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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Marca italiana quer revolucionar mercado de pneus com tecnologia que fará carros conversarem sobre obstáculos na via, e mais

Quando Ford
modelo T foi lançado em outubro de 1908 usava rodas de 21 polegadas de diâmetro
e pneus bem estreitos de 4,5 polegadas. O tempo passou, as rodas diminuíram
bastante de diâmetro (Morris Mini-Minor, por exemplo, apenas 10 polegadas) e
agora a escalada é inversa. Rodas de 22 polegadas de diâmetro estão nos
supercarros e no SUV Aston Martin
DBX707, por exemplo, há opção de 23 polegadas. No mercado de acessórios são
encontradas rodas de 24 polegadas e até mais.
A Pirelli já testa
pneus para 500 km/h, embora ainda sem previsão de equipar um automóvel. A
evolução dos pneus tem avançado bastante, confirma Roberto Falkenstein,
consultor de Tecnologias Inovativas para a América Latina, da marca italiana.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-motor-a-etanol-da-stellantis-pode-ser-bem-diferente-do-que-pensavamos/3271" target="_blank">Novo motor a etanol da Stellantis pode ser bem diferente do que pensávamos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/direcao-defensiva-o-que-e-e-como-conduzir-de-forma-mais-segura/3273" target="_blank">Direção defensiva: o que é e como conduzir de forma mais segura</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-e-gm-as-lideres-da-guerra-etanol-vs-carro-eletrico-no-brasil/2891" target="_blank">Stellantis e GM, as líderes da guerra etanol vs carro elétrico no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/goodyear-cria-pneu-feito-de-arroz-e-oleo-de-girassol-que-dura-500-000-km/2265" target="_blank">Goodyear cria pneu feito de arroz e óleo de girassol que dura 500.000 km</a></li></ul>
“Hoje existem pneus
de construção sem emenda projetados para supercarros. Há ainda os chamados run flat bem mais seguros não apenas
para altas velocidades, mas igualmente para automóveis comuns, pois continuam a
rodar mesmo furados e com aviso luminoso para o motorista. Também avançam em
materiais (garrafas pet recicladas e óleo de soja) na sua construção, além de
borracha obtida em plantação no deserto.
“A tecnologia Cyber Tyre é outra grande conquista. O
sensor do pneu coleta e transmite dados vitais para a unidade de controle
eletrônico do carro e depois para o motorista.&nbsp;E está no horizonte a
comunicação via rede 5G que fará conexão com outros veículos para antecipar
problemas como poças d’água e buracos no caminho”, indica o engenheiro.<h2>O que esperar das
vendas neste segundo semestre</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Nivus/2024/VW_nivus-concessionária.jpg" alt="" width="300px">



O trânsito de interessados e compradores nos salões de
exposições das concessionárias agora em julho, atraídos pelos descontos
limitados a veículos de até R$ 120.000 oferecidos pelo Governo Federal e que se
esgotaram em apenas um mês, tende a ser crescente no segundo semestre pelo que
ficou demonstrado na primeira semana de agosto.
Nos primeiros sete dias deste mês a Anfavea apontou uma subida
nas vendas de veículos leves e pesados de 23% em relação ao mesmo período de
2022. Trata-se de um número muito bom porque caminhões e ônibus puxaram para
baixo a estatística em razão do aumento médio de preços de 20% como reflexo das
novas exigências de emissões para os motores Diesel nas unidades fabricadas em
2023.
Isso não significa que o ritmo será mantido nesta e nas próximas
semanas. Um fator positivo é a redução paulatina dos estoques nas fábricas e
concessionárias de 33 dias em maio para 26 dias em julho. Por outro lado, ainda
não está claro se as vendas estimuladas, inclusive por descontos que quase
todas as marcas adicionaram ao incentivo governamental, tratou-se apenas de
antecipação de compras.
A associação dos fabricantes acredita que o mercado deve
fechar 2023 com crescimento na faixa entre 5% e 7% em contraste com a
estimativa de 3% anunciada em janeiro. Porém, os números só serão revisados ao
final do segundo semestre deste ano, segundo indicou Márcio Leite, presidente
da entidade.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Fotos+Fabrica/Montagem-Renault.jpg" alt="" width="300px">
O início da redução da taxa Selic por parte do Banco Central
é um bom sinal. Contudo, para manter a inflação sob controle a queda terá que
seguir uma trajetória gradual e em doses homeopáticas. Deve-se refletir com
mais intensidade apenas em 2024. O Programa de Aceleração do Crescimento, do
Governo Federal, também pode ajudar, todavia não há confiança irrestrita nos
resultados.
Fator mais importante para recuperação do mercado pode
ocorrer quando for aprovado pelo Congresso – acredita-se ainda neste trimestre
– o novo Marco de Garantias para empréstimos em geral. A exemplo de vários outros
países, o objetivo é acelerar a retomada de bens de quem se tornou inadimplente
nos financiamentos, sem necessidade de judicializar o processo.
A tendência será uma redução importante dos juros do Crédito
Direto ao Consumidor. Isso tornará mais baixas as prestações de quem paga em
dia e aumentará a concessão dentro desta modalidade. Hoje apenas 30% dos
veículos são financiados e para as vendas crescerem com vigor o patamar teria
de voltar a atingir 70%.
