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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
A seguir detalhamos como as montadoras mudaram o

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alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
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nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

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De Chevrolet Celta a Fiat Palio, confira nossa lista de carros verdadeiramente de entrada em tempos de Kwid e Mobi a R$ 70 mil 

Amanhã (quinta-feira, dia 25) deve ser&nbsp;anunciado pelo Governo Federal as novas medidas em relação ao "novo carro popular" que, dentre diversas ações esperadas para aquecer a indústria nacional (que incluirá toda a cadeia industrial, não apenas a automotiva), vai reduzir o preço dos veículos de entrada.&nbsp;&nbsp;
Mas como podemos esperar, tais medidas não devem impactar tão fortemente os preços dos carros no Brasil. Atualmente, os modelos mais baratos do país são&nbsp;Renault Kwid e Fiat Mobi, que nas suas versões de entrada são vendidos atualmente por R$ 68.990.&nbsp;&nbsp;
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</ul>
Pensando nisso, elaboramos essa lista com cinco boas opções de carros populares de verdade até R$ 20 mil. Vale lembrar que este teto serve de parâmetro para nossas escolhas, podendo ser levemente acima ou um pouco abaixo disso - pois sabemos que achar veículos em bom estado com valores abaixo dos R$ 15 mil é uma tarefa cada vez mais difícil.&nbsp;Vamos à lista:&nbsp;
Para a escolha dos modelos, consideramos&nbsp;o preço médio estipulado pela tabela Fipe, e também veículos geralmente com motor 1.0, com carroceria hatch, bom consumo e baixo custo de manutenção.&nbsp;&nbsp;
<h2>1. Chevrolet Celta 1.0 Life 2009/2010 – Fipe R$ 18.503&nbsp;</h2>
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Começando por ele, o Chevrolet Celta. Nesta faixa de preço de até 20 mil é possível encontrar unidades já com o facelift frontal, ou seja, com os faróis maiores e interior um pouco menos espartano.&nbsp;Não que a cabine seja sinônimo de bom acabamento, mas ao menos essas unidades já têm o painel de instrumentos com conta-giros. &nbsp;
Sabemos que o espaço interno não é das suas maiores virtudes, mas o compacto compensa isso com muita agilidade do seu motor 1.0 de até 78 cv de potência e 9,7 kgfm de torque, que faz boa parceria com um câmbio manual de cinco marchas de relações bem curtas.&nbsp;&nbsp;
<h2>2. Fiat Palio 1.0 Fire Economy 2008/2009 - Fipe R$ 19.816&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+populares+de+20+mil/Fiat+Palio+Economy.jpg" width="1280" height="853"/>
Nesta lista de cinco modelos, sem dúvidas o&nbsp;Fiat Palio é um dos hatches populares que oferecem um dos maiores espaços na cabine - e também mais conforto. Por esse teto máximo de R$ 20 mil, você acha unidades da terceira reestilização do Palio, que foi um dos mais felizes quando falamos do visual. O tempo passou e ele envelheceu bem.&nbsp;&nbsp;
Equipado com motor 1.0 Fire flex, seu conjunto garante bom desempenho para um modelo dessa categoria, mesmo sendo combinado ao tradicional câmbio da marca com engates espaçados. O propulsor&nbsp;entrega até 66 cv de potência e 9,2 kgfm de torque. A robustez também é um dos seus destaques, afinal, estamos falando de um carro que evolui em relação a Fiat Uno (e que tem a mesma base).&nbsp;&nbsp;
<h2>3. Ford Ka 1.0 MPI 2010/2010 - Fipe R$ 19.567&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+populares+de+20+mil/Ford+Ka.jpg" width="1280" height="853"/>
Eis mais um hatch interessante para quem busca um carro até R$ 20 mil: o Ford Ka. Aqui consideramos o modelo de segunda geração, que ainda era fabricado com base na plataforma antiga, mas que mudou drasticamente ao abandonar as linhas totalmente redondas por outras mais cheias de vincos e retas.&nbsp; &nbsp;
Embora o espaço interno não seja referência, nesta geração o modelo ficou razoavelmente maior para acomodar quatro ocupantes com um pouco mais de conforto. Porém o que se destaca mesmo neste Ford Ka é a agilidade digna de um subcompacto, muito útil para uso urbano.&nbsp;
