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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Se hoje R$ 100.000 pagam compactos de entrada, em 2020 era possível levar para casa o SUV queridinho do momento em uma versão bem equipada

Nos últimos três anos, consumidores de autos sofreram com os reajustes agressivos nos preços dos automóveis. Analisando os valores dos carros em 2020, e a realidade atual, temos cenários completamente diferentes.
Se atualmente com R$ 100.000 fica difícil conseguir algo além do modelo de entrada de marcas populares, há três anos era possível levar a versão intermediária ou topo de linha de SUVs, como: <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/volkswagen/tcross/2023">VW T-Cross</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2023">Nissan Kicks</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/hrv/2023">Honda HR-V</a>.&nbsp;
Agora com o mesmo valor, o único SUV que é possível comprar é o <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2023">Fiat Pulse</a> e vale ressaltar que é na versão de entrada. Ou um <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix/2023">Chevrolet Onix</a> em uma versão intermediária ou uma das configurações mais básicas do <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/hb20s/2023">Hyundai HB20S</a>. 

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· <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-mais-vendidos-no-brasil-em-fevereiro-de-2023/2669">Os carros mais vendidos no Brasil em fevereiro de 2023</a>
· <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/acredite-a-marca-do-seu-carro-pode-determinar-o-nivel-do-seu-qi/2664">Acredite: a marca do seu carro pode determinar o nível do seu QI</a>
Não há sequer um sedan médio zero-quilômetro abaixo da casa dos seis dígitos. Outra mudança que chama atenção era a quantidade de SUVs abaixo dos R$ 100.000 há três anos. Só listados aqui abaixo temos sete.
Quem quer um carro zero-quilômetro nesta faixa também precisará se contentar com modelos menos potentes.&nbsp;
Se em 2020 era possível arrebatar um Caoa Chery Tiggo 7 com motor 1.5 turbo de 150 cv, agora o melhor que temos, considerando os parâmetros de preço desse comparativo, é o Hyundai HB20 com motor 1.0 turbo de 120 cv.
É normal que os valores de carros zero-quilômetro fiquem mais caros com o passar do tempo, mas devido a pandemia, as marcas inflaram os preços mais do que o esperado e mais do que a maioria dos brasileiros estava preparado para bancar.
Abaixo, separamos dez modelos que custavam R$ 100.000 há três anos e alguns modelos que temos nessa faixa de valor atualmente. Muito mais explicativo do que qualquer dissertação sobre o assunto é de fato ver o que o seu dinheiro era capaz de comprar e o que é possível pagar hoje. 

<h2>10 Carros que custavam R$ 100.000 3 anos atrás</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/T-Cross/2021/Highline+/Volkswagen+T-Cross+Highline+2021.jpg" width="1280" height="853"/>
<h3>Volkswagen T-Cross Highline AT</h3>
Desempenho: 128 cv (etanol) / 116 cv (gasolina) e 20,4 kgfm (etanol/gasolina)
Consumo: 8,5 km/litro na cidade e 10,1 km/litro na estrada com etanol, e 12,2 km/litro na cidade e 14,5 km/litro na estrada com gasolina
 
<h3>Volkswagen Virtus Highline AT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Virtus/Sedans-de-at%C3%A9-100-mil-VW-Virtus.jpg" width="1281" height="853"/>
Desempenho: 128 cv (etanol) / 116 cv (gasolina) e 20,4 kgfm (etanol/gasolina)
Consumo: 7,8 km/litro na cidade e 10,2 km/litro na estrada com etanol, e 11,2 km/litro na cidade e 14,6 km/litro na estrada com gasolina
 
<h3>Chevrolet Tracker LT 1.0 Turbo AT<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Tracker+2022/Chevrolet+Tracker+2022+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/></h3>
Desempenho: 116 cv e 16,3 kgfm
Consumo: 8,2 km/litro na cidade e 9,6 km/litro na estrada com etanol, e 11,9 km/litro na cidade e 13,7 km/litro na estrada com gasolina
 