Entretanto, isso não ocorrerá da noite para o dia. Será um
procedimento gradual e possivelmente longo.&nbsp;<h2>911 Turbo S Cabriolet
vale cada real de R$ 1.845.000</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Porsche/911+Turbo+S+Cabriolet/porsche-turbo-s-cabriolet3.jpg" alt="" width="300px">Modelos conversíveis são muito raros de ver nas ruas e
estradas brasileiras, mas este se trata de um carro especial. A começar pela
combinação de cor cinza da carroceria, interior de couro claro de alta
qualidade e capota de lona marrom da unidade avaliada. Não se pode afirmar que
o isolamento acústico é igual ao Turbo S cupê, mas a vedação de alto nível nada
deixa a desejar.




O ronco inconfundível do motor seis-cilindros horizontais
opostos três a três, 650 cv e 81,6 kgf.m, está ali para relembrar que o modelo
lançado no Salão de Frankfurt de 1963 (completa 60 anos em 2023 e a marca
Porsche 75 anos) permanece mais vivo do que nunca.
Claro, desde então perdeu o motor arrefecido a ar que no
primeiro 911 era um dois-litros aspirado de apenas 130 cv e 17,8 kgfm e agora dispõe
de um 3.7 turbo de arrefecimento a água de mesma configuração. Só que potência
e torque hoje são cerca de cinco vezes maiores. Aceleração de 0 a 100 km/h
evoluiu de 9,1 s para apenas 2,9 s e a velocidade máxima de 210 km/h para 320
km/h.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Porsche/911+Turbo+S+Cabriolet/porsche-turbo-s-cabriolet-cima.jpg" alt="" width="300px">
Esta versão do <a href="https://www.mobiauto.com.br/porsche/" target="_blank">Porsche </a>911 Turbo S manteve a configuração
4x4 priorizando a tração traseira, o câmbio automatizado de duas embreagens, oito
marchas e a regulagem pneumática de altura da suspensão dianteira para limitar
raspar em desníveis. A posição de guiar com o volante em posição quase vertical
mantém a tradição da marca, assim como a chave de partida acionada pela mão
esquerda.
O conjunto mostra equilíbrio em curvas impressionante, mesmo
com o motor atrás do eixo traseiro. As rodas têm 20 polegadas de diâmetro na
frente e 21 polegadas atrás (pneus 255/35, na dianteira e 315/30, na traseira). Chama ainda mais atenção
a potência e precisão de freios com discos carbocerâmicos, além de pinças de 10
pistões (!) na frente e 4 pistões atrás.
Com opcionais o preço sobe para mais de R$ 2 milhões.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Q5XRbcRxuLA?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Pirelli testa pneus que usam 5G para escapar de buracos e chegam a 500 km/h

Mercado registra um aumento de 58% nos emplacamentos de veículos leves eletrificados em relação a 2022. Confira os modelos mais populares de cada segmento

A lista de carros elétricos e híbridos mais vendidos no
Brasil em 2023 mostra a evolução de um mercado que ainda está começando no
País, mas vem crescendo a passos largos. Só na comparação entre o primeiro
semestre deste ano com o mesmo período de 2022, o crescimento no volume de vendas
foi de 58%.
Entre janeiro e junho de 2023, o Brasil emplacou 32.239
veículos eletrificados (a soma de híbridos de todos os tipos mais elétricos),
contra 20.427 unidades registradas no mesmo período de 2022. O volume também
representa quase o total de emplacamentos desse nicho no ano de 2021, em que
foram vendidos 34.990 automóveis elétricos ou híbridos em território
brasileiro.
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<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-no-brasil-em-2023-por-categoria-suv-picape-hatch-e-sedan/3212" target="_blank">Carros mais vendidos no Brasil em 2023 por categoria: SUV, picape, hatch e sedan</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/phev-mhev-bev-entenda-as-siglas-de-carros-eletricos-e-hibridos/1778" target="_blank">PHEV, MHEV, BEV: entenda as siglas de carros elétricos e híbridos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-como-funciona-o-motor-de-um-carro-eletrico/1605" target="_blank">Afinal, como funciona o motor de um carro elétrico?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-hibrido-as-7-duvidas-mais-comuns-sobre-ele/1758" target="_blank">Carro híbrido: as 7 dúvidas mais comuns sobre ele</a></li></ul>
Novas marcas que estão ingressando em nosso mercado já
chegam focadas nessa categoria. É o caso da <a href="https://mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM</a>, que possui uma fábrica localizada
em Iracemápolis (SP), e da <a href="https://mobiauto.com.br/byd">BYD</a>, que
está no processo de comprar o antigo complexo da <a href="https://mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford</a> em Camaçari (BA) para desmembrá-lo
em <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-byd-fara-velha-fabrica-da-ford-virar-polo-de-veiculos-eletricos/3131" target="_blank">três
diferentes unidades</a> de produção.
Apesar de estarem há pouco tempo por aqui, essas marcas já apresentam
números consideráveis de vendas no segmento de veículos leves eletrificados,
dando calor em empresas já estabelecidas há mais tempo no setor, como <a href="https://mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota</a>, <a href="https://mobiauto.com.br/caoa-chery" target="_blank">Caoa Chery</a> e <a href="https://mobiauto.com.br/volvo" target="_blank">Volvo</a>.
