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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

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Em avaliação de 30 dias, subcompacto bebe pouco e se mostra ágil na cidade, mas sofre na estrada e cobra o preço da simplicidade

Em avaliação de 1.220 km, subcompacto bebe pouco e se mostra ágil na cidade, mas sofre na estrada e cobra o preço da simplicidade

O <a href="https://mobiauto.com.br/renault/kwid/2024" target="_blank">Renault
Kwid</a> é um dos carros mais baratos do Brasil. A versão Zen, junto do <a href="https://mobiauto.com.br/fiat/mobi/2024" target="_blank">Fiat Mobi Like</a>, custa hoje R$
69.990. Ambos são simples e apertados, mas o subcompacto da marca francesa ao
menos tem como argumento o fato de ser o carro flex mais econômico e menos
poluente do Brasil, mais até do que híbridos como <a href="https://mobiauto.com.br/toyota/corolla/2024" target="_blank">Toyota Corolla</a> e <a href="https://mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024" target="_blank">Corolla Cross</a>.
Num geral, o Kwid pode ser considerado um carro melhor que o
Mobi. O subcompacto <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kwid-2023-as-diferencas-entre-as-3-versoes-em-24-fotos/1570" target="_blank">mudou
de visual no ano passado</a> e se distanciou ainda mais do rival da <a href="https://mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat</a>. Além das linhas mais atualizadas,
é mais forte e mais econômico que o concorrente. A Mobiauto, inclusive, já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-kwid-2023-o-que-melhorou-e-o-que-deveria-melhorar/1560" target="_blank">contou
todas as novidades do modelo, além de falar de espaço interno e dirigibilidade
neste outro artigo</a>.
Você também pode se interessar por:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kwid-os-principais-problemas-segundo-os-donos/1790" target="_blank">Renault
Kwid: os principais problemas, segundo os donos</a>
</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-oferecem-os-carros-mais-baratos-do-brasil-hoje/3490" target="_blank">O
que oferecem os carros mais baratos do Brasil hoje</a>
</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-2023-precos-itens-e-diferenca-entre-as-versoes/3083" target="_blank">Fiat Mobi 2023: preços, itens e diferença entre as versões</a>
</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kwid-2023-veja-versoes-itens-de-serie-e-precos/1561" target="_blank">Novo Renault Kwid: veja versões, itens de série e preços</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+dianteira+direita.jpg" alt="" width="300px">
Neste teste, vamos concentrar na sustentabilidade do produto
e mostrar quanto consome de combustível em cada um dos modais: cidade com
etanol; cidade com gasolina; estrada com etanol; estrada com gasolina. Para
isso, usamos a configuração Intense, a intermediária na gama do pequeno hatch
com desejo de ser SUV. Confira no vídeo e no restante deste artigo:
Renault Kwid Intense 2024 - Preço: R$
72.990
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/fr-XnE9Hi-8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
<h2>Renault Kwid 2024 - Consumo de combustível</h2>
Uma das principais qualidade do <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault" target="_blank">Renault</a> Kwid 1.0 flex é seu
consumo de combustível. Embora tenha avaliação C em eficiência energética, de
acordo com o Inmetro, o produto promete fazer 10,8 km/l na cidade e 11 km/l na
estrada com etanol, sendo 15,3 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada com
gasolina.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Em nosso teste de 30 dias, totalizando 1.220 quilômetros, o
consumo real foi um pouco diferente. A maior diferença ficou para os números do
Kwid na estrada com etanol, único dos testes que foi feito sem o
ar-condicionado ligado. Na cidade, enfrentamos muito trânsito.
<ul><li>Cidade com etanol: rodamos 327,3 km e gastamos 31,7 litros.
</li><li>Cidade com gasolina: rodamos 372 km e gastamos 25,8 litros.
</li><li>Estrada com etanol: rodamos 320 km e gastamos 22 litros.
</li><li>Estrada com gasolina: rodamos 200 km e gastamos 12,2 litros.</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Com isso, os números ficaram da seguinte forma:
<h3>Renault Kwid 2024 – Consumo real em teste de 30 dias e 1.220
km</h3>
<ul><li>Etanol: 10,3 km/l na cidade e 14,5 km/l na estrada.