Isso acontece por causa de suas dimensões, com um comprimento de até 3,83 metros. E a peça-chave é seu motor 1.0 Zetec Rocam flex de até 72,7 cv de potência e 9,3 kgfm de torque.&nbsp;&nbsp;
<h2>4. Chevrolet Classic Spirit 2008/2008 - Fipe R$ 20.492&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+populares+de+20+mil/Chevrolet+Classic.jpg" width="1280" height="853"/>
Também temos um sedã compacto na lista de carros populares. O famoso Chevrolet Classic é nada menos que a primeira geração do Corsa Sedan simplificada e que se tornou na época um carro de entrada da GM.&nbsp;&nbsp;
Equipado com motor 1.0 flex de até 72 cv de potência e 9 kgfm de torque (o famoso Família 1 da GM), o sedã compacto traz espaço interno razoável e oferece um porta-malas de 390 litros com bom ângulo de abertura. A robustez é mais do que comprovada, já que estamos falando de um modelo que foi utilizado por muitos anos por frotas de táxis nas cidades brasileiras e também como viatura policial.&nbsp;&nbsp;
<h2>5. VW Gol IV 1.0 MI Ecomotion 2011/2012 - fipe R$ 20.840&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+populares+de+20+mil/VW+Gol+Ecomotion.jpg" width="1280" height="853"/>
É claro que não podíamos esquecer dele: o Volkswagen Gol, modelo mais vendido do Brasil por 27 anos consecutivos dentre os 42 em que ele esteve presente no mercado. Escolhemos aqui a versão Ecomotion do Gol “geração IV”, que era mais uma reestilização profunda do Gol bolinha da segunda metade da década de 1990.&nbsp;
O modelo dessa fase era conhecido pela robustez, inclusive pelo ajuste de suspensão mais firme, que era comum nos Volkswagen daqueles anos. Essa versão Ecomotion trazia uma proposta de ser econômico, vindo equipado com motor 1.0 de até 71 cv, além de diferencial alongado e pneus de baixa resistência a rolagem. Tudo isso fazia ele ser 10% mais econômico em comparação ao Gol G4 normal, segundo a VW no lançamento.&nbsp;&nbsp;
[video]

5 bons carros populares para comprar com R$ 20 mil 

Proposta do governo será apresentada nas próximas semanas com incentivo à indústria e linhas de crédito 

No próximo dia 25, Dia da Indústria, o setor automotivo espera ter um respiro com estímulos para a volta do carro popular. A informação foi revelada pela Folha de São Paulo, fomentando ainda mais as discussões sobre o carro popular, que estão em alta no momento.&nbsp;
O plano do governo é estimular toda a cadeia industrial brasileira e tentar reindustrializar o país. Entre as medidas estariam previstas a inclusão de linhas de crédito para o setor fabril, reduções de tributos, exigência de aumento da nacionalização de componentes manufaturados e um programa de financiamento para veículos.
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</ul>
Para se ter uma ideia, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/industria-nacional-monta-carros-cada-vez-menos-nacionais-e-isso-preocupa/1831" target="_blank">o índice de nacionalização caiu de 80% para menos de 60% em boa parte dos carros.</a> Além disso, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/maior-taxa-de-juros-do-mundo-corroi-industria-de-carros-no-brasil/2764" target="_blank">a maior taxa de juros do mundo tem prejudicado o desempenho das vendas.&nbsp;</a>
<h2>Carro vai ficar mais barato&nbsp;</h2>
Outro ponto importante a se entender na nova medida é que ela barateará os carros de entrada. A expectativa, ainda de acordo com a Folha de SP, é que o veículo mais barato do Brasil fique entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.&nbsp;
Atualmente, Renault Kwid e Fiat Mobi, partem de R$ 68.990. E a boa notícia é que os carros não deverão passar por mudanças nos equipamentos. Havia o temor de ficarem ainda menos equipados, mas isso parece ter sido descartado. A manobra deve ser realmente fiscal para chegar aos valores descritos acima&nbsp;
<h2>Proálcool de volta?</h2>
Nas redes sociais, diversos comentários apontavam para a necessidade de que o carro fosse movido somente a etanol para estar dentro dos requisitos do novo programa. No entanto, essa pode ser uma etapa futura, quando as autoridades e fabricantes discutirem sobre sustentabilidade.&nbsp;
