ou cinco meses, conforme mostra uma <a href="https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/faltam-pecas-fiat-strada-tem-fila-de-5-meses-uno-e-doblo-estao-suspensos/">recente reportagem da Quatro Rodas</a>. É a fila mais longa em toda a gama da picape, superando os 120 dias estimados para conseguir ter uma Strada Volcano ou Endurance na garagem.
No meio do ano, uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/confirmado-fiat-strada-tera-cambio-automatico-ja-em-2021/578">versão automática entrará em cena</a>, mas já na linha 2022 da picapinha mais vendida do país. Além dela, a Strada deve ganhar uma nova opção de entrada, chamada Working, com 770 kg de capacidade de carga (as atuais versões cabine plus chegam a 720 kg). Ela substituirá a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/velha-fiat-strada-enfim-se-aposenta-apos-22-anos-de-trabalho-duro/566">antiga Stradinha Hard Workig de primeira geração, recentemente aposentada</a>.
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<h2>Cronos 1.3 também ganha itens</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Fiat+Strada+2021/Strada+Freedom+e+Cronos/Fiat+Cronos+1.3+Drive.jpg" width="1280" height="853"/>
O grupo Stellantis também promoveu mudanças na versão Drive 1.3 manual do sedan Cronos. O três-volumes passa a contar com controle de estabilidade e tração e auxílio de partida em rampas como itens de fábrica.
Ainda de série, a versão de R$ 69.890 (R$ 71.074 no estado de SP) vem equipada com o mesmo trem de força da Strada Freedom mais:&nbsp;
Central UConnect de 7 polegadas (de geração anterior à da Strada, com projeção de Android Auto e Apple Car Play ainda por cabo), faróis e lanternas com luzes em LED, sensores de estacionamento traseiros, vidros elétricos com um-toque e antiesmagamento; monitoramento da pressão dos pneus; volante com comandos de rádio e telefone e segunda porta USB na fileira traseira.
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Fiat Strada Freedom fica mais equipada, mas espera por uma é de 5 meses

Em meio ao fim da produção do modelo no país, encontramos o primeiro A3 Sedan nacional no canto de uma garagem. Modelo tem pintura especial e homenageia Senna 

Novembro de 2015. O mercado automobilístico brasileiro mergulhava em uma crise que parecia passageira na época, mas foi intensificada com a pandemia do coronavírus e agora parece não ter fim.&nbsp;
Naquele momento, apesar da retração do mercado, o clima ainda era de recuperação rápida e otimismo. E com o polêmico programa Inovar-Auto, que estabelecia limites para importação de veículos através de uma assustadora sobretaxa de 30 pontos percentuais de imposto, o vulgo “super-IPI”, muitas marcas planejavam abrir fábricas no Brasil.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Entre elas estavam empresas do mercado premium, como BMW, Mercedes, Jaguar Land Rover e Audi. À época, a previsão era de que nosso mercado logo subiria de 3,5 milhões de automóveis e comerciais leves vendidos anualmente para 4, quiçá 5 milhões. Em 2020, sequer chegamos a 2 milhões.
Todavia, foi com aquele resquício de fartura que a Audi apresentou ao país o primeiro <a href="https://www.mobiauto.com.br/audi/a3-sedan">A3 Sedan</a> produzido nacionalmente. A companhia das quatro argolas aproveitou as instalações da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR) para criar lá a linha de montagem do três-volumes. Pouco depois, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/audi/q3">SUV Q3</a> se juntaria a ele.
Para comemorar o início da operação, a marca &nbsp;pediu que o artista Eduardo Kobra, um dos muralistas e grafiteiros mais famosos no Brasil e no mundo, preparasse uma pintura especial para o primeiro A3 Sedan saído da fábrica. Ela deveria trazer as cores do Brasil, em alusão ao fato de agora ser nacional, e homenagear Ayrton Senna.&nbsp;
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+Divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="1280" height="854"/>Apresentação do primeiro A3 Sedan nacional, em novembro de 2015 (Divulgação)
Caso o leitor não saiba, foi a família do tricampeão mundial de Fórmula 1 a responsável por trazer a marca ao país, como sua representante oficial de vendas, no embalo da abertura para as importações no princípio da década de 90. Nada mais justo que ligar os Audi de produção nacional à figura de um dos maiores ídolos de nosso esporte.
