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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
A seguir detalhamos como as montadoras mudaram o

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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Sedan compacto já teve o motor mais potente da marca, foi excluído da segunda geração do VW Gol e teve até configuração futurista na década de 1980

O VW Voyage é um caso raro da indústria automotiva. Não só por ter vivido quase 30 anos no mercado tendo apenas duas gerações, mas por chegar novamente ao fim da linha.
Sua primeira geração esteve nas lojas entre 1981 e 1995. O visual era quadrado com uma carroceria marcada por vincos fortes e quinas, inspirado na silhueta dos carros vendidos na Europa na década de 1970, principalmente no VW Jetta MK1.
Foram 13 anos de intervalo até o VW Voyage retornar para o mercado. Em 2008 quando chegou, tinha uma proposta muito diferente, simplista, beneficiando o amplo espaço interno e porta-malas generoso. Em 2022, depois de 14 anos seguindo essa toada, o modelo morre novamente pelo cansaço.&nbsp;
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Assim como nos anos 90, muitos brasileiros gostariam de ver uma nova geração do modelo capaz de brigar com a concorrência de igual para igual. Mas a Volkswagen priorizou o projeto do VW Virtus por causa da plataforma ser mais atualizada e segura.
A nós, só resta relembrar a história do Voyage, que teve um papel muito importante para a indústria, e chega ao fim da linha sem uma despedida de destaque.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-rarissimos-vw-passat-exportacao-que-o-brasil-produziu-mas-nao-viu/2410" target="_blank">Os raríssimos VW Passat exportação que o Brasil produziu, mas não viu</a>
<h2>Linha do tempo VW Voyage</h2>
<h2>&nbsp;<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Hist%C3%B3ria+Voyage/volkswagen_voyage_69.jpg" width="1600" height="1067"/></h2>
A trajetória do Voyage começou na década de 1980, quando a Volkswagen estreou no mercado uma segunda família de veículos para substituir VW Fusca e companhia. Com base no VW Gol, que era o hatch sucessor do VW Brasília, foram lançados a perua VW Parati, a picape VW Saveiro e o sedan VW Voyage.
Foram dois facelift de 1981 a 1995, sempre acompanhando a evolução do Gol. O primeiro marcado por um interior mais encorpado, leve tapa no visual e a troca das lâminas de ferro nos para-choques por peças plásticas, já no final da década de 1980.
O Voyage chamou atenção por chegar já com motor refrigerado a água - um dos primeiros VW com essa tecnologia. Sua usina vinha do VW Passat, e era um 1.5 de 78 cv e 11,5 kgfm.
Em 1983, foi escolhido para estrear o 1.6 aspirado de 81 cv e 12 kgfm, o motor mais potente da marca até aquele momento. No mesmo ano, a fabricante usou o sedan compacto no Salão do Automóvel para apresentar a configuração “Tecno”, uma espécie de conceito com itens tecnológicos que a Volkswagen acreditava que seriam equipamentos dos carros do futuro.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Hist%C3%B3ria+Voyage/volkswagen_voyage_5.jpeg" width="1203" height="802"/>
Nele, poderiam ser encontrados desde painel digital, start-stop, piloto automático, bancos com ajustes elétricos e sensor de farol alto - tecnologias usadas atualmente -, até fones de ouvido para o banco traseiro e abertura das portas via controle remoto.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-apollo-1-cria-da-autolatina-so-foi-valorizada-apos-fracassar/2374" target="_blank">VW Apollo: 1ª cria da Autolatina só foi valorizada após fracassar</a>&nbsp;
Na mesma década, o sedan ganhou uma versão esportiva, chamada Super, equipada com motor AP 1.8 - o mesmo de Gol GT e Passat Pointer - de bons 94 cv e 15,2 kgfm. Esse não era o único destaque, afinal, trazia calotas - que seriam usadas no Gol Star futuramente -, faróis de neblina, bancos Recaro e câmbio manual de cinco marchas.