</li><li>Gasolina: 14,4 km/l na cidade e 16,4 km/l na estrada.</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+lateral+direita.jpg" alt="" width="300px">
Para se ter uma ideia, um Corolla Cross Hybrid atualmente
tem média de 11,8 km/l na cidade e 9,7 km/l na estrada com o combustível
vegetal, alcançando 17,8 km/l na cidade e 14,7 km/l na estrada com o derivado
do petróleo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+lateral+esquerda+movimento.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Como anda o Renault Kwid 1.0</h2>
O Kwid mostrou que realmente consegue ser tão eficiente ou
até mais do que o PBEV (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular) do Inmetro
diz. Falando agora de desempenho, dentro da cidade o subcompacto é um leão. O
motor 1.0 flex de 66 cv de potência com gasolina e 70 cv de potência com
etanol, além de 9,4 kgfm de torque com gasolina e 9,8 kgfm de torque com
etanol, é mais que suficiente para empurrar um veículo que pesa apenas 820 kg.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+traseira+direita+movimento.jpg" alt="" width="300px">
O câmbio manual de cinco marchas tem trocas rápidas, embora
os engates da caixa trambulada por varão ainda sejam um bocado longos. Como as
relações de marcha são curtas, o subcompacto demonstra fôlego suficiente para
uma boa aceleração e retomada nos centros urbanos. Com isso, torna-se ágil para
rodar nas cidades. A alegria dos motoristas de prestadoras de serviços de
internet.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+c%C3%A2mbio.jpg" alt="" width="300px">
Na estrada, a história é diferente. Sem elasticidade em um motor
1.0 desprovido de variação dos comandos de válvulas, o Kwid sofre para atingir
velocidades mais altas. Mesmo abastecido com etanol, que é quando o motor
entrega os melhores números, o modelo chega aos 100 km/h com motor girando
próximo aos 4.000 rpm.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+lateral+direita+movimento.jpg" alt="" width="300px">
Retomadas de velocidade e acelerações em ambiente rodoviário
são lentas. O 0 a 100 km/h em 14,7 segundos é uma amostra disso. Aqui, a leveza
da carroceria também joga contra: passa sensação de insegurança na rodovia. Passar
por ônibus, vans, caminhões ou até caminhonetes, veículos que num geral deixam
o ar mais turbulento, faz o Kwid balançar bastante.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+dianteira+esquerda.jpg" alt="" width="300px">
A experiência foi interessante para compreender que o modelo
pode ser ainda mais econômico na estrada do que o estipulado pelo Inmetro, além
de entender que seu habitat natural é urbano.
<h2>Eficiência energética</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+traseira+close.jpg" alt="" width="300px">
Vale lembrar, ainda que Kwid tem uma nova importante marca
para ganhar o coração de novos compradores, principalmente aqueles ligados ao
meio ambiente, consumo consciente e sustentabilidade.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+dianteira+close.jpg" alt="" width="300px">
De acordo com o último levantamento do Inmetro, o Kwid é
quase tão eficiente do ponto de vista energético quem um Corolla Cross Hybrid.
Seguindo o instituto, o subcompacto da Renault consome 1,36 MJ/km, contra 1,31
MJ/km do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota">Toyota</a>. Como
referência, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2024">Volkswagen
Polo</a> que é hoje o hatch mais vendido do Brasil, na versão 1.0 MPI, tem
consumo energético de 1,46 MJ/km.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+lateral+esquerda.jpg" alt="" width="300px">
Isso que o índice do Kwid poderia ser ainda melhor. Afinal,
o hatch tem apenas nota C na etiqueta do Inmetro, e poderia desperdiçar menos a
energia que produz. Quando o assunto é poluente e gás do efeito estufa, o
Renault deixa um pouco a desejar.<table style="border-collapse:collapse;width: 100%;"><tbody>
<tr>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Poluentes</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Kwid</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Corolla Cross Hybrid</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Polo MPI</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 25%;">Nmog+Nox </td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">65 mg/km</td>
	<td style="width: 25%;">18&nbsp;mg/km</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">41&nbsp;mg/km</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">CO</td>
	<td style="width: 25%;">403&nbsp;mg/km</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">104&nbsp;mg/km</td>
	<td style="width: 25%;">187&nbsp;mg/km</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 25%;">CHO</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">5&nbsp;mg/km</td>
	<td style="width: 25%;">4&nbsp;mg/km</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">4&nbsp;mg/km</td></tr>

<tr>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">CO2 fóssil (etanol)</td>
	<td style="width: 25%;">0&nbsp;mg/km</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">0&nbsp;mg/km</td>
	<td style="width: 25%;">0&nbsp;mg/km</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 25%;">CO2 fóssil (gasolina)</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">84&nbsp;mg/km</td>
	<td style="width: 25%;">79&nbsp;mg/km</td>
	<td style="width: 25%; background-color: rgb(239, 239, 239);">90&nbsp;mg/km</td></tr></tbody></table>



<h2>Ruído interno</h2>
Para custar R$ 70 mil, o Renault Kwid 2024 abdica de refinamentos,
seja na carroceria, no acabamento interno ou mecanicamente. É por isso, também,
que ele não tem certificação A de eficiência energética. Faltam elementos como
a variação de fases do comando de válvulas para um melhor aproveitamento
energético do veículo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+painel.jpg" alt="" width="300px">
No entanto, alguns pontos poderiam ser melhorados. Como exemplo,
o Kwid controla muito pouco o ruído externo. Quase tudo que acontece na rua é
escutado no habitáculo. Frenagens e acelerações de outros veículos, buzinas,
entre outros sons. Dentro da cabine, é possível ouvir até a máquina elétrica do
limpador de vidros funcionando e os engates das marchas no trambulador por
varão.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+porta+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Um pouco mais de borracha nas portas e alguns retoques de
acabamento interno ajudariam a reduzir esses ruídos.