Vale lembrar que em 1975, graças a crise global do petróleo, o Brasil criou um programa de incentivo ao etanol, o que tornou o país líder nesse biocombustível. Já em 1993, o presidente Itamar Franco assinou o protocolo do carro popular, que cortou impostos de carros com motores até 1.0.&nbsp;
O efeito foi imediato, já que as vendas saltaram de 764 mil unidades em 1992 para 1.131.000 de vendas. Anteriormente ao recorde de 2,45 milhões de vendas em 2012, o maior volume, registrado em 1997 com 1,943 milhão de unidades vendidas, ainda era considerado efeito da medida que criou os carros 1.0.&nbsp;
Neste momento, a prioridade é reduzir preço, aumentar o volume de vendas, gerar empregos e diminuir a capacidade ociosa de 47%.&nbsp;
[video]

Manobra do governo fará carro popular mais barato sem torná-lo um pé de boi

Carro mais barato da marca no Brasil traz o necessário em um hatch de entrada com dinâmica de carro superior, mas preços atuais o afastam 

Com a chegada do novo Polo Track 2023 em fevereiro deste ano nas lojas, a Volkswagen ganhou um reforço de peso na gama do hatch. Basta ver o desempenho nas vendas do modelo e a diferença de unidades emplacadas entre fevereiro e março: um salto de 4.435 carros de um mês para outro.&nbsp;
Como você pode imaginar, o principal responsável por essa marca é o Polo Track 2023, a versão de entrada do hatch compacto que é vendida atualmente por R$ 81.370, ou seja R$ 5.020 mais barato do que o Polo MPI - versão de base do Polo reestilizado.&nbsp;&nbsp;
Cores disponíveis: sólidas Branco Cristal (R$ 900) e Preto Ninja (sem custo), e as metálicas Prata Sirius (R$ 1.650) e Cinza Platinum (R$ 1.650).&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo+Track/Avalia+-+Diego/VW+Polo+Track+Logo+Detalhe.jpg" width="1280" height="853"/>
A questão é que a missão do Polo Track é de substituir o saudoso Gol, que depois de 42 anos de serviços prestados foi aposentado. Com isso, o modelo&nbsp;ocupa agora a posição de carro mais barato da Volkswagen no Brasil, embora a faixa de R$ 80 mil esteja bem distante de boa parte da população no país - afinal, estamos falando, na prática, de 62,5 salários-mínimos para aquisição de um hatch compacto 1.0.&nbsp;&nbsp;
Apesar da complicada realidade atual de mercado somado ao baixo poder compra, o Polo Track é um “popular” que substitui o Gol com competência e explicamos os motivos a partir de agora.&nbsp;&nbsp;
<h2>Visual é exclusivo&nbsp;</h2>
O Polo Track tem boas diferenças de estilo em relação as demais opções do Polo: leia-se MPI, TSI, Comfortline e Highline. A dianteira traz um desenho próprio, com destaque para os faróis que entregam basicamente mesmo formato do Polo lançado em 2017, porém, contando com um conjunto óptico de parábola simples e com luzes halógenas padrão H4.&nbsp;&nbsp;
A dianteira é dona das principais diferenças, ainda mais quando observamos o para-choque, que ostenta uma entrada de ar um tanto maior e que adota um friso preto com desenho diferente do MPI.&nbsp;&nbsp;
À época do lançamento, o designer da marca, José Carlos Pavone, disse que o desenho da peça acabava melhorando o ângulo de entrada do hatch – algo que acabamos comprovado na prática. Entrar na garagem ou passar por valetas são “desafios” fáceis no dia a dia, sem aquela preocupação de raspar a dianteira.&nbsp;&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo+Track/Avalia+-+Diego/VW+Polo+Track+Farol+Detalhe.jpg" width="1280" height="853"/>
Aliás, a grade frontal é outro ponto de mudança, sendo mais larga e também contando com preenchimento em colmeia. É bem diferente da grade do Polo MPI, que é consideravelmente mais fina.&nbsp; &nbsp;
O que acaba indicando que estamos diante de uma versão mais simples são os retrovisores e maçanetas sem pintura. Felizmente, a falta de pintura não atingiu os para-choques – algo que era comum no início da era dos carros populares na década de 1980. Seria algo indefensável caso fosse aplicado num carro 2023.&nbsp;&nbsp;
Já as rodas são de 15 polegadas de ferro com calotas escurecidas, que trazem quatro furos em vez de cinco furos do Polo MPI. É outro ponto que denuncia que estamos diante de uma versão mais simples, mas que por outro lado traz menos custos de manutenção - algo bem-vindo em um carro de entrada.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo+Track/Avalia+-+Diego/VW+Polo+Track+Traseira+Lateral.jpg" width="1280" height="853"/>