Assim nasceu o A3 Sedan Senna, junto de um enorme grafite em homenagem ao piloto criado, também por Kobra, num prédio perto da Avenida Paulista, um dos pontos mais famosos da cidade.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+cartaz.jpg" width="1280" height="853"/>A3 Sedan Senna foi concebido junto com um mural criado por Kobra na parede lateral de um prédio ao lado da Avenida Paulista, no coração de São Paulo (Divulgação)
O A3 Sedan Senna continha duas enormes réplicas do autógrafo de Ayrton nos para-lamas traseiros, dois números 01 estampados nas portas laterais dianteiras e uma peculiar pintura formada por triângulos em tons de amarelo, dourado, laranja, verde e azul.
Pertencente à versão de entrada do modelo, Attraction, o exemplar não foi poupado de alguns elementos controversos do A3 Sedan brasileiro: suspensão traseira simplificada em relação ao importado, passando do tipo independente para o eixo de torção, e câmbio automático de seis marchas Tiptronic no lugar do automatizado de dupla embreagem DSG.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+garagem+frente+chapada.jpg" width="1280" height="853"/>Veículo tem até hoje a placa com o nome "A3 Sedan Senna", pois nunca foi emplacado de fato (Leonardo Felix/Mobiauto)
O motor era o 1.4 TFSI Flex, um turboflex com injeção direta de 150 cv e 25,5 kgfm. Sim, estamos falando do mesmíssimo conjunto mecânico que hoje equipa VW T-Cross Highline, a linha GTS de Polo e Virtus, versões de entrada de Jetta e Tiguan e, muito em breve, toda a gama do SUV compacto-médio Taos na América do Sul.
Na época, a Audi avisou que o modelo passaria um ano sendo exibido em lounges ou outros eventos de marketing promovidos pela empresa. Depois, seria leiloado e o dinheiro arrecadado, doado ao Instituto Ayrton Senna.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+garagem+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>Carro está parado no canto do quinto e último subsolo de um prédio na zona sul de São Paulo, onde a Audi guarda outros veículos de sua frota (Leonardo Felix/Mobiauto)
Cinco anos e três meses depois, o otimismo se esvaiu e toda a operação fabril da Audi no Brasil está suspensa. Diferentemente da <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mercedes-fecha-fabrica-e-encerra-producao-de-carros-no-brasil/495">Mercedes-Benz</a> e da <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-por-que-ja-era-hora-de-a-ford-deixar-o-brasil/548">Ford</a>, que já anunciaram a decisão de não mais fabricar carros em nosso país, a marca do grupo Volkswagen ainda não divulgou oficialmente se dará sequência ou não à montagem local de veículos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-20-carros-com-motor-turbo-mais-vendidos-no-brasil/599">Os 20 carros com motor turbo mais vendidos no Brasil</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+garagem+assinatura+Senna.jpg" width="1280" height="853"/>Réplicas enormes do autógrafo de Ayrton Senna compõem os para-malas traseiros (Leonardo Felix/Mobiauto)
Entretanto, para retomar as atividades, a fabricante alemã reivindica um crédito de mais de R$ 100 milhões em benefícios fiscais do Inovar-Auto. Segundo a marca, aqueles 30 pontos extras de IPI foram na prática cobrados e nunca devolvidos às empresas que se comprometeram a investir na produção local de veículos.
Enquanto aguarda um parecer do governo para dizer se abandona definitivamente ou não sua linha de montagem em território nacional, a Audi não vem fabricando nenhum carro no Paraná desde o fim do ano passado. A linha do Q3 já fora desativada em 2019 e a do A3 Sedan se encerrou no fim de 2020.
Já<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+garagem+assinatura+Kobra.jpg" width="1280" height="853"/>Já os para-lamas dianteiros trazem a assinatura de Eduardo Kobra, o criador da pintura (Leonardo Felix/Mobiauto)
Enquanto as últimas unidades do A3 Sedan nacional eram entregues este mês às concessionárias, uma dúvida pairou no ar: o que aconteceu com o A3 Sedan Senna nº 01? Na prática, o tal leilão nunca aconteceu e o modelo simplesmente desapareceu da mídia. Teria sido ele simplesmente destruído?