<h3>Caoa Chery Tiggo 7 1.5 T DCT 2020</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+7+Pro/chery-tiggo7-dianteira.jpg" width="1279" height="853"/>
Desempenho: 150 cv (etanol) / 147 cv (gasolina) e 21,4 kgfm (etanol/gasolina)
Consumo: 6,6 km/litro na cidade e 7,6 km/litro na estrada com etanol, e 9,7 km/litro na cidade e 10,9 km/litro na estrada com gasolina
 
<h3>Volkswagen Nivus Highline AT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Nivus/2021/Highline/VW+Nivus+Highline+dianteira+direita.jpg" width="1280" height="853"/>
Desempenho: 128 cv (etanol) / 116 cv (gasolina) e 20,4 kgfm (etanol/gasolina)
Consumo: 8,5 km/litro na cidade e 10,1 km/litro na estrada com etanol, e 12,2 km/litro na cidade e 14,5 km/litro na estrada com gasolina
 
<h3>Caoa Chery Arrizo 6 GSX 1.5 Turbo CVT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Cruze/Chevrolet-Cruze-2020.jpg" width="1279" height="853"/>
Desempenho: 150 cv (etanol) / 147 cv (gasolina) e 21,4 kgfm (etanol/gasolina)
Consumo: 7,6 km/litro na cidade e 9,4 km/litro na estrada com etanol, e 11 km/litro na cidade e 13,3 km/litro na estrada com gasolina.&nbsp;
 
<h3>Honda HR-V 1.8 LX AT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/HR-V+/honda-hr-v-2020.jpg" width="1280" height="853"/>
Desempenho: 139/140 cv a 6.300 rpm 17,3/17,4 kgfm de torque a 5.000 rpm&nbsp;
Consumo: 7,7 km/l na cidade e 8,6 km/l na estrada com etanol / 11 km/litro na cidade e 12,3 km/litro na estrada com gasolina
 
<h3>Nissan Kicks 1.6 SV Pack Plus</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Kicks/2018/Nissan-Kicks-2018.jpg" width="1279" height="853"/>
Desempenho: 114 cv a 5.600 rpm e 15,5 kgfm de torque 4.000 rpm&nbsp;
Consumo: 7,7 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada com etanol e 11,4 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada com gasolina
 
<h3>Jeep Renegade Spor 1.8 AT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Renegade/jeep-renegade-2020-1280x720.jpg" width="1080" height="720"/>
Desempenho: 139 cv / 135 cv a 5.750 rpm e 19,2/18,7 kgfm a 3.750 rpm
Consumo: 6,9 km/l na cidade e 8,6 km/l na estrada com etanol, e 10 km/l na cidade e 12 km/l na estrada com gasolina
 
<h3>Chevrolet Cruze 1.4 Turbo LT AT</h3>
Desempenho: 150/153 a 5.200 rpm e 24/24,5 kgfm de torque a 2.000 rpm
Consumo: 7,8 km/litro na cidade e 9,8 km/litro na estrada com etanol / 11,3 km/litro na cidade e 14 km/litro na estrada
<h2> 
Carros 2023 na faixa de R$ 100.000 em 2023</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Pulse/FIAT_PULSE_13_MT_002.jpeg" width="1280" height="853"/>
<h3><a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2023">Fiat Pulse Drive 1.3 MT</a></h3>
Preço: R$ 98.990
Desempenho: 98/107 cv a 6.250 rpm 13,2/13,7 kgfm de torque a 4.000 rpm
Consumo: 9,2 km/l com etanol e 12,9 km/l com gasolina na cidade; 10,4 km/l com etanol e 14,3 km/l com gasolina
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-pulse-1-3-cvt-o-suv-automatico-mais-barato-do-brasil/1686">Avaliação: Fiat Pulse 1.3 CVT, o SUV automático mais barato do Brasil</a>
 
<h3>Toyota Yaris Hatch 1.5 XL CVT&nbsp;</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris/2023/Avalia+-+Renan+Bandeira/Toyota+Yaris+Hatch+XS+2023+-+3x4+dianteira+abre.JPG" width="1280" height="720"/>
Preço: R$ 96.550
Desempenho: 105/110 cv (G/E) a 5.600 rpm e 14,3/14,9 (G/E) kgfm de torque a 4.000 rpm
Consumo: 8,7 km/litro na cidade e 9,8 km/litro na estrada com etanol / 12,2 km/litro na cidade e 13,9 km/litro na estrada com gasolina
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-2023-tudo-sobre-a-familia-de-hatch-e-sedan/2623">Toyota Yaris 2023: tudo sobre a família de hatch e sedan</a>
 