Na traseira são poucas mudanças, sendo a maior diferença o para-choque traseiro que muda principalmente a parte inferior, enquanto a área do suporte da placa é pintada de preto. &nbsp;
É um estilo que acaba reforçando a ideia de robustez do hatch. Vale lembrar também que não há qualquer menção ao nome Polo, algo reservado para as demais versões, mas sim o nome Track na tampa traseira. &nbsp;
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<h2>Bem construído, mas o acabamento...&nbsp;</h2>
Feche as portas e repare também na batida mais abafada delas, isso é um sinal de qualidade construtiva. Um ponto em que ele é bem superior ao antecessor VW Gol, mas como isso não está visível aos olhos, fica difícil justificar seu preço com um acabamento que não encanta aos olhos. &nbsp;
É verdade que está até em sintonia com o segmento, mas fica devendo uma maior variedade de texturas, à exemplo do Fiat Argo, ou mesmo mais detalhes em outras cores para quebrar a sobriedade, nos moldes de um Hyundai HB20.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo+Track/Avalia+-+Diego/VW+Polo+Track+Painel.jpg" width="1280" height="853"/>
Apesar disso, os bancos são bem confortáveis e tem bons apoios laterais, trazendo a mesma padronagem de tecido do Polo MPI – o que é uma boa notícia. &nbsp;
Está vendo este rádio básico? Faz parte do kit opcional Rádio Media Plus II que custa R$ 920 e soma também o volante multifuncional, quatro alto-falantes, antena de teto e entradas USB tipo C ali no console central. Sem isso, você terá um volante sem botões e plástico preto tampando onde ficaria o rádio. &nbsp;
<h2>Espaço interno&nbsp;</h2>
O espaço segue à risca do que temos nas outras variantes do Polo 2023, ou seja, o suficiente para quem vai acomodado nos bancos dianteiros e apenas razoável no banco traseiro. Fiat Argo e Chevrolet Onix, só para citar dois concorrentes, oferecem mais espaço para os passageiros atrás.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo+Track/Avalia+-+Diego/VW+Polo+Track+Bancos+Traseiros.jpg" width="1280" height="853"/>
Dimensões: comprimento, 4.079 mm; entre-eixos, 2.565 mm; largura, 1.751 mm; altura, 1.471 mm; porta-malas, 300 litros; tanque de combustível, 52 litros;&nbsp;
<h2>Polo Track se mostrou melhor que o Gol&nbsp;</h2>
Utilizar o Polo Track diariamente no trajeto entre casa-trabalho e vice-versa causou uma reflexão de como os carros ditos de entrada evoluíram, especialmente quando a comparação entre Polo Track e Gol, modelo que substituiu, é colocada nos holofotes. Isso sem contar os preços praticados atualmente no mercado, onde os hatches compactos de entrada partem de R$ 80 mil.&nbsp;
É inegável que existe uma distância enorme entre Polo Track e Gol, começando que aqui temos um projeto baseado numa versão da plataforma MQB, enquanto o velho Gol era derivado da base PQ24 oriunda de Polo e Fox que tinha nada menos do que 21 anos de idade por aqui (o primeiro Polo nacional surgiu em 2002).&nbsp;
Ao dirigir o Polo Track pelas ruas irregulares de São Paulo fica muito nítido como uma plataforma mais moderna e as soldas a laser na carroceria deixam o hatch com um comportamento dinâmico mais refinado. É um carro muito sólido na rodagem. &nbsp;
<h2>Poderia ter mais força&nbsp;</h2>
Chama a atenção também como o Polo Track é silencioso a bordo, mesmo trazendo um motor três cilindros 1.0 aspirado sob o capô, o famoso 1.0 MPI de até 84 cv de potência e 10,9 kgfm de torque. &nbsp;
Por natureza esse tipo de propulsor tem bastante vibração, refletindo principalmente em leves “tremedeiras” no volante e câmbio anos atrás, algo que era mais notável no Gol que também tinha esse motor.&nbsp;
Porém, aqui no Polo Track você praticamente não nota isso, o que revela um trabalho de engenharia bem feito mesmo num modelo de entrada. Na prática, a marca teve mais cuidado na calibração mesmo do motor 1.0 MPI, que evoluiu bastante com o tempo (é o mesmo motor do saudoso Fox Bluemotion), bem como no uso de materiais fonoabsorventes. &nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo+Track/Avalia+-+Diego/VW+Polo+Track+Frente+Lateral.jpg" width="1280" height="853"/>
