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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Mobiauto listou dez opções de veículos que completaram 20 anos de vida e estão isentos do tributo a partir deste ano. Confira!

O assunto mais falado entre os proprietários de veículos no momento é o IPVA. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ipva-2021-saiba-como-pagar-com-desconto-nos-principais-estados/527" target="_blank">O Imposto sobre Propriedade dos Veículos Automotores já é cobrado na maioria dos estados brasileiros</a>, mas nem todos os veículos têm de pagar o imposto.
Lembra-se dos modelos que já podem ser comprados sem que haja preocupação com o IPVA? A reportagem da Mobiauto listou dez opções esquecidas no mercado, e que podem ser uma saída para quem quer se ver livre das taxas nos próximos anos.
Vale lembrar que, no Brasil, 24 estados aplicam a isenção para veículos com mais de 20 anos de fabricação. Desses, alguns já praticam a isenção com dez anos e outros, com 15. A aplicação de cada estado pode ser lida no final deste texto.
Para pesquisar os preços de todos os modelos mencionados na Tabela Fipe Mobiauto, <a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">basta clicar aqui</a>. Lembrando que a Tabela Fipe é uma referência, visto que os valores podem variar de acordo com a região, quilometragem e estado do veículo.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/oito-carros-com-manutencao-mais-assustadora-que-sexta-feira-13/438" target="_blank">Oito carros com manutenção mais assustadora que sexta-feira 13</a>
<h3>VW Gol</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+n%C3%A3o+pagam+IPVA/volkswagen-gol-gti-1999.jpg" width="1280" height="853"/>
O Volkswagen Gol é o veículo com maior tempo de linha de montagem no Brasil. Fabricado desde 1980 por aqui, não é difícil vê-lo isento de IPVA. Até o último ano, os proprietários dos hatches fabricados até 1999 não precisavam pagar taxa.
Agora, os Gol ano-modelo 2000 integraram a lista de isentos - Parati e Saveiro do mesmo ano também. Para os lasanheiros de plantão, a famosa versão esportiva GTi 2000 do Gol G3 está entre as opções isentas.
A opção esportiva da terceira geração não foi tão gloriosa quanto as antecessoras, mas ainda é um brinquedo divertido de motor 2.0 16V que gera 145 cv e 18,8 kgfm de torque aliado ao câmbio manual de cinco marchas. Só é difícil encontrar um.
No entanto, ainda podem ser encontradas as opções mais simples do modelo, com motores 1.0, 1.6 e 2.0.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/volkswagen/gol?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">Aqui você pode encontrar Gol à venda</a>
<h3>Toyota Corolla</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+n%C3%A3o+pagam+IPVA/Toyota-Corolla-2000.jpg" width="1280" height="853"/>
Assim como o Gol, o Corolla é um velho conhecido das linhas de produção. O veículo começou a ser fabricado no Japão em 1966, e em 1998 no Brasil.&nbsp;
Queridinho no mercado de sedans médios, o modelo já pode ser adquirido até o ano-modelo 2000 com isenção de IPVA. Nessas condições, o Corolla pode ser encontrado nas versões XLI, XEI e SEG, todas com motor 1.8 a gasolina de 116 cv e 15,7 kgfm de torque e opções de câmbio manual e automático.
Para quem deseja o sedan da Toyota, mas ficou assustado com o valor do IPVA cobrado para os modelos mais novos, os antigos tornam-se boas opções.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/toyota/corolla?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">Aqui você pode ver anúncios de Corolla com mais de 20 anos.</a>
<h3>Honda Civic</h3>
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Achou que o maior rival do Corolla não estaria na lista? Sim, o Civic também é uma boa opção entre os modelos isentos de imposto.&nbsp;Com ano-modelo 2000, o sedan da Honda pode ser encontrado nas versões EX, LX e LXB, com motores 1.6 de 127 cv e 106 cv.
A opção EX é a única nacional e tem motor com calibração mais potente. As outras são importadas do Japão.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/honda/civic?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">Aqui você pode encontrar o Civic isento de IPVA.</a>
<h3>Toyota Hilux</h3>
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Com fama de indestrutível entre os proprietários, tanto a picape Hilux quanto o SUV SW4 são apreciadas entre os amantes de veículos a diesel.
No ano-modelo 2000, a picape é encontrada com cabine simples, na versão SR5 2.8 diesel 4x4, ou cabine dupla, nas versões SR5 2.8 4x4 e DLX 2.8 4x4. O motor gera 77 cv e 17,6 kgfm de torque. Já o SW4 diesel tem motor 3.0 turbodiesel de 116 cv e 32,1 kgfm, com tração 4x4 e versão única.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/toyota/sw4?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">Aqui você encontra SW4</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/toyota/hilux-cabine-dupla?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">aqui Hilux </a>já isentos.
<h3>Audi A3</h3>
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Procure um Audi mais popular que o A3 da virada do século passado e falhe miseravelmente. Em 2000, o modelo já tinha versão cinco-portas e o famoso motor cinco-cilindros 1.8 turbo de 180 cv, que fez o hatch se tornar um dos mais desejados pelos amantes de esportivos.
A versão ainda recebia câmbio manual de cinco marchas, como manda o figurino dos hot hatches, e acelerava de 0 a 100 km/h em apenas 8,1 segundos, podendo atingir a máxima de 217 km/h - números melhores que o do atual Polo GTS, que leva 8,4 segundos para chegar a 100 km/h e tem máxima de 207 km/h.
Além da opção esportiva, o modelo ainda pode ser encontrado em ano-modelo 2000 com motores 1.6 e 1.8 de 101 cv e 125 cv, respectivamente.
<h3>Chevrolet Astra</h3>
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O Chevrolet Astra deixou o mercado de novos para dar lugar ao Sonic em 2011. Mas, em 2000, o modelo estava em alta no mercado e era equipado com motores 1.8 de 100 cv e 2.0 de 116 cv na configuração hatch.
Já a sedan tinha como opções o 1.8 de 100 cv e os 2.0 de 116 cv e 128 cv. Com mais de vinte anos de uso, os Astra ano-modelo 2000, seja sedan ou hatch, entram na lista de veículos isentos de IPVA. Seu preço médio na Tabela Fipe parte de R$ 10.708.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/chevrolet/astra-hatch?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">Aqui você pode conferir ofertas do Astra isento da taxa.</a>
<h3>VW Golf</h3>
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O lendário Volkswagen Golf era um dos concorrentes do Astra no mercado de novos, e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-golf-morre-no-brasil-apos-25-anos-relembre-a-trajetoria/490" target="_blank">deixou o catálogo de zero quilômetros da marca alemã no ano passado</a>. Agora, ambos os modelos brigam no mercado de usados.
Como atrativo, além da isenção do IPVA na linha 2000, o Golf 4 traz a versão esportiva GTi com motor 1.8 turbo de 150 cv e 21 kgfm de torque, que faz o hatch médio acelerar de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos e ter máxima de 216 km/h.
Para quem não gosta de uma "lasanha" desse porte, ainda há as opções com motores 1.6 de 100 cv e 2.0 de 115 cv - <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/volkswagen/golf?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">que podem ser encontrados aqui.</a>
<h3>Fiat Strada</h3>
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Se a pedida é um carro para o trabalho que dê menos gasto, a Fiat Strada é uma saída. Em 2000, a picapinha tinha acabado de chegar ao mercado, e oferecia os motores 1.5 de 76 cv e 1.6 de 77 cv. O difícil é encontrar alguma em bom estado de conservação.
Diferente da atual, que foi líder de vendas entre os comerciais leves em 2020 e beliscou um quarto lugar no ranking geral de emplacamentos, a Strada ano-modelo 2000 pode ser encontrada apenas em cabine simples, e não dupla.
Assim como a picape compacta, os Fiat Siena e Palio do mesmo ano também garantem a isenção do IPVA por tempo de uso.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros-usados/brasil/fiat?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">Aqui você pode ver ofertas de Fiat até o ano 2000.</a>
<h3>Chevrolet Blazer</h3>
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Em 2000, o SUV correspondente à S10 ainda era chamado de Blazer, e não Trailblazer, como atualmente. O modelo era um dos poucos do segmento oferecidos no mercado nacional durante a década de 1990.
Com mais de 20 anos de uso, os Blazer ano-modelo 2000 são boas opções de carros para família já com a isenção de IPVA. O modelo tem versões para todos os gostos: 2.5 turbodiesel de 95 cv; 2.8 turbodiesel com intercooler de 132 cv; 2.2 a gasolina de 113 cv; 4.3 V6 a gasolina de 180 cv.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros-usados/brasil/chevrolet/blazer?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">Aqui você pode conferir algumas das opções isentas.</a>
<h3>Ford Escort SW</h3>
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Por fim, mas não menos importante, a perua Escort SW chega para alegrar aqueles que defendem a hashtag “save the wagons”. O modelo foi fabricado entre 1996 e 2003, marcando a saída da Ford da joint venture Autolatina, feita com a Volkswagen.
A perua foi responsável por trazer os famosos motores Zetec ao Brasil. A linha 2000 era equipada com propulsores 1.6 de 95 cv e 1.8 de 115 cv, garantindo ainda espaço interno, conforto e generoso porta-malas de 460 litros.
Com mais de 20 anos de uso, as Escort SW ano-modelo 2000 têm preço estipulado partindo de R$ 7.753, segundo a Tabela Fipe.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/ford?sop=fyr_2000.1_-" target="_blank">Veja as ofertas de Ford até o ano 2000</a>
<h2>Com quantos anos o carro é isento de IPVA no Brasil?</h2>
No Brasil, as Unidades Federativas têm critérios diferentes para definir os carros isentos de IPVA. Goiás, Rio Grande do Norte e Roraima isentam os veículos com mais de dez anos de fabricação.
Em Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe e Tocantins, a isenção é válida somente para aqueles que saíram da linha de produção há mais de 15 anos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ipva-2021-saiba-como-pagar-com-desconto-nos-principais-estados/527" target="_blank">IPVA 2021: saiba como pagar com desconto nos principais estados</a>
No estado do Mato Grosso, para isenção o modelo tem que ter mais de 18 anos de rodagem. Em São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Acre, Alagoas e Rio Grande do Sul, os veículos conseguem a isenção após 20 anos de uso.
Já em Santa Catarina, a taxa não é cobrada dos automóveis produzidos até 1985. Enquanto isso, Minas Gerais e Pernambuco aplicam um sistema de redução progressiva - ou seja, os veículos citados nesta lista não possuem isenção nesses estados.
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Isenção do IPVA 2021: estes carros deixarão de pagar o imposto

A dúvida quase não é sobre qual desses carros deve sair de linha, mas sim qual irá morrer primeiro 