<h2>Os carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2023</h2>
<table style="border-collapse:collapse;width: 100%;"><tbody>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Posição</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Modelos</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Unidades emplacadas</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: center;">1.</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">BYD Dolphin </td><td style="width: 33.3333%;">4.564</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">2.</td>
	<td style="width: 33.3333%;">Volvo XC 40 </td><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">1.443</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">3.</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">BYD Yuan Plus </td><td style="width: 33.3333%;">1.281 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">4.</td>
	<td style="width: 33.3333%;">Volvo C40 </td><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">699</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">5.</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">Jac E-JS1 </td><td style="width: 33.3333%;">404 </td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">6.</td><td style="width: 33.3333%;">Mini Cooper </td><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">363</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">7.</td><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">BYD D1 </td><td style="width: 33.3333%;">318</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">8.</td>
	<td style="width: 33.3333%;">Renault Kwid </td><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">301</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: center;">9.</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">BMW IX3 </td><td style="width: 33.3333%;">299</td></tr><tr><td style="background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">10.</td><td>BMW IX</td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">275</td></tr></tbody></table>

<h2>Os carros híbridos mais vendidos no Brasil em 2023</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/Avalia+-+Renan/Corolla-Cross-Hybrid-XRX-2022-3x4-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Entre os <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/phev-mhev-bev-entenda-as-siglas-de-carros-eletricos-e-hibridos/1778">veículos
híbridos temos diferentes tipos, como HEV (híbridos convencionais), MHEV
(híbridos leves) e PHEV (híbridos plug-in ou com recarga externa)</a>. Estes
últimos são os que mais crescem em 2023: 11.475 emplacamentos entre janeiro e
junho, crescimento de 206% ou mais de três vezes em relação ao mesmo período do
ano passado.
Nos emplacamentos de veículos híbridos, a dominância ainda é
da Toyota, faturando a primeira e a segundo colocações com os irmãos Corolla e <a href="https://mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024">Corolla Cross</a>.
Destaque para a família <a href="mobiauto.com.br/gwm/haval-h6/2024">GWM Haval
H6</a> e <a href="mobiauto.com.br/gwm/haval-h6-gt/2024">Haval H6 GT</a>, que
chegou ao mercado em maio e já aparece entre as primeiras posições. Confira
abaixo o top-10 dos híbridos mais vendidos no Brasil em 2023 até o momento:<table style="border-collapse:collapse;width: 100%;"><tbody>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Posição</td>
	<td style="width: 22.4212%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Modelos</td><td style="width: 16.9054%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Tipo híbrido</td>
	<td style="width: 27.2206%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Unidades emplacadas</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: center;">1.</td>
	<td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">Toyota Corolla Cross</td><td style="background-color: rgb(255, 255, 255);">HEV</td>
	<td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">10.077</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">2.</td>
	<td>Toyota Corolla Altis</td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">HEV</td><td style="background-color: rgb(255, 255, 255);">6.864</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">3.</td>
	<td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">GWM Haval H6</td><td>HEV + PHEV</td>
	<td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">6.096 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">4.</td>
	<td>BYD Song Plus </td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">PHEV</td>
	<td style="background-color: rgb(255, 255, 255);">5.785</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">5.</td>
	<td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">Caoa Chery Tiggo 8</td><td>PHEV</td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">3.945 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">6.</td>
	<td>Volvo XC60 <div style="color:rgba(0,0,0,0.01);width:0;height:0">&nbsp; </div><div style="color:rgba(0,0,0,0.01);width:0;height:0">&nbsp; </div><div style="color:rgba(0,0,0,0.01);width:0;height:0">&nbsp; </div><div style="color:rgba(0,0,0,0.01);width:0;height:0">&nbsp; </div></td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">PHEV</td>
	<td style="background-color: rgb(255, 255, 255);">3.771 </td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">7.</td>
	<td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">Caoa Chery Tiggo 5x </td><td>HEV</td>
	<td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">3.685 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">8.</td>
	<td>Caoa Chery Tiggo 7</td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">HEV</td>
	<td style="background-color: rgb(255, 255, 255);">1.927 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: center;">9.</td>
	<td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">GWM Haval H6 GT</td><td>PHEV</td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">1.903</td></tr><tr><td style="background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">10.</td><td>Audi Q5</td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">PHEV </td><td style="background-color: rgb(255, 255, 255);">1.237 </td></tr></tbody></table>

<h2>As marcas que mais vendem carros elétricos e híbridos no
Brasil em 2023</h2>
Como já havíamos dito anteriormente, apesar de pouco tempo
no Brasil, GWM e BYD já estão entre as dez marcas que mais vendem veículos
eletrificados no Brasil, junto de generalistas como Toyota, Caoa Chery e <a href="https://www.mobiauto.com.br/kia" target="_blank">Kia</a>, e de marcas de luxo como <a href="https://www.mobiauto.com.br/audi" target="_blank">Audi</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/bmw" target="_blank">BMW</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/land-rover" target="_blank">Land Rover</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/porsche" target="_blank">Porsche</a>, que mesmo com poucos