O Voyage ainda ganhou uma variante para exportação, chamada Fox - que não tem nada a ver com o nosso Fox -, vendida no mercado norte-americano. Ela já era equipada com volante quatro-bolas, painel satélite e ganhava alguns adereços diferentes do nacional.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Hist%C3%B3ria+Voyage/volkswagen_fox_62.jpg" width="732" height="488"/>
<h2>O primeiro adeus do VW Voyage</h2>
Virando a página para os anos 1990, o três-volumes ganhou a frente "chinesinha" com faróis mais afilados. Na traseira, as lanternas também eram mais esticadas e horizontais, mantendo a inspiração dos carros europeus. Esse visual se manteve até o modelo sair de linha pela primeira vez.
Na década de 90, VW e Ford formaram a Autolatina, e o Voyage ganhou mais uma opção de motor: o 1.6 CHT. Ele era usado pela marca americana no Escort, por exemplo, e chegou a ser chamado de AE, uma sigla que significava Alta Economia - embora o motor não fosse tão eficiente assim.
O sedan também deixou de ser fabricado exclusivamente no Brasil naquele ano, e viu sua produção ser dividida com a Argentina. Ainda naquela década, o modelo ganhou mais uma versão com apelo esportivo, que era chamada de “Sport”, uma espécie de releitura da “Super” vendida anos antes.
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Em 1993, a Autolatina acabou e o Voyage voltou a oferecer apenas os motores AP, porém o sedan já estava com os dias contados. Um ano depois, sua produção era exclusivamente feita na Argentina e, em 1995, saiu de linha pela primeira vez.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Hist%C3%B3ria+Voyage/volkswagen_polo_classic_377.jpg" width="1600" height="1067"/>
A Volkswagen substituiu o modelo pelo Polo Classic, que também era sedan e vinha importado da Argentina. O veículo era um projeto global e mais sofisticado, e a marca tentava emplacá-lo no Brasil, mas não fez o mesmo sucesso do Voyaginho.
Talvez seja aí que a Volkswagen errou com o veículo. Afinal, o Voyage tinha forte apelo no mercado e merecia ter chegado a segunda geração da família Gol com o formato “Bolinha” - carinhosamente apelidada pelos entusiastas. Tanto que, apenas o sedan não chegou nessa fase, já que Parati e Saveiro também ganharam nova geração.
<h2>O retorno sem tanto glamour</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Hist%C3%B3ria+Voyage/volkswagen_voyage_480.jpg" width="2048" height="1365"/>
Foram 13 anos fora da linha de montagem, até que, em 2008, ele volta a ser produzido já na “geração 5” do Gol. O projeto já era bem diferente do que se via nos anos 1990, e o mercado também mudava. Tanto que o Voyage chegava com acabamento interno simples, focando em espaço e maior porta-malas.
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-nomes-classicos-de-carros-que-foram-usados-para-batizar-suvs/1908" target="_blank">Cinco nomes clássicos de carros que foram usados para batizar SUVs</a>&nbsp;
Na tentativa de oferecer configurações com uma pegada a mais de conforto, que não fugissem da proposta de um sedan de entrada, a VW deu ao Voyage um <a href="http://mobiauto.com.br/revista/carro-automatico-vantagens-e-desvantagens-do-cambio-automatizado/1246">câmbio automatizado de embreagem monodisco a seco</a>, conhecido como i-Motion. Naquela época, houve um boom desse tipo de tecnologia no mercado nacional, mas logo o sistema fracassou por causa da manutenção cara e menor vida útil das peças.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Hist%C3%B3ria+Voyage/volkswagen_voyage_83.jpg" width="2048" height="1365"/>
Daí em diante, as mudanças foram pequenas para o veículo. Ele ganhou retoques visuais sutis em dois facelifts, sendo o primeiro em 2012, e o segundo em 2016. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-vw-ea111-usado-por-gol-kombi-golf-e-audi-morrera-apos-25-anos/880">Interessante é que desde em seu retorno às lojas foi ofertado com motor EA111</a>, um 1.6 de 101/104 e 15,4/15,6 kgfm, que foi descontinuado em 2021 por não cumprir com as novas regras de emissão.