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/15-otimos-carros-usados-pelos-r-40-mil-de-um-mobi-ou-kwid-novos/603">15 ótimos carros usados pelos R$ 40 mil de um Kwid ou Mobi</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+garagem+n+01.jpg" width="1280" height="853"/>O número 01 brinca com o número usado 1 por Senna nas temporadas de 1989, 91 e 92 da F1, e também faz alusão ao fato de ser o primeiro A3 Sedan nacional (Leonardo Felix/Mobiauto)
Felizmente, não. A reportagem da Mobiauto encontrou, por incrível obra do acaso, o A3 Sedan Senna ainda vivo, e até bem conservado, nos fundos da garagem de um prédio comercial de São Paulo (SP).
A pintura de Kobra está impecável, assim como as rodas de liga leve. Não conseguimos tirar fotos internas, porque a iluminação era baixa e a câmera não captou com nitidez as imagens do painel. Entrementes, pudemos ver que o interior do três-volumes continua igualmente muito bem mantido.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+garagem+lateral.jpg" width="1280" height="853"/>Pintura faz predominar os tons de amarelo, verde e azul, mas também conta com triângulos na cor laranja (Leonardo Felix/Mobiauto)
Fontes nos contaram que o modelo ainda pertence à Audi, mas que ele está pelo menos desde meados de 2016 estacionado no mesmo local e não há um planejamento oficial para conservá-lo. Na verdade, funcionários da empresa costumam manter a limpeza e a manutenção do veículo em dia por conta própria.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+garagem+(8).jpg" width="1280" height="853"/>Rodas de liga leve aro 17 de cinco raios e aberturas bem generosas são marca registrada do A3 Sedan nacional, e estão muito bem cuidadas na unidade nº 1, preservando até a capinha dos parafusos com o logo da marca ao centro (Leonardo Felix/Mobiauto)
O veículo estaria sem bateria e, portanto, sem possibilidade de rodar. Na verdade, ele nunca foi emplacado e não pode andar em vias públicas. Até porque, de acordo com outro informante, sua cor original é branca e esta informação nunca teria sido retirada de seu documento, o que geraria um conflito com sua pintura de fato.
Deste modo, é bem provável que o A3 Sedan Senna tenha baixíssima quilometragem no odômetro. Procurada por nossa reportagem, a Audi confirmou que o carro ainda é de sua propriedade, e garantiu que vem trabalhando para mantê-lo em bom estado, mas que ainda não sabe qual será seu destino e estuda o que fazer com ele.
No entanto, segundo a montadora, “não há chance de o modelo ser destruído nos próximos anos”. Isto, por si, já é um alento. Mas por que o leilão e a subsequente doação de fundos ao Instituto Ayrton Senna não ocorreu? Oficialmente, a marca se resumiu a dizer que foi uma “decisão interna”.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+A3+Sedan+Senna/Audi+A3+Sedan+Senna+garagem+(10).jpg" width="1280" height="853"/>Suspensão traseira por eixo de torção foi uma das simplificações mais polêmicas do A3 Sedan nacional (Leonardo Felix/Mobiauto)
Nossos informantes deram mais detalhes da história: como a empresa demorou muito a fazer a venda, teria perdido o apelo inicial do projeto. Consequentemente, o valor estimado para arrecadação caiu muito e sobraria muito pouco, entre custos com o processo de leilão, para doar de fato ao instituto. As partes teriam decidido, então, desistir da promessa.
De acordo com nossas fontes, há cinco possíveis destinos para o A3 Sedan Senna: 1) ser mantido no portfólio e exibido em algum espaço da marca no Brasil; 2) ser abraçado pelo museu da matriz, na Alemanha; 3) ser doado para algum outro museu ou entidade, incluindo o próprio Instituto Ayrton Senna; 4) ser repintado na cor branca e vendido no mercado de usados, como se nunca tivesse sido especial; 5) (Respire fundo!) ser destruído após alguns anos caso nenhuma das tentativas anteriores dê certo.
Agora nos resta torcer para que o bom senso prevaleça e a preservação da História, idem. Que pelo menos o A3 Sedan Senna tenha um destino diferente de quase todas as recentes incursões fabris de marcas premium no país (exceto, talvez, a da BMW): virar ferro-velho.
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Mistério do 1º A3 Sedan nacional: por que Audi Senna está parado há 5 anos?