modelos eco sustentáveis consegue estar na 10ª colocação.<table style="border-collapse:collapse;width: 100%;"><tbody>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Posição</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Marcas</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Unidades emplacadas</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; text-align: center;">1.</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">Toyota</td>
	<td style="width: 33.3333%;">18.763</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">2.</td>
	<td style="width: 33.3333%;">BYD</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">12.443</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">3.</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">Caoa Chery</td>
	<td style="width: 33.3333%;">10.838 </td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">4.</td>
	<td style="width: 33.3333%;">GWM</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">8.677</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">5.</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">Volvo</td>
	<td style="width: 33.3333%;">7.113 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">6.</td>
	<td style="width: 33.3333%;">BMW</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">3.768</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">7.</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">Land Rover</td>
	<td style="width: 33.3333%;">3.303</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">8.</td>
	<td style="width: 33.3333%;">Kia</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">2.066</td></tr><tr><td style="width: 33.3333%; text-align: center;">9.</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">Porsche</td>
	<td style="width: 33.3333%;">1.945 </td></tr><tr><td style="background-color: rgb(217, 217, 217); text-align: center;">10.</td><td>Audi</td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">1.463 </td></tr></tbody></table><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-tuZ1C7jEPU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2023

No país das notícias falsas, combustível sintético é a mentira da vez; consórcio eFuel Alliance projeta uso do produto só como aditivo e na proporção de 4%, até 2025

A formação escolar deficiente e, em muitos casos, o descaso do jovem com sua própria educação fazem do brasileiro uma presa fácil para as ‘fake news’. Não há outro lugar no mundo onde as notícias falsas tenham tanta disseminação e tanto crédito, quando em Pindorama.&nbsp;
A mais recente delas diz respeito aos combustíveis sintéticos, os “e-fuels”, produtos mais velhos do que andar para frente, mas que vêm sendo apontados por gente dita muito especializada como a salvação para os motores a combustão.&nbsp;
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“Para os mais ingênuos e os negacionistas, o ‘e-combustível’ é o substituto óbvio, já que poderia ser usado pelos automóveis atuais e teria uma rede de distribuição prontinha”, conta o professor James Morris, pós-doutorado (PhD) em filosofia da comunicação e coordenador do curso de mestrado na University of London.&nbsp;
“Na prática, a própria eFuel Alliance – formada por gigantes das indústrias automotiva e do setor de energia como a Liebherr, ZF, Bosch, Repsol, Mahle, ExxonMobil, Siemens Energy, entre outras – vê o produto sintético como alternativa para mistura gradual aos combustíveis fósseis e não para transição imediata. A expectativa do consórcio é para uma mistura de apenas 4%, até 2025, indo a 12%, até 2030, e chegando a 100%, apenas em 2050”.
Para quem não sabe, o processo de conversão do carvão em combustível sintético foi patenteado em 1913 e, durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha nazista produziu gasolina sintética para aviação em pelo menos sete fábricas.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Combust%C3%ADvel+sint%C3%A9tico/Gasolina-sintetica-promete-salvar-o-mercado-de-combustiveis-e-acabar-com-a-dependencia-do-petroleo.jpeg" alt="" width="300px">
Portanto, os e-fuels não são novidade para ninguém que já leu mais do que dois livros na vida e, antes que uma nova ‘fake news’ seja veiculada no grupo de WhatsApp do leitor, é bom frisar que, se fosse vendido na bomba do posto, um litro de gasolina sintética que a Porsche produz, no Chile, não sairia por menos de R$ 55 – algo que nem o governo Bolsonaro e seu inestimável ministro Paulo Guedes conseguiram.
O relatório “Economic and Environmental Performance of Electrofuels in Europe”, do Conselho Internacional de Transporte (ICCT), aponta que, “na melhor das hipóteses”, os combustíveis fósseis reduziriam as emissões em 70%.&nbsp;
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“Trata-se de uma questão econômica e mesmo se adotássemos uma política de incentivos, com os governos bancando três euros – o equivalente a R$ 16,25 – por litro, conseguiríamos atender menos de 0,5% do setor de transportes europeu”, aponta a diretora regional do ICCT, Stephanie Searle.&nbsp;
Hoje, o preço médio do litro da gasolina, na Alemanha, é de 1,8 euro (o equivalente a R$ 9,80). “O problema que os usuários, os motoristas, não conseguem enxergar é que este tipo de produto é uma solução caríssima, para não dizer inviável, já que a redução de apenas um grama de CO2 para cada quilômetro rodado custaria 300 euros – o equivalente a R$ 1.630 – enquanto a multa por descumprimento dos limites atuais, na União Europeia (UE), é de 95 euros – R$ 515 – por quilômetro. Se tomarmos o óleo diesel como base, os governos também seriam obrigados a subsidiar até 2,50 euros – ou R$ 13,60 – por litro”.
Como se vê e como sempre afirmamos, neste prestigiado espaço, a virada da eletromobilidade não se dá por questões mercadológicas, muito menos por razões subjetivas, como a preferência do consumidor. São questões regulatórias, leis bem definidas e muito restritivas, que impõem emissão zero para os automóveis novos na UE, a partir de 2035.&nbsp;
É a partir da obrigação de adequar sua operação ao ordenamento legal, que as companhias olham para suas contas bancárias e buscam soluções dentro de um espectro plausível, rentável. Porque não têm condição de operar, “ad aetermum”, no vermelho.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Combust%C3%ADvel+sint%C3%A9tico/e-fuel-4.jpg" alt="" width="300px">
Isso não quer dizer que os modelos atuais, equipados com motores a combustão, serão proibidos de circular do dia para a noite, nem que os postos de combustíveis serão lacrados. Mas a transição, a mudança de uma matriz energética para outra, elétrica e livre de emissões, é inexorável, inevitável, irremissível e, portanto, sem volta.