Em 2019, ele ganhou uma opção automática. A caixa sequencial de seis marchas gerenciava o motor 1.6 MSI 16V, que entregava até 120 cv e 16,8 kgfm. Entretanto, já eram seus últimos passos no Brasil. A VW acabava de lançar o Virtus, outro sedan compacto, mais refinado e construído sobre a plataforma MQB, atendendo às novas exigências de segurança.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Hist%C3%B3ria+Voyage/volkswagen_voyage_1.jpg" width="2048" height="1365"/>
Dessa forma, o Voyage iniciou sua era do ostracismo. Assim como o Gol, ficou escanteado pela Volkswagen, sem receber atualizações para seguir firme no mercado. Em 2021, veio o grande golpe, com os motores 1.6 saindo da prateleira da marca, mantendo apenas o 1.0 como opção.
Com isso, o modelo perdeu mercado gradativamente mês a mês. Sem atualizações e com Virtus sendo um projeto mais interessante aos olhos da fábrica, o Voyage sairá de linha pela segunda vez. Desta vez, se despede junto do VW Gol, assim como chegou por aqui.
Uma pena a VW não tenha dado uma despedida honrosa ao veículo <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-gol-last-edition-e-lancado-por-r-95-990/2345" target="_blank">como ganhou seu irmão hatch, com a opção Last Edition.</a> Mas com certeza ficará marcado na história de muitos brasileiros e também da indústria nacional.
[video]
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VW Voyage: o carro que está morrendo pela segunda vez

Designer revela proposta apresentada à matriz na Alemanha, construída sobre a base AB9 do Gol de segunda geração e com jeito de “mini-Logus” 

O designer Luiz Alberto Veiga, que durante 40 anos trabalhou na Volkswagen do Brasil, continua a presentear os seguidores de sua <a href="https://www.instagram.com/veigaluizalberto/" target="_blank">conta no Instagram</a> com muitas pérolas e segredos que a fabricante alemã guardou por décadas.
Após apresentar o projeto de <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-projeto-secreto-que-faria-a-vw-kombi-ter-cara-de-porsche-e-painel-de-gol/2023" target="_blank">um facelift que daria cara de Porsche (ou de Kia Besta...) para a Kombi</a>, e de uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-santana-quase-ganhou-uma-irma-picape-com-cacamba-de-hilux/2024" target="_blank">picape do Santana com caçamba de Toyota Hilux</a>, o profissional hoje aposentado revelou no último domingo (24) o nunca lançado Voyage “bolinha”, derivado do conhecido Gol G2.
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Quem conhece um pouco a história da família de carros mais popular da indústria automobilística brasileira sabe que apenas a picapinha Saveiro e a perua parati acompanharam o hatch Gol na virada para a segunda geração, atualizando a plataforma BX (que passaria a se chamar AB9).&nbsp;
Por razões pouco compreensíveis à época, a fabricante alemã simplesmente desistiu do sedan. Porém, em sua publicação, Veiga afirma que a filial brasileira tentou desenvolver um Voyage de segunda geração e chegou a apresentar à matriz, em Wolfsburg (Alemanha).
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-santana-quase-ganhou-uma-irma-picape-com-cacamba-de-hilux/2024" target="_blank">VW Santana quase ganhou uma irmã picape com caçamba de Hilux</a>
<h2>Voyage AB9 nacional vs Polo Classic argentino</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Bolinha/VW+Polo+Classic.jpg" width="1280" height="853"/>O argentino Polo Classic
A apresentação ocorreu no mesmo evento de revelação interna do novo Gol, “um Voyage teórico de duas portas, só como modelo de proporção”, em algum momento da primeira metade da década de 1990.
“Mais tarde fizemos outra tentativa de emplacar um Voyage, mas, depois de muita luta e decepções, por ciúmes e demonstrações políticas, o board [conselho administrativo] acabou aprovando o Polo Classic, ainda por cima montado na Argentina”, contou o projetista.