Ao longo da semana em que esteve conosco na redação, o Polo Track foi usado tanto no dia a dia na cidade de São Paulo e também em algumas situações na estrada. O fato é que o motor 1.0 MPI entrega números de potência e torque até que dentro do esperado para a sua categoria, mas no dia a dia ele sente os 1.054 kg de peso do hatch.&nbsp;
Não que o motor 1.0 seja fraco para ele, nada disso, mas é notável que por conta do maior porte do Polo Track ele acaba sofrendo um pouco nas saídas de semáforo ou mesmo em retomadas. O hatch tem sua agilidade como todo compacto, mas você tem que reduzir sem dó as marchas caso queira uma maior rapidez em algumas situações de trânsito.&nbsp;
Por falar no câmbio, ele traz uma transmissão manual com cinco velocidades que certamente traz uma calibração claramente voltada para melhor consumo, não uma grande velocidade. &nbsp;
Os engates são curtos e precisos como em todo Volkswagen, mas é nítido que a relação é mais longa e que existe um certo “buraco” entre a segunda e terceira marcha, que faz o ponteiro do conta-giros cair bem nas trocas. &nbsp;
Ficha técnica Volkswagen Track 2023&nbsp;
Motor: 1.0, dianteiro, transversal, três cilindros 12V, flex, duplo comando de válvulas no cabeçote com variação na admissão, acionado por correia dentada 
Taxa de compressão: 11,2:1 
Potência: 84/77 (E/G) cv a 6.450 rpm 
Torque: 10,3/9,6 (E/G) kgfm a 3.000 rpm 
Peso/potência: 12,7 kg/cv 
Peso/torque: 103,9 kg/kgfm 
Câmbio:&nbsp; manual de cinco marchas 
Tração: dianteira 
0 a 100 km/h: 13,4 segundos 
Velocidade máxima: 169 km/h&nbsp;
Consumo Inmetro: &nbsp;
Polo Track - Cidade: 9,3 km/l com etanol e 13,5 km/l com gasolina. Estrada: 10,5 km/l com etanol e 15 km/l com gasolina.&nbsp;
Apesar disso, o Polo Track conta com uma suspensão bem calibrada, que equilibra muito bem dinâmica e conforto, mas logicamente pesando mais para o prazer ao dirigir como é de praxe nos carros da marca. &nbsp;
Ou seja, mesmo nesse 1.0 aqui você pode contornar as curvas mais fechadas com um pouco mais de fôlego que não ficará na mão, pois traz bastante segurança. &nbsp;
Além disso, seu para-choque e sua maior altura em relação ao solo comparado ao Polo MPI favorecem um uso mais tranquilo na cidade, sobretudo ao rodar pelas vias lunares de São Paulo, ultrapassando com grande facilidade valetas e entradas de garagem. &nbsp;
VW Polo Track 2023 – Equipamentos de série e opcional&nbsp;
<ul>
 <li>Aibags dianteiros (2) e laterais para os ocupantes dianteiros (2)&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Alerta sonoro e visual de não utilização dos cintos de segurança dianteiros e traseiros&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Alto-falantes (2)&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Apoios de cabeça no banco traseiro (3)&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Apoios de cabeça para bancos dianteiros&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Ar-condicionado com filtro de poeira e pólen&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Banco do motorista com ajuste de altura&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Banco/encosto traseiro totalmente rebatível&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Cintos de segurança automáticos de três pontos na frente com tensores dos cintos (elétricos) e ajuste de altura&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Cintos de segurança automáticos de três pontos para bancos traseiros laterais&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Controle eletrônico de estabilidade (ESC), controle de Tração (ASR), bloqueio do diferencial (EDS)&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Direção elétrica&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Faróis halógenos&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Farol de rodagem diurna&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>HHC (Hill Hold Control) - Assistente para partida em subidas&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Iluminação interna&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Imobilizador eletrônico&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Levantador do vidro, elétrico&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Limpador do para-brisa dianteiro com temporizador&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Limpador do vidro traseiro com temporizador&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Palhetas do limpador de para-brisa com design aerodinâmico&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Para-sóis com espelho no lado do passageiro e etiqueta airbag no para-sol &nbsp;</li>
 <li>Preparação para rádio&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Revestimentos dos bancos em tecido&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Rodas de aço 15" com pneus 185/65 R15&nbsp;&nbsp;</li>
 <li>Travamento elétrico e remoto das portas, porta malas e tampa de combustível&nbsp;</li>
</ul>
Opcional:&nbsp;
Rádio Media Plus II (R$ 920):&nbsp;&nbsp;
<ul>
 <li>agrega Alto-falantes (4)&nbsp;</li>
 <li>Antena de teto&nbsp;</li>
 <li>Indicador multifunções&nbsp;</li>
 <li>Rádio Media Plus II&nbsp;</li>
 <li>Tomada USB tipo C&nbsp;</li>
 <li>Volante de direção multifuncional&nbsp;</li>
</ul>
<h2>Vale a pena?&nbsp;</h2>
Em resumo, visualmente até que fica comum para quem não está muito ambientado com a marca confundir o Polo Track e o Gol, já que o hatch compacto fora de linha que foi o carro mais vendido do Brasil por 27 anos se inspirou no Polo europeu nas suas últimas reestilizações. &nbsp;
As semelhanças param por aí, já que Polo Track e Gol são hatches muito diferentes estruturalmente e também no que diz respeito a conforto, espaço e dinâmica. Apesar de ser mais do que reconhecido os serviços prestados pelo Gol, a saudade que fica mesmo é dos tempos em que um hatch de entrada custava seus R$ 30 mil. &nbsp;
Com isso é inegável dizer que o Polo Track 2023 é o popular que merecemos ter a preço que não merecemos pagar.&nbsp;
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VW Polo Track 2023 é popular que merecemos a preço que não merecemos pagar 

Fabricantes pressionam para voltar a vender veículos mais simples e baratos, mas discussão sobre como seriam eles virou Torre de Babel

Segundo a Wikipedia, “a narrativa da Torre de Babel é o mito fundador que explica a razão de existirem diferentes línguas”. Na Bíblia, o nome Babel não é citado, mas sim a história de que Deus, vendo a construção de uma nova cidade com uma enorme torre para alcançar o céu, misturou a fala dos homens para que não se entendessem mais e os espalhou pelo mundo.&nbsp;
De alguma forma é o que acontece na discussão sobre o novo carro popular no Brasil. Virou uma Babel: cada um fala uma coisa e as ideias colocadas à mesa simplesmente não se complementam. A questão é que setores do negócio automotivo querem “fazer o L” na forma de convencer o governo Lula a apoiar um novo programa de carros populares.
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Seria igual ao dos anos 1990? Para alguns, sim. Para outros, não. Isso porque não há uma unidade e cada um fala uma língua diferente, de acordo com suas necessidades e interesses. O interesse maior, que é devolver ao brasileiro da classe média a possibilidade de comprar um carro 0 km, seja ele popular ou de entrada, nem sempre é considerado.
De um lado, a Anfavea (associação dos fabricantes) está com as mãos amarradas, pois uma parte de seus associados quer uma coisa e outra parte quer outra coisa. Por causa disso, uma questão totalmente diferente do tema “carro popular”, que é a descarbonização, acaba sendo colocada no mesmo balaio.
De outro lado, a Fenabrave (associação dos distribuidores) tem interesse em colocar nas ruas um novo carro popular, mas não necessariamente está comprometida com a urgência climática. Os compromissos das montadoras nem sempre são os mesmos das concessionárias, que querem vender. Quanto mais, melhor.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Mas a indústria não quer mais vender qualquer tipo de carro. Carros populares não deixam boas margens de lucro e, dependendo das exigências de equipamentos, podem mesmo dar prejuízo. No mundo de 2023, que investe alucinadamente na criação de fábricas de baterias e de chips eletrônicos, além de criar novos modelos numa velocidade nunca vista, prejuízo é palavra proibida.
Há também o interesse do governo, que pretende aquecer a economia e renovar a frota, tirando das ruas veículos muito velhos (ideia que agrada à Anfavea). E que, desde 2023, está comprometido com a descarbonização global. No caso do Brasil, o compromisso é reduzir as emissões em 50% até 2030 e em 100% até 2050.
Porém, carro ecológico não combina com carro popular na maioria dos casos. Enquanto a Fenabrave (e talvez os próprios consumidores) sonham com modelos de entrada abaixo de R$ 50.000, junto com a redução das taxas de juros por parte do Banco Central (que boicota o governo ao deixá-las nas alturas), alguns fabricantes veem carros completamente diferentes.
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<h2>Citroën Ami ou a volta do Fusca Itamar?</h2>
A indústria não quer dar marcha à ré. Por isso, a Stellantis considera que já tem pronto o novo carro popular do Século 21. Ele se chama Citroën Ami. Trata-se de um pequeno carro totalmente elétrico, com apenas duas portas, feito de fibra, com capacidade para transportar duas pessoas e que não passa de 45 km/h.&nbsp;
Por isso, não precisa ter tantos itens eletrônicos de segurança, como os carros subcompactos e compactos. Segundo Antonio Filosa, presidente da Stellantis América do Sul, o Citroën Ami não é tão seguro quanto um Fiat Mobi ou um Renault Kwid, mas roda a baixas velocidades e é mais seguro do que uma moto.
Na visão da Stellantis, esse é o verdadeiro carro popular, que custa 7.000 euros na Europa e custaria entre R$ 35.000 e R$ 40.000 no Brasil, dependendo dos impostos aplicados a ele. Tem a vantagem de ser totalmente limpo e ocupar pouco espaço no trânsito. Seria perfeito para grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador e Recife, por exemplo.
Mas só a Renault tem um veículo mais ou menos nesse padrão: o Twizy. A diferença é que o Renault Twizy leva uma pessoa na frente e outra atrás, sem compartimento de bagagem, o que o torna pouco competitivo perante o Citroën Ami. No Japão também é possível encontrar projetos de minicarros. Mas, para ser popular no Brasil, qualquer carro tem que ser produzido no Brasil.
Portanto, a ideia de que o Citroën Ami será o novo carro popular só pode estar do chefão da Stellantis. É muito mais provável que haja uma nova legislação que permita modificar o Fiat Mobi ou mesmo relançar o Fiat Uno com outro conceito. Afinal, o brasileiro quer um carro que possa usar para ir à padaria do bairro e também à praia no fim de semana.
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Porém, sem considerar que as montadoras já viraram a chave do carro popular e estão focadas na descarbonização, que pode ser com carros elétricos ou híbridos a etanol, várias ideias surgem. Junto com elas, várias críticas do que pode ser uma nova “jabuticaba brasileira” e com “retrocesso”, como comentou o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-carro-popular-pode-fazer-brasil-voltar-aos-anos-90-e-ser-tiro-no-pe/2814" target="_blank">jornalista Pedro Kutney em sua coluna Observatório Automotivo</a>.
O Brasil precisa de um novo carro popular? Talvez. O governo vai ajudar na criação de um carro popular atrasado, como foi a volta do Volkswagen Fusca incentivada por Itamar Franco nos anos 1990? Provavelmente não.&nbsp;
Há chances de existir um carro popular 100% elétrico? A curto prazo, não. E um carro popular híbrido a etanol? Também é difícil que seja popular, pois as montadoras interessadas (Volkswagen e Stellantis) falam em começar com híbridos leves a partir de 2026.
E assim a discussão sobre um novo carro popular transformou o Brasil numa Torre de Babel. Todo mundo tem uma ideia, mas ninguém entende e tampouco está interessado em ouvir a ideia do outro.&nbsp;
Talvez esteja na hora de admitir que o carro popular é mesmo uma ideia do século 20 e que o novo mundo pede veículos ecológicos acessíveis, não necessariamente automóveis no padrão que vimos nas últimas décadas.
É justo que o governo crie um programa de carro popular que dará vantagem inicial só para o Citroën Ami? Não. Mas também não é justo que a Stellantis, que criou esta ótima ideia de veículo urbano, não consiga homologar o Citroën Ami só porque o conceito de carro popular é o mesmo que matou, décadas atrás, o primeiro carro popular nacional, o Romi-Isetta.
Projeção: Kleber Silva/<a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">@kdesignag</a>
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