<h2>Processo de muitos estágios</h2>
Infelizmente, não faltam na internet e, principalmente, nas redes sociais, conteúdos produzidos na base da má-fé do pseudo jornalismo por lambe-botas servis às montadoras – que seguem desovando lixo automotivo, no Brasil, por preços astronômicos e ganhos acintosos.&nbsp;
“Os combustíveis sintéticos são feitos a partir da combinação de CO2 com hidrogênio, ‘matéria-prima’ que servirá para produção de um subtipo, no caso a gasolina ou o gasóleo – o óleo diesel. É um processo de muitos estágios, cada um dos quais aumentando custos e consumindo uma enorme quantidade de energia – elétrica, já que as fábricas não são mais à lenha. Mas o elemento-chave, aqui, é o hidrogênio, o que nos leva às células a combustível”, detalha Adam Christensen, técnico da GAMS Development, que desenvolve modelos de otimização matemática para o setor de transportes.
&nbsp;Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-a-combustao-chegam-ao-fim-em-2035-pelo-menos-os-da-chevrolet/2639" target="_blank">Carros a combustão chegam ao fim em 2035. Pelo menos os da Chevrolet</a>&nbsp;
De acordo com a Federação Europeia para o Transporte e o Meio Ambiente (T&amp;E), células a combustível de hidrogênio são, atualmente, 2,3 vezes menos eficientes em termos energéticos do que as baterias dos EVs, com uma projeção de queda deste déficit para duas vezes, até 2050. Já os combustíveis sintéticos são quatro vezes menos eficientes e não há perspectiva de melhora até 2050.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Combust%C3%ADvel+sint%C3%A9tico/Fabrica-de-combustivel-sintetico-da-Porsche-no-sul-do-Chile-1160x653.jpg" alt="" width="300px">
“Traduzindo: alimentar uma frota movida por combustíveis sintéticos exige quatro vezes mais eletricidade, do que para recarregar as baterias dos EVs. Isso é impraticável. Nosso modelo aduz que, se apenas 10% dos carros de passeio, comerciais leves e caminhões do Reino Unido usassem combustíveis sintéticos, isso exigiria três vezes mais eletricidade renovável do que se estes mesmos veículos usassem baterias. Portanto e sem querer ser repetitivo, é totalmente impossível que o combustível sintético seja mais barato do que usar eletricidade para carregar as baterias dos EVs”, sentencia Christensen.
Se o leitor chegou até aqui, neste texto, merece saber que há sim, em Punta Arenas (Chile), uma usina da Porsche em parceria com a chilena Highly Innovative Fuels (HIF). Neste paraíso idílico, a marca brindou, em dezembro de 2022 (vulgo, há apenas quatro meses), o lançamento comercial de seu – na verdade, da HIF – combustível sintético.&nbsp;
As primeiras gotinhas são para ser usadas com moderação, já que saem por dez euros (o equivalente a absurdos R$ 54,50), o litro. Os quase 760 mil litros, o equivalente a 25 caminhões-tanque de média capacidade, que saírem de lá serão usados exclusivamente em competições automobilísticas – nunca é demais lembrar que a Fórmula 1 usará gasolina sintética, a partir de 2026.&nbsp;
&nbsp;Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kei-car-eletrico-da-mitsubishi-tem-marra-de-l200-e-e-menor-que-um-kwid/2612" target="_blank">Kei car elétrico da Mitsubishi tem marra de L200 e é menor que um Kwid</a>&nbsp;
E quem ainda acredita na ‘fake news’ de que este tipo de combustível é a salvação dos motores térmicos, vai aí um dado: o consumo diário de gasolina no Brasil, em dezembro de 2022, foi de 1,33 bilhão de litros, portanto 1.750 vezes superior à capacidade anual de produção da Porsche.
Repetindo: no Brasil, consome-se 1.750 vezes mais gasolina, em um único dia, do que a Porsche produz no Chile, em um ano.
<h2>Não é crível</h2>
Na região chilena de Magallanes, no Chile, fortes ventos são uma fonte de energia eólica quatro vezes maior do qualquer lugar da Europa proporciona e é por isso que a Porsche gastou US$ 75 milhões (o equivalente a R$ 370 milhões) para comprar 12,5% de participação na HIF – que, frise-se, é quem faz o produto.&nbsp;
Inicialmente, veiculou-se uma capacidade de produção de um milhão de toneladas de metanol verde por ano; depois, de 14,5 milhões de galões (quase 55 milhões de litros) por ano e, depois, de dez vezes mais do que isso: 500 milhões de litros por ano, antes de 2030.&nbsp;
São números exagerados e que afrontam a inteligência mediana de qualquer cidadão que tenha estudado matemática, no ensino fundamental. Portanto, reproduzimos as projeções da Porsche por uma questão de isonomia, no trato da notícia, mas sua afirmação não é crível e, de qualquer forma, corresponderia a menos de 30% do consumo diário, só nos Estados Unidos.