Ou seja, Veiga dá a entender que a decisão da empresa se deu mais por questões políticas do que financeiras. Afinal, ela acabara de lançar na Europa outro sedan compacto, o Polo Classic, derivado do Seat Córdoba.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-projeto-secreto-que-faria-a-vw-kombi-ter-cara-de-porsche-e-painel-de-gol/2023" target="_blank">O projeto secreto que faria a VW Kombi ter cara de Porsche e painel de Gol</a>
<h2>Por que o Voyage G2 foi preterido</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Bolinha/VW+Voyage+Bolinha+%C3%A0+frente+do+Gol+G2.jpg" width="1280" height="853"/>O mocape em tamanho real do Voyage bolinha
Esse produto fez parte de um ciclo de investimentos voltado à Argentina, passando a ser produzido no país vizinho em 1996. O fim da Autolatina significaria a morte dos irmãos Pointer e Logus, montados com plataforma Ford, mas projeto exclusivo VW. O Logus era produzido pela própria Ford no ABC Paulista, mas o Pointer era feito na Argentina.
Com o encerramento da parceria, a marca precisaria de um produto substituto para montar em Córdoba (Argentina). O Polo Classic foi o escolhido, pois considerado que poderia substituir Logus Pointer e até o Voyage de primeira geração em uma tacada só.
Assim, investimentos em um Voyage bolinha foram descartados e a VW decidiu apostar todas as fichas no Polo Classic, lançado no fim e 1996. O modelo não fez o sucesso esperado e foi mantido em linha por apenas seis anos, saindo de cena em 2002.&nbsp;
A marca passaria, então, alguns anos sem um sedan compacto, visto que o próprio Voyage só voltou à vida em 2008, junto com o lançamento da terceira geração do Gol, construída a partir da plataforma PQ24, a primeira com motores transversais. É o mesmo modelo vendido até hoje (e que deve sair de linha no fim deste ano).&nbsp;
Naquele momento, a família seria renovada com o retorno do Voyage, mas o abandono da Parati, enquanto Gol e Saveiro seguiriam firmes e fortes.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-fusca-um-carro-de-r-5-000-para-bater-e-de-r-500-000-para-colecionar/1821" target="_blank">VW Fusca: um carro de R$ 5.000 para bater e de R$ 500.000 para colecionar</a>
<h2>Como seria o Voyage bolinha</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Bolinha/VW+Voyage+Bolinha+apresenta%C3%A7%C3%A3o+Alemanha.jpg" width="1280" height="852"/>A segunda geração do Gol, apresentada à matriz no mesmo momento
Veiga deu poucos detalhes do projeto, mas, pelo que disse, o Voyage G2 não chegou a passar da fase de esquetes. O mocape revelado na imagem, apenas lateralmente, tinha só duas portas e exibia uma silhueta similar à do Logus, com um vidro traseiro convexo e um terceiro volume retilíneo e com linhas de ombro relativamente baixas.
Tanto que alguns comentários da publicação apelidaram o carro de “mini-Logus”. Toda a dianteira, as portas laterais – a proposta tinha apenas duas portas – e os vidros laterais do mocape sugeriam um alto índice de compartilhamento de peças com o próprio Gol.
Imagens: Reprodução/<a href="https://www.instagram.com/veigaluizalberto/" target="_blank">@veigaluizalberto</a> e Domínio Público/Wikimedia
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Voyage bolinha: o sedan derivado do Gol G2 rejeitado pela VW 

Carros de entrada da marca trocam de ano-modelo pela última vez, só com motor 1.0 MPI e sem perspectiva de sobrevida para além deste ano

Os irmãos <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/gol">VW Gol</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/voyage">VW Voyage</a> estão próximos de dizer adeus ao nosso mercado. A virada dos dois para a linha 2023, promovida oficialmente no site oficial da marca, poderia dizer o contrário, mas basta <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-up-morre-no-brasil-cinco-motivos-que-explicam-o-fracasso/722">ver o que aconteceu com o Up! tempos atrás</a> para entender que isso não é garantia de nada.