Tão aguardados quanto os <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estes-10-carros-serao-os-principais-lancamentos-de-2021/524">lançamentos de 2021</a> são os carros que têm grandes chances de morrer este ano. Muitos que estão na lista já estão fazendo hora extra no mercado nacional, mas suas montadoras ainda o mantêm vivos, seja por estoques remanescentes ou para não dizer que estão com modelos a menos no catálogo.
Se estão abertas as apostas para 2021, estes têm tudo para ser os próximos carros a sair de linha no Brasil. Alguns terão seu fim provocado pelo baixo desempenho nas vendas; outros, por já estarem desatualizados; alguns importados, pela alta do dólar.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Antes de conhecermos os carros que dirão adeus em 2021, vale lembrar que esta é mais do que uma lista de curiosidades, mas um meio para ajudar os nossos leitores a fazerem um bom negócio. Afinal, modelo que está para sair de linha costuma ser oferecido com bons descontos nas concessionárias.
Assim, sabendo que estes modelos estão com os dias contados, fica mais fácil pechinchar o valor ou até considerar outro modelo para estacionar na garagem.
Obs: a lista original continha dez carros, mas, depois da publicação, lembramos de dois modelos muito importantes que haviam ficado de fora, a dupla Toyota Etios e Etios Sedan. Eles já foram inseridos.
<h2>12 Carros que devem sair de linha em 2021</h2>
<h3>1 e 2. <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/etios-hatch" target="_blank">Toyota Etios</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/etios-sedan" target="_blank">Etios Sedan</a></h3>
Projeto indiano, o Toyota Etios sempre causou polêmica pelo visual controverso, pelo acabamento simplório e pelo peculiar quadro de instrumentos localizado no centro do painel. Apesar disso, teve seus anos de glória, com bons índices de venda.
Entretanto, a família de compactos já demonstra cansaço. Enquanto o hatchback emplacou 8.699 unidades no ano passado, o sedan vendeu 5.308. Ambos ficaram de fora do ranking de <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-em-2020-por-categoria-hatch-suv-sedan-e-picape/518" target="_blank">50 carros mais vendidos do ano</a>.
Ainda no começo deste ano, a produção de ambos deve ser encerrada em Sorocaba (SP), para dar início à <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/confirmado-toyota-corolla-cross-sera-lancado-ate-abril-de-2021/471" target="_blank">fabricação do SUV compacto-médio Corolla Cross</a>.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/toyota/etios-hatch" target="_blank">Confira ofertas do Citroën Aircross</a>
<h3>3. <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/aircross/2020">Citroën Aircross</a></h3>
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Preço: R$ 73.590
O Citroën Aircross não morreu oficialmente em 2020, apesar de estar à beira da morte há alguns anos. Já há informações de que monovolume não é mais fabricado em Porto Real (RJ), restando apenas unidades remanescentes. Agora, resta esperar acabar o estoque para enterrar o modelo.
O crossover não mudou muita esteticamente desde que oi lançado no Brasil, em 2010. Logo quando era novidade, ainda conhecido como C3 Picasso e C3 Aircross, o modelo até conseguiu bons resultados. Talvez isso tenha feito a Citroën insistir no modelo, mesmo ele não se mostrando mais uma opção atraente para os consumidores.
Um substituto para ele, na forma de um SUV pequeno e possivelmente chamado C3 Sporty, está nos planos para lançamento em 2022.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/citroen/aircross?sop=">Confira ofertas do Citroën Aircross</a>
<h3>4. <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c4-lounge/2020">Citroën C4 Lounge</a>&nbsp;</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/10+Carros+que+devem+sair+de+linha+em+2021/Carros-que-devem-sair-de-linha-em-2021-C4-Lounge.jpg" width="1281" height="854"/>
Preço: R$ 103.990
Como se pode ver, tudo indica que a Citroën perderá boa parte dos seus membros em 2021. Juntamente com o crossover e o hatch, o sedan C4 Lounge já está com passagem comprada para dizer adeus ao Brasil.&nbsp;
O modelo já não é importado da Argentina desde 2019, mas o último ano não foi o suficiente para acabar com o estoque do sedan: essa missão ficou para 2021. E ainda assim a tarefa não será fácil, já que em 2020 só foram emplacadas 430 unidades do sedan médio.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/citroen/c4-lounge?sop=">Confira ofertas do Citroën C4 Lounge</a>
<h3>5. <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/montana/2021">Chevrolet Montana</a></h3>
<h3><img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/10+Carros+que+devem+sair+de+linha+em+2021/Carros-que-devem-sair-de-linha-em-2021-Chevrolet-Montana.jp"/><img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/10+Carros+que+devem+sair+de+linha+em+2021/Carros-que-devem-morrer-em-2021-Montana.jpg" width="1280" height="855"/></h3>
Preço: R$ 75.490
Na última geração, há quase dez anos e sem grandes mudanças, a picape compacta da Chevrolet se mostra ultrapassada diante de Fiat Strada e Volkswagen Saveiro. Mesmo assim, a Chevrolet persiste na picape, que ainda tem certo apelo no mercado de frotistas.&nbsp;
No entanto, na linha 2021 a Montana vem sendo comercializada em versão única, o que dá mostras de que seu ciclo já está no fim.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/chevrolet/montana?sop=">Confira ofertas do Chevrolet Montana</a>
Nas vendas do ano passado, a Montana registrou 6.654 emplacamentos, número que não é todo de se jogar fora. Comparando com as rivais Strada (80.030) e Saveiro (30.964), porém, eles se tornam bem mais desanimadores.
Outro fator que decreta o fim da Chevrolet Montana é que ela ainda usa a plataforma do finado Celta. Agora, com a plataforma modular que pode ser usada em diferentes carrocerias (GEM), e que já é utilizada por Onix e Tracker, a GM deve <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-fara-mais-dois-su-vs-e-duas-picapes-com-r-10-bilhoes/521">apostar em uma picape mais robusta para concorrer com a Fiat Toro</a>.&nbsp;
<h3>6. <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/grand-siena/2021">Fiat Grand Siena</a></h3>
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Preço: 51.890
Parece contraditório colocar um modelo que ainda vende bem nesta lista de carros ameaçados. Afinal, no ranking de carros mais vendidos no Brasil em 2020, o Fiat Grand Siena conquistou a 36ª posição, com 10.857 emplacamentos.&nbsp;
Mas isso pode não ser o suficiente para a Fiat. Atualmente o modelo está sendo ofertado para taxistas por R$ 38.273, provavelmente para agilizar a queima de estoque.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-em-2020-vs-2010-menos-carros-de-entrada-mais-su-vs/520">Carros mais vendidos em 2020 vs 2010: menos carros de entrada, mais SUVs</a>
Verdade seja dita: o sedan ainda entrega bons números para sua fabricante, graças às vendas para frotistas. O problema é que, desde que foi lançado, em 2012, o Grand Siena continua com o mesmo visual, que agora já se mostra defasado.
E com os planos da Fiat de lançar um SUV compacto este ano, o escolhido da família para ceder espaço para ele na linha de montagem, caso necessário, certamente será o veterano três-volumes.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/fiat/grand-siena?sop=">Confira ofertas do Fiat Grand Siena</a>
<h3>7. <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/edge/2020">Ford Edge ST</a>&nbsp;</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/10+Carros+que+devem+sair+de+linha+em+2021/Carros-que-devem-sair-de-linha-em-2021-Ford-Edge-ST.jpg" width="1281" height="850"/>
Preço: 351.950
A gama de modelos da Ford não para de ser reformulada. Seis carros da marca saíram de linha entre 2019 e 2020. O próximo que morrerá no Brasil é o SUV esportivo Ford Edge ST, que emplacou ínfimas 90 unidades no ano passado.&nbsp;
O modelo já não é mais importado para o Brasil e estacionou na linha 2020: basta acabar o estoque para a morte ser anunciada. Para seu lugar, ainda este ano a marca lançará o Bronco Sport, um SUV com pegada mais off-road e que deve substitui-lo diretamente na faixa de R$ 300 mil. &nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/ford/edge?sop=">Confira ofertas do Ford Edge ST</a>
<h3>8. <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/ix35/2021">Hyundai ix35</a></h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/10+Carros+que+devem+sair+de+linha+em+2021/Carros-que-devem-sair-de-linha-em-2021-Novo-Hyundai-IX35.jpg" width="1280" height="854"/>
Preço: R$ 118.200
O Hyundai ix35 é um carro com história confusa no Brasil. Mundo afora, ele nada mais é do que a segunda geração do Tucson. Mas, quando chegou no Brasil, em 2010, foi comercializado com outro nome e como um modelo independente para conviver com o Tucson I, que seguiu em linha.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-chevrolet-s10-2021-e-mais-marrenta-mas-tem-valentia/522">Avaliação: Chevrolet S10 2021 é mais marrenta, mas tem valentia?</a>
A chegada do New Tucson e de novos SUVs, robustos e espaçosos, fez o ix35 perder espaço drasticamente no mercado ano após ano.&nbsp;
O modelo alcançou 10.254 emplacamentos em 2017, 8.525 em 2018, 5.786 em 2019 e apenas 2.583 em 2020. Apesar de a Caoa, responsável pela montagem do SUV em Anápolis (GO), não confirmar, a aposta é que 2021 seja seu último ano de vida.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/hyundai/ix35?sop=">Confira ofertas do Hyundai ix35</a>
<h3>9. <a href="https://www.mobiauto.com.br/mitsubishi/pajero-full/2020">Mitsubishi Pajero Full</a>&nbsp;</h3>
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Preço: 307.990
Devido às regras antipoluição e de segurança cada vez mais rígidas no Japão, já não é mais comercializado em mercados importantes da Europa e Ásia, e deixará de ser fabricado este ano no país do sol nascente, de onde vem importado ao Brasil.&nbsp;
Em 2019, a fabricante lançou a série de despedida Final Edition, que já antecipava o fim de linha do veterano SUV. Porém, ele resistiu a 2020 e continua sendo vendido em versão única. Só que a sobrevida não deve durar muito.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/hyundai/ix35?sop=">Confira ofertas do Pajero Full</a>
<h3>10. <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/prius/2020">Toyota Prius</a></h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/10+Carros+que+devem+sair+de+linha+em+2021/Carros-que-devem-sair-de-linha-em-2021-Toyota-Prius.jpg" width="1279" height="851"/>
Preço: 184.990
Embora a Toyota mantenha o Prius em catálogo, não faz mais sentido comercializá-lo em terras tupiniquins tendo o Corolla híbrido flex, que é mais moderno, tecnológico, com design mais bem acertado e fabricado no Brasil.&nbsp;
Com o valor atual do dólar, o Prius não se mostra nada vantajoso, tanto que custa quase R$ 40 mil a mais do que a versão Altis Hybrid do Corolla.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quais-carros-mais-subiram-e-quais-mais-cairam-nas-vendas-em-2020/523">Quais carros mais subiram e quais mais caíram nas vendas em 2020?</a>
Todos esses fatores somados contribuíram para o desempenho pífio nas vendas do Prius em 2020, com apenas 54 unidades emplacadas. E olha que ele foi pioneiro entre modelos híbridos no país, sendo com sobras o carro eletrificado mais vendido de nosso país por alguns anos.
Enquanto a versão híbrida do irmão teve 9,6 mil emplacamentos no mesmo período. Isso comprova que o Toyota Prius está muito perto de dar adeus ao Brasil.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/toyota/prius?sop=">Confira ofertas do Toyota Prius</a>
<h3>11. <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/camry/2020">Toyota Camry</a></h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/10+Carros+que+devem+sair+de+linha+em+2021/Carros-que-devem-sair-de-linha-em-2021-Toyota-Camry.jpg" width="1281" height="853"/>
Preço: R$ 309.990
Conforto e segurança são os principais atributos do sedan de luxo Toyota Camry. Porém, o modelo deixa a desejar em tecnologia e um visual mais moderno, o que faz com que o modelo fique em desvantagem diante dos concorrentes, como o Honda Accord.&nbsp;
O valor exorbitante do modelo é outro empecilho para que ele deslanche nas vendas, ainda mais quando os mais entendidos do mercado automotivo sabem que em países como os Estados Unidos o modelo tem versões bem mais interessantes que a comercializada aqui.&nbsp;
E, com a alta do dólar, o Camry tem sofrido grandes reajustes no preço. Em setembro, quando a redação da Mobiauto avaliou o sedan, ele custava R$ 276.990. Três meses depois, ele está R$ 33 mil mais caro. Isso dificultará ainda mais a venda do modelo, o que pode ser pressão suficiente para que ele saia de linha ainda este ano.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/toyota/camry?sop=">Confira ofertas do Toyota Camry</a>&nbsp;
<h3>12. <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/up/2021">Volkswagen Up!</a></h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/10+Carros+que+devem+sair+de+linha+em+2021/Carros-que-devem-sair-de-linha-em-2021-Volkswagen-UP.jpg" width="1281" height="850"/>
Preço: R$ 60.090
O Volkswagen Up! chegou a 2021 com apenas uma versão em linha e homologado para transportar somente quatro passageiros, já que não dispõe de itens exigidos pela legislação atual, como cinto de segurança de três pontos e encosto de cabeça no assento central traseiro.&nbsp;
O fato de a fabricante ter reduzido a gama ao invés de acrescentar os itens obrigatórios demonstra que o modelo está com os dias contados.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/volkswagen/up?sop=">Confira ofertas do VW Up!</a>
Com apenas uma versão em linha e com essa limitação, as vendas devem cair ainda mais, considerando que ele já não tem um número alto de emplacamentos. Em 2020, foram 6.924 unidades vendidas.&nbsp;
Uma possível saída para o Up! se manter vivo no mercado nacional é a chegada da versão elétrica e-Up!, que está nos planos da marca para este ano, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-vw-e-up-sera-o-primeiro-carro-eletrico-da-marca-no-brasil/382">conforme revelado em primeira mão pela Mobiauto</a>.&nbsp;
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12 carros que estão ameaçados de morte em 2021

Vender modelos de um fabricante com logotipo de outra marca é uma estratégia mais comum do que se poderia imaginar

<h2>Por Guilherme Silva</h2>
Imagina só que estranho seria uma Hilux da Volkswagen ou um Celta da Suzuki. Pode parecer bizarro, mas é muito comum marcas venderem modelos de outros fabricantes por diferentes motivos, resultando em combinações inesperadas.
Rebatizar carros é uma estratégia que as montadoras usam para ingressar ou ganhar espaço em segmentos e mercados nos quais ainda não estão consolidadas ou acostumadas a atuar.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Além de não tomar o tempo dos engenheiros, que podem estar ocupados com outros projetos, a simples tarefa de trocar o emblema da marca economiza um dinheiro que pode ser investido em modelos mais relevantes para aquele mercado.
O Fiat Freemont é um bom exemplo. Baseado no Dodge Journey, ele serviu para a marca italiana medir, entre 2011 e 2016, a sua aceitação no segmento de SUVs no Brasil sem a necessidade de desenvolver um carro totalmente novo.
Veja abaixo outros 10 exemplos de carros rebatizados:
<h3>1 - Chevrolet Celta x Suzuki Fun</h3>
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Desenvolvido e fabricado no Brasil a partir da plataforma da primeira geração do Chevrolet Corsa, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros-usados/br-brasil/chevrolet/celta">Celta</a> foi comercializado na Argentina como Suzuki Fun em meados dos anos 2000.&nbsp;
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Se no Brasil o compacto era majoritariamente vendido com motorização 1.0, no país vizinho o Fun era oferecido apenas com motor 1.4 a gasolina.
<h3>2 - Mitsubishi L200 x Fiat Fullback x Ram 1200</h3>
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A Fullback era nada mais que a atual geração da <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros-usados/br-brasil/mitsubishi/l200-triton-sport">Mitsubishi L200 Triton</a> com emblemas da Fiat. A picape fabricada na Tailândia teve vida curta, sendo comercializada de 2016 a 2019 em África, Ásia, Oriente Médio e alguns países da América Latina e Europa.&nbsp;
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Além da Fullback, a FCA também utiliza a L200 como base para a Ram 1200 vendida em países árabes.
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Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/lancamentos/exclusivo-vw-e-up-sera-o-primeiro-carro-eletrico-da-marca-no-brasil/382" target="_blank">Exclusivo: VW e-Up! será o primeiro carro elétrico da marca no Brasil</a>&nbsp;
<h3>3 - Chevrolet Tracker x Suzuki Grand Vitara x Opel Mokka</h3>
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Podemos dizer que o <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros-usados/brasil/chevrolet/tracker?sop=iyr_2000.1_-fyr_2008.1_-">Tracker foi o primeiro SUV compacto da Chevrolet no Brasil</a>. No final dos anos 1990, a marca passou a importar da Argentina o <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros-usados/brasil/suzuki/grand-vitara?sop=iyr_2000.1_-fyr_2008.1_-">Suzuki Grand Vitara</a> (as duas empresas tinham uma parceria na época) em versões com motores a gasolina e a diesel.&nbsp;
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O SUV tinha tração 4x4 e era elogiado pela valentia longe do asfalto. As diferenças entre os modelos eram, basicamente, os emblemas da carroceria. O Tracker deixou de ser importado em 2005, mas voltou a ser comercializado dois anos depois. Sua produção foi definitivamente encerrada em 2008.
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Em 2013, a GM passou a trazer do México uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros-usados/brasil/chevrolet/tracker?sop=iyr_2012.1_-fyr_2020.1_-">segunda geração do Tracker</a>, baseada na plataforma do <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros-usados/br-brasil/chevrolet/cruze?sop=iyr_2011.1_-fyr_2016.1_-">antigo Cruze</a> e com uma proposta exclusivamente urbana. Esse modelo também foi vendido na Europa como Opel Mokka.&nbsp;
Atualmente, o Chevrolet Tracker fabricado no Brasil é um carro totalmente novo, derivado da plataforma da nova família Onix, desenvolvida na China.
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Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-argo-os-principais-problemas-segundo-os-donos/452" target="_blank">Fiat Argo: os principais problemas, segundo os donos</a>&nbsp;
<h3>4 - Fiat Strada x Ram 700</h3>
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Lançada no Brasil há mais de 20 anos, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros-usados/brasil/fiat/nova-strada?sop=fyr_2020.1_-">primeira geração da Fiat Strada</a> estreou no mercado mexicano somente em 2014. A grande diferença é que por lá o modelo sempre foi comercializado pela Ram, marca da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) conhecida por fabricar picapes de grande porte.&nbsp;
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Já a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/nova-strada">nova geração da Strada</a> começou a ser exportada para 13 países da América Latina, incluindo o México, como Ram 700. Na picapinha com emblemas da marca norte-americana, as motorizações Fire 1.4 de 85 cv e Firefly 1.3 de 99 cv são movidas apenas a gasolina.
<h3>5 - Fiat Toro x Ram 1000</h3>
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A <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro">Fiat Toro</a> é outra picape fabricada no Brasil que chega a outros mercados da América Latina como produto Ram.&nbsp; Com exceção dos emblemas, não há qualquer mudança nas motorizações 1.8 flex e 2.0 turbodiesel. O pacote de equipamentos é semelhante ao da Toro Volcano vendida por aqui.
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Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-hb20-os-principais-problemas-segundo-os-donos/387" target="_blank">Hyundai HB20: os principais problemas, segundo os donos</a>&nbsp;
<h3>6 - Fiat Grand Siena x Dodge Vision</h3>
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O Dodge Vision é outro Fiat brasileiro que foi vendido no México com o logotipo de alguma marca da FCA. Exceto pelos emblemas da Dodge, o sedan comercializado naquele país, entre 2015 e 2018, era praticamente idêntico ao nosso Fiat Grand Siena.&nbsp;
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A única motorização disponível era a E.torQ 1.6 16v de 115 cv, combinada ao polêmico câmbio automatizado de uma embreagem Dualogic de cinco marchas.
<h3>7 - Toyota Hilux x Volkswagen Taro</h3>
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Antes de lançar a Amarok, em 2010, a Volkswagen contou com a ajuda da Toyota para se aventurar no segmento de picapes médias. As duas marcas formaram uma parceria no final dos anos 1980 para fabricar, na Alemanha, a Hilux rebatizada como Volkswagen Taro.
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Diferentemente do que ocorre na Ásia e na América do Sul - onde a picape japonesa costuma dominar a categoria na maioria dos países - na Europa as vendas da Hilux ficaram bem abaixo do esperado, resultando no fim do acordo entre as marcas, em 1997.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-todos-os-fiat-ficarao-mais-caros-em-janeiro-veja-quanto/500" target="_blank">Exclusivo: todos os Fiat ficarão mais caros em janeiro. Veja quanto</a>&nbsp;
<h3>8 - Chevrolet Cobalt x Ravon R4</h3>
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Descontinuado no Brasil há praticamente um ano, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/cobalt">Chevrolet Cobalt</a> segue firme e forte no Uzbequistão, país da antiga União Soviética. Desde 2015, o sedan é produzido pela estatal UzAuto Motors, que chegou a formar uma parceria com a General Motors.&nbsp;
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Por lá, o modelo é chamado de Ravon R4 e ainda conserva o visual anterior ao facelift que o Cobalt brasileiro recebeu em 2017. A única motorização disponível é a 1.5 a gasolina de 106 cv, com opção de câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis.
<h3>9 - Volkswagen Up! x Seat Mii x Skoda Citigo</h3>
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Além do próprio <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/up">Up!</a>, o projeto do subcompacto de vocação urbana deu origem a modelos de outras duas marcas do Grupo Volkswagen.&nbsp;
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O Mii, da espanhola Seat, e o Citigo, da tcheca Skoda, são basicamente um Up! com diferenciais estéticos na dianteira e na traseira. Até a motorização 1.0 MPI é comum aos três carros.
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Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/seis-picapes-que-serao-lancadas-no-brasil-em-2021/419" target="_blank">Seis picapes que serão lançadas no Brasil em 2021</a> &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-6-melhores-picapes-4x4-cabine-dupla-entre-r-50-mil-e-r-60-mil/467" target="_blank">As 6 melhores picapes 4x4 cabine dupla entre R$ 50 mil e R$ 60 mil</a>&nbsp;
<h3>10 – Renault Twingo x smart forfour</h3>
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À venda na Europa desde 2014, a terceira geração do Renault Twingo compartilha com o smart forfour a plataforma e diversos componentes. As motorizações de três cilindros são de origem Renault: 1.0 aspirada de 71 cv e 0.9 turbo de 90 cv.&nbsp;
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As principais diferenças são meramente visuais, uma vez que o forfour apela para uma aparência conceitual, enquanto o Twingo tem linhas mais convencionais.
<h3>11 – Dodge Journey x Fiat Freemont</h3>
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Antes mesmo da fusão entre Fiat e Chrysler, formando a FCA, as duas fabricantes já trabalhavam em sinergia. Exemplo é o projeto do SUV <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/dodge/journey">Dodge Journey</a>, que em 2011 ganhou um irmão gêmeo da marca italiana no Brasil, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/fiat/freemont">Fiat Freemont</a>.
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Enquanto o Dodge apostava suas fichas no motorzão Pentastar V6 3.6 de 280 cv, enquanto o Freemont optava pelo mais manso 2.4 quatro-cilindros de 172 cv.
<h3>12 – Nissan Frontier x Renault Alaskan x Mercedes-Benz Classe X</h3>
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A atual geração da <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/frontier/2020">Nissan Frontier</a> foi desenvolvida para também dar origem às inéditas Renault Alaskan e Mercedes-Benz Classe X. Cada modelo segue a identidade visual de sua respectiva marca, mas todos compartilham a plataforma e toda a estrutura da picape japonesa.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Mat%C3%A9rias+recesso/Carros+que+t%C3%AAm+irm%C3%A3o+g%C3%AAmeo+de+outra+marca+e+voc%C3%AA+(talvez)+n%C3%A3o+sabia/Renault+Alaskan.jpg" width="1280" height="845"/>
Enquanto a Frontier caminha para uma atualização prevista para estrear em 2021, a Alaskan ainda está no início do processo de produção na Argentina. Chegou a ser confirmada para o Brasil, mas a marca francesa voltou atrás na decisão.&nbsp;
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Já a Classe X chegou a rodar em testes no Brasil e seria lançada no ano passado, mas saiu de linha em janeiro, após dois anos de vendas muito abaixo do esperado na Europa. A picape da Mercedes-Benz tinha como diferencial uma versão com interior mais sofisticado e motor V6 turbodiesel de 258 cv.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-6-melhores-picapes-4x4-cabine-dupla-entre-r-50-mil-e-r-60-mil/467" target="_blank">As 6 melhores picapes 4x4 cabine dupla entre R$ 50 mil e R$ 60 mil</a>&nbsp;
<h3>13 – Kaicene F70 x Peugeot Landtrek</h3>
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Recentemente apresentada no México e com passaporte já carimbado para chegar ao Brasil em 2022, a Peugeot Landtrek é derivada diretamente de um projeto chamado Kaicene F70, criado pela fabricante chinesa Changan em parceria com a própria PSA.
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Ambas compartilham a base e quase todo o desenho da carroceria, inclusive os motores 2.4 turbo a gasolina de 240 cv (origem Mitsubishi) e 1.9 turbodiesel de 150 cv (origem Isuzu), além do câmbio manual de seis marchas.
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Mobiauto: um jeito inteligente de comprar e vender carro
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Carros que têm irmão gêmeo de outra marca e você (talvez) não sabia