Para finalizar, é importante desmistificar a produção de combustível sintético, que ainda é vista pela grande maioria das pessoas como uma espécie de alquimia. Na verdade, a usina chilena usa uma turbina eólica de 3,4 megawatts (MW), fornecida pela Siemens Gamesa, para alimentar uma membrana de troca de prótons que produz hidrogênio “verde” a partir da água, por eletrólise, com 65% de eficiência – 35% do processo, portanto, é perda.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Combust%C3%ADvel+sint%C3%A9tico/Combustivel-sintetico-da-Porsche.jpg" alt="" width="300px">
No futuro, a capacidade eólica pode chegar a 2,5 gigawatts (GW), mas não especularemos a este respeito, porque as empresas podem falir ou, simplesmente, desistirem do projeto. Um sistema da Global Thermostats extrai gás carbônico do ar, que é “lavado” por vapor de baixa temperatura para produzir 98% de CO2 puro.&nbsp;
O metanol verde, então, é obtido pela passagem do hidrogênio e do CO2 através de um catalisador. Por fim, o metanol é processado (superaquecido e vaporizado) e convertido em gasolina ‘fake’, emitindo água como subproduto. Simples, assim!
“A questão principal, na virada da eletromobilidade, é exatamente esta: encontrar energia limpa durante os processos. Qualquer um consegue enxergar que a Europa não está pronta, em termos de infraestrutura, para as mudanças que ocorrerão em 2035. No setor energético, os prazos são curtos e o fim dos combustíveis fósseis como matriz deixa muitos segmentos moribundos. Os trabalhadores já estão migrando para indústrias com melhores perspectivas para o futuro. O fim está próximo para os motores a combustão”, sentencia o diretor executivo da Brembo e membro do Conselho Geral da Confederação Italiana da Indústria (Confindustria), Roberto Vavassori.
Na Alemanha, berço do nazismo das décadas de 20 e 30, o líder do partido pró-empresarial FDP (o “Freie Demokratische Partei” ou Partido Democrata-Liberal, em tradução livre), Christian Lindner, tem feito uma oposição “olavista” à proibição dos motores a combustão.&nbsp;
Lindner, um fã do Porsche 911, foi flagrado enviando mensagens de texto para o presidente-executivo (CEO) da Porsche, Oliver Blume, numa espécie de negociação antirrepublicana que prometia benefícios à montadora. Mas ele não tem credibilidade nenhuma para além de seus eleitores extremistas.
“Eu diria que é um movimento patético”, avalia Thomas Ingenlath, CEO da Polestar, marca sueca de EVs que é um braço da Volvo. “A legislação europeia já se encontra em um estágio muito avançado e os fabricantes estão investindo bilhões, trilhões para eletrificação de suas gamas. Essa conversa de combustíveis sintéticos é uma distração cara e tanto nós, como indústria, como os legisladores, como representantes populares, devíamos nos concentrar naquilo que vem pela frente. Se a Porsche não quer oferecer uma opção elétrica para seu esportivo 911, não adianta relutar e nem fazer oposição às leis da UE, porque sua força econômica não será capaz de impedir a virada da eletromobilidade”, declarou Ingenlath.
Como se pode ver, toda ‘fake news’ serve, lá no fundo, para sequestrar os intelectualmente vulneráveis em direção aos cabrestos dos malandrões...
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Por que a gasolina sintética não salvará os motores a combustão

SUV desembarca no Brasil por R$ 564.990 e é opção para quem quer fugir dos tradicionais alemães

Depois de um tempo sem grandes lançamentos, a Lexus anuncia sua retomada no mercado brasileiro com uma boa novidade para o segmento premium: o novo RX 500h 2023.&nbsp;
Estamos falando da quinta geração do maior SUV da marca japonesa de luxo, que está sob o guarda-chuva da Toyota. Vale lembrar que assim como a família Corolla, ele vem com motor híbrido convencional, por isso a menção no título deste artigo – mas, obviamente, com muito mais emoção no desenho e no volante.
O novo Lexus RX 500h 2023 desembarca no Brasil na versão F-Sport, que traz um pacote visual mais esportivo – e que será o único disponível para o mercado nacional. A missão do SUV grande de luxo é substituir o RX 450h.&nbsp;
O preço pedido pelo novo Lexus? Nada menos do que R$ 564.990, valor que ultrapassa modelos como Volvo XC60, Mercedes-Benz GLC, BMW X3 e Audi Q5. Como referência no mundo Toyota, ele pede bem mais que um Toyota SW4, modelo mais caro da marca, que, em sua versão de topo, não sai da loja por menos de R$ 433.790.
Preço Lexus RX 500h 2023: R$ 564.990 (abril/2023)
<h2>O visual da nova geração</h2>
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Não tem como ficar indiferente com o novo Lexus RX 500h, que ostenta um visual ainda mais ousado do que manda a cartilha da marca japonesa de luxo. A lataria do modelo conta com linhas mais harmoniosas e elegantes em relação ao que víamos no seu antecessor.
A filosofia de design da marca chamada “Spindle Body” passa principalmente pela conhecida (e enorme) grade frontal, que continua ocupando boa parte da dianteira do utilitário e que tem efeito tridimensional. A diferença é que ela está ligeiramente menos comprida, já que na parte de cima fica um novo acabamento em plástico, numa espécie de “nariz”.