Sem mudanças visuais ou na lista de equipamentos, Gol 2023 e Voyage 2023 têm &nbsp;como principal novidade a gama enxugada para apenas uma versão, a 1.0 MPI, conforme <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-vai-virar-um-suv-entenda-qual-e-a-do-projeto-vw246/1270">adiantado pela Mobiauto meses atrás</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-voyage-polo-e-virtus-matam-motor-1-6-saveiro-vira-so-16v/1612">confirmado pela própria Volkswagen em fevereiro</a>.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Gol+e+Voyage+2023/Voyage+e+Gol+2023+-+interior+completo.jpg" width="1280" height="853"/>
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Tal motor, um 1.0 três-cilindros 12V flex da família EA211, foi recalibrado para atender ao Proconve L7, nova legislação de emissões do país. Com isso, sua potência com gasolina subiu 2 cv, para 77 cv, mas com etanol seguiu em 84 cv.&nbsp;
O torque, por sua vez, caiu 0,1 kgfm com ambos os combustíveis, de 9,7/10,4 kgfm (G/E) para 9,6/10,3 kgfm. O câmbio é sempre manual de cinco marchas. Confira os preços:
VW Gol MPI 2023 - R$ 74.150 
VW Voyage MPI 2023 - R$ 85.770
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A lista de equipamentos é praticamente a mesma para os dois veículos, seguindo com os itens da linha anterior e tendo de série:&nbsp;
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Alerta de frenagem de emergência pelo pisca-alerta, alerta de uso do cinto do motorista, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, limpador, lavador e desembaçador traseiro, direção hidráulica, faróis com máscara negra, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, rodas de aço de 14 polegadas com calotas, suporte para celular e bancos revestidos em tecido.
Tanto o hatch quanto sedan terão três pacotes opcionais. O mais em conta custa R$ 320 e acrescenta apenas rodas de aço de 15 polegadas com calotas integradas. Também há a opção de adicionar o sistema de entretenimento Media Plus à parte, por mais R$ 1.430 ao valor do final de cada um dos veículos.
O mais caro é o pacote “Urban Completo”, de R$ 8.040 para o Gol e R$ 8.030 para Voyage, que acrescenta:
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Computador de bordo, alto-falantes, alças de teto, chave canivete com controle remoto, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, trava elétrica do porta-malas, retrovisores externos e maçanetas das portas na cor do veículo, retrovisores externos elétricos e com tilt-down no lado direito, faróis de neblina, lanternas e faróis com máscara negra, rodas de liga leve de 15 polegadas, sensor de estacionamento traseiro, sistema multimídia “Composition Touch” com conexão de smartphones, travas elétricas e vidros elétricos nas quatro-portas.
A diferença é que o hatch ganha duas luzes internas com esse pacote, enquanto o sedan já tem isso de série. Com ele, mais pintura metálica (R$ 1.610) , o Gol 2023 chega a um teto de R$ 83.800, enquanto o Voyage alcança R$ 95.410.
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<h2>Fim de linha iminente e sucessão com o Polo Track</h2>
Gol e Voyage devem ter sua produção encerrada pela VW ainda em 2022. Segundo os colegas do Autos Segredos, o hatch ganhará uma <a href="https://www.autossegredos.com.br/segredos/exclusivo-vw-gol-tera-edicao-de-despedida-limitada-a-1-000-unidades/">série de despedida em agosto</a>, limitada da 1.000 unidades e com previsão de ser comercializada até dezembro. Isso significa que o modelo <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-surpreendente-segredo-por-tras-da-serie-de-despedida-do-vw-gol/1728">dificilmente terá um sucessor com o mesmo nome</a>.
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Já o Voyage, <a href="https://autoesporte.globo.com/mercado/noticia/2022/04/volkswagen-voyage-tera-producao-encerrada-em-abril-e-seda-ja-some-das-lojas.ghtml">de acordo com a Autoesporte</a>, já estaria com a produção programada para ser encerrada no fim de abril, embora a VW garanta que ele continuará sendo fabricado por mais alguns meses. Lembrando que a montagem dos dois irmãos acontece em Taubaté (SP).
A fábrica do interior paulista vem sendo preparada nos últimos meses e, inclusive, já monta unidades protótipo do Polo Track, futuro carro de entrada da VW no Brasil - revelado mundialmente pela Mobiauto em setembro de 2020. A previsão é que seu lançamento ocorra no primeiro trimestre de 2020.