<h3>Toyota Yaris Sedan 1.5 XL CVT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Sedan/novo-toyota-yaris-2023.jpg" width="1280" height="853"/>
Preço: R$ 96.490
Desempenho: 105/110 cv (G/E) a 5.600 rpm e 14,3/14,9 (G/E) kgfm de torque a 4.000 rpm
Consumo: 9 km/litro na cidade e 10,6 km/litro na estrada com etanol / 13 km/litro na cidade e 14,5 km/litro na estrada com gasolina
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-hatch-e-sedan-os-principais-problemas-segundo-os-donos/1763" target="_blank">Toyota Yaris hatch e sedan: os principais problemas, segundo os donos</a>
 
<h3>Peugeot 208 Style 1.0 MT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/208/2023/Peugeot_208_Style_+frente.jpg" width="1280" height="853"/>
Preço: R$ 96.590
Desempenho: 71/75 (G/A) cv a 6.000 rpm e 10/10,7 kgfm a 3.250 rpm
Consumo: 9,6 km/l na cidade e 11 km/l na estrada com etanol / 13,6 km/l na cidade e 15,5 km/l na estrada com gasolina
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-208-style-quem-disse-que-carro-1-0-nao-pode-ser-estiloso/2201">Peugeot 208 Style: quem disse que carro 1.0 não pode ser estiloso?</a>
 
<h3>Hyundai HB20 1.0 TGDI Comfort MT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/HB20+2023+/Novo-Hyundai-HB20-Platinum-Plus-3X4.jpg" width="3000" height="2000"/>
&nbsp;Preço: R$ 96.490
Desempenho: 120 cv a 6.000 rpm e 17,5 kgfm de torque a 1.500 rpm&nbsp;
Consumo: 9,4 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada com etanol / 13,4 km/l na cidade e 14,6 km/l na estrada com gasolina
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-hb20-2023-5-motivos-para-comprar-e-5-motivos-para-nao-comprar/2659">Hyundai HB20 2023: 5 motivos para comprar e 5 motivos para não comprar</a>
<h3> 
Hyundai HB20S 1.0 1 Limited MT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/HB20S+2023/Hyundai-HB20S-FRENTE-2023.jpg" width="1279" height="853"/>
Preço: R$ 94.290
Desempenho: 120 cv a 6.000 rpm e 17,5 kgfm de torque a 1.500 rpm
Consumo: 9,4 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol / 13,2 km/l na cidade e 14,8 km/l na estrada com gasolina
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-hyundai-hb20s-o-que-e-bom-e-o-que-poderia-ser-melhor/1823">Avaliação: Hyundai HB20S, o que é bom e o que poderia ser melhor</a>
 
<h3>Fiat Argo Trekking 1.3 AT</h3>
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Preço: R$ 96.990
Desempenho: 107/98 cv a 6.250 rpm e 13,2/13,7 kgfm de torque a 4.000 rpm
Consumo: 8,9 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada com etanol / 12,7 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada com gasolina
&nbsp;Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-argo-2023-cvt-e-o-novo-carro-automatico-mais-barato-do-brasil/2516">Fiat Argo 2023 CVT é o novo carro automático mais barato do Brasil</a> 
&nbsp;
&nbsp;&nbsp;
<h3>Citroën C3 Feel Pack 1.6 AT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Citro%C3%ABn/C3/C3+2023/Novo-Citroen-C3-3x4.png" width="1281" height="853"/>
Preço: R$ 97.990
Desempenho: 113/120 cv a 5.750 rpm e 15,4/15,7 kgfm a 4.000 rpm &nbsp;
Consumo: 7,2 km/l na cidade e 8,5 km/l na estrada com etanol e 10,3 km/litro na cidade e 12,4 km/litro com gasolina
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-citroen-c3-e-o-resgate-do-carro-popular-raiz/2121">Avaliação: novo Citroën C3 é o resgate do carro popular “raiz”</a>
 