Compactos compartilham plataforma e linha de produção, mas enquanto um receberá um facelift, o outro será aposentado

A Toyota tentou um verdadeiro “pulo do gato” no mercado brasileiro em 2018, quando lançou no país a família Yaris, formada por um <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris-hatch">hatchback</a> e um <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris-sedan">sedan</a> compactos com pegada mais premium, na medida para encarar os irmãos <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo">VW Polo</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/virtus">Virtus</a>.
Isso porque a dupla, cujo projeto é originário da Tailândia, aproveita a mesmíssima plataforma EFC do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/etios-hatch">Etios</a>, lançado aqui em 2012. Esta base, aliás, existe desde 2010 na Índia, quando o Etios foi lançado, e deriva de outra matriz, a NBC, que - acredite ou não - é do final dos anos 90.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Toyota/Yaris+hatch+/Patente/Toyota+Yaris+Hatch+3x4+traseira1.png" width="1280" height="854"/>
Em outras palavras, a marca japonesa aproveitou uma matriz existente já há muitos anos e de baixo custo para lançar dois produtos com proposta premium e tíquete médio mais elevado que o do Etios.&nbsp;
O parentesco entre os modelos pode ser comprovado quando observamos que tanto o Yaris hatch quanto o sedan possuem os mesmos 2.550 mm de entre-eixos do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/etios-sedan">Etios Sedan</a>. Os motores 1.3 e 1.5 também são compartilhados.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Toyota/Yaris+Sedan/Patente/Toyota+Yaris+Sedan+3x4+traseira1.png" width="1280" height="854"/>
Etios e Yaris conviveram em nosso mercado por quase três anos, mas agora a fabricante parece ter decidido continuar com apenas uma deles em linha. E será o Yaris. A fabricação do Etios, inclusive, será encerrada muito breve (se é que já não foi) para dar espaço à <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-toyota-corolla-cross-os-itens-que-o-suv-tera-e-o-sedan-nao/594">montagem do SUV compacto-médio Corolla Cross</a>, previsto para chegar às lojas no fim de março.&nbsp;
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Toyota/Yaris+hatch+/Patente/Toyota+Yaris+Hatch+lateral-21.png" width="1280" height="854"/>
A aposentadoria definitiva de Etios hatch e sedan ficará à mercê, obviamente, da retirada dos modelos do catálogo da marca, algo que só deve acontecer quando as últimas unidades em estoque forem vendidas pelas concessionárias. Mas não deve passar deste ano.
Já o Yaris será renovado pela Toyota, conforme mostram registros de patente divulgados nesta quarta-feira (17) pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). As mudanças serão sutis e concentradas basicamente na grade e no para-choque dianteiro.
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A primeira ganhará um formato de carretel, tendo como provável inspiração o desenho de modelos da Lexus, marca de luxo da Toyota. Além disso, o nicho dos faróis de neblina receberá um novo recorte, maior e em formato de vírgula invertida.
Traços de faróis e topo da grade, onde fica posicionada a insígnia da marca nipônica, aparentemente seguirão inalterados, mas o esboço exibe um conjunto óptico dianteiro do tipo full-LED, indicando o uso da tecnologia pelo menos nas versões de topo do compacto.
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Também há patentes registradas do novo Yaris Sedan. Em relação ao hatch, no balanço dianteiro, a única diferença visual está nas divisórias da grade, que continuarão sendo por barras horizontais no três-volumes e do tipo colmeia no irmão de dois volumes.
Nas laterais e na traseira não identificamos modificações, mas outra possível atualização está no arranjo interno de iluminação das lanternas, que devem ganhar guias de LED. Até as rodas de liga leve com seis raios duplos que aparecem nas patentes já são conhecidas da gama atual.
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Por dentro, a renovação deve ser igualmente discreta e sutil, incluindo possivelmente a central multimídia com projeção de celulares de <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla">Corolla</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross">Corolla Cross</a>, além de novas opções de revestimentos para os bancos.
A motorização 1.5 de 105/110 cv (gasolina/etanol) deve ser mantida, com câmbio manual ou CVT. Já a configuração 1.3 deve ser retirada de catálogo. A chegada do novo Yaris deve ocorrer ou no fim deste ano ou, mais provável, no primeiro trimestre de 2022, como linha 2023.&nbsp;
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