Por causa do coronavírus, ano foi marcado pelo fortalecimento de projetos antigos, mas alguns carros não resistiram e nos deixaram

O ano de 2020 foi dos mais estranhos e desafiadores para a indústria de carros, especialmente num mercado como o do Brasil, que tem se mostrado cada vez mais frágil e volátil nos últimos anos.
Com a inesperada crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, muitas empresas congelaram investimentos e resolveram dar sobrevida a modelos que deveriam estar com dias contados, mas, por serem projetos rentáveis, seguiram em linha e até ganharam novo fôlego. VW Gol e Fiat Uno estão aí para não deixar mentir.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>&nbsp;
Ainda assim, alguns produtos perderam tanto o apelo ou estavam tão antigos e desgastados que não tiveram forças para chegar ao fim do ano. A Mobiauto lista aqui dez deles, com foco em marcas generalistas. Lembrou de algum que não mencionamos? Cite nos comentários.
Chevrolet Cobalt
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Este deixou oficialmente o catálogo da marca da GM em março deste ano, sobrepujado que foi pela chegada do primo mais novo Onix Plus. Em pouco mais de oito anos de mercado, sempre com produção em São Caetano do Sul (SP), foram quase 280 mil unidades comercializadas.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/chevrolet/cobalt?sop=">Encontre um Cobalt usado em nosso classificado</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-que-tiveram-os-aumentos-de-preco-mais-absurdos-em-2020/464">Os carros que tiveram aumentos de preço mais absurdos em 2020</a>
Citroën C3
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Este ainda conta na lista de veículos zero-quilômetro da marca, mas apenas pela existência de estoque residual. <a href="https://www.autossegredos.com.br/materias-especiais-3/obituario-c3-e-aircross-deixam-de-ser-fabricados-no-brasil/">Segundo o site Autos Segredos</a>, já não há mais produção do hatch altinho em Porto Real (RJ). A PSA já prepara o local para começar a fabricar em série, no princípio de 2021, a nova geração do compacto, a ser lançada em meados do ano que vem.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/citroen/c3?sop=" target="_blank">Encontre um C3 usado em nosso classificado</a>
Citroën Aircross
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+em+2020/Citro%C3%ABn+Aircross.jpg" width="1280" height="852"/>
O mesmo acontece com o monovolume Aircross, que perdeu o sentido no mercado após a chegada do C4 Cactus. Este, porém, deve receber um substituto apenas em 2022.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/citroen/aircross?sop=">Encontre um Aircross usado em nosso classificado</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/20-carros-que-foram-um-fracasso-no-brasil/413">20 carros que foram um fracasso no Brasil</a>
Citroën C4 Lounge
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Importado da Argentina, o sedan médio perdeu muito terreno nos anos recentes, e nem a reestilização aplicada em 2018 o salvou do ostracismo. Também consta no catálogo apenas por estoque remanescente, tendo emplacado apenas 22 unidades em novembro e menos de 340 no acumulado dos 11 primeiros meses do ano.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/citroen/c4-lounge?sop=">Encontre um C4 Lounge usado em nosso classificado</a>
Fiat Weekend
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Sua aposentadoria já estava prevista desde 2019, devido à adoção de cintos de três pontos e encostos de cabeça para todas as posições do automóvel como itens obrigatórios nos modelos fabricados e vendidos no país, assim como ganchos Isofix para cadeirinhas infantis.&nbsp;
A produção foi oficialmente encerrada no fim de janeiro, no limite da vigência da nova legislação. Com sua extinção, morreu também, de maneira deprimente, o mercado de peruas generalistas no país.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/fiat/weekend?sop=">Encontre uma Weekend usado em nosso classificado</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/sete-carros-brasileiros-que-nao-andam-se-arrastam/460">Sete carros brasileiros que não andam, se arrastam</a>
Ford Fusion
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O sedan grande que era trazido do México juntou-se a Fiesta, Fiesta Sedan, Focus, Focus Fastback e Ranger flex na ampla lista de modelos que a Ford tirou de linha do Brasil nos últimos dois anos. E será substituído por um SUV: o Bronco Sport, que chegará para ocupar sua faixa de preços, acima de R$ 200 mil.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/ford/fusion?sop=">Encontre um Fusion usado em nosso classificado</a>
Hyundai Elantra
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O mercado de sedans médios está definitivamente definhando e, justamente por isso, o grupo Caoa resolveu parar de importar o Elantra ao Brasil, após vender meras 82 unidades dele em 2019. O fim de linha jamais foi oficializado, mas o fato é que ele deixou a lista de carros novos da Hyundai em janeiro.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/hyundai/elantra?sop=">Encontre um Elantra usado em nosso classificado</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/oito-carros-com-manutencao-mais-assustadora-que-sexta-feira-13/438">Oito carros com manutenção mais assustadora que sexta-feira 13</a>
Nissan March
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Esta notícia pegou muitos de surpresa. Em setembro, a Nissan confirmou que encerrara a produção do compacto March em Resende (RJ), sem previsão de lançar um substituto. Até há um pequeno SUV planejado para assumir o seu lugar, o indiano Magnite, mas ele só deve aportar por aqui em 2022.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/nissan/march?sop=">Encontre um March usado em nosso classificado</a>
Toyota Prius
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Com o lançamento da nova geração do Corolla, incluindo uma inédita variante híbrida flex, a saída de cena do Prius, antes o grande carro-chefe do projeto de eletrificação da marca no país e carro híbrido mais vendido de nosso mercado por alguns bons anos, tornou-se bola cantada.&nbsp;
Ele emplacou meras duas unidades em outubro e zero em novembro, totalizando 53 nos 11 primeiros meses do ano. Não deve demorar a sair da lista de preços públicos sugeridos da fabricante japonesa.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/toyota/prius?sop=">Encontre um Prius usado em nosso classificado</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevette-fusca-kombi-carros-antigos-estao-virando-nomes-de-drinks/373">Chevette, Fusca, Kombi: carros antigos estão virando nome de drinks</a>&nbsp;
VW Golf
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Outro que já se encontrava há tempos na berlinda: no fim de 2019, a Volkswagen encerrou a produção do Golf nacional em São José dos Pinhais (PR) e trouxe da Europa um lote com 99 unidades do híbrido GTE para ser oferecido ao longo de 2020.&nbsp;
O estoque encalhou nas lojas, a marca vendeu 70 unidades para a locadora Unidas e o retirou de linha em dezembro, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-golf-morre-no-brasil-apos-25-anos-relembre-a-trajetoria/490">após 25 anos de trajetória do hatch médio por aqui</a>. Deixou, assim, os entusiastas mais fervorosos da marca apenas a saudade.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/volkswagen/golf?sop=">Encontre um Golf usado em nosso classificado</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/maverick-v8-vira-monstro-4x4-com-tracao-de-willys-e-direcao-de-omega/498">Maverick V8 vira monstro 4x4 com tração de Willys e direção de Omega</a>
VW Passat
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Antes um fastback fabricado localmente, vinha sobrevivendo no Brasil como sedan grande premium nos últimos 25 anos, sempre importado da Alemanha. Seu ciclo no Brasil <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/de-carro-de-ladrao-a-seda-de-luxo-vw-passat-da-novo-adeus-ao-brasil/289">acabou em agosto deste ano</a>.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/volkswagen/passat?sop=">Encontre um Passat usado em nosso classificado</a>
Bônus: câmbio automatizado de uma embreagem
Em outubro, a Fiat <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cambio-automatizado-de-uma-embreagem-morre-no-brasil-e-nao-fara-falta/395">matou a versão 1.3 GSR do sedan compacto Cronos</a>, encerrando a existência de veículos leves com câmbio automatizado de uma embreagem no Brasil.
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Onze carros que saíram de linha no Brasil em 2020

Adaptações encarecem a manutenção, mas, bem pior do que isso, podem provocar acidentes graves