O Polo Track substituirá o Gol como modelo básico da marca no país, com foco em vendas para frotistas e mantendo o motor 1.0 MPI. Já o Voyage não terá substituto direto.&nbsp;
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VW Gol 2023 e Voyage 2023 dão últimos suspiros. Preço chega a R$ 95.000

Marca reajusta todos os motores do portfólio: Nivus, T-Cross, Taos, Jetta e até Amarok têm mudanças

A sétima fase do Proconve também afetou a Volkswagen. Para se adequar às novas regras de emissão, a marca alemã fez uma série de ajustes em todos os seus veículos, começando por tirar de linha o motor EA111, 1.6 8V - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-vw-ea111-usado-por-gol-kombi-golf-e-audi-morrera-apos-25-anos/880" target="_blank">conforme a Mobiauto antecipou em junho do ano passado.</a>
Com isso, Gol e Voyage perderam todas as versões 1.6, a 8V manual e a automática 16V, e serão oferecidos apenas com a motorização 1.0 MPI a partir deste ano.
No degrau de cima, Polo e Virtus também terão novidades, reduzindo a gama de opções e deixando de lado o propulsor 1.6 MSI para contar apenas com o 1.0 MPI manual nas versões de entrada, o 1.0 TSI automático nas intermediárias e o 1.4 TSI automático na de topo, GTS. Todos seguem flex.
Já a picape Saveiro adotou o motor 1.6 MSI EA211 de 16 válvulas em todas as versões, extinguindo também o 1.6 8V da família EA111.
Nivus, T-Cross, Taos, Jetta e até &nbsp;a picape Amarok V6 também foram atualizados.
<h2>O que mudou?&nbsp;</h2>
De acordo com a VW, &nbsp;as centrais eletrônicas dos motores foram atualizadas, assim como as de transmissão e ar-condicionado. Isso, junto ao uso de pneus verdes, sistema de combustível e catalisadores renovados, fez os modelos entrarem nos novos limites de emissão. Além disso, a linha VW ganhou algumas novidades, veja:
Voyage e Gol: a dupla perdeu o velho motor EA111 1.6 8v. Agora, Voyage e Gol serão oferecidos em versão única com motor 1.0 MPI e câmbio manual, que receberam novas calibrações no sistema de gerenciamento para atender às normas da sétima fase do Proconve.&nbsp;
Os motores foram ajustados, mas não ganharam novas especificações, mantendo os 75/84 cv e 9,7/8,4 kgfm (gasolina/etanol) de sempre.
Polo e Virtus: hatch e sedan perderam as versões com motor 1.6 MSI. Assim, o Polo poderá ser encontrado apenas nas opções 1.0 MPI, Comfortline 200 TSI, Highline 200 TSI e GTS 250 TSI, enquanto o Virtus contará com as configurações Comfortline 200 TSI, Highline 200 TSI e GTS 250 TSI.&nbsp;
Para melhorar a eficiência e entrar nos parâmetros do Proconve L7, Polo e Virtus terão de série o sistema start-stop nas versões Comfortline e Highline. Além disso, as versões de topo Highline terão &nbsp;ar-condicionado digital e automático.&nbsp;
Sem novas calibrações nas usinas 200 TSI e 250 TSI, elas mantiveram os mesmos dados de potência e torque. O 1.0 turboflex segue rendendo 116/128 cv e 20,4 kgfm, e o 1.4 turboflex manteve os 150 cv e 25,5 kgfm.
Saveiro: picapinha perdeu o motor 1.6 8V. Agora será oferecida apenas na versão Cross, com motor 1.6 de 16V e 110/120 cv e 15,8 e 16,5 kgfm.
T-Cross e Nivus: o Nivus terá de série agora ACC, AEB e start-stop em todas as versões. Enquanto isso, o T-Cross oferecerá os mesmos itens a partir da opção Comfortline.
Amarok, Taos e Jetta: esses não ganharam novidades, apenas seus motores foram recalibrados.
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