<h2>Espaço interno</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+volante.jpg" alt="" width="300px">
É um outro ponto em que o Kwid agrada muito. São 3,68 de
comprimento, que tornam o modelo muito versátil para as cidades. Com vagas cada
vez mais escassas e trânsito cada vez mais intenso, manobrá-lo é moleza demais em
meio a grandes centros urbanos, seja em mercados, shoppings, estacionamentos de
prédios ou na própria rua. A leveza da direção elétrica contribui para isso.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+bancos+dianteiros.jpg" alt="" width="300px">
E, embora seja um subcompacto, o Kwid não decepciona em
espaço interno. É óbvio que ele não consegue levar cinco adultos a bordo, mas o
habitáculo é bem aproveitado como era o dos Fiat Uno na década de 1990.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+espa%C3%A7o+traseiro.jpg" alt="" width="300px">
Motorista e passageiro da frente têm espaço digno para cabeça
e pernas. Já os que vão atrás, tendo até 1,70 m de altura, conseguem caber sem
tanto aperto. Sim, o Kwid é um carro estreito e apertado para os ombros, mas
sua relação tamanho-espaço interno é interessante, com vãos para as pernas e
cabeças mais generosos que os de seu grande rival, o Mobi.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+banco+traseiro.jpg" alt="" width="300px">
E com direito a um porta-malas de 290 litros, não apenas
maior que o de 217 litros do concorrente da Fiat como mais generoso que o de
alguns hatches compactos, como <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/208/2024">Peugeot 208</a> (265
litros) e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix/2024">Chevrolet
Onix</a> (275 litros).<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+porta-malas.jpg" alt="" width="300px"><h2>Tecnologias a bordo</h2>O Renault Kwid sempre foi um carro simples, com foco em custo-benefício. Essa característica se mantém na linha 2024. Tanto que os vidros traseiros continuam a ter abertura manual por manivelas, enquanto os bancos são revestidos de tecido e o acabamento é todo por plástico rígido.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+manivela+vidro+traseiro.jpg" alt="" width="300px">Mas a versão Intense tem seus trunfos. A central multimídia Media Evolution oferece o básico em termos de conectividade, com Android Auto e Apple CarPlay por cabo, através de conexão via tomada USB tipo A.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+central+multim%C3%ADdia.jpg" alt="" width="300px"><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+cluster+instrumentos.jpg" alt="" width="300px">Há um pequeno computador de bordo digital no centro do quadro de instrumentos, com mais funções que as de um <a href="https://mobiauto.com.br/citroen/c3/2024" target="_blank">Citroën C3</a>. Os retrovisores possuem regulagem elétrica nesta versão e os contestados, porém duradouros comandos satélites para o sistema de som estão presentes na coluna de direção.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+comandos+sat%C3%A9lites+volante.jpg" alt="" width="300px">
<h3>Renault Kwid Intense 1.0 flex 2024 – Ficha técnica</h3>
Motor: 1.0, dianteiro, transversal, três
cilindros em linha, 12V, aspirado, flex, comando único de válvulas, injeção
eletrônica multiponto, taxa de compressão 11,5:1 
Potência: 68 cv (G) / 71 cv (E) a 5.500 rpm 
Torque: 9,4 kgfm (G) / 10 kgfm (E) a 4.250 rpm 
Peso/potência: 12,1 kg/cv (G) / 11,6 kg/cv (E) 
Peso/torque: 87,8 kg/kgfm (G) /82,5 kg/kgfm (E) 
Câmbio: manual, 5 marchas 
Tração: dianteira 
0 a 100 km/h: 13,5 s (G) / 13,2 s (E) 
Velocidade máxima: 159 km/h (E) e 160 km/h (G)
Dimensões:&nbsp;comprimento, 3.680 mm;
largura, 1.579 mm; altura, 1.479 mm; entre-eixos, 2.423 mm. Porta-malas: 290
litros; Tanque de combustível: 38 litros; peso em ordem de marcha, 820 kg;
carga útil, 375 kg.
Dados técnicos:&nbsp;direção&nbsp;elétrica;
suspensão McPherson (dianteira) e eixo rígido com molas helicoidais (traseira);
freios a disco ventilados (dianteira) e tambores (traseira); diâmetro de giro,
10 m; vão livre do solo, 185 mm; ângulo de ataque, 24,1°; ângulo central não
divulgado; ângulo de saída, 41,7°; pneus 165/70 R14; estepe integral 165/70
R14.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+motor.jpg" alt="" width="300px">
<h3>Renault Kwid Intense 1.0 flex 2024 – Itens de série</h3>
<ul><li>Abertura interna do porta-malas </li><li>Retrovisores regulagem manual </li><li>Ar-condicionado </li><li>Banco traseiro rebatível inteiriço </li><li>Apoio de cabeça traseiro central e laterais com ajuste de
altura</li><li>Quatro airbas (frontais e laterais)</li><li>Central multimídia Media Evolution com Android Auto e Apple CarPlay via cabo</li><li>Tomada USB tipo A e tomada 12V dianteiras</li><li>Sistema CAR - Travamento automático a 6 km/h </li><li>2 Isofix </li><li>Freios ABS </li><li>Monitoramento da pressão dos pneus (TPMS) </li><li>Controle eletrônico de estabilidade (ESP)</li><li>Auxílio de
partida em rampa (HSA) </li><li>Luzes de circulação diurna em LED (DRL) </li><li>Sistema Start&amp;Stop </li><li>Indicador de troca de marcha </li><li>Volante três raios </li><li>Retrovisores e maçanetas com ajuste elétrico</li><li>Câmera de ré</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+USB+e+12V.jpg" alt="" width="300px">




<h2>Renault Kwid 2024 - Vale a pena comprar?</h2>
Existem vários cenários para avaliar a compra de um Kwid.