Por Guilherme Silva
Manter um carro em boas condições de uso pode não ser barato, mas fazer adaptações não recomendadas pelo fabricante ou por mecânicos idôneos gera danos que colocam em risco a segurança dos ocupantes do veículo e de terceiros.
Fazer aquela gambiarra para economizar algum dinheiro pode agravar o defeito que o carro já vem apresentando, exigindo o reparo de outros componentes e, consequentemente, elevando o custo da manutenção.
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Por isso, é importante seguir o programa de revisões e os procedimentos recomendados pelas montadoras, além de utilizar peças de marcas certificadas pelo Inmetro e reconhecidas no mercado.
Confira na lista abaixo seis gambiarras que podem estragar o seu carro e comprometer a sua segurança:
1 – “Passe” ou retífica de discos de freios
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O disco de freio é uma peça feita de ferro fundido ou compostos cerâmicos (no caso de modelos luxo e esportivos). Esse componente é essencial na frenagem do veículo, pois fica conectado às rodas para gerar atrito com as pastilhas assim que o pedal é acionado. Essa ação faz com que o carro perca velocidade até parar com segurança.
A vida útil do disco é de 60 mil quilômetros, em média. Após essa quilometragem, recomenda-se substituir o componente por um novo, mas muitos motoristas preferem “recauchutá-lo”.&nbsp;
O disco sofre um processo de usinagem, que retira material de ambos os lados até corrigir as superfícies já desgastadas pelo uso no veículo. No entanto, esse procedimento pode não atingir as condições ideais, provocando pequenas rachaduras que podem levar à quebra do disco durante uma frenagem.
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2 – Frisagem ou “riscagem” dos pneus
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Os pneus estão entre os itens de segurança mais importantes, uma vez que eles são o único contato do veículo com o piso. Quando chega a hora de trocá-los, muitos motoristas escolhem uma alternativa bem mais barata, mas também muito mais perigosa: a frisagem ou riscagem dos pneus.
Alguns borracheiros oferecem o serviço, que chega a custar apenas 10% de um pneu novo, sem se importarem com a segurança do cliente e de terceiros. A riscagem nada mais é que aprofundar os sulcos da banda de rodagem de um pneu velho, que já passou da hora de ser substituído.
O borracheiro utiliza um instrumento de ferro aquecido para fazer novos sulcos, mas esse processo reduz ainda mais a espessura da borracha do pneu desgastado. Dessa forma, a estrutura metálica do componente fica ainda mais exposta às cargas do veículo e, consequentemente, mais fraca.&nbsp;
Sendo assim, um pequeno impacto contra uma pedra ou buraco pode estourar o pneu riscado e provocar a perda de controle do veículo. Além disso, os pneus riscados aumentam o risco de aquaplanagem em pista molhada, uma vez que os sulcos feitos precariamente em borracharias não têm a capacidade de escoar a água adequadamente.
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3 – Levantar a suspensão (lift)
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Elevar a altura da suspensão do veículo pode ser uma alternativa para melhorar a sua capacidade de transpor obstáculos, principalmente em situações off-road. Mas é importante ficar atento a alguns detalhes, pois esse procedimento é indicado apenas para jipes e picapes usados em trilhas com condições extremas.
Antes de tudo, é preciso avaliar se existe a real necessidade de levantar a suspensão, pois é preciso considerar que essa mudança vai alterar as demais características do veículo. Tenha em mente que o seu SUV não vai adquirir a capacidade um jipe apenas com o aumento da altura de rodagem ou a instalação de pneus maiores.
Essa modificação vai comprometer a estabilidade em curvas e as frenagens. O consumo de combustível também será prejudicado, uma vez que a aerodinâmica será afetada e o motor será mais exigido.&nbsp;
Vale lembrar que rodar com pneus maiores pode sobrecarregar componentes do sistema de direção. No caso de modelos mais modernos, a eletrônica responsável por comandar o ABS dos freios, os controles de estabilidade e tração, a transmissão e os airbags pode ser afetada com a mudança de parâmetros de rodagem.
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4 – Parafusos ou fio no lugar dos fusíveis
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O fusível é um componente importante para proteger o sistema elétrico do carro em caso de pane ou sobrecarga. Quando isso ocorre, o filamento metálico se rompe dentro do fusível para impedir a queima de módulos e equipamentos eletrônicos.
Por incrível que pareça, alguns motoristas preferem apelar para a famosa gambiarra ao invés de substituir o fusível queimado por um novo - que chega a custar alguns centavos, dependendo do modelo.
Em alguns casos, coloca-se um pedaço de fio ou até mesmo um parafuso no lugar do fusível. O “recurso” pode até funcionar por um tempo, mas ameaça superaquecer a fiação do carro em caso de sobrecarga elétrica, a ponto de provocar um incêndio.
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5 – Água da torneira no radiador
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A grande maioria dos carros é equipada com motores arrefecidos por um aditivo que tem a função de percorrer galerias internas para manter a temperatura ideal de funcionamento. E esse líquido precisa ser trocado periodicamente (geralmente a cada dois anos ou 30 mil quilômetros) para garantir a eficiência do sistema.
Muitos motoristas não sabem (ou ignoram o risco) que, ao trocar o aditivo por água de torneira, podem provocar danos ao motor. Isso acontece pelo fato de a água que consumimos conter minerais que podem calcificar ao redor de componentes, prejudicando a refrigeração do motor.
Na água da torneira também há cloro, usado para matar micro-organismos. Só que essa substância tem ação corrosiva nas peças metálicas. O ideal é sempre utilizar o aditivo do radiador indicado pelo fabricante do veículo. E, de preferência, realizar esse serviço em uma oficina, uma vez que esse processo é trabalhoso e exige mão de obra especializada.
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6 – Consertar rodas a marteladas
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Rodar de carro pelo Brasil é estar sujeito a surpresas desagradáveis, como danificar o veículo ao passar por um dos muitos buracos das ruas e estradas. Amassar as rodas é um desses problemas, gerando transtornos e prejuízos ao motorista.
Quando isso acontece, é comum os motoristas levarem as rodas amassadas a uma borracharia ou oficina para repará-las, mas o método utilizado acaba condenando ainda mais a estrutura da peça.&nbsp;
Os mecânicos aquecem o local amassado e corrigem a imperfeição com marteladas. Em alguns casos são adicionados reforços metálicos. Por fim, a roda é lixada, pintada e polida para ficar com a aparência original.
Por mais caprichado que seja o serviço, esse processo não corrige as propriedades estruturais da roda. Ela pode até ficar esteticamente perfeita, porém, incapaz de resistir às cargas as quais suportava antes de ser danificada.
Por isso, é indicado substituir uma roda que sofreu grandes danos. O motorista pode não perceber nenhuma alteração ao rodar na cidade, mas na estrada a roda reparada pode quebrar a velocidades mais altas e, consequentemente, provocar grave acidente.
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Seis gambiarras que colocam em risco seu carro e sua segurança

Internautas não perdoam e os veículos viram protagonistas de diversos memes. Mas quais deles são reais e quais exageram na dose?

A pandemia do novo coronavírus chegou e prejudicou a indústria automotiva brasileira. Lançamentos foram adiados; emplacamentos, prejudicados; fábricas chegaram a parar totalmente; mas uma coisa não parou por aqui: a indústria de memes automotivos.
Quem é amante de carros e faz parte de grupos de veículos nas redes sociais sabe que as brincadeiras não têm fim, principalmente quando o assunto é<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro/2021" target="_blank"> Fiat Toro</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/renegade/2021" target="_blank">Jeep Renegade</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/fiat/marea?sop=" target="_blank">Fiat Marea</a>, luz de injeção da <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/chevrolet?sop=" target="_blank">GM</a> e a polêmica geração MK4,5 do <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/sp-sao-paulo/volkswagen/golf?sop=" target="_blank">Golf</a>.
Mas será que todos eles representam de fato a realidade ou não passam de exagero? A reportagem de Mobiauto foi atrás da resposta. Confira:
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<h3>Fiat Toro é meme ou picape?</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Mat%C3%A9rias+recesso/Marea+bomba%2C+luz+de+inje%C3%A7%C3%A3o+da+GM%3A+memes+automotivos+s%C3%A3o+reais+ou+fake%3F/Fiat_Toro_Endurance_2_0_Diesel_001.jpeg" width="1080" height="720"/>
São diversos os posts falando que a Fiat Toro não é picape como as outras do segmento de médias. O principal motivo da brincadeira é sua estrutura monobloco, que a torna menos “parruda” que a de outras picapes médias com chassi de longarina.
Além disso, vídeos do veículo da marca italiana com dificuldades para superar circuitos de terra viralizam.&nbsp;
Isso faz dela menos picape que as outras? Depende. Sua estrutura monobloco faz o público em geral comparar sua capacidade de carga com as de automóveis convencionais, e as versões 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm de torque provam o contrário, já que podem carregar 1.000 kg.
Quem fica devendo e gera a má fama é a Toro flex. Seu motor ainda é o E.torQ 1.8 de 139/135 cv e 19,3/18,8 kgfm de torque (etanol/gasolina), o mesmo utilizado pela antiga geração da Strada. Além de beberrona, a picape tem capacidade de carga de apenas 550 kg - menos do que pode carregar a nova Strada Cabine Plus: 720 kg.
O motor mais fraco e a tração nas rodas dianteiras das versões de ciclo Otto são os fatores que prejudicam a picape a fazer percursos off-road, tornando ela um meme por conta de sua categoria, afinal, mesmo que tenha proposta direcionada ao perímetro urbano, sempre espera-se que um veículo do tipo tenha DNA aventureiro.
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<h3>Renegade honra a marca Jeep?</h3>
<img src="ba%2C+luz+de+injeção+da+GM%3A+memes+automotivos+são+reais+ou+fake%3F/Renegade_Moab_0010.jpeg"/><img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Mat%C3%A9rias+recesso/Marea+bomba%2C+luz+de+inje%C3%A7%C3%A3o+da+GM%3A+memes+automotivos+s%C3%A3o+reais+ou+fake%3F/Renegade_Moab_0010.jpeg" width="1080" height="720"/>
Este aqui compartilha motor e plataforma da irmã Toro, e também não escapa das páginas de humor automotivo.
A verdade é que a história da Jeep prejudica o Renegade. Sempre que o nome Jeep é mencionado, é comum lembrar dos Wyllis, Wrangler e Rural, por exemplo. A questão é que os avós do Renegade tinham uma proposta completamente distinta.
Eles tinham carroceria, tração 4x4 e reduzida, pouco conforto e muita disposição nas estradas de terra, tanto que o nome da marca virou sinônimo de veículos valentes para o off-road, os populares... "jipes". Já o Renegade é um SUV compacto predominantemente urbano.
Embora carregue a mesma marca e tenha um pouco do DNA de seus antepassados nas versões diesel 4x4, a proposta do modelo é de que seja um veículo para uso prioritário na cidade - assim como explicamos acima no caso da Toro - principalmente quando se trata das opções 1.8 flex.
Sem entender a proposta do modelo, os proprietários acabam utilizando as versões flex na terra ou em dunas de areia. Embora tenha visual aventureiro, as opções falham nas missões off-road e o veículo vira alvo de piadas. Renegade é Jeep, mas não é jipe. Principalmente se for o flex.
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<h3>A luz da injeção GM sempre acende. Fake?</h3>
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Qual proprietário de Chevrolet nunca ouviu: “Se seu GM não acender a luz da injeção, é porque a lâmpada está queimada”?
Pois acredite: ver a luz da injeção eletrônica acender nos veículos da marca americana é verdadeiramente comum. Ao que tudo indica, o motivo é a calibração do sistema, que busca manter o motor funcionando o mais próximo da perfeição.
Ou seja, qualquer erro de programação da central eletrônica, problema no bico injetor, nos sensores e até mesmo combustível adulterado podem fazer o painel acender.
Como as demais luzes do painel de instrumentos, sua função é alertar o condutor que há uma anomalia. No caso do sistema eletrônico, um aparelho pode fazer a leitura do problema ao ser conectado à ECU e indicar de forma precisa onde está o erro.
Ou seja, não é fake. Mas vale lembrar que a precisão da calibração, motivo por fazer a luz da injeção acender, é um dos importantes fatores por trás da durabilidade dos motores da marca, já que alerta precocemente que algo está funcionando fora do normal e impede que o defeito prejudique mais seu funcionamento.
O problema é que, se as variáveis são tantas, é comum o motorista ficar perdido e sem conseguir entender qual o possível defeito sempre que a luz calha de acender.
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<h3>Golf MK4,5 é Gol versão F?</h3>
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Trata-se da geração mais polêmica do hatch médio da Volkswagen (que na verdade é um facelift da geração 4). Diferentemente das outras, esta não foi lançamento mundial e teve suas vendas restritas ao Brasil, como uma forma de suprir a ausência das gerações 5 e 6, que não desembarcaram aqui.
A piada que envolve o modelo está relacionada ao seu motor EA111 1.6, que equipou o veículo até o fim da geração 4,5, em 2013. Herdado da MK4, o motor foi se tornando manco com o tempo, por não acompanhar a evolução dos concorrentes.
Gerando apenas 104 cv de potência, acabou ganhando o apelido de Gol versão F por parte dos internautas. Faz sentido? Nesse caso, se tornou um exagero. Claro que é comum esperar que hatches médios sejam equipados com motores mais potentes do que os veículos de entrada, e a Volkswagen pecou em manter o EA111 sem nenhuma atualização, ainda mais quando ele também era usado pelos primos menores Fox, Polo e Gol.
No entanto, mesmo que Gol e Golf contassem com o mesmo conjunto sob o cofre, o visual, as dimensões e status dos veículos eram bem diferentes. Com isso, o modelo era superior aos outros do catálogo da marca alemã.
Ele fica devendo em comparação com os Chevrolet Astra e Ford Focus, que já possuíam motores 2.0 de 140 e 148 cv, respectivamente, em 2011, enquanto seu 2.0 gerava 120 cv.
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<h3>Marea é bomba?</h3>
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O Fiat Marea é um dos maiores memes das redes sociais. O sedan médio foi lançado pela marca no Brasil em 1998 com o objetivo de suceder o Tempra por aqui.
Quando surgiu no mercado nacional, tinha atributos suficientes para dominar o segmento: a tecnologia era inovadora, enquanto o bom pacote de itens complementava o design do modelo, que estava à frente de sua época.
Mas, ao que parece, um erro no manual do proprietário fez o tiro sair pela culatra e o veículo pegou a fama de bomba. No documento, a fabricante informava que a troca de fluido deveria ser feita a cada 20 mil quilômetros, igual ao modelo vendido na Europa.&nbsp;
Mas, alguém esqueceu que, por aqui, a gasolina contava com etanol em 22% de sua composição, o que aceleraria o processo de troca do componente. Dessa forma, tornou-se inevitável a criação de borra, superaquecimento e até incêndios, fazendo do Marea bomba um meme verídico.
<h3>VW: cara de um, focinho do outro</h3>
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Outro assunto comentado nas redes é o design dos veículos da Volkswagen. Desde que lançou sua primeira linha completa de veículos compactos, a marca deixou claro que seria uma família. A chegada do Gol, em 1980, deu início a tal filosofia de design, termo usado atualmente para justificar as linhas idênticas de modelos de uma mesma marca.
O Gol veio primeiro e compartilhou suas características com a perua Parati, o sedan Voyage e picape Saveiro. Isso foi o início do meme: todos os Volkswagen são iguais!
A marca obteve sucesso com a venda dos modelos e, claro, economia na produção, já que os moldes de estamparia da coluna B até a extremidade do balanço dianteiro eram os mesmos para todo o seu catálogo de compactos.
Se a proposta deu certo, nada mais natural que replicá-la nas gerações seguintes dos modelos, não é mesmo?&nbsp;
Só que, nos últimos anos, a VW tem adotado basicamente uma mesma identidade visual para todos os seus carros, desde o pequenino Gol até o grandalhão Tiguan, passando por Voyage, Polo, T-Cross, Jetta, Nivus... Há mudanças pontuais, claro, mas os traços sóbrios e a abordagem quase sempre conservadora, repetidas vezes, só reforçaram o meme.
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Marea bomba, luz de injeção da GM: explicando os memes automotivos

Nossa lista de desejos para o Papai Noel certamente NÃO teria nenhum desses modelos, que estão mais para presentes de grego

Natal. Essa festividade hoje tão comum no Ocidente começou como uma celebração do solstício de inverno no Hemisfério Norte, marcando a transição entre anos solares. Depois, foi absorvida pela mitologia romana (conhecida como Saturnália) e, enfim, pelo cristianismo, passando a ser apontada como a data do nascimento de Jesus.
Mas ela ganhou outros contornos em tempos contemporâneos, de capitalismo. Agora, é impensável imaginar um Natal sem trocas de presentes entre familiares, amigos, colegas de trabalho e demais entes queridos.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Só que há presentes que, bem... é preciso pensar duas vezes antes de dar a alguém. Ou, pior ainda, aqueles que poderíamos ser poupados de receber, pois são muito menos uma demonstração de afeto e mais a integração de uma nova dor de cabeça à vida.
Os oito modelos desta lista são exemplos cristalinos desta lógica. Se dizem que “de graça, até injeção na testa”, ainda mais se for um carro, no caso deles é melhor ficar a pé, tentar ser uma pessoa melhor e assim torcer para que Papai Noel seja mais generoso no próximo Natal.
Com vocês, os oito carros que nem você nem nossa redação iria querer na garagem, nem de presente:
1) Lifan 320
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A cópia do Mini Cooper é um dos carros mais inseguros lançados no Brasil neste século. Sua carroceria frágil lhe rendeu resultado pífio no teste de segurança do Latin NCAP. Além disso, apresenta problemas crônicos de estabilidade e rigidez de carroceria.
E se ele é um chinês que queria ser inglês, ao menos uma falha típica de veículos da terra da rainha ele imita: recorrentes defeitos elétricos. Para piorar, proprietários vivem reclamando de cheiro de combustível no interior da cabine, uma característica para lá de assustadora.
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Caso um dia você ganhe um desses, também esteja preparado para não encontrar peças de reposição nem concessionária para realizar serviços dos mais simples. Por isso mesmo, sua manutenção é cara e o valor do seguro beira o exorbitante.
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2) Troller Pantanal
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A colega Camila Torres já contou a famigerada história desta picape no <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/20-carros-que-foram-um-fracasso-no-brasil/413">artigo sobre 20 carros que fracassaram no Brasil</a>. Seu projeto apresentava um gravíssimo problema estrutural no chassi, com constantes aparições de trincas.&nbsp;
Quando a picape foi lançada, em 2006, a expectativa da marca era vender 1.200 unidades no ano. O resultado? Apenas 77 unidades emplacadas em dois anos e meio.&nbsp;
E quando a Ford assumiu o comando da Troller e descobriu o problema, optou por recolher as picapes comercializadas e indenizar seus compradores. Quem não quisesse se desfazer dela deveria assinar um termo se responsabilizando pelas consequências. Que presentão!
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/20-carros-que-foram-um-fracasso-no-brasil/413">20 carros que foram um fracasso no Brasil</a>
3) Effa M100
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O primeiro carro de passeio chinês trazido ao Brasil, em 2007, mostrava que nosso mercado pode até ser emergente, mas tudo tem um limite. Seu motor 1.0 de 47 cv, por exemplo, proporcionava um desempenho digno de carros populares dos anos 60.
Sua suspensão é extremamente mole. Alie isso à carroceria altinha e aos pneus estreitos e pronto: cada curva contornada a bordo dele faz o coração bater mais forte (e não no bom sentido). O modelo, inclusive, apresentou forte tendência de capotamento em testes de alce.
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4) Chery QQ
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A Caoa Chery vem se aventurando por segmentos premium e até de luxo no Brasil, mas o começo da história da marca chinesa no país é marcado pela oferta de modelos subcompactos de baixo custo, como o Face, o S18 e o pequenino QQ.
Este último, além do desempenho fraco do motor 1.1 de 68 cv, do espaço interno demasiadamente acanhado e dos maus tratos à ergonomia corporal a bordo, proporcionava incômoda sensação de instabilidade e fragilidade da carroceria a velocidades mais altas.
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5) Geely GC2
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Dinamicamente, não é um carro tão ruim quanto os citados até o momento nesta lista, mas seu propulsor 1.0 de 68 cv pouco ajuda a empurrá-lo e o sistema de freios, com discos sólidos em vez de ventilados na dianteira, tornam a frenagem borrachuda, longa e um tanto imprecisa e insegura.
Mas o pior é a falta de uma rede concessionária para assistência, visto que a Geely teve menos de dois anos de existência no Brasil. Ou seja: faltam peças de reposição, o que torna este subcompacto com traços inspirados no urso panda muito menos amigável e simpático na hora de consertar.&nbsp;
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6) Hafei Towner
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Esta minivan chinesa geralmente é adquirida por quem quer um utilitário de trabalho para usar sem dó, mas os problemas do projeto deixam sua marca em vários momentos: pintura frágil, carroceria instável (e com boas chances de capotar a velocidades altas) e motor alojado sob o banco dianteiro, numa posição de difícil acesso para mecânicos.&nbsp;
Não é raro ver peças de acabamento como maçanetas e alavanca de câmbio se soltando pelo caminho, e encontrar algum componente em bom estado para substitui-las é tarefa digna de milagre natalino.
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7) Cross Lander CL-244
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Cópia do Land Rover Defender, é um projeto da fabricante romena Aro e chegou a ser produzido na Zona Franca de Manaus (AM) entre 2003 e 2004. Tem tração 4x4 e um interessante motor turbodiesel de 132 cv da International.
Mas possui erros crassos como a coluna B muito recuada e as portas laterais traseiras curtas, o que dificulta o acesso à segunda fileira. O acabamento é simplório e o conforto, quase nulo. Para piorar, sua produção foi interrompida em 2004, por falta de dinheiro e demanda.&nbsp;
No ano seguinte, quando a empresa tentou retomá-la, não conseguiu porque o veículo já não atendia mais à legislação de emissões de poluentes do país. E olha que estamos longe de ser os mais rigorosos do mundo nesse quesito...
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8) Mahindra MOV e Pickup
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Por fim, passe longe do SUV de sete lugares da Mahindra, conhecido como MOV (sigla em inglês para “Mahindra Off-Road Vehicle”) e da picape que dele deriva, chamada... Pickup. Ambos foram comercializados no Brasil por um breve período, mas não decepcionam apenas pela falta de criatividade da marca ao nomeá-los.
Primeiro, pelas falhas grosseiras de ergonomia (a cabine de ambos é idêntica), como pedais que ficam sempre distantes dos pés, não importa como você posiciona o banco do motorista, e volante com ajuste de altura tão duro que mal dá para destravá-lo.
O motor 2.2 a diesel é até forte, porém áspero e ruidoso, enquanto o câmbio tem engates dignos de caminhões dos anos 70. O que mais fala contra os dois irmãos, porém, é sua constante instabilidade traseira, especialmente quando as fileiras de trás ou a caçamba estão vazias.
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Oito carros que você não iria querer nem de presente de Natal

Adaptação feita por customizador do Paraná levou 12 anos para ficar pronta e preserva o monobloco original do modelo

&nbsp;“A ideia foi unir a paixão pelo muscle V8 e o poder do 4x4”, disse o customizador de veículos Rodrigo Otávio Nascimento, de Curitiba (PR), proprietário do Ford Maverick Monster, quando questionado sobre o motivo de ter dado ao Mavecão pneus enormes e tração de jipe.
O Ford Maverick chegou ao Brasil em 1973 com a missão de fazer frente ao Chevrolet Opala. Com visual inspirado nos muscle cars americanos - país de origem de sua fabricante -, o modelo ganhou espaço rapidamente no mercado, que era dominado pelos modelos refrigerados a ar da Volkswagen.
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Durante sua trajetória por aqui, foi equipado com motores quatro-cilindros 2.3 de 99 cv, seis-cilindros 3.0 de 112 cv e o famoso V8 5.0 de 197 cv. Este último era o destinado a conter a ofensiva dos importados da Dodge. E é justamente ele quem move o protagonista desta história.
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Segundo o customizador, a ideia do projeto veio antes mesmo de adquirir o Ford. O sonho de montar um muscle 4x4 se tornou realidade no início deste século, quando, em 2000, Rodrigo adquiriu o Maverick SL 1976 na cor vermelha.
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A cor foi a primeira surpresa do projeto. “Quando comprei já era vermelho, mas descobri que a cor original era amarela”, disse o proprietário. Mas, como pode se ver nas fotos cedidas gentilmente por <a href="https://www.instagram.com/p.dois.k/" target="_blank">Pyetra Nascimento</a> - filha de Rodrigo -, o vermelho foi mantido.
No início da construção do Mavecão 4x4, Nascimento tinha apenas 20 anos e utilizava as técnicas aprendidas na mecânica 4x4, em que trabalhava durante o dia, para dar sequência à construção do jipe à noite.
É comum que em customizações para trilha ocorram unindo a carroceria do veículo pretendido a uma estrutura em chassi de longarina que já tenha a caixa da transmissão manual com tração 4x4 e reduzida.&nbsp;
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O motivo é simples: robustez. O chassi de longarina - que é base de construção das picapes médias vendidas no Brasil - é mais “parrudo” que o monobloco, que compõe os modelos populares vendidos no mercado nacional. Já o fato de ter a transmissão propícia para o off-road é o facilitador que diminui o número de adaptações durante o processo de fabricação.
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No caso do Maverick, o customizador manteve a estrutura do modelo e fez leves adaptações para encaixar todos seus itens. “Ele não possui chassis [de longarina]. Comprei o carro e, durante a restauração, fui adquirindo as peças para a transformação. Muitas outras partes eu mesmo fui confeccionando”, afirmou.
A primeira etapa foi a funilaria. Depois vieram as adaptações para o carro receber motor, câmbio, tração, suspensão, direção e gaiola de proteção. Esta última, segundo o dono, é a principal responsável por manter o carro seguro e é ligada a toda a estrutura monobloco - que é original.
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“Tudo é interligado na gaiola interna, que serviu como subestrutura para reforçar a estrutura do carro. É como se fosse um chassi interno. Desde a frente, na fixação do motor e caixa, até a traseira do carro no ponto de reboque, passando por toda a suspensão”, disse Rodrigo.
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A receita do projeto é suculenta. Começa pelo já citado motor V8 de 197 cv. Essa configuração de propulsor é original dos Maverick da época, mas o motor do Maverick Monster 4x4 veio de um Ford Landau, que também usava os 302 dos chamados "blocos pequenos" americanos.
Ele é aliado à transmissão manual de cinco marchas da Ford F1000 norte-americana - com sistema overdrive no lugar da quinta marcha -, que substitui o tradicional câmbio manual de quatro marchas com acionamento pelo assoalho, original do SL na época.
O sistema de tração e reduzida vem dos jipes da família Willys, mas, para permitir o seu acionamento, Rodrigo fabricou uma falange.
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Com isso, o antigo conjunto motriz que fazia o Maverick acelerar de 0 a 100 km/h em 11 segundos deu lugar à força bruta. E um dos principais sinais de que o muscle abandonou as pistas para se aventurar no off road é o sistema de suspensão.
O conjunto com eixo dianteiro independente e o traseiro do tipo eixo rígido com molas helicoidais deu lugar a sistemas fourlink e com feixes de mola, respectivamente. Outra mudança está nos jogos de rodas, que trocaram os tradicionais pneus 235/60 R14 por modelos para uso fora de estrada com incríveis 35 polegadas de diâmetro.
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Os novos conjuntos estão presos aos eixos Dana 44, da Rural Willys, que substituíram os originais do Ford. E se você pensa que acabou, está enganado.
Rodrigo ainda instalou uma embreagem com atuador hidráulico e adaptou a direção hidráulica do Chevrolet Omega para aliviar todo o peso do projeto na hora de guiar na trilha.
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Questionado sobre as dificuldades para a montagem do projeto, o proprietário diz que não houve problemas, porque mesmo que as peças utilizadas sejam de veículos diferentes, o encaixe foi feito facilmente.
“Tudo se encaixou como uma luva. Parecia até que o carro já tinha uma preparação para um upgrade desses, mesmo que eu tenha elaborado e desenvolvido todas as partes”, disse Nascimento.
Foram tantas mudanças que o proprietário se perdeu nas contas dos gastos. Questionado sobre o valor do investimento, estima que “hoje não sairia por menos de R$ 100 mil”.
Toda a construção levou 12 anos. Segundo ele, o veículo impressionou por, logo no primeiro teste na terra, ter feito o circuito sem problemas. “Já na primeira viagem, fomos para uma trilha distante e ele se comportou de forma impressionante, sem nenhum problema”, disse.&nbsp;
Com o veículo já montado, os planos para o futuro ficam concentrados em duas questões. A primeira delas é a tão sonhada regularização, que busca há tempos, mas que tem seus empecilhos porque, segundo ele, as modificações feitas no Maverick costumam ser aceitas só em picapes.
O passo seguinte é… vender o Monster 4x4. Isso mesmo! Oito anos após concluir o projeto e utilizá-lo em suas aventuras, Rodrigo acredita que chegou a hora de passar o Mavecão lameiro para frente.&nbsp;
A pedida é R$ 120 mil. E, segundo o dono, “o Maverick se encontra em ordem de marcha. É só acelerar!”&nbsp;
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Maverick V8 vira monstro 4x4 com tração de Willys e direção de Omega 

Se você achava que só o seu smartphone e a coronavac eram de lá, saiba que cada vez mais veículos têm relação com o gigante asiático

A polêmica em torno da Coronavac, vacina originária da China que é candidata a ser usada na imunização contra o novo coronavírus no Brasil, tem suscitado uma forte discussão sobre o nível de intimidade que temos com produtos chineses em nosso país. Muitas vezes, sem nem nos darmos conta disso.
No setor automotivo não é diferente. Com a incrível expansão do gigante asiático e com a veloz evolução de sua indústria, já não é mais incomum termos carros de marcas ocidentais sendo desenvolvidos e até produzidos por lá e vendidos aqui. Quer exemplos? Nesta reportagem daremos nove.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Ford Territory
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A grade, a tampa do porta-malas e o volante podem até ostentar a marca do oval azul, mas basta abrir o capô do <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/territory/2021" target="_blank">Ford Territory</a> para descobrir lá o selo de fabricação referente à JMC (sigla para Jiangling Motors Corporation).
O SUV, recém-lançado no Brasil, é derivado diretamente do modelo Yusheng S330, sendo que Yusheng é uma das marcas da fabricante e S330, o nome efetivo do veículo. É da China, inclusive, que ele vem importado.&nbsp;
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Chevrolet Onix e Onix Plus
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Se a primeira geração de Chevrolet Onix e Prisma (atuais <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/joy" target="_blank">Joy</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/joy-plus" target="_blank">Joy Plus</a>) conversavam com a marca sul-coreana Daewoo, os seus sucessores, <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix" target="_blank">novo Onix</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus" target="_blank">Onix Plus</a>, foram criados em parceria com uma empresa chinesa, a SAIC (Shanghai Automotive Industry Corporation).
A plataforma que deu origem aos dois compactos é a GEM, que significa “Mercados Emergentes Globais”, na tradução do inglês. Curiosamente, apenas o sedan é comercializado na China, chamando-se simplesmente Onix.
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Chevrolet Tracker
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Construído sobre a mesma matriz dos novos Onix, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Chevrolet Tracker</a> de terceira geração (no Brasil) é outro fruto da parceria entre General Motors e SAIC, trazendo uma participação chinesa relevante em sua concepção.
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Peugeot 208
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A nova geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/208" target="_blank">Peugeot 208</a> nasceu primeiro na Europa e chega ao Brasil vindo da Argentina. O que tem a ver com a China, então? Tudo, porque a mais nova arquitetura modular do grupo PSA para carros compactos, CMP (Common Modular Platform), foi criada em conjunto com a chiníssima Dongfeng.
Que, aliás, é uma das acionistas do grupo automotivo, formado ainda pelas marcas Citroën, DS e Opel, e que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nem-fca-nem-psa-fusao-de-fiat-com-peugeot-se-chamara-stellantis/427" target="_blank">recentemente se fundiu com a FCA</a>. Ou seja, a ligação chinesa deve logo se estender à nova geração do Citroën C3 por aqui, assim como ao sedan e ao SUV que serão dele derivados. E, num futuro não muito distante, também a modelos de Fiat e Jeep. &nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-estilo-de-conducao-afeta-e-muito-o-consumo-de-combustivel/492" target="_blank">Como o estilo de condução afeta (e muito) o consumo de combustível</a>
Volvo XC60 e S90
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A Volvo é conhecida por produzir alguns dos automóveis mais seguros e tecnológicos do mundo. Mas não sem um toque chinês. A atual proprietária da marca sueca é a Geely, uma das fabricantes automotrizes mais fortes daquele país.
Todos os Volvo mais recentes, incluindo os SUVs <a href="https://www.mobiauto.com.br/volvo/xc40" target="_blank">XC40</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volvo/xc60" target="_blank">XC60</a>, compartilham base modular com modelos da Geely e de suas marcas subsidiárias (como a Lynk &amp; Co). No caso do XC60 e do <a href="https://www.mobiauto.com.br/volvo/s90" target="_blank">S90</a>, saiba que o SUV médio e o sedan executivo vendidos no Brasil são também fabricados na terra de Mao Tse Tung, de onde vêm importados.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volvo-emprestara-carros-de-graca-com-tanque-cheio-so-nao-se-assanhe-muito/493" target="_blank">Volvo emprestará carros de graça no Brasil. Só não se assanhe muito</a>
Nissan Frontier
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Junto com a Mitsubishi L200 Triton, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/frontier" target="_blank">Nissan Frontier</a> é uma espécie de “Mr. Catra” no mercado de picapes médias, deixando herdeiras espalhadas por todo o globo. Renault Alaskan e Mercedes-Benz Classe X estão aí para não deixar mentir.
Entre as parceiras da marca japonesa consta, mais uma vez, a Dongfeng, que colaborou no desenvolvimento da atual Frontier e criou, inclusive, uma picape dela derivada, chamada P16 e comercializada apenas no mercado chinês.
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Peugeot Landtrek
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Já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-landtrek-leva-mais-carga-que-hilux-com-menos-potencia-que-toro/457" target="_blank">apresentada no México e com passaporte carimbado para chegar ao Brasil em 2022</a>, a Peugeot Landtrek representa uma manobra similar àquela que a Ford pratica com o Territory: um produto de fabricante chinesa reembalado para ganhar grife ocidental.
Em seu caso, o modelo original se chama Kaicene F70, sendo Kaicene uma marca subsidiária da gigante local Changan, com quem o grupo PSA formou parceria para criar a Landtrek.
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Carros no Brasil que têm DNA chinês e você (talvez) não sabia

Enquanto em nosso país ela reinará sozinha no segmento (pelo menos por enquanto), em solo americano a concorrência é pesada

O grupo FCA surpreendeu ao trazer para o Brasil a <a href="https://www.mobiauto.com.br/dodge/ram-1500/2021">Ram 1500</a> apenas na configuração crew cab (cabine dupla estendida) com motor V8 Hemi 5.7 a gasolina, de 400 cv de potência e 56,7 kgfm de torque. Seu posicionamento é mais esportivo que o da irmã maior <a href="https://www.mobiauto.com.br/dodge/ram-2500">2500</a>, tanto que lhe rendeu a identificação “premium muscle truck”, numa analogia aos lendários muscles cars.
A opção V6 turbodiesel, por enquanto, segue apenas no imaginário nacional, mas a decisão parece acertada quando observamos que a pré-venda de 100 unidades da picape, todas na versão de R$ 419.990, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-1500-esgota-pre-venda-e-fca-fatura-r-42-milhoes-em-18-horas/485">esgotou-se em incríveis 18 horas</a>.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ram+1500/Ram+1500+Rebel+V8+Brasil/Ram+1500+2021+frente.jpg" width="1280" height="853"/>
O frisson em cima da 1500 tem sido tamanho que nos levou a acreditar que há espaço no mercado, de fato, para mais produtos em um segmento acima de <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla">Toyota Hilux</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla">Chevrolet S10</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/amarok">VW Amarok</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla">Ford Ranger</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/mitsubishi/l200-triton-sport">Mitsubishi L200 Triton</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/frontier">Nissan Frontier</a> e cia.
Por isso mesmo, já estamos ansiando para que outras marcas resolvam trazer concorrentes da Ram 1500 ao Brasil. Nos Estados Unidos, há cinco rivais contumazes para ela. Será que alguma se arrisca a enfrentá-la em terras tupiniquins? Veja as opções:
Chevrolet Silverado
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Se tem uma picape mais próxima de chegar ao país para desafiar a 1500, esta é a Chevrolet Silverado. A <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-silverado-ram-1500-e-ford-f-150-picapes-grandes-vem-ao-brasil/346">Mobiauto, inclusive, já contou essa história</a>. Sua maior vantagem seria vir importada do México, e não dos EUA.
No começo deste ano, um executivo da GM na Argentina chegou a anunciar que ela seria lançada no país vizinho “antes de chegar ao Brasil”, dando a entender que a decisão de vendê-la aqui já teria sido tomada. A chegada ocorreria ao longo do ano que vem.
Com quase 5,80 m de comprimento, a Silverado poderia ser lançada com motor seis-cilindros em linha turbodiesel de 280 cv e 63 kgfm de torque, ou com uma de três opções V8 a gasolina.&nbsp;
A mais forte delas, também existente no Camaro, supera 420 cv de potência e 63 kgfm de torque, e é auxiliada por um câmbio automático de dez marchas. Ou seja: pronta para deixar a Ram 1500 em maus lençóis.
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Ford F-150
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A Ford Série F é a família de picapes mais vendida no mundo e, obviamente, também na terra de titio Sam. No Brasil, chegou a fazer considerável sucesso no passado com modelos como a <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/ford/f-100">F-100</a>, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/ford/f-1000">F-1000</a>, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/ford/f-250">F-250</a> e a própria <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/ford/f-150">F-150</a>.
Sendo assim, soa até estranho que não haja nenhuma representante da família disponível mais em nosso mercado. Isso pode mudar com a nova geração da F-250, que será lançada em meados do ano que vem em solo americano e seria uma boa pedida para o Brasil em 2022.
Seu grande trunfo é o motor V6 3.5 EcoBoost híbrido, de 380 cv, sendo 47 cv extras gerados por um motor elétrico integrado diretamente à transmissão automática de dez marchas, a mesma da Silverado. Com este sistema, a autonomia supera a casa de 1.000 km. Mas a derivação enfurecida Raptor também não nos cairia nada mal.
Há, ainda, mimos como estribos elétricos, atualização de funções via internet, central com projeção de celulares sem fio, manopla de câmbio retrátil - permitindo transformar o console central numa mesa plana - e caçamba com tomadas e molduras próprias para uso de ferramentas elétricas.
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Nissan Titan XD
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Seu visual servirá de inspiração para o facelift da Frontier que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/seis-picapes-que-serao-lancadas-no-brasil-em-2021/419">chegará ao Brasil em meados do ano que vem</a>. Isso mostra como o modelo teria bom potencial em nosso mercado.&nbsp;
E se for para encarar a 1500, nada melhor do que usar uma receita muito parecida de motorização, o V8 5.6 a gasolina de mais de 400 cv e 57 kgfm. Ele é gerenciado por uma caixa automática de nove marchas da Jatco.
Além de diversas assistências semiautônomas, a atual Titan XD traz ainda oito airbags de série e central multimídia de 9 polegadas com Wi-Fi a bordo, que permite baixar e atualizar aplicativos de acordo com a demanda do usuário.&nbsp;
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Toyota Tundra
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É, de longe, o projeto mais antigo de todos. Mas ainda conta com um V8 5.7 de 386 cv e 55,4 kgfm, que serviria bem para duelar com a Ram 1500. Mas pede por uma troca de geração, que deve chegar nos próximos anos.&nbsp;
Com isso, aí sim, ela viraria uma concorrente fortíssima, visto que a Toyota já domina o segmento de picapes médias com a Hilux e possui uma boa reputação nesse tipo de mercado.
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As picapes rivais da Ram 1500 nos EUA que queríamos no Brasil

São quatro dias para desfrutar de três SUVs ou dois sedans da marca, mas ação é restrita a SP e nem pense em atrasar a devolução

&nbsp;A Volvo acaba de lançar no Brasil um programa de empréstimo gratuito de veículos para estimular o uso de carros eletrificados no país, em especial os modelos híbridos que recentemente lançou em nosso mercado.&nbsp;
O programa, conhecido como Volvo Lovers, passa a valer em janeiro próximo e terá uma frota de 100 veículos híbridos, deixando disponíveis unidades dos SUVs XC40, XC60 e XC90, e dos sedan S60 e S90. Na frota, também poderão ser encontrados veículos adaptados para deficientes.
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De acordo com o diretor de marketing da marca sueca no Brasil, Rafael Ugo, “qualquer pessoa com uma CNH válida poderá ter acesso” aos veículos citados. O serviço permite que o usuário retire um Volvo com tanque cheio e bateria carregada e que possa utilizá-lo por até quatro dias, sem custos. Não é preciso nem repor o combustível utilizado ou recarregar a bateria antes da devolução.
Só não pode atrasar a entrega, senão você terá problemas. A fabricante tem tolerância de uma hora do horário informado para devolução. Passando disso, será cobrado o valor de R$ 1 mil por dia de atraso.
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Além disso, a Volvo poderá cobrar do comodatário: avarias (falta de peça e acessórios) e indenizações a terceiros; despesas por eventuais perdas/roubos/furtos de documento e chaves; custos de diárias, taxas, serviços de advogados, despachantes e documentos autenticados em caso de apreensão do veículo.
O usuário também será avisado de que multas referentes a infrações de trânsito cometidas durante o período de empréstimo serão exclusivamente de sua responsabilidade, e a pontuação poderá ser registrada diretamente em sua CNH.
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Acha que vale o risco? Se a resposta for sim, basta acessar o site <a href="http://www.volvolovers.com.br/" target="_blank">www.volvolovers.com.br</a>, e realizar o cadastro.
As retiradas e devoluções serão feitas em uma área de conveniência da própria marca, localizada no bairro do Brooklin, em São Paulo (SP). Lá também será realizada a aula para explicar o funcionamento dos modelos e do sistema híbrido aos novos usuários.
O Volvo Lovers estará disponível durante todo o ano de 2021, e permite que o usuário faça viagens e rode sem limite de quilometragem. Além disso, disponibiliza rotas com indicativos de pontos de recarga para os veículos.
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Volvo emprestará carros de graça com tanque cheio. Só não se assanhe muito

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Uma direção mais suave requer paciência, mas te ajuda a ter médias de consumo até 50% mais econômicas, mesmo num carro não tão eficiente assim

Foto: Juliana Carneiro/Mobiauto
Vários fatores inerentes ao projeto de um carro interferem no quanto ele será ávido ou econômico no consumo de combustível: dimensões, peso, coeficiente aerodinâmico, motor utilizado, relação peso/potência, relação peso/torque, curva de potência, curva de torque...
Há ainda as circunstâncias específicas de cada trajeto: quantos passageiros estão a bordo, quanto pesam, quanto de carga está sendo transportado no bagageiro, qual a calibragem dos pneus etc. O ambiente, se é urbano, rodoviário ou em trilha off-road, também conta.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Mas também pesa (e muito) um último elemento: o estilo de condução do motorista. Se os níveis de consumo vão esbarrar nas variáveis acima, quer queiramos ou não, a forma de dirigir influirá diretamente na capacidade de o carro rodar próximo ou distante (às vezes muito) de sua faixa mais econômica possível.
Para comprovar este axioma, a reportagem da Mobiauto resolveu fazer um teste: completamos dois ciclos de uso que incluíram cidade, rodovia e estrada de terra em proporções similares. No primeiro, rodamos da maneira mais suave e econômica possível. Na segunda, a preocupação com consumo foi nula. O abismo entre os resultados impressionou.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Renault+Duster+2021/Duster+Iconic+teste+de+consumo/Renault+Duster+teste+de+consumo+terra.png" width="1280" height="853"/>Foto: Juliana Carneiro/Mobiauto
O carro escolhido para nosso desafio foi o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-duster-2021-versoes-preco-e-itens-de-serie/203">novo Renault Duster</a>. Sabemos que a segunda geração do SUV está longe de ser o modelo mais comedido em consumo de nosso mercado, mas o objetivo é justamente mostrar que o veículo não pode ser usado como muleta o tempo inteiro para justificar nosso estilo de condução.&nbsp;
Segundo o programa de etiquetagem veicular do Inmetro, o Duster 1.6 CVT que utilizamos em nosso desafio é capaz de alcançar 7,2 e 7,8 km/l com etanol, sendo 10,7 e 11,1 km/l com gasolina, respectivamente nos ciclos urbano e rodoviário.&nbsp;
Tais resultados lhe conferem nota C na média geral e A na categoria “SUVs grandes” – ao qual o Duster, curiosamente, não pertence.
Algumas características do próprio Duster se mostrariam desafiadoras em nosso teste: o motor 1.6 flex de 118/120 cv (gasolina/etanol), a 5.500 rpm, e 16,2 kgfm (qualquer combustível), a 4.000 giros, é pouco elástico e tem fôlego limitado para empurrar os 1.279 kg de peso da versão Iconic, a topo de linha. São 10,7 kg/cv de peso/potência e 79 kg/kgfm de peso/torque.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Renault+Duster+2021/Duster+Iconic+teste+de+consumo/Renault+Duster+teste+de+consumo+rodovia.jpg" width="2838" height="1596"/>Foto: Juliana Carneiro/Mobiauto&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-tunar-seu-carro-dentro-da-lei-e-sem-virar-um-chora-boy/491">Como tunar um carro dentro da lei sem virar um “chora boy”</a>
O câmbio CVT da Jatco, com simulação de seis marchas, faz o propulsor berrar um bocado em retomadas. Já o vão livre do solo, de 23,7 cm, pode ser excelente para transpor obstáculos, mas não tanto para sua aerodinâmica. Com isso, o coeficiente de arrasto fica em 0,4 Cx.&nbsp;
Na primeira perna, havia uma passageira a bordo e o porta-malas praticamente cheio de bagagens. E escolhi rodar sempre com etanol, logo a menos eficiente das opções de combustível.
Só que o novo Duster possui em sua central multimídia um trunfo que se tornou muito útil para me ajudar a dosar o pé e a conferir o quanto eu estava sendo eficiente (ou não): uma função chamada Driving Eco, que dá notas de 0 a 100 para o motorista de acordo com o nível de consumo no trecho indicado. E acredite: ele ajuda mesmo a controlar o ímpeto.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Renault+Duster+2021/Duster+Iconic+teste+de+consumo/Renault+Duster+teste+de+consumo+Driving+Eco+85.jpg" width="1280" height="853"/>
Iniciamos nossa auferição em perímetro urbano e, depois, partimos para uma viagem de São Paulo (SP) rumo a Gonçalves (MG), que incluiu um longo trecho pela rodovia Fernão Dias mais uma perna de subida de serra em estrada de terra.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-algum-truque-do-honda-wr-v-2021-justifica-os-r-95-000/489">Avaliação: algum truque do Honda WR-V justifica os R$ 95 mil?</a>
Meu objetivo, nesse momento, era ser o mais eficiente possível. Foram 374 km rodados, sendo 70% na Fernão, 20% citadinos e 10% de off-road, aproximadamente. Aqui vem a primeira lição: foi justamente na terra, o pior ambiente em teoria, que o Driving Eco me deu as melhores notas.
Na cidade e nos primeiros trechos de estrada, ainda um pouco impaciente para conter as retomadas, especialmente nos trechos de subida, eu mal vinha conseguindo superar a casa de 80/100 no “econômetro” da central.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Renault+Duster+2021/Duster+Iconic+teste+de+consumo/Renault+Duster+teste+de+consumo+Driving+Eco+79.jpg" width="1280" height="853"/>
Foi só após alguns quilômetros de Fernão Dias que minha média melhorou, para a faixa de 85/100. Quando cheguei à serra, porém, apesar das subidas íngremes e da queda de aderência, a paciência para acelerar só com a “casquinha” do pé e antecipar reduções me fizeram chegar à nota 99! Nada mau.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-jeep-compass-entenda-o-que-vai-mudar-no-suv-em-2021/488">Novo Jeep Compass: entenda o que vai mudar no SUV em 2021</a>&nbsp;
As retomadas e reduzidas são justamente os elementos analisados pelo sistema, nas opções “Aceleração” e “Previsão”, com notas de zero a cinco estrelas. Quanto mais você souber dosar o acelerador e manter velocidades constantes, maior será a nota no primeiro item.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Renault+Duster+2021/Duster+Iconic+teste+de+consumo/Renault+Duster+teste+de+consumo+Driving+eco+99.jpg" width="960" height="640"/>
E quanto mais conseguir antecipar momentos de desaceleração e frenagem, tirando o pé com antecedência e usando os freios com parcimônia, sem deixar para frear em cima de lombadas, semáforos ou demais obstáculos, maior ficará o seu saldo no segundo. Simples assim.
Ao fim da jornada, gastei 40,8 litros de etanol, o que me deu uma média de 9,16 km/l. Bem superior ao que o SUV obteve no Inmetro com o combustível vegetal, mesmo com bagagem a bordo e incluindo subida de serra sobre uma estrada de terra. Motivos para celebrar!
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jac-renova-tres-su-vs-de-uma-vez-e-t60-plus-fica-irreconhecivel/487">JAC renova três SUVs de uma vez e T60 fica irreconhecível</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Renault+Duster+2021/Duster+Iconic+teste+de+consumo/Renault+Duster+teste+de+consumo+terra+onboard.jpg" width="1280" height="853"/>
Já a segunda etapa foi formada por um trecho final da própria Fernão, outro ciclo de utilização dentro da capital paulista e uma viagem pela rodovia Castello Branco até Elias Fausto (SP), onde fica localizado o Circuito Panamericano da Pirelli.
Apesar de menor, 255 km, a proporção de 70% de rodovia, 20% de cidade e 10% de terra foi respeitada. Com a diferença de que a Castello é muito menos sinuosa e possui menos mudanças de relevo que a Fernão, e que o trecho off-road era mais plano.&nbsp;
Além disso, a maior parte do ciclo ocorreu com apenas eu a bordo e sem nenhuma carga no bagageiro. Ou seja: desta vez o cenário era teoricamente mais favorável ao consumo.
Porém, como rodei sem preocupação alguma, não hesitei em pisar no acelerador com gosto nas retomadas e ultrapassagens, além de ter deixado para frear bem mais em cima de qualquer tipo de incidente à minha frente (com responsabilidade, obviamente, mas sem qualquer esforço para me antecipar a nada).
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Renault+Duster+2021/Duster+Iconic+teste+de+consumo/Renault+Duster+teste+de+consumo+Driving+eco+63.jpg" width="1280" height="853"/>A imagem de minha nota mais baixa no Driving Eco foi feita por mim mesmo e está péssima, mas fica de registro
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Resultado: minha nota no Driving eco caiu para 63/100 e, mesmo rodando quase 120 km a menos do que na primeira fase do teste, consumi 42,8 litros de etanol, 2 litros a mais do que antes. A média final foi de 5,96 km/l, uma diferença de 53% se tomado como base o número mais baixo.
Conclusão de nossa aventura: o carro e as circunstâncias interferem, é verdade, mas, em boa parte, os grandes culpados por virarmos frequentadores assíduos do posto de combustível somos nós mesmos.&nbsp;
[video]
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Mobiauto: um jeito inteligente de comprar carro.

Como o estilo de condução afeta (e muito) o consumo de combustível

Veja como personalizar seu carro sem ferir os limites nem da legislação, nem do bom senso

Suspensão rebaixada, calotas personalizadas, carroceria adesivada ou envelopada, som estrondoso... Esses são alguns dos itens mais visados por quem quer saber como tunar um carro.
Acredite: apesar dos estigmas, é possível fazer uma personalização dentro da lei, com resultado de bom gosto e sem virar um popular “chora boy” (explicamos o significado dessa expressão logo abaixo, caso você não saiba).&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/20-carros-que-foram-um-fracasso-no-brasil/413">20 Carros que foram um fracasso no Brasil</a>
Nesta matéria, nos apegamos apenas a itens estéticos e não de desempenho (lembrando que nossa legislação permite que se aumente em apenas 10% a potência de um automóvel por conta própria). Antes de irmos a lista, vamos esclarecer alguns termos:
<h2>Tunar ou tuning&nbsp;</h2>
Tuning, em inglês, ou “tunar”, na adaptação livre ao português, é um termo usado para identificar o ato de modificar ou customizar a estética e a performance de um carro.&nbsp;
Apesar de ser uma prática mais antiga, o termo se popularizou por volta dos anos 2000, com o lançamento do filme Velozes e Furiosos. Na época, os carros tunados tiveram uma grande alta e se consolidaram em nosso país nos últimos anos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/sete-carros-brasileiros-que-nao-andam-se-arrastam/460">Sete carros brasileiros que não andam: se arrastam</a>
<h2>O que significa o termo “chora boy”?</h2>
O termo “chora” é usado desde a década de 90, principalmente na cidade de São Paulo. É uma expressão, originalmente, utilizada por quem realiza um feito que considera relevante, de causar inveja.&nbsp;
Já o “boy”, palavra que inglês significa menino, é usada para se referir a homens jovens que têm poder aquisitivo mais alto.&nbsp;
A combinação dos dois termos ficou mais conhecida através do universo automotivo, onde pessoas de classes populares modificavam seus carros para deixá-los mais atraentes e divertidos, muitos com modificações mecânicas para serem páreos para carros de marcas premium.&nbsp;
Confira: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/relampago-marquinhos-o-corcel-gt-sosia-da-estrela-do-filme-carros/468">Relâmpago Marquinhos: o Corcel GT sósia da estrela do filme Carros</a>
E criativos o suficiente para usar o termo “chora boy” para donos de carros desejados, mas que têm um valor aquisitivo alto. Portanto, o “chora boy”, originalmente falando, nada tem de ofensivo, é apenas uma competição saudável.&nbsp;
Com o tempo, o termo ganhou um refinamento irônico, passando a designar aquelas pessoas que, digamos, passaram dos limites na tunagem, criando verdadeiros frankenteins sobre rodas, carros que muitas vezes sequer conseguem transpor uma lombada pequena.
Atualmente, há tunagens dos mais variados valores, podendo chegar até a casa dos três dígitos. Embora o termo seja periférico, os carros tunados estão ficando cada vez mais refinados.
<h2>Cinco dicas de como tunar e não ter problemas</h2>
<h3>Suspensões</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+tunados/Carros-tunados-velozes-e-furiosos-como-tunar-carro-dentro-da-lei-Suspens%C3%A3o-Rebaixada.jpg" width="1280" height="854"/>
Essa é uma das modificações mais comuns em um carro tunado e também uma das que mais merecem atenção. Afinal, a suspensão é um dos principais elementos responsáveis pela segurança do veículo.&nbsp;
Por isso, não é permitido usar suspensões com regulagem de altura, como as pneumáticas. Tampouco se recomenda cortar as suspensões ou longarinas.
A prática de cortar qualquer elemento relacionado à suspensão é muito prejudicial ao carro, pois pode comprometer gravemente a segurança e a estabilidade do veículo, além de fazer com que as peças tenham uma menor vida útil e até mesmo prejudicar a aerodinâmica do carro.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-fatos-que-mostram-que-o-carro-nao-vai-acabar-no-brasil/472">5 fatos que mostram que o carro não vai acabar no Brasil</a>
Para quem deseja uma suspensão rebaixada, o mais indicado é buscar um kit de rebaixamento, feito sob medida para cada carro. Outra opção é recorrer às molas esportivas, que podem deixar o veículo até 5 centímetros mais baixo.&nbsp;
Ainda assim, é necessário ficar atento à legislação. Segundo o artigo 6º da Resolução Nº 292/2008 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), para o carro circular nas ruas brasileiras, o ponto mais baixo da carroceria deve ter distância igual ou superior a 10 cm do solo.&nbsp;
Outro ponto, ainda segundo a resolução, é que qualquer carro que tiver a suspensão modificada deve obrigatoriamente mencionar o tipo de modificação feita no Certificado de Registro de Veículo – CRV.
<h3>Rodas&nbsp;</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+tunados/Carro-Tunado-Rodas-Personalizadas.jpg" width="1278" height="853"/>
Outro item fundamental para uma tunagem de respeito. As rodas são as responsáveis por mexer com o coração dos apaixonados por carros. E quando se trata de carro tunado, modelos com rodas chamativas são fundamentais para uma composição estilosa.&nbsp;
Os pneus também têm seu papel de destaque: aqueles com banda de rodagem mais larga e perfil mais baixo trazem ar de carro esportivo. E, como cereja do bolo, pode-se incluir ainda as famosas calotas personalizadas.&nbsp;
Confira: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/oito-carros-com-manutencao-mais-assustadora-que-sexta-feira-13/438">Oito carros com manutenção mais assustadora que sexta-feira 13</a>
Mas fique atento: a lei proíbe o aumento ou diminuição do diâmetro externo do conjunto pneu/roda. Então, você até pode brincar colocando um pneu mais alto e uma roda mais baixa e vice-versa, mas, no final, o diâmetro tem que ser o mesmo de fábrica.
Além disso, o pneu não pode ficar em contato com nenhum ponto da caixa de rodas em movimento, e sua banda de rodagem não pode ficar exposta para além da largura original do veículo.
<h3>Pintura</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+tunados/Carros-Tunados-Pintura.jpg" width="1281" height="849"/>
Aqui quem determina o limite é o dono, afinal, gosto não se discute. Há quem envelope o carro inteiro de preto fosco, outros que escolhem pinturas a “à la Velozes e Furiosos”, e até aqueles mais ponderados que optam por envelopar apenas o teto ou capô, ou só por colocar um adesivo nas laterais.&nbsp;
Seja qual for o gosto, se a nova pintura comprometer mais do que 50% da carroceria do veículo, a modificação com a indicação de sua nova cor deve constar na documentação.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-golf-morre-no-brasil-apos-25-anos-relembre-a-trajetoria/490">VW Golf morre no Brasil após 25 anos. Relembre a trajetória</a>
<h3>Iluminação</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+tunados/Carros-tunados-velozes-e-furiosos-como-tunar-carro-dentro-da-lei-Luzes.jpg" width="1281" height="852"/>
Essa é uma das partes preferidas dos amantes de tunagem, que provavelmente não estão nada felizes com a notícia de que, a partir de 2021, será proibido fazer qualquer modificação nas luzes externas do carro, que deve manter sempre o padrão fábrica.&nbsp;
Isso quer dizer que adesivos, pinturas, películas e troca de lâmpadas por modelos fora das especificações originais não serão mais permitidos. A implantação das novas regras foi feita pelo Contran. Quem infringir a nova regra será penalizado com multa grave, no valor de R$ 195, mais cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
<h3>Som&nbsp;</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+tunados/Carro-Tunado-som.jpg" width="1279" height="851"/>
Carro rebaixado, rodas chamativas, pintura estilosa e um bom som para poder curtir a sua música preferida. Um aparelho de som poderoso, aliás, é um dos itens que mais estão presentes em um carro tunado.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-escort-mais-caro-do-mundo-tem-16-cm-e-e-feito-de-ouro-e-pedras-preciosas/429">Ford Escort mais caro do mundo tem 16 cm e é feito de ouro e pedras preciosas</a>
Se a legislação não permite mais modificações nas luzes externas, então, o jeito é recorrer às internas, já que as caixas de som podem ter as mais variadas combinações. Lembre-se apenas de respeitar a altura do som deve ser de no máximo de 80 decibéis, medidos a 7 metros do veículo.&nbsp;
<h2>Talvez você também se interesse:&nbsp;</h2>
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Como tunar seu carro dentro da lei e sem virar um “chora boy”

Hatch foi oficialmente tirado do catálogo da marca. Acordo com locadora acelerou o emplacamento das últimas unidades da versão híbrida GTE

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/br-brasil/volkswagen/golf">Volkswagen Golf</a> não é mais oferecido no mercado brasileiro. O hatch médio foi oficialmente retirado do catálogo da marca no país em dezembro, após constar durante todo o ano de 2020 na <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-golf-gte-e-lancado-no-brasil/136">configuração híbrida esportiva GTE</a>.
Esta foi trazida ao país da Europa no fim do ano passado, em lote com 99 unidades, para ocupar o lugar do extinto GTI, até então montado em São José dos Pinhais (PR). Com a manobra, o hatch médio deixava de ser produzido localmente, mas sem sair de linha.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
A versão GTE seguiu ativa ao longo de quase todos os meses de 2020, porém apresentando índices irrisórios de emplacamento: entre janeiro e setembro, foram apenas 31 unidades vendidas, e isso somando com resquícios de estoque da linha anterior.
De repente, em outubro, o dois-volumes obteve 70 emplacamentos de uma vez, fruto de um acordo da Volkswagen com a locadora Unidas. Com isso, em dezembro, a fabricante retirou oficialmente o modelo de sua lista de veículos 0 km em oferta no mercado.
25 anos como ícone
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/VW+Golf+fim+de+linha/VW+Golf+GL+1995.jpg" width="1280" height="855"/>
Lançado no mercado europeu em 1974, consolidando a nova estratégia da VW de apostar em carros com motores dianteiros, arrefecidos a líquido e com tração nas rodas da frente, o Golf só veio ao Brasil 21 anos mais tarde, no início de 95.
Naquele momento, o consagrado hatchback <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/volkswagen/golf?sop=iyr_1995.1_-fyr_1997.1_-" target="_blank">já estava na terceira geração</a>, que no Velho Continente fora apresentada em 91. Primeiro, vieram importadas as versões GL 1.8 de 90 cv, da Alemanha, e GLX 2.0 de 116 cv, do México, ambas com oito válvulas e cinco portas.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-jeep-compass-entenda-o-que-vai-mudar-no-suv-em-2021/488">Novo Jeep Compass: entenda o que vai mudar no SUV</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/VW+Golf+fim+de+linha/VW+Golf+GL+1995+traseira.jpg" width="1280" height="854"/>
Ainda naquele ano, chegariam também a variante conversível e a icônica configuração VR6, esportiva com três portas equipada com um V6 2.8 de 174 cv. Poucos meses depois, a versão GL passaria a vir também do México, com injeção eletrônica multiponto e 96 cv.
A quarta geração, apresentada na Alemanha em 1997, <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/volkswagen/golf?sop=iyr_1998.1_-fyr_2007.1_-" target="_blank">aportou no país um ano mais tarde, com dimensões um pouco maiores e sem revolucionar o visual</a>.&nbsp;
Foi com ela que, em 1999, a Volkswagen inaugurou a fábrica de São José dos Pinhais (PR), dando vida ao Golf 4 nacional, o mais icônico de todos os já oferecidos em nosso mercado. E que ganhou o sugestivo apelido de “Sapão”, por conta de seu visual dianteiro.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/VW+Golf+fim+de+linha/VW+Golf+1999.jpg" width="1280" height="853"/>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-algum-truque-do-honda-wr-v-2021-justifica-os-r-95-000/489">Avaliação: algum truque do Honda WR-V justifica os R$ 95 mil?</a>
Ele foi comercializado em versões de entrada com motor 1.6 de 101 cv EA113, dotado de bloco de alumínio e coletor de admissão variável.&nbsp;
No entanto, em 2001, a fim de otimizar custos, a VW o trocou por uma usina da família EA111, do Gol, mantendo a potência, porém com bloco de ferro fundido e sem coletor com variação geométrica. Ao menos o torque aumentou e o acelerador passou a ser eletrônico.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/VW+Golf+fim+de+linha/VW+Golf+GTI+2002.jpg" width="1280" height="720"/>
O propulsor 2.0 mexicano foi mantido, enquanto a configuração GTI foi equipada com um 1.8 turbo de 150 cv e cinco válvulas por cilindro, compartilhado com o Audi A3 nacional.&nbsp;
Posteriormente, tal usina sua potência ampliada para 180 cv (ou “192 cv brutos”, como a VW chegou a declarar quando o rival Honda Civic Si foi lançado). Além disso, um lote com 99 unidades da configuração VR6, de 200 cv, foi trazida da Alemanha.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jac-renova-tres-su-vs-de-uma-vez-e-t60-plus-fica-irreconhecivel/487">JAC renova três SUVs de uma vez e T60 fica irreconhecível</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/VW+Golf+fim+de+linha/VW+Golf+VR6+2003+traseira.jpg" width="1280" height="852"/>
Enquanto a quinta e a sexta gerações globais do Golf ganharam as ruas da Europa em 2003 e 2008, respectivamente, no Brasil a VW seguiu atualizando o Golf IV até o limite de suas forças.
O primeiro facelift nacional <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/volkswagen/golf?sop=iyr_2008.1_-fyr_2013.1_-" target="_blank">veio só em 2007, nove anos após o seu lançamento</a>, dando ao hatch o apelido “geração 4,5”. Ele atualizava o design dianteiro e o obsolescente painel, que ganhava novos ornamentos e volante emprestado do Passat. Já os bancos recebiam novos e aconchegantes revestimentos de couro com dobraduras.
Pouco antes, o motor 1.6 já havia sido convertido em flex, rendendo 104 cv com etanol. Em 2008, foi a vez de o 2.0 passar a aceitar o combustível de origem vegetal misturado à gasolina, alcançando 120 cv quando trabalhando puramente com ele.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/VW+Golf+fim+de+linha/VW+Golf+GTI+2008.jpg" width="1280" height="854"/>
A quarta geração do Golf seguiu em linha no Brasil até 2013, quando foi substituída de <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/volkswagen/golf?sop=iyr_2014.1_-fyr_2020.1_-" target="_blank">forma direta pela geração 7, já com plataforma modular MQB</a> e importada da Alemanha. Trazia motores 1.4 e 2.0 TSI, ambas turbo a gasolina, respectivamente com 140 e 220 cv.
Após três anos, o 1.4 TSI se tornou flex e rendia até 150 cv. Naquele ano, depois de trocar o Golf alemão pelo mexicano, a Volkswagen voltou a montar o hatch em São José dos Pinhais.&nbsp;
Só que com controversas simplificações mecânicas: exceção feita à configuração de topo, GTI, as demais receberam câmbio automático de seis marchas no lugar do automatizado de dupla embreagem e suspensão traseira por eixo de torção substituindo a arquitetura independente.
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Mas a pior decisão veio mesmo com o lançamento da versão 1.6 MSI, 16V flex, com 120 cv, talvez o maior fracasso em todo o quarto de século de trajetória que o modelo completou no país. A rejeição foi tamanha que a opção foi rapidamente descontinuada, dando lugar em 2018 à configuração 1.0 TSI de 128 cv, cujo trem de força vinha herdado do Polo.&nbsp;
Só que aí o segmento de hatches médios já havia perdido enorme espaço para o de SUVs compactos, colocando em xeque o futuro do Golf nacional.
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No ano passado, sua gama foi reduzida apenas à versão esportiva GTI, então com 230 cv. Sua produção foi discretamente encerrada para dar lugar ao importado híbrido GTE, de mesma potência, que encerrou o legado do ícone em terras tupiniquins sem muito alarde ou sucesso.
A oitava geração do Golf, já disponível na Europa, não tem planos para ser lançada em nosso mercado por enquanto.&nbsp;
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VW Golf morre no Brasil após 25 anos. Relembre a trajetória

Com o anúncio de uma série de despedida do Mercedes Atron, país ficará órfão dos cultuados caminhões de cabine semiavançada

A Mercedes-Benz anunciou na última terça-feira (8) o lançamento de uma edição especial do clássico Atron 1635, marcando a despedida do último caminhão “bicudo” ainda em produção no Brasil. Serão apenas 12 unidades numeradas, oferecidas no <a href="https://showroommercedes-benz.com.br/despedidaatron">showroom virtual da marca</a>, que foi desenvolvido <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mercedes-benz-lanca-showroom-digital-em-parceria-com-a-mobiauto/231">em parceria com a Mobiauto</a>.
Além da numeração de 01 a 12, a edição limitada proporcionará ao proprietário um certificado, adesivação especial, rodas de alumínio, climatizador interno, geladeira portátil e rádio com entrada USB.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>&nbsp;
A despedida encerra um ciclo de 31 anos de história dessa linha de caminhões bicudos da Mercedes no país, e nos leva a questionar: por que esses modelos, tão amados pelos caminhoneiros – que, inspirados nos clássicos bicudos americanos, alegam que modelos desse tipo oferecem mais conforto e segurança a bordo -, entraram em extinção em nosso país?
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Bem... A resposta está em nossa legislação. Nos EUA, a medição das dimensões de um caminhão leva em consideração a cabine e a carreta de modos separados. Isso significa que os implementos são classificados independentemente do tamanho da cabine.
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Aqui, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) se baseia no conjunto cavalo mais implemento para chegar aos padrões, que, somados, devem ter um máximo de: 14 metros (simples); 18,15 m (articulado); 19,8 m (com reboque); 30 m (biarticulado).
Sendo assim, um caminhão bicudo, também conhecido como de cabine semiavançada, “rouba” alguns centímetros implementos em nosso país. Melhor investir em modelos de cara achatada, menos compridos, o otimizar assim o espaço destinado ao transporte da carga, não é mesmo?&nbsp;
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É por isso que, além de achatados, nossos caminhões mais modernos também têm uma cabine quase sempre estreita e alta, passando longe do espaço interno dos cultuados bicudos americanos. Outra alegação dos empresários é que nossos caminhões de cara chata são mais leves e eficientes. Com isso, gastam menos combustível.
“Com o passar do tempo, esse tipo de veículo [caminhões de cabina semiavançada] foi perdendo espaço no mercado brasileiro, sendo substituído pelos modelos com cabina avançada, ou cara chata, até que chegou o momento de dizer adeus”, afirmou Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, na divulgação de série de despedida do Atron 1635.
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Todavia, os bravos “bicudos” ajudaram por muitos anos um país de dimensões continentais e pífia infraestrutura ferroviária a se desenvolver, mesmo que aos trancos e barrancos, chegando a rincões pouco ou nada acessíveis.
Em homenagem a eles, a Mobiauto relembra cinco dos principais caminhões “bicudos” que rodaram em nossas estradas. Deixamos de fora algum modelo que você considera importante? Basta mencioná-lo nos comentários.
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Mercedes-Benz AGL – 1964 a 88
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Talvez nenhum “bicudo” seja tão icônico em nossas rodovias quanto a série Mercedes AGL, os populares “Mercedinhos”, que se tornaram símbolo de um período de crescimento acelerado da economia brasileira, especialmente nos anos 1960 e 70.
Lançada no fim da década de 50, mas com chegada ao país ocorrendo em 64, a família era composta por modelos icônicos, como o 1111 e o 1113, mas fez ainda mais sucesso com os lendários L-1313 e L-1513, trucados, além do LB-2213, traçado e dotado de tração 6x4.
Em suas configurações mais sofisticadas, trouxe inovações como motor seis-cilindros com injeção direta de 130 cv, câmbio com acionamento da reduzida por ar comprimido (girando um botão no seletor). As suspensões traziam feixe de molas transversal na dianteira e dois feixes longitudinais na traseira.
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Mercedes-Benz HPN/Atron – 1989 a 2020
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Trazida com a dura missão de substituir o já cansado AGL, a linha HPN (também conhecida como Série L) da Mercedes-Benz trazia um conceito de cabine semiavançada mais com cara de anos 80: cheia de traços e ângulos retos, formando uma cara “quadrada”. Além disso, era mais espaçoso e confortável que o antecessor.
A linhagem foi formada por modelos icônicos, como os L 1618, 1418A (de uso militar) e 1620 (o semipesado mais vendido do país por oito anos), ou os LS 1935, 1941, 1938 (primeiro cavalo-mecânico com gerenciamento eletrônico da marca) e 1632 (famoso pelo uso na área de construção civil).
Em 2011, a marca renovou a gama da família e adotou o nome Atron, usado até o encerramento de seu ciclo de vida. Com ele, o modelo carregou por longos anos o título de “último caminhão bicudo à venda no país”.
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Scania L 111 “Jacaré”
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Apesar de ter tido vida relativamente curta, com produção no país por apenas cinco anos (de 1976 a 81), o Scania L 111 (depois renomeado para L 111S) vendeu quase 10 mil unidades em nossas terras e se tornou um ícone de nossas estradas, principalmente pelo uso da clássica pintura laranja.
Vinha equipado inicialmente com motor turbinado de 203 cv, que depois passou a 264 cv e, finalmente, 305 cv. Ganhou o apelido de “Jacaré”, o mesmo de seus antecessores das linhas L 75, 76 e 110, por causa do bico muito proeminente e com abertura do capô para cima.
Ficou famoso pela durabilidade e pela manutenção relativamente simples, com custos baixos.
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Scania Série 3
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Uma das maiores lendas entre os caminhões bicudos brasileiro, certamente, é a linha Série 3 da Scania, produzida e vendida no Brasil entre 1991 e 98. Possui, até hoje, o modelo mais vendido pela marca em nosso mercado, o T 113, responsável por mais de 26 mil unidades comercializadas no período.
Trazia mimos interessantes para a época, como cabine com leito ou com teto maior, e vendas sob encomenda, oferecendo itens mais personalizados de acordo com a demanda de cada cliente. Tinha, ainda, o propulsor mais forte de sua época, um 11-litros de 360 cv, que mantinha a tradição de manutenção barata e fácil.
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Volvo N10
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Apesar de atuar no país desde 1936, a Volvo só tomou a decisão de ter uma fábrica local de veículos pesados no fim dos anos 70. Em 1980 saía de lá o primeiro caminhão nacional da marca, o N10, dotado de motor turbodiesel com 263 cv e câmbio ZF com oito marchas altas mais oito reduzidas, somando 16 velocidades.
Sua cabine semiavançada foi uma das pioneiras no conceito de modelos “quadradões”, com bom aproveitamento de espaço interno e leito generoso para os padrões da época. Trazia, ainda, tecnologias como painel de instrumentos completo, freio a ar comprimido e direção hidráulica.&nbsp;
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Os caminhões bicudos que mais marcaram as estradas brasileiras

Clássico do ano-modelo 1973 fica famoso nas redes sociais ao vestir "fantasia" de personagem Relâmpago McQueen

&nbsp;Reconhece o carinha da imagem? Ele lembra bem o conhecido personagem das telinhas do cinema Relâmpago McQueen, que foi o protagonista da série de filmes Carros da Disney, não é?
Pois é, o carro da foto é o Relâmpago Marquinhos, apelido carinhoso dado pelos amigos do técnico de manutenção de veículos, Marcos Rommel, que é o proprietário de um Ford Corcel GT 1973 caracterizado com a roupa do astro do cinema e que roda pela cidade de Goiânia (GO).
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Enquanto Relâmpago, o McQueen, ficou conhecido por conta da animação, o sósia Marquinhos ganhou fama pelo visual diferenciado na vida real. Tanto que até foi fotografado pela página <a href="https://www.instagram.com/p/CFhMXASAZ1-/?utm_source=ig_web_copy_link" target="_blank">Cultura Carburada, do Instagram, que nos forneceu gentilmente as imagens</a>.
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A história do proprietário com Corcel é antiga. Segundo Rommel, a influência vem de família, pelo avô e o tio, que sempre gostaram do modelo, e o pai, que comprou um Corcel Luxo em 1976 zero-quilômetro na época, e que se tornou o carro da família.
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“Desde então, tudo que fazíamos, desde viagens até ir e voltar da escola, sempre foi nesse Corcel. Por isso marcou a minha infância e a dos meus irmãos”, lembra.
Em 2012, o técnico em manutenção realizou um sonho para honrar a dinastia familiar: comprou um Corcel GT ano 73. Com cifras bem diferentes das encontradas atualmente no mercado de clássicos, o sedan da Ford custou R$ 7.000, e logo teve a cor amarela trocada pela famosa vermelha da versão esportiva do modelo.
A restauração manteve as características do Ford, que ganhou seu primeiro facelift em 1973, cinco anos após estrear no mercado nacional. O motor 1.4 de 85 cv e 11,6 kgfm de torque - que também estreava naquele ano - foi mantido, aliado ao conhecido câmbio de quatro marchas.
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Adotando as características desejadas pelo dono, o veículo logo se tornou xodó. Mas, diferentemente do filme, em que Relâmpago McQueen não sabia se comportar nas ruas, o Corcel logo tomou seu lugar de veículo do dia a dia de Rommel.&nbsp;
Mas sabemos todo veículo diariamente está exposto à imprudência de outros motoristas, e infelizmente, o pior aconteceu.&nbsp;Um dia, o goiano deixou o carro estacionado em frente à academia onde treinava e outro condutor, embriagado, encheu a traseira do Corcel GT 73 recém-restaurado.
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A colisão afetou toda a parte lateral traseira esquerda do veículo, chegando até a danificar até a porta do motorista e a suspensão do Ford. O acidente poderia ter frustrado Rommel, já que ele teria de iniciar uma nova restauração, mas, sem pestanejar, o proprietário iniciou uma nova reforma no Corcel.
Desta vez ela seria diferente, pois o veículo manteria a cor vermelha, mas ganharia novos apliques nas laterais, capô e tampa do porta-malas, para se caracterizar de Relâmpago McQueen - uma forma de agradar seus filhos, que são fãs do personagem.
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Foram dois anos nas oficinas para poder tomar as ruas novamente. De lá para cá, o veículo passou pela reforma da carroceria e pintura para retomar as características originais. Depois disso, Rommel encomendou a plotagem das imagens que seriam adesivadas no Corcel.&nbsp;
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Com os adesivos colados, faltavam os toques finais. Com isso, as características rodas de três furos - não, elas não foram lançadas no Renault Kwid - também foram substituídas por novas, com design inspirado nas de Nascar que equipam o McQueen no filme, totalizando um investimento de cerca de R$ 20.000 na restauração e caracterização do Relâmpago Marquinhos.
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Se valeu a pena o investimento? Para o dono, claramente sim. Afinal, além do sucesso com os filhos, o veículo ganha diversos olhares por onde passa. “Às vezes venho trabalhar com ele e fico observando as pessoas passando e fazendo pose, tirando fotos”, afirma o dono do Corcel.
Além disso, Relâmpago sósia também é parte da coleção de carros de seu dono, que já conta com um Dodge Dart 1979, um Chevrolet Opala 1988 e outros dois Corcel - um deles na versão Luxo 1976, retirado da concessionária por seu pai, citado no início deste texto.
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O veículo é famoso em Goiás e sua transformação é digna de vencer uma Copa Pistão - título almejado por McQueen no filme. Para Relâmpago Marquinhos, resta apenas aprender a reconstruir estradas, falar e fazer curvas fechadas nas pistas de terra.
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