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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Prática, muito comum nos postos de combustível brasileiros, coloca em risco a integridade do sistema de combustível e pode até causar câncer

<h3>Por Guilherme Silva</h3>
Com os seguidos aumentos nos preços dos combustíveis nos últimos meses, há motoristas que fazem de tudo para aproveitar qualquer oportunidade com valores mais atraentes para encher o tanque dos seus carros antes do próximo reajuste.&nbsp;
Na hora de completar, é comum vir a infame pergunta do frentista: “Só até a trava ou pode encher mais?”. Muitos deles aproveitam e pedem logo para “encher até a boca”. O que essas pessoas não sabem é que abastecer até o combustível praticamente transbordar eleva o consumo e prejudica o veículo.
Se, por um lado, rodar frequentemente com o tanque na reserva pode danificar a bomba de combustível, completar o tanque acima da capacidade prevista pelo fabricante gera o risco de estragar uma peça pouco conhecida do automóvel, o cânister.
O cânister é um filtro com carvão ativado que retém os gases formados pela evaporação do combustível. Seu objetivo é filtrar as impurezas desses gases e, na sequência, liberá-lo para o sistema de admissão do veículo, onde ele entrará na mistura ar-combustível que levará à combustão.
Esse componente fica localizado próximo ao tanque e acaba encharcado quando o reservatório é abastecido além da sua capacidade, o que pode comprometer a sua eficiência. &nbsp;Além disso, fragmentos de carvão que se desprendem do cânister após o encharcamento podem entupirem outros componentes do sistema de combustível.
Os vapores gerados por etanol, diesel ou gasolina contêm elementos como o benzeno, sendo altamente poluentes e tóxicos para a saúde humana. Por isso, é importante manter o cânister em boas condições.
Assim, não é apenas a integridade do veículo que está em risco quando se coloca combustível acima do limite indicado, mas também a saúde das pessoas envolvidas no abastecimento – principalmente os frentistas, que ficam expostos a essas substâncias diariamente.
O maior risco a esses profissionais é a exposição prolongada ao benzeno, uma substância cancerígena presente na gasolina. A orientação dos fabricantes e especialistas é simples: parar o abastecimento assim que o gatilho da bomba do posto for desarmado (o dispositivo emite um barulho parecido com um clique). Esse é o sinal de que o tanque atingiu a sua capacidade máxima com segurança.
<h2>Encher o tanque “até a boca” aumenta o consumo</h2>
Além de danificar a peça responsável pela filtragem dos gases nocivos emanados pelo combustível, rodar com o tanque acima da capacidade máxima recomendada compromete o consumo do veículo.&nbsp;
O motivo é simples: quanto mais peso o carro tiver de carregar, mais combustível ele vai consumir para percorrer uma determinada distância. Pode parecer uma diferença inexpressiva, mas a cada 100 kg acrescentados ao veículo, o consumo aumenta cerca de 6%.
<h2>Rodar com pouco combustível também é prejudicial</h2>
Se rodar com excesso de combustível no tanque pode acarretar danos ambientais, de saúde e até aumento no consumo, circular com o carro sempre na reserva gera outros tipos de prejuízo.
Além do risco de pane seca, que é uma infração sujeita a multa de trânsito, o consumo do veículo também é prejudicado. Com o tanque quase vazio, há mais espaço para a evaporação do combustível – elevando a taxa de desperdício.
Também há o risco de queima da bomba de combustível, que precisa ficar integralmente submersa para garantir a sua refrigeração. Existe, ainda, o risco de entupimento do filtro da bomba pelas impurezas de combustível depositadas no fundo do tanque.
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Encher o tanque até a boca prejudica o carro e até a sua saúde

Projeto “Mad Max” faz sucesso usando chassi de Chevrolet 3100, motor de Mercedes 1113 e muitas outras gambiarras que iam para o lixo

Olhando as imagens você deve estar pensando: o que é isso? Esse foi o mesmo questionamento que fiz quando vi a cabine de um VW Brasília com pneus, rodas, chassi e motor de caminhão.
A Brasília Mad Max, como é conhecida na internet, é uma autêntica picape caveirão caseira e o verdadeiro sinônimo de Frankenstein ambulante. O projeto foi construído por Leandro Torneiro, de Serra Negra (SP), e teve o passo a passo de sua produção mostrado no <a href="https://www.youtube.com/channel/UCWy-sWjUB4W2HYHEbwTOjmA">canal do inventor no Youtube</a>.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor de seu carro na nossa Tabela Fipe</a>
Para a construção foram usadas a cabine do Volkswagen, o motor diesel que empurra o caminhão 1113 da Mercedes-Benz e o chassi do Chevrolet 3100 “Boca de Sapo” - apelido dado à picape da marca americana vendida na década de 1950.
“Ficou diferente porque eu fiz com o que tinha, né? Então pegava a sucata lá de fora [da oficina], vinha trazendo e transformando nisso”, contou o inventor. Segundo ele, tudo começou com a Brasília, que foi comprada porque ele precisava de um motor novo para sua empilhadeira.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Bras%C3%ADlia/Mad+Max/Brasilia+Mad+Max+3x4+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Com a substituição feita, Torneiro viu sua oficina com duas sucatas de caminhão e a carroceria de um hatch, e iniciou os planos mirabolantes para a construção - que foram incrementados com ideias de seus seguidores.
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O projeto começou com a estrutura em chassi de longarina do Chevrolet. As vigas de aço foram modificadas e ganharam uma curvatura proposital entre o motor e a cabine, que é mais um tempero para o visual. Por isso, o balanço dianteiro tem uma base plana, e a cabine e balanço traseiro são empinados.
Na dianteira, a colmeia do radiador pode ser vista de longe e não há cofre para o motor, que fica ao vento, como nos bons e velhos hot rods americanos.&nbsp;
O “Frankenstein” é movido pelo motor seis-cilindros em linha a diesel de 5,7 litros, 147 cv e 41 kgfm do lendário Mercedes 1113, sendo gerenciado por um câmbio manual da Ford, com reduzida e tração traseira.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Bras%C3%ADlia/Mad+Max/motor.jpg" width="668" height="446"/>
Do caminhão ainda foram aproveitadas as rodas de aço, os pneus e a suspensão do tipo feixe de molas nos dois eixos. A cabine teve de ser remodelada para ganhar forma de picape. Leandro cortou todo o balanço dianteiro da Brasília e manteve apenas o habitáculo sobre o chassi.&nbsp;
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Ele ainda encurtou a cabine para dar espaço à caçamba na traseira, aproveitando a profundidade do cofre do motor traseiro do Volkswagen. Tal ideia foi adotada a partir de um desenho enviado por um de seus seguidores. Além disso, Torneiro produziu novos pára-lamas para proteger os pneus traseiros.
O pára-brisas dianteiro foi mantido e tem até o adesivo do licenciamento de 1998 da Brasília, mas o vidro traseiro e os laterais traseiros foram substituídos por peças de aço perfurado.
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O assoalho é novo e foi feito na própria oficina do torneiro mecânico, com chapas de metal soldadas e moldadas. Elas formam o túnel para a transmissão e o cardan, e dão suporte para o banco, que é de ferro.
“O banco dela parece que roubei de uma praça, mas foi eu que fiz. Eu fiz tudo, o assoalho inteiro, o tanque [de combustível]... O tanque é de uma chapa que sobrou da churrasqueira”, contou Leandro. Os pedais de freio, acelerador e embreagem têm um desenho em espiral, mas é o volante a peça que mais chama atenção.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Bras%C3%ADlia/Mad+Max/banco.png" width="1280" height="854"/>
De acordo com Torneiro, o original da Chevrolet 3100 esbarrava nas pernas do condutor e precisou ser substituído. Andando pela oficina, o mecânico encontrou uma corrente de motor e ferros de construção. Com pingos de solda, ele uniu as partes e formou o novo volante.
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Para finalizar o estilo Mad Max da ex-Brasília, toda a forração de portas e teto, os carpetes e até o painel foram retirados, deixando toda parte interna em lata pura.
O projeto foi montado apenas com peças de descarte e não tem valor estimado. Além disso, infelizmente, a picape caveirão de Serra Negra não é regularizada para rodar nas ruas, e serve apenas para Leandro treinar suas habilidades de construção.
Imagens: Facebook e Youtube Leandro Torneiro
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VW Brasília vira picape insana com motor de caminhão usando só sucata

Compacto custava o equivalente a R$ 150.000 na época, mais do que um Tipo. Caro demais para um “popular”, não bateu nem 2.000 unidades vendidas

A Stellantis já apresentou sua nova família GSE de motores turboflex com opções 1.0, ainda sem potência e torque confirmados para o Brasil, mas que rende 120 cv e 19 kgfm com gasolina na Europa, e 1.3 de 180/185 (gasolina/etanol) cv e 27,5 kgfm, que já está presente nas linhas 2022 de <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro/2022" target="_blank">Fiat Toro</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2022" target="_blank">Jeep Compass</a>.&nbsp;
Na última terça-feira, a marca italiana apresentou durante a final do Big Brother Brasil 2021 seu novo SUV - ainda sem nome, mas que se chamará Domo, Pulse ou Tuo -, que usa como base a estrutura do hatch compacto <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/argo/2021" target="_blank">Argo</a>. Será ele o primeiro a receber o trem de força 1.0 GSE T3, com três cilindros e 12 válvulas.
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Mas esses não são os primeiros carros turbinados oferecidos pela Fiat por aqui. Antes disso, ainda na década de 1990, quando não se pensava em propulsores turbinados, a montadora trouxe ao mercado o Uno 1.4 Turbo com 116 cv e 17 kgfm.
A nova tecnologia foi uma virada de jogo para o pequeno compacto, que foi lançado &nbsp;com objetivo de substituir o 147 e ser o zero-km mais barato do Brasil. A versão esportiva era sucessora das 1.5R, 1.6R e 1.6R MPI - esta última com injeção eletrônica multiponto -, e dava ao Uno o título de primeiro carro com turbo nacional.
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Mas a experiência não foi tão boa quanto o esperado. O Uno Turbo foi fabricado entre maio de 1994 e abril de 1996, e teve apenas 1.801 unidades vendidas. O baixo volume tem por trás alguns importantes fatores, como o visual exagerado e as poucas cores disponíveis, o alto valor do projeto e a aceitação do mercado.
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O Uninho turbo foi lançado como uma resposta a Ford Escort XR3, Gol GTI e Kadett GSI. A seu favor, acelerava melhor, com 0 a 100 km/h em 8,96 segundos, e ainda tinha melhor velocidade final que a dos concorrentes, 192 km/h.
Mas a dirigibilidade não era tão segura. Com desempenho de carros maiores empurrados por motores 2.0, o compacto era leve demais para tanta potência e não oferecia a estabilidade de um esportivo, mesmo com a suspensão independente nos dois eixos e rebaixada, por conta da arquitetura de “caixotinho”.
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Direção hidráulica, freios a disco do irmão maior Tempra, teto solar e interior esportivo eram outros pontos favoráveis. No entanto, o design externo carregado com spoilers nos pára-choques traseiro e dianteiro, as saias laterais e a gama de cores restrita a amarelo, vermelho ou preto deixavam o visual um tanto exagerado.&nbsp;
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Além disso, a Fiat sentiu o que é ter um carro de entrada com projeto mais elaborado no Brasil, algo que a Volkswagen também viu com a morte precoce do Up! - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-up-morre-no-brasil-cinco-motivos-que-explicam-o-fracasso/722">que a Mobiauto já contou</a>.&nbsp;
Embora fosse mais bem acabado, possuísse mais itens de série e motor tecnológico, o Uno ainda mantinha a figura de popular, mas com preço de esportivo importado.&nbsp;
Enquanto as opções mais básicas custavam entre R$ 7.000 e R$ 8.000 em 1994, o que em valores corrigidos daria entre R$ 45.000 e R$ 55.000 nos dias atuais, o Uno Turbo era oferecido por R$ 22.493, valor que, corrigido aos tempos atuais, daria (respire fundo!) cerca de R$ 150.000 segundo a correção pelo IPCA.
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Com o preço elevado, a versão passou a concorrer com categorias de degraus mais altos, aproximando-se em valor do hatch médio VW Golf GTI Mk3, importado, que partia de R$ 27.900. Era, inclusive, mais caro que o irmão maior Tipo, que custava R$ 17.000 na época. Tudo isso tornou sua vida ainda mais difícil.
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Outro ponto que prejudicou é que o sistema de turboalimentação era novo e gerava desconfiança pela complexidade da arquitetura do motor no mercado, que preferia os veículos de Volkswagen, Chevrolet e Ford com motores naturalmente aspirados, de aplicação simples e apenas com capacidade cúbica maior.
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Com baixo volume de vendas, o pequeno Uno Turbo saiu de linha para dar espaço ao Palio, que chegava ao Brasil para se posicionar entre Uno e Tipo no catálogo de opções da Fiat.&nbsp;
A marca italiana ainda tentou emplacar mais veículos turboalimentados entre o fim da década de 90 e o começo dos anos 2000, com Tempra e Marea. Depois, na virada para a década de 2010, aventurou-se com Punto e Bravo T-Jet, equipados com uma usina 1.4 turbo.
Nenhum deles, porém, chegou perto do sucesso conquistado pelos motores turbinados atuais, e que se espera que os modelos 1.0 T3 e 1.3 T4 GSE tenham no mercado nacional.
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Uno Turbo: a desastrosa 1ª experiência da Fiat com motor turbo

Projeto do grupo Stellantis envolve produtores rurais de seis estados, que podem comprar nove modelos do grupo através do sistema Barter Trade

Parece que as práticas de escambo voltaram aos dias atuais, mas um pouco mais evoluídas. A Stellantis anunciou nesta quarta-feira (5) uma nova modalidade de venda de veículos: a barter trade, que traduzida do inglês significa troca ou permuta.
O grupo começará a aceitar grãos de produtores rurais, como, por exemplo, soja, commoditie cotada internacionalmente, como moeda de compra para os veículos de suas marcas Fiat, Jeep e Ram.
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De acordo com a empresa, o processo de troca vai envolver o valor do carro desejado, a cotação da commodity agrícola que será usada como pagamento, o seguro, aquisição do bem e o pagamento final.
Para a primeira etapa do projeto piloto foram selecionados 1,2 mil produtores de soja do Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Bahia, Paraná e Pará, e eles poderão escolher entre os seguintes modelos:
Fiat: Toro, Strada e Fiorino furgão.
Jeep: Renegade, Compass, Wrangler e Cherokee
Ram: 1500 e 2500
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SUV fechou o primeiro mês cheio já no top 30, e configuração 1.8 híbrida flex respondeu por mais de 50% dos emplacamentos

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2022">Toyota Corolla Cross</a> completou seu primeiro mês cheio de vendas em abril. O SUV chegou às lojas no final de março, com quatro versões e preços entre R$ 140.000 e R$ 180.000, e já aparece entre os 30 veículos mais vendidos do Brasil.
No último mês, o Corolla Cross registrou 1.889 emplacamentos. Das quatro versões, a com maior volume de vendas foi a de topo, XRX, equipada com motor 1.8 híbrido flex. Foram 939 unidades emplacadas, de acordo com o levantamento exclusivo da Mobiauto. Veja os detalhes por variante:
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- XRX Hybrid: 939 unidades
- XRE 2.0 flex: 860&nbsp;
- XRV &nbsp;Hybrid: 56
- XR 2.0 flex: 34
Dessa forma, a configuração mais cara do SUV sozinha é responsável por 49,7% das vendas totais. É bem mais do que os 25% previstos pela fabricante no lançamento.
Já a versão XRE corresponde a 45,5% dos emplacamentos do veículo em abril, abaixo dos 65% previstos, seguida por XRV, com 3%, e XR, com 1,8%. A expectativa para essas duas últimas era que alcançassem 5% cada.
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Na somatória, as versões híbridas flex corresponderam a 52,7% de todos os emplacamentos, e as totalmente a combustão ficaram com 47,3%.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Toyota+Corolla+Cross/Comparativo+com+sedan/Toyota+Corolla+Cross+vs+sedan+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Esses números do primeiro mês mostram que as opções híbridas do Corolla Cross venderam mais até do que o Corolla sedan com a mesma motorização.
Segundo dados exclusivos da Mobiauto, no último mês o <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2022" target="_blank">Corolla </a>Altis Premium Hybrid teve 560 unidades emplacadas e o Altis Hybrid, 110. No total, 670 exemplares, contra 995 do irmão SUV nas versões XRV e XRX.
Vale lembrar que, em abril, as configurações híbridas do SUV tiveram um empurrão nas vendas graças aos emplacamentos da série especial de lançamento, que tem como base a opção XRX. No próximo mês, o volume deve ser reduzido, mas ainda assim deve seguir com proporção mais alta no SUV do que no sedan.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-vs-sedan-vale-pagar-r-20-000-a-mais-pelo-suv/682" target="_blank">Toyota Corolla Cross vs sedan: vale pagar R$ 20.000 a mais pelo SUV?</a>
O Corolla Cross pode ser comprado nas versões XR, XRE, XRV e XRX. As duas primeiras são movidas pelo motor 2.0 flex de 169/177 cv (gasolina/etanol) e 21,4 kgfm (qualquer combustível); as outras empurradas pelo 1.8 híbrido flex de 123 cv combinados, sendo 101 cv e 14,5 kgfm gerados pelo propulsor a combustão, e 72 cv e 16,6 kgfm pelo elétrico (o torque combinado não é divulgado) - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-de-r-140-000-a-r-180-000-veja-precos-e-itens/650" target="_blank">veja mais detalhes aqui.</a>
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Toyota Corolla Cross já vende mais que irmão sedan com motor híbrido

21ª edição do reality foi a primeira que deu um SUV ao vencedor. Relembre os carros da Fiat que apareceram no programa

21ª edição do reality chegou ao fim e foi a primeira vez que um vencedor levou para casa um SUV. Relembre os carros da Fiat que apareceram no programa

O Big Brother Brasil 2022 começou na última sexta-feira (14). Além de levar o prêmio de R$ 