Essa solução de design é familiar para você? Pois é, esse detalhe do plástico vincado e destacado acaba lembrando indiretamente um modelo de uma marca “rival”: o Honda Civic. Mas é só isso, de resto, o SUV de luxo nipônico tem capô destacado e faróis recortados full-LED com a já clássica assinatura em “L” da Lexus, bem como rodas de liga-leve de 21 polegadas calçadas com pneus 235/50.
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O novo RX 500h se destaca principalmente de perfil, onde conserva o estilo com teto caído de forma mais acentuado para a traseira e a terceira janela espia bem recortada. As caixas de rodas encorpadas garantem o desenho mais “musculoso” e assentado desta geração, enquanto na região das portas o SUV traz um novo vinco em forma de arco.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Lexus/RX+500h/Lexus+RX+500h+-+lanterna.JPG" width="1280" height="854"/>
Atrás, a Lexus optou por trazer a solução de lanternas inteiriças, solução que vem sendo usado com bastante frequência na indústria. O design da lanterna também é curvado e conta com o emblema Lexus acima, que passa a ser escrito por extenso – o que segundo a marca garante mais “refinamento” para o utilitário.
Caso você não esteja muito habituado com o mundo da fabricante, vale detalhar que o RX 500h ficará posicionado acima do utilitário NX, que por sua vez é maior que o UX.&nbsp;
Com isso, o RX é o maior SUV da Lexus oferecido por aqui e cresceu nesta geração, contando agora com seus 4.890 mm de comprimento (+60mm), 1.920 mm de largura (+25mm), 1.695 mm de altura (+5mm) e bons 2.850 mm de entre-eixos (+60 mm).
Dimensões:&nbsp;comprimento,&nbsp;4.890&nbsp;mm; entre-eixos, 2.850 mm; largura,&nbsp;1.920&nbsp;mm; altura,&nbsp;1.695&nbsp;mm; tanque de combustível, 65 litros; porta-malas, 612 litros, peso em ordem de marcha, 2.155 kg.&nbsp; &nbsp;
<h2>Acabamento é destaque</h2>
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Mais do que o design da carroceria, o RX 500h de nova geração chama a atenção mesmo pela evolução no desenho da cabine, que é totalmente novo, mas principalmente por conta do acabamento interno. Temos revestimento em couro, suede e alumínio, sem contar o acabamento bastante macio ao toque em várias superfícies.
Logicamente é algo a se esperar num carro desta faixa de preço, mas no caso do RX 500h podemos dizer que nesse aspecto ele não deixa nada a desejar para os modelos alemães.&nbsp;
Ele traz telas de 7” polegadas para o painel de instrumentos e um enorme display de 14 polegadas de alta definição para a central multimídia. Embora os comandos de climatização estejam por ali, felizmente a marca não deixou de lado os botões físicos – que ainda trazem uma tela própria dentro desses botões.&nbsp;
Em resumo, essa é a prova de que é possível ter refinamento e elegância na cabine mesmo com este novo padrão de interiores com cada vez mais telas. Basta saber aplicar ao design de cada carro sem que tais displays sejam apenas tablets destacados no painel.&nbsp;
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Os bancos contam com um design esportivo com encosto inteiriço e bons apoios laterais, algo exclusivo da versão F-Sport que vem para o Brasil. O volante tem o padrão clássico dos Lexus, revestimento de couro e também botões sensíveis ao toque – com eles é possível gerenciar diversas configurações, inclusive a disposição das informações no head-up display que são projetadas no para-brisas.&nbsp;
O espaço é bem generoso e a cabine tem uma disposição que privilegia o motorista, com os diversos comandos e a tela sendo voltados a quem dirige o SUV. O espaço também é compatível com o segmento, trazendo boa área para joelhos para quem viaja no banco traseiro – que por sua vez tem uma boa altura e inclinação do piso, mesmo sendo um híbrido. Ou seja, você não fica com o joelho para cima aqui.
No pacote de equipamentos, destaque para itens como ar-condicionado de três zonas, banco do motorista com memória em 3 posições, bancos dianteiros com resfriamento, assistente de estacionamento automático, sistema de som com 20 alto falantes e subwoofer da Levinson, sistema head-up display, luz ambiente e câmera com visão 360º.
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Soma ainda espelho retrovisor digital (alterna-se entre o espelho normal e o display digital que recebe imagens captadas da traseira), carregador de celular sem fio e a "E-Latch" - maçaneta que abre apenas encostado nela e que também alerta se vem alguém passando pela porta, não abrindo nessas situações para evitar um acidente.
O pacote de segurança tem o chamado Lexus Safety Sistem 3.0, que agrega recursos como piloto automático adaptativo, alerta de colisão frontal com frenagem autônoma de emergência, alerta de mudança de faixa involuntária com correção automática do volante, farol-alto automático, monitor de ponto cego, iluminação de curvas, assistente ativo de curvas e alerta de tráfego cruzado traseiro com frenagem automática,&nbsp;
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<h2>Híbrido com foco na esportividade</h2>
Como a própria Lexus faz questão de ressaltar, o foco do RX 500h é a esportividade, algo que segundo a marca foi uma exigência da sua clientela. Assim, o utilitário combina um motor 2.4 turbo a gasolina de 265 cv a outros dois propulsores elétricos, com o da dianteira entregando 87 cv e o da traseira 54 cv de potência.&nbsp;
Desta forma temos uma potência combinada de 371 cv, enquanto o torque fica em 46 kgfm. Isso é o suficiente para que o SUV cumpra a prova de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos, com a máxima ficando em 210 km/h.&nbsp;
Para efeito de comparação, a geração anterior (RX 450h) combinava um V6 3.5 aspirado a dois motores elétricos para render 313 cv e 34,2 kgfm. Assim temos um salto considerável, com o novo Lexus RX 500h somando 58 cv extras e 11,8 kgfm de torque.&nbsp;
O consumo é comedido quando pensamos num híbrido, com o SUV fazendo 10,5 km/l na cidade e 10,8 km/l na estrada – invertendo até a lógica de um híbrido ao ter uma melhor eficiência no consumo rodoviário.