Contra o Fiat Mobi, por exemplo, o subcompacto da marca francesa leva a melhor
e vale a pena, sim. Se a busca não é filtrada apenas por carros 0 km, seminovos
como <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/hb20/2024">Hyundai HB20</a> e
Chevrolet Onix podem ser mais interessantes.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2024/Intense/Renault+Kwid+Intense+2024+traseira+direita.jpg" alt="" width="300px">
Mas é preciso dizer: o Renault Kwid 2024 é um carro que
cumpre o que promete. Entrega excelente consumo de combustível, agilidade e
comodidade para uso na cidade. Não é um veículo que roda na estrada com o mesmo
apetite, e falta um pouco de carinho com o acabamento interno. Mas, dentro de
nossa realidade de preços hoje, não daria para exigir mais.Imagens: Murilo Góes/Mobiauto

Renault Kwid 2024 promete beber menos que carro híbrido. Consegue?

Com leis de emissões e segurança cada vez mais rigorosas, mais o processo de eletrificação marcas preferem apostar em SUVs, picapes e outros modelos mais rentáveis

Desde os anos 1990,
era fácil avaliar o percentual reservado a cada segmento quando um carro novo
chegava ao mercado: 30% de versão básica, 50% na intermediária e apenas 20%
para a versão mais cara da linha. 
Esses percentuais
foram se alterando com o tempo e passaram para outra distribuição, consolidada
a partir de escassez de semicondutores durante a pandemia de covid-19. Agora,
apenas 10% são básicos, 40% a 50% intermediários e 50% a 40% de topo. 
Na realidade os 10% de
entrada são para frotistas e locadoras. Esse cenário já não pode ser explicado
pela falta de componentes. Há uma razão mais evidente. Os apertos nas
legislações de segurança e emissões estão inviabilizando as chamadas versões de
entrada e até a oferta de modelos mais em conta.
No mercado brasileiro
só há duas opções de subcompactos no chamado segmento A: Fiat Mobi e Renault
Kwid, por cerca de R$ 70.000. Várias linhas de produtos de maior porte
simplesmente suprimiram a versão básica. Fenômeno agravado pelo avanço dos SUVs
e crossovers, modelos mais caros e rentáveis para as marcas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-bmw-i7-e-o-carro-mais-absurdo-que-temos-no-brasil-hoje/3394" target="_blank">Por que o BMW i7 é o carro mais absurdo que temos no Brasil hoje</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/brasil-e-o-pais-com-mais-opcoes-no-mundo-para-descarbonizar-seus-carros/3372" target="_blank">Brasil é o país com mais opções no mundo para descarbonizar seus carros</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-smartphones-sairao-de-viloes-para-aliados-da-seguranca-no-transito/3332" target="_blank">Como smartphones sairão de vilões para aliados da segurança no trânsito</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/pirelli-testa-pneus-que-usam-5g-para-escapar-de-buracos-e-chegam-a-500-km-h/3300" target="_blank">Pirelli testa pneus que usam 5G para escapar de buracos e chegam a 500 km/h</a></li></ul>
Na Europa, estudo
recente da consultoria LMC Automotive mostrou a mesma tendência. O relatório
assinado por Sammy Chan indica: “Estamos vendo uma queda acentuada no número de
modelos de entrada à venda, pois os fabricantes vêm optando por não produzir
carros pequenos que dão retornos financeiros menores”.
Até mesmo os SUVs, que
dominam o mercado europeu, sofrem. Os modelos intermediários e de maior porte
deixam uma margem de lucro bem melhor, o que não acontece com SUVs e crossovers
compactos. E o crescimento dos VEB (Veículos Elétricos a Bateria) agrava esse
cenário.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/EX30/Ultra/Volvo+EX30+E60+Ultra+Single+Extended+Range+2024+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Um modelo do segmento
A deixa pouco espaço para uma bateria maior. O alcance hoje já é menor que o
ideal para a maioria dos usuários, agravado pelos efeitos do clima frio. Serve
bem para dirigir na cidade e em viagens curtas. Porém, desencoraja compradores
que precisam de um carro pequeno para cobrir todos os tipos de uso, incluindo
viagens ocasionais de longa distância com bagagem pesada.
O consultor conclui
que sempre haverá demanda por modelos básicos. No entanto, pode não atrair os
fabricantes para desenvolver esse segmento, se a lucratividade não for
atraente. Por coincidência ou não, o presidente da BMW, Oliver Zipse, afirmou
no recém-encerrado Salão de Munique (Alemanha): “O segmento de automóveis
básicos desaparecerá ou não será feito pelos fabricantes europeus”.
<h2>Honda Civic Type R:
caso sério de pura emoção</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Civic/Type+R/Honda+Civic+Type+R+2023+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Não é sempre que se
pode desfrutar de uma semana inteira com um automóvel tão desafiador quanto
prazeroso ao volante. Embora o conservadorismo exagerado da Honda continue
reinante e lá do distante Japão tenha feito um corte de 7% na potência original
do motor turbo 2.0, de 320 cv para 297 cv (torque inalterado de 42,8 kgfm),
ainda sobra bastante o que apreciar neste Civic. 
Aqui a marca não
revela o desempenho na aceleração de 0 a 100 km/h, mas na Europa informa 5,8 s.
Arranquei de 0 a 105 km/h (para compensar eventual erro no velocímetro) em 6 s,
a melhor de três tentativas. A sensação é incrível e basta puxar a alavanca uma
única vez de primeira para segunda marcha. Um engate seco e preciso, a exemplo
das quatro outras marchas que se sucedem. 
O ronco instigante do
motor está no nível correto, ajudado por alto-falantes, como se fosse
necessário. O volante forrado de camurça preta e ótima sensação tátil contrasta
com o vermelho do banco concha que garante firmeza lateral e dureza aceitável
para a proposta do modelo. Atrás o espaço é para dois passageiros.
Não há dificuldade em
manter o hatch de tração apenas dianteira na trajetória correta, mesmo em
curvas no limite de aderência. Para isso, a seleção do modo&nbsp;+R&nbsp;é
a mais indicada: sacrifica o conforto de rodagem por uma boa causa. E nas
reduções do câmbio manual de seis marchas (uma ode aos saudosistas) surge a providencial
aceleração interina para que a operação seja livre de trancos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Civic/Type+R/Honda+Civic+Type+R+2023+traseira.jpg" alt="" width="300px">
As alterações não se
restringem às suspensões como uma do tipo multibraço atrás. As rodas de 19 pol.
foram especialmente projetadas com borda invertida que exigiram pneus específicos
Michelin Pilot Sport 4S 265/30 ZR19. É um conjunto compatível à proposta do
carro e deve-se aceitar a natural aspereza, além do cuidado em evitar buracos.
De qualquer forma a Honda preferiu sacrificar o volume do porta-malas e colocar
um estepe convencional.
Nada foi deixado de
lado no Type R. Da aerodinâmica refinada com uma vistosa e eficiente asa
traseira (sem atrapalhar um milímetro da retrovisão) aos freios a disco Brembo
de quatro pistões na frente e dois atrás, além do diferencial autobloqueante.
O preço é um
previsível estraga-prazer: R$ 429.990 e incluído o pacote compulsório&nbsp;Traffic
Alert&nbsp;o tíquete sobe para R$ 434.900.
<h2>Concorrentes da Ford Ranger
ficaram para trás</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Ranger/2024/Limited+Plus/Ford-Ranger-Chevrolet-S10-Mitsubishi-L200-Frente.jpg" alt="" width="300px">
De fato, o novo
produto da Ford abriu espaço no disputado e altamente rentável mercado das
picapes médias de cabine dupla. Esse segmento floresceu juntamente com o
agronegócio brasileiro, mas também atrai admiradores em grandes e médias
cidades e usuários de SUVs de maior porte.
Primeiro reflexo está
na superioridade da Ranger não apenas em estilo e acabamento interno, mas em
equipamentos como a grande tela multimídia vertical de 12,4 pol. e o potente
motor V-6 diesel de 250 cv/61 kgf·m. A começar pelo assento do banco do
motorista mais baixo que melhora a postura ao volante. 
Nível de ruído interno
e vibrações evoluiu bastante e há o indispensável freio eletromecânico de
autoimobilização, além do sistema desliga-liga o motor no para e anda do
trânsito. Quem senta no banco traseiro tem acomodação melhor para as pernas.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Ranger/2024/Limited+Plus/Ford+Ranger+Limited+Plus+Painel.jpg" alt="" width="300px">
A versão de topo avaliada
Limited surpreende pelo inédito (em picapes) revestimento macio nas portas
dianteiras. Há conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay e recarga do
celular por indução. Quadro de instrumentos eletrônico de 12 polegadas traz
todas as informações pertinentes ao uso dentro e fora de estrada, inclusive
leitura das placas de trânsito de proibido ultrapassar. Senti falta de
regulagem de altura do cinto de segurança.