<h3>Fiat Cronos Drive 1.3 CVT</h3>
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Preço: R$ 98.990
Desempenho: 107/98 cv a 6.250 rpm e 13,2/13,7 kgfm de torque a 4.000 rpm
Consumo: 9,3 km/l na cidade e 11 km/l na estrada com etanol e 13,3 km/litro na cidade e 5 km/litro com gasolina
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-cronos-1-0-2023-consegue-ser-mais-que-sedan-de-uber/2503">Avaliação: Fiat Cronos 1.0 2023 consegue ser mais que sedan de Uber?</a>
 
<h3>Chevrolet Onix Plus 1.0 Turbo LT MT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Onix/Chevrolet+Onix+At+turbo+1.0.jpg" width="1280" height="854"/>
Preço: R$ 99.250
Desempenho: 116 cv a 5.500 rpm e 16,3/16,8 kgfm de torque a 2.000 rpm
Consumo: 8,4 km/l na cidade e 12,2 km/l na estrada com etanol e 12,3 km/litro na cidade e 16,8 km/litro com gasolina
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<h3>Chevrolet Onix Plus 1.0 Turbo LT AT</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Onix/Chevrolet+Onix+Plus+At+Turbo+1.0.jpg" width="1280" height="854"/>
Preço: R$ 99.990
Desempenho: 116 cv a 5.500 rpm e 16,3/16,8 kgfm de torque a 2.000 rpm
Consumo: 8,4 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol e 11,8 km/litro na cidade e 14,9 km/litro com gasolina
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<h3>VW Saveiro Cabine Simples Trendline</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Saveiro/2023/VW+Saveiro+Trendline+CS+2023.jpg" width="1280" height="854"/>
Preço: R$ 96.780
Desempenho: 116/106 cv a 5.750 rpm e 16,1/15,4 kgfm a 4.000 rpm
Consumo: 7,5 km/l na cidade e 8,8 km/l na estrada com etanol e 10,8 km/litro na cidade e 12,4 km/litro com gasolina
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-saveiro-2024-mudancas-serao-suficientes-contra-strada-e-montana/2379">VW Saveiro 2024: Mudanças serão suficientes contra Strada e Montana?</a>
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Carros que comprávamos há 3 anos por R$ 100.000 e o que compramos hoje

Renault Twingo foi um grande sucesso na Europa, mas nunca conseguiu reconhecimento sequer parecido no Brasil

A partir da segunda metade da década de 1980 o crescimento dos menores carros europeus deixava uma lacuna na parte de baixo do mercado. As novas gerações de Fiesta, Golf e cia ganharam corpo, e abriram espaço para os citycars da década de 1990. O representante da Renault para esse segmento era o simpático Twingo.&nbsp;
Apresentado em 1992, durante o salão de Paris, o subcompacto tinha a árdua missão de ser mais barato que o então carro de entrada da Renault, o estreante Clio, lançado em 1990, além de ter seu desenvolvimento com um orçamento limitado e uma missão de atender a diversas demandas de um citycar digno do mercado europeu.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Twingo/Renault-Twingo-prototipo.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 1 - Um dos protótipos para o estudo do Twingo
Criado pelo designer Patrick Le Quément, o pequeno hatch tinha a premissa de ter baixo custo, ser versátil e entregar um design inovador. Por conta da limitação de seu orçamento tudo que era desnecessário foi retirado do carro, e a ideia inicial tornou-se um modelo de uma só opção de motor e poucos opcionais. Seu nome foi originado na fusão das palavras "Twist", "Swing" e "Tango", deixando claro seu estilo descolado e diferente à época.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Twingo/Renault-Twingo-I.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 2 - O simpático primeiro Twingo
Durante seu lançamento, em 1993, o modelo contava com um único motor de 1.2L e 55cv conjugado a um câmbio manual e 2 opcionais: ar-condicionado e seu charmoso teto panorâmico. As cores, assim como antecipado pelo seu nome, eram sempre chamativas e folclóricas, deixando os tons tradicionais para alguns meses após o lançamento.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Twingo/Renault-Twingo-Motor.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 3 - O pequeno motor dava desempenho aceitável ao carrinho
Internamente o pequeno carro utilizava soluções como o painel central, volante de 2 raios, comandos coloridos e chamativos, e um espaço interno invejável para uma carroceria de dimensões tão curtas, com 3,43 m de comprimento. Outro charme do modelo era o seu rebatimento completo dos bancos traseiros que, em conjunto aos dianteiros, formavam uma espécie de cama.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Twingo/Renault-Twingo-Cama.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 4 - A "cama" no interior do Twingo
O sucesso do carro foi tão grande, que ainda nesse ano foi necessária a disponibilização de mais opcionais e versões para atender ao público, que chegavam até a adoção de airbags nas versões mais completas.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-abismo-criado-entre-um-suv-raiz-do-passado-e-um-suv-moderno/2389">O abismo criado entre um SUV raiz do passado e um SUV moderno</a>
Com o sucesso do modelo, em 1994 a montadora acrescentou a versão Easy ao seu portfólio. Esta contava com câmbio de quatro marchas de acionamento manual, porém que dispensava a adoção do pedal de embreagem, criando assim a sua primeira versão semiautomática. Neste ano o Twingo venceu o prêmio de carro do ano da Espanha. Ainda em 1994 o pequeno francês desembarcava no Brasil, com o mesmo motor oferecido no velho mundo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Twingo/Renaut-Twingo-Interior.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 5 - Vários adjetivos podem ser aplicados ao interior. "Sem graça" certamente não é um deles.
Em 1996 o Twingo passa pela sua primeira reestilização leve, quando teve seu motor renovado e recebeu uma nova injeção eletrônica, agora multiponto. A mudança ocasionou incremento na potência, que subiu para 60 cv. Tal mudança foi necessária para combater os recém-lançados Ford Ka e Lancia Y. Com essa modificação e sutis modificações internas e externas o modelo ficou ainda mais atraente no seu custo-benefício, mais potente e econômico. No mesmo ano é lançada a versão Twingo Matic, que trazia um câmbio automático de três velocidades.
Em 1998 mais uma evolução, com melhorias no chassis, dois airbags de série e airbags laterais opcionais, novo painel, novos faróis e novos para-choques. Também no mesmo ano foi lançada a versão mais completa do modelo, denominada Initiale Paris.
Ao final de 2000, o Twingo europeu recebe mais uma modificação e, além de pequenas alterações nos faróis, que agora contam com lentes lisas, novas opções de cor e melhorias no interior, o motor passa a contar com o cabeçote de 16v, agora rendendo 75cv. Outra novidade era a opção da caixa sequencial Quickshift.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dirigir-o-ato-que-nos-fascina-na-infancia-e-nos-irrita-quando-adultos/2020">Dirigir, o ato que nos fascina na infância e nos irrita quando adultos</a>
No Brasil, o Twingo passa a ser importado do Uruguai e, além de algumas mudanças de versão e estética equivalentes ao modelo europeu, recebe os motores do nosso Clio: 1.0 de 8v (D7D) e 16v (D4D), entregando 59cv ou 68cv, respectivamente. Também chegam por aqui os airbags frontais eram de série. Em 2002 o nosso modelo deixa de ser importado com cerca de 12 mil unidades vendidas desde 1994.
Já veterano na Europa, em 2004 a Renault realiza o último facelift da primeira geração com sutis mudanças, que empurraram o modelo até junho de 2007. Nesses catorze anos, cerca de dois milhões de unidades foram vendidas do modelo. Curiosamente, na Colômbia a primeira geração do Twingo foi vendida até 2012.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Twingo/Twingo-II.jpg" width="1280" height="853"/>
Figura 6 - Twingo II lançado em 2007: há algo de Sandero nessa frente...
Em 2007 ocorre o lançamento da segunda geração na Europa, denominada Renault Twingo II. Essa geração inaugurou a primeira versão esportiva, batizada de Twingo Renault Sport 133, que contava com um propulsor de 1.6L e 133cv. &nbsp;Esse modelo sobreviveu no mercado até 2014, quando foi substituído pela sua nova geração.
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Figura 7 - Twingo III: retorno ao diferente
O Twingo III foi lançado no salão de Genebra de 2014, fruto de uma parceria entre a Renault e a Daimler AG, através do Projeto Edison, onde ambas as fabricantes compartilhavam a mesma plataforma para soluções de carros pequenos urbanos. A plataforma Edison foi projetada a fim de possibilitar a utilização de um motor de combustão interna ou um motor elétrico como a principal fonte de energia. Os primeiros dois carros oriundos dessa parceria foram o Twingo de terceira geração e o Smart Forfour.&nbsp;
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Figura 8 - Motor no lugar "errado" e tração no lugar certo!
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Essa geração foi marcada pela primeira a disponibilizar quatro portas, e era oferecida com motor três cilindros 1.0 aspirado ou três cilindros 0.9 turbo. Curiosamente, a terceira geração do Twingo conta com motor central-traseiro, e tração traseira. Já imaginou se esse pequeno carrinho turbo com tração traseira tivesse vindo para o Brasil?
Por fim em 2020, a Renault lança o Twingo Elétrico (Z.E), o primeiro 100% elétrico da gama, que gera 82 CV (60 kW) de potência e 160 Nm e conta com uma bateria de íons de lítio de 22 kWh. Esse modelo promete velocidade máxima de 135 km/h e autonomia de até 250 km. O modelo ainda é vendido na Europa, e parte de 25.000 €.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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William Marinho, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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Renault Twingo: o ícone francês que era moderno demais para o Brasil

Nova Tributação federal dos combustíveis entra em vigor nesta semana, e gasolina sofrerá mais com aumento do que etanol

Gasolina e etanol ficarão mais caros a partir desta quarta-feira (1º). O Ministério da Fazenda anunciou nesta semana, o retorno dos impostos federais PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sob os combustíveis.&nbsp;
Com o aumento, o governo prevê arrecadar R$ 28,8 bilhões em 2023, o que ajudará a diminuir déficit de R$ 231 bilhões estipulado para as contas públicas brasileiras para este ano. A decisão foi tomada pelo Ministério da Fazenda do Governo Federal em conjunto com a Petrobras.
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Os combustíveis estavam desonerados desde meados do ano passado, ainda no governo anterior, em medida que originalmente valia só até 31 de dezembro de 2022 e foi prorrogada em caráter emergencial por dois meses, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.´
O governo informou que a gasolina será o combustível mais onerado, enquanto o etanol deve receber uma tributação mais brandas. Já o diesel e o gás de cozinha continuarão com o importo zero até 31 de dezembro de 2023, de acordo com o Ministério da Fazenda.
 
<h2>Preço médio da gasolina em janeiro e fevereiro de 2023</h2>
O preço médio da gasolina no Brasil na primeira semana de janeiro deste ano era de R$ 5,12. Na última coleta, realizada entre 12 e 18 de fevereiro, o valor médio era de R$ 5,07 (com preço mínimo de R$ 4,15 e máximo de R$ 6,99), segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
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<h2>Quanto os combustíveis irão aumentar?&nbsp;</h2>
Considerando PIS e Cofins, a taxação do valor da gasolina pode chegar até R$ 0,70 por litro e a do etanol, a até R$ 0,33 por litro. Porém, a Petrobras ainda não informou oficialmente qual será o aumento efetivo nas distribuidoras.
Há a possibilidade de uma reoneração parcial: a do álcool seria limitada a 25% do imposto, o que corresponde a R$ 0,08 o litro. Já para a gasolina seriam cobrados 71% do tributo, o que equivale a R$ 0,49.
A diferença tem dois motivos, segundo o governo: manter a competividade do etanol e tributar mais a gasolina por ser um combustível fóssil, portanto mais poluente.&nbsp;
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<h2>Impactos do aumento dos combustíveis</h2>
Como é de conhecimento da população, o aumento dos preços dos combustíveis traz diversos impactos para os consumidores. Um deles, inclusive, é o da compra de um veículo.&nbsp;
Na versão 2023 da pesquisa realizada pelo Ipsos (Especialista em Pesquisa de Mercado e Opinião Pública), realizada em dezembro do ano passado, o preço dos combustíveis é a terceira maior barreira para compra de carros no país.
Segundo o instituto, 32,5% dos 1.200 entrevistados responderam que o preço dos combustíveis desestimula a aquisição de um automóvel, percentual praticamente empatado com o das taxas de juros de financiamentos (32,5%) e custo de propriedade e manutenção do veículo (33,4%).
No estudo referente a 2022 (feito em dezembro de 2021), em um momento no qual os combustíveis chegaram a um pico de preços no Brasil, o item apareceu em primeiro lugar na mesma pesquisa.
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Preço dos combustíveis está entre itens que mais desmotivam compra de carro

Felipe Drugovich na Fórmula 1: estão deixando a gente sonhar

Há cinco anos o Brasil não tem um representante no grid da Fórmula 1, mas parece que Felipe Drugovich vai acabar com essa sina

Talvez nem todos se deem conta, mas de 1970 até 2017, ano em que Felipe Massa pilotou pela última vez uma Williams, tínhamos pelo menos um brasileiro por temporada cheia no grid da Fórmula 1 — um feito considerável para um país emergente dentro de um esporte de acesso limitado a tão poucos por questões financeiras.
Depois de rompida essa tradição, entretanto, o que se viu no automobilismo brasileiro foi uma seca de pilotos de vários anos, que se estende até hoje, e que só deu trégua quando Pietro Fittipaldi substituiu um recém acidentado Romain Grosjean pela Haas por uma única corrida em 2020.
Sim, é isso mesmo que você leu. O país de Senna e companhia, nos últimos cinco anos, só teve a oportunidade de ver um brasileiro correr, uma única vez, e com o pior carro do grid.
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E com tantos pilotos jovens e qualificados, como Georger Russell e Max Verstappen, a expectativa brasileira foi diminuindo a cada ano de carência que passava. Algo completamente normal se levarmos em conta que só existe decepção quando há expectativa.
O povo brasileiro pareceu escolher se proteger da frustração que mal sucedidas campanhas de Twitter em prol de mãos verde-amarelas guiando um carro de Fórmula 1 novamente poderiam causar.
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Estávamos largados às traças tal qual Charles Leclerc após bater sozinho no “imbatível” GP da França de 2022. Olhando para os céus e pensando que só o acaso seria capaz de nos dar uma nova chance de sermos felizes. E foi justamente por aí, no ano passado, que as coisas começaram a mudar.
Longe de mim, nesta humilde coluna, querer clamar que o acaso joga a favor dos brasileiros na Fórmula 1. Até porque seria uma grande heresia da minha parte ignorar as desventuras de Rubens Barrichello nos seus GPs da casa ou a sádica derrota de Felipe Massa na última volta daquele fatídico GP do Brasil de 2008.
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Mas a verdade é que, desde o ano passado, coisas estranhas acontecem na Fórmula 1. Primeiro, em 2022, uma guerra causa a demissão de um piloto numa equipe que conta com um reserva imediato brasileiro dias antes da temporada começar… e agora, em 2023, um piloto, que também tem um reserva dos nossos, cai de bicicleta e se machuca a pouco tempo da primeira corrida.
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Como diria o sábio Ronaldinho Gaúcho: “Estão deixando a gente sonhar”. E nesse exato momento eu tenho até medo do que os torcedores que comemoraram crianças caindo de skate nas Olímpiadas por uma medalha para a nossa fadinha Rayssa Leal estão pensando sobre o atleta Lance Stroll.
Independente disso, fato é que, obra do acaso ou não, a maré começou a virar. Fora as peças pregadas pelo destino, a competência de Felipe Drugovich ao vencer a Fórmula 2 o colocou no mesmo patamar que os últimos campeões da categoria de base final da FIA: Charles Leclerc (2017), George Russell (2018), Nyck De Vries (2019), Mick Schumacher (2020) e Oscar Piastri (2021).
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E sabem o que esses nomes têm em comum além de serem intermináveis geradores de edits de adolescentes no Tik Tok? Mais cedo ou mais tarde, absolutamente todos eles tiveram suas chances como titulares de uma equipe de Fórmula 1.
Sim, eu sei que esse fato por si só não garante nada para nós. Mas o que eu posso dizer para vocês é que eu já estou pronto para me iludir novamente.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto. 
 
Caio Diniz é relações públicas e ama todo tipo de esporte. É host do podcast Cronômetro Zerado, espaço no qual aborda a Fórmula 1 sempre de maneira leve e bem humorada. 
 
Instagram: @cronometrozerado - https://www.instagram.com/cronometrozerado/ 
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