Assim, o sistema de propulsão funciona da seguinte maneira de acordo com a Lexus:&nbsp;
<ol>
 <li>Saída com o carro parado: uso apenas do motor elétrico na dianteira e traseira.</li>
 <li>Velocidade de cruzeiro: eixo dianteiro usa motor a combustão e o traseiro o elétrico</li>
 <li>Aceleração máxima: os três motores atuam na tração do veículo.</li>
</ol>
<h3>Como o Lexus RX 500h anda</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Lexus/RX+500h/Lexus+RX+500h+-+traseira.JPG" width="1280" height="853"/>
Em nosso breve contato com o Lexus RX 500h, cujo evento de lançamento foi realizado em pista, no Circuito Panamericano, localizado em Elias Fausto (SP), deu para ter um gostinho do que o SUV de luxo japonês pode oferecer.
Conseguimos notar boas características do modelo. Uma delas foi a atuação do sistema de eixo traseiro esterçante onde, em velocidades abaixo de 80 km/h, rodas dianteiras e traseiras esterçam em direções opostas, ajudando em manobras. Acima dessa velocidade elas apontam na mesma direção – girando em até 4º.
Com isso temos um SUV bem afiado para curvas, apontando com relativa facilidade mesmo em maiores velocidades, já que a traseira do RX 500h acaba acompanhando a trajetória de forma mais natural.&nbsp;
Assim, ao volante, o utilitário acaba dando a sensação de que é um SUV menor do que realmente é, principalmente na transferência de carga nas curvas. E olha que estamos diante de um veículo de 2.155 kg.
Destaque ainda para o belo ronco que invade a cabine, que é amplificado pelo sistema de som. No entanto, temos um trabalho bem feito aqui e o ronco acaba soando mais natural, sem aquela impressão de ficar sobreposto ao ronco mecânico verdadeiro que vem do 2.4 turbo sob o capô.
Motor: 2.4 híbrido, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, gasolina, comando de válvulas continuamente variável, injeção direta de combustível,&nbsp;
Potência: 275 cv a 5.250 rpm&nbsp;
Torque: 46 kgfm a 3.000 rpm&nbsp;
Motor elétrico dianteiro: 87 cv&nbsp;
Motor elétrico traseiro: 54 cv&nbsp;
Potência combinada: 371 cv&nbsp;
Peso/potência: 5,80 kg/cv&nbsp;
Peso/torque: 46,8 kg/kgfm&nbsp;
Câmbio: automático de 6 marchas&nbsp;
Tração: tração integral com motor elétrico em cada eixo&nbsp;
0 a 100 km/h: 6,2 segundos&nbsp;
Velocidade máxima: 210 km/h &nbsp;&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Lexus/RX+500h/Lexus+RX+500h+-+motor.JPG" width="1280" height="854"/>
O câmbio automático de 6 marchas faz um bom trabalho, respondendo de forma rápida nas trocas quando se pisa forte no pedal da direita. As costas sendo empurradas contra o banco nas acelerações é uma situação comum, mesmo que o tal torque instantâneo vindo dos motores elétricos não seja tão forte assim. Mas no conjunto, cumprem bem seu papel.&nbsp;
A Lexus fez questão de destacar no lançamento a tração integral Direct4, que monitora e controla o torque enviado entre os dois eixos. A intenção é que o carro não levante a dianteira nas arrancadas e nem mergulhe a frente nas frenagens mais bruscas. No nosso breve contanto, o RX 500h empinou um pouco a frente, se saindo melhor nas frenagens.
Apesar de focar mais na esportividade, ainda estamos diante de um SUV familiar. Com isso ele vem equipado com quatro modos de condução para maior versatilidade de uso, são eles: Normal, ECO, Sport e Custom. Eles alteram peso na direção, respostas do acelerador e câmbio, além da rigidez da suspensão adaptativa.&nbsp;
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As vendas do Lexus RX 500h já foram iniciadas, com a marca tendo a expectativa de emplacar 150 veículos ao longo deste ano. A marca japonesa afirma que 90% das peças de reposição estão a pronta entrega, oferecendo garantia de 5 anos para o carro e 8 anos para o motor híbrido.&nbsp;
<h2>E aí, o Lexus RX 500h vale a pena?</h2>
Caso você queira sair dos tradicionais SUVs alemães ou mesmo não ligue para os números de consumo de rivais suecos, talvez o Lexus RX 500h seja uma boa pedida. Afinal provavelmente você não verá muitos desses pelas ruas, algo um tanto positivo para quem almeja exclusividade.
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