Aceleração do motor é
vigorosa e a caixa automática de 10 marchas colabora tanto para o desempenho
quanto para as respostas instantâneas do acelerador. Freios e direção também se
destacam na grande evolução da picape. Ótimo o acerto das suspensões: menos
trepidação e inclinação nas curvas que reflete o oportuno reposicionamento dos
amortecedores traseiros, agora externos às longarinas do chassi.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Ranger/2024/Limited+Plus/Ford-Ranger-Chevrolet-S10-Mitsubishi-L200-Traseira.jpg" alt="" width="300px">
Pontos altos no uso
fora de estrada: acionamento do modo 4x4 de forma automática sem necessidade de
um diferencial central, controle de descida (HDC) com representação gráfica e
calibração corretas, seletor de terrenos que funciona muito bem em especial no
modo escorregadio e inclusão de um clinômetro visível no quadro de instrumentos
e na tela central.
Especialistas em fora
de estrada com quem conversei preferem borboletas atrás do volante para controle
sequencial das trocas de marchas, além de botões dedicados para o HDC e
bloqueio do diferencial traseiro, agora efetuados apenas pela tela central,
mesmo tendo uma tecla de atalho no console para abrir a configuração off-road.
&nbsp;Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/aRxGVfLYyxo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Carro popular nunca esteve tão ameaçado de extinção 

VW Gol Special: como o popular virou colecionável que já custa R$ 30.000

Sempre houve um hiato razoável de 14 anos entre as gerações do Gol.
Talvez, mera coincidência. Sucesso incontestável, o Gol foi lançado em 15 de
maio de 1980, vendeu mais de 8,5 milhões de unidades no Brasil e em alguns
países do mundo.<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-a-real-contagem-de-geracoes-do-carro-mais-vendido-no-brasil/2750" target="_blank">Fabricado em três gerações, identificada pelo mercado como oito</a>, foi o carro mais vendido do Brasil por 27 anos consecutivos, e em seu
último ano de produção, voltou à posição por alguns meses, incomodando a então
líder de vendas Fiat Strada.Muito acertado para o mercado nacional, o Gol fez história e seu legado
fala por si. A geração mais vendida foi a segunda, lançada em 1994, com a
plataforma AB-9, uma evolução ante a plataforma BX (mesmo com o motor ainda
disposto na posição longitudinal). Trazia mais espaço interno e maior rigidez
torcional, além de maior conforto, sobretudo, para os passageiros do banco
traseiro.Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-royale-foi-para-vw-quantum-o-que-a-ram-rampage-e-para-fiat-toro/3150" target="_blank">Ford Royale foi para VW Quantum o que a Ram Rampage é para&nbsp;Fiat&nbsp;Toro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-fiat-fracassou-com-inovacao-que-faria-sucesso-20-anos-depois/3126" target="_blank">Como a Fiat fracassou com inovação que faria sucesso 20 anos depois</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-g4-foi-o-ultimo-raiz-que-manteve-o-hatch-como-mais-vendido/3099" target="_blank">VW Gol G4 foi o último raiz que manteve o hatch como mais vendido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-celta-o-popular-raiz-que-era-um-corsa-ainda-mais-simples/3074" target="_blank">Chevrolet Celta: o popular raiz que era um Corsa (ainda) mais simples</a></li></ul>Em 1995, sua gama de motores se resumia ao AE-1000 (de origem Ford ou
CHT para os mais íntimos), exclusivo dos Gol 1000i e Gol 1000 e os motores 1.6,
1.8, e 2.0.Com a extinção da Autolatina, joint venture firmada entre VW e Ford no
período de 1987 a 1996, a Volkswagen lançou naquele último ano, precisamente em
12 de outubro, uma nova fábrica de motores e um novo motor para sua gama mais
vendida, que era a de carros populares de 1000 cilindradas. Era lançado também
o motor AT-1000, antecessor do EA-111.Em 1997 chegava também o motor <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-injusticado-motor-1-0-16v-que-equipou-o-vw-gol-nos-anos-1990/2542" target="_blank">Hitork 1.0 16v, e a gama do Golaumentava</a>. Neste ano, o Gol bateu recorde de vendas, com 361.402 unidades
comercializadas no Brasil. Os modelos populares eram Gol Mi, Gol Mi Plus, Gol
Mi 16v, Gol Mi 16v Plus.Em 1998, a Volkswagen ampliava mais a gama com uma configuração ainda
mais simples, considerada por muitos o melhor popular já feito pela marca: o VW
Gol Special.<h2>Um popular bem equipado</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1689191791275.gol-pointer.jpg" width="250px">O Special trazia como itens de série o essencial: acendedor de
cigarros, hodômetro digital e ventilação forçada com três velocidades. Seu painel,
com uma vistosa iluminação verde, perdeu o termômetro e ganhou, no lugar, uma
luz espia que indicava quando o motor atingisse a temperatura máxima, além de
um indicativo de pressão ideal para a calibragem dos pneus. Muitos
proprietários instalavam o painel do Gol Mi, que tinha o termômetro, ou mesmo o
painel do Gol 16v, que tinha, além do termômetro, o conta-giros.O modelo contava também com o elogiado motor AT-1000 com injeção
multipoint, de 54,4 cv ABNT a 5.200 rpm e 8,6 kgfm de torque a 3.500 rpm, capaz
de levar o popular de 910 kg a 141 km/h de velocidade máxima e fazer de 0 a 100
km/h em 17,44 s. Parece pouco, mas era possível fazer viagens a 120 km/h
constantes e, sabendo usar bem o câmbio, não perdia velocidade nas longas
subidas.Além de valente, era muito econômico fazendo médias encontradas em
carros atuais. Na cidade, usando gasolina, fazia 12,25 km/l e na estrada 15,77 km/l.
Lembrando que a média de estrada pode ser de 2 km/l para mais ou para menos
dependendo do pé do motorista.Com o interior cinza claro, seus bancos em tecido eram confortáveis,
mesmo sem regulagens adicionais, e os cintos de segurança eram retráteis no
banco traseiro. Havia tecido também nos forros de porta, que contavam com
porta-objetos integrais.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1689192003291.gol-special-interior.jpg" width="250px">Até 2001, seu único opcional era a pintura metálica. A partir de 2002,
passou a ser oferecido também o ar-condicionado. O modelo nunca teve, nem como
opcional, a direção-hidráulica.Em 2003, o modelo foi simplificado, quando o interior passou a ser na
cor preta, com plásticos mais finos e rústicos. Os cintos traseiros passaram a
ser fixos e alguns revestimentos de acabamento foram substituídos ou mesmo
retirados, como o acabamento do painel traseiro (próximo a fechadura do
porta-malas), tornando-o um carro bastante espartano. Apesar disso, recebeu
calotas integrais e pneus 175/70 R13, em substituição aos pneus 145/80 R13.No mesmo ano, foi lançada a versão Free, vendida com frete grátis
exclusivamente pela internet (daí o nome Free). Externamente, o modelo mantinha
os pneus 145/80 R13 e rodas de ferro claras vindas do antigo Gol CL Mi, com
calota central (o famoso copinho). No documento, o modelo era identificado como Gol Special, e a maioria
deles perdeu sua identificação externa original, uma vez que seu adesivo de identificação
não era encontrado para reposição com facilidade nos concessionários e se
desgastava com certa facilidade. Naquele ano surgiu também a versão 1.6, com o cultuado motor AP-1600 de
99 cv ABNT a 5.750 rpm e 14,4 kgfm de torque a 3.000 rpm, capaz de levar o
popular de 910 kg a 184 km/h de velocidade máxima e fazer de 0 a 100 km/h em 11,20s.Em meados de 2004, o Gol Free e o Gol Special 1.6 foram descontinuados,
e o Gol Special Mi recebeu para-sol esquerdo com espelho e regulagem de altura
do banco do motorista como itens de série. Seus bancos agora tinham
revestimento parcial em curvim, e o painel recebia iluminação vermelha.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1689191941158.gol-special.jpg" width="250px">Externamente, o “bigodinho” (peça de acabamento externa do painel
frontal próximo aos faróis) passou a ser integrado ao para-choque, em plástico
cinza-naval, deixando-o com a aparência ainda mais espartana. Os piscas
dianteiros ganharam lentes brancas. Com esta plataforma, o Gol teve mais duas remodelações que foram
chamadas de nova geração pelo marketing da marca. Em 1999, quando foi
apresentado o Gol G3 para a linha 2000 e em 2005, quando foi apresentado o Gol
G4 para a linha 2006. No ano de 2005, curiosamente os três modelos foram fabricados. Desde
1999 a Volkswagen usava a estratégia de ter como carro de entrada o modelo de
geração anterior, representado, à ocasião, pelo Gol Special que utilizava a
carroceria da “geração 2”. Enquanto isso, os modelos mais caros tinham a
carroceria da “geração 3”. Em agosto do mesmo ano, G2 e G3 foram substituídos
pela “geração 4”.&nbsp;<h2>Robustez e equipamentos fizeram dele um neo-colecionável</h2>Sempre bem valorizado no mercado de usados e desejado, dentre outros
atributos, por sua resistência, o modelo chega hoje ao mercado de
colecionadores, onde unidades com menos de 80 mil km tem preço médio de R$ 30.000.Quem dirigiu afirma que o carro é muito agradável de guiar e entendendo
como era o mercado no final dos anos 90 e início dos anos 2000, junto com o
Fiat Mille, o modelo representava uma boa opção e atendia à proposta de carro
popular.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…Autos Originais nas redes sociais:@autosoriginais -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/">https://www.instagram.com/autosoriginais/ </a>@autoeautos -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> @carrosegaragem.com.br -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Volume de licenciamento de veículos até R$ 80.000 para pessoas físicas saltou 238% em junho, segundo a Anfavea. No teto de R$ 120.000, o crescimento foi de 51%

O programa de incentivo do Governo Federal à venda de
veículos até R$ 120.000 tinha como objetivo estimular a venda dos chamados
“carros populares” a pessoas físicas. A medida parece ter surtido efeito, pelo
menos no mês de junho de 2023, pois as vendas de veículos até R$ 80.000 no
varejo mais que triplicarem, crescendo 238%. Os dados são da Anfavea
(Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores).
Inicialmente, o governo previa distribuir R$ 500 milhões em
créditos tributários a serem divididos entre o varejo e as chamadas vendas
diretas. Porém, a totalidade desses recursos foi usada por veículos destinados
ao público PF, levando o Ministério da Fazenda a liberar outros R$ 300 milhões,
estes sim divididos entre as duas modalidades.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-perde-incentivo-e-kwid-ja-fica-r-10-000-mais-caro/3109">Renault perde incentivo e Kwid já fica R$ 10.000 mais caro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-dura-verdade-sobre-carro-popular-escancarada-em-programa-do-governo/3091">A dura verdade sobre carro popular escancarada em programa do governo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gol-e-o-vw-com-maior-desconto-do-governo-mesmo-fora-de-linha/3086">Gol é o VW com maior desconto do governo, mesmo fora de linha</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-baixam-de-r-60-000-com-incentivo-veja-novos-precos/3045">Carros baixam de R$ 60.000 com incentivo. Veja novos preços</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/carro+popular/Venda+de+carros+em+junho+-+venda+pessoa+f%C3%ADsica.jpg" alt="" width="300px">
A Anfavea calcula um aumento de 51% nos licenciamentos de
veículos de até R$ 120.000 para pessoas físicas na comparação entre junho e
maio, saltando de 36,6 mil unidades para 55 mil. Só os carros de até R$ 80.000
saltaram 238%, ou seja, mais que triplicaram. Já aqueles entre R$ 80.000 e R$
90.000 mais que duplicaram, crescendo 112%. Entre R$ 90.000 e R$ 100.000, a
alta foi de 24%; entre R$ 100.000 e R$ 110.000, de 4%; entre R$ 110.000 e R$
120.000, de 9%.<table style="border-collapse:collapse;width: 100%;"><tbody>
<tr>
	<td style="width: 50%;">Faixa de preços</td>
	<td style="width: 50%; text-align: center;">Aumento dos licenciamentos (%)</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 50%;">Carros até R$ 80 mil</td>
	<td style="width: 50%; text-align: center;">238%</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 50%;">Carros entre R$ 80 mil e R$ 90 mil</td>
	<td style="width: 50%; text-align: center;">112%</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 50%;">Carros entre R$ 90 mil e R$ 100 mil </td>
	<td style="width: 50%; text-align: center;">24%</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 50%;">Carros entre R$ 100 mil e R$ 110 mil </td>
	<td style="width: 50%; text-align: center;">4%</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 50%;">Carros entre R$ 110 mil e R$ 120 mil </td>
	<td style="width: 50%; text-align: center;">9%</td></tr></tbody></table>
Com a medida, o volume de emplacamentos de veículos leves no
Brasil cresceu 8,2% em junho no comparativo com maio, de acordo com a Fenabrave
(Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Na comparação com
junho de 2022, o crescimento foi de 8,61%. No acumulado do semestre, alta de
9,76% em relação ao ano passado.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/carro+popular/Venda+de+carros+em+junho+-+licenciamentos.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Boom nos últimos dias do mês</h2>
Vale a observação de que, segundo a Anfavea, a média diária
de licenciamentos de veículos leves no Brasil, que vinha abaixo de 5.000
unidades nos dois primeiros decênios de junho, só engrenou de verdade após o
dia 20, passando a cerca de 7.000 exemplares/dia, e disparou entre os dias 27 e
30, justamente quando o programa liberou as vendas diretas subsidiadas.
Entre 27 e 29 de junho, o setor registrou médias entre
10.000 e 15.000 emplacamentos diários. Já no dia 30, alcançou um pico de quase
23.000 emplacamentos, volume que ajudou o mercado a atingir 179.691
emplacamentos no final do mês. E foram justamente as comercializações de
veículos até R$ 120.000 que dispararam no período.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/carro+popular/Venda+de+carros+em+junho+-+vendas+por+dia.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Dependência das vendas diretas e locadoras</h2>
Apesar dos números positivos nas vendas para pessoas
físicas, o comportamento do mercado brasileiro de veículos leves em junho ainda
se mostrou muito dependente das vendas para frotistas, especialmente para
locadoras. Sozinhas, elas responderam por cerca de 27,6 mil emplacamentos só
nos últimos quatro dias do mês.
Apesar disso, o programa do governo fez com que a
participação das vendas diretas caísse de um pico de 49% alcançados em abril
para 42% em junho, o menor índice percentual em todo o ano. As locadoras,
sozinhas, chegaram a responder por 27% de todos os emplacamentos brasileiros no
quarto mês de 2023. Agora, a participação foi de 20%.
No primeiro semestre deste ano, as locadoras foram
responsáveis por emplacar 208.000 veículos leves, o equivalente a 22,25% do
mercado. Apesar dessa fatia importante, o setor demandou 8% a menos do que no
mesmo período de 2022, quando emplacou 226 mil automóveis e comerciais leves
entre janeiro e junho.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/carro+popular/Venda+de+carros+em+junho+-+locadoras.jpg" alt="" width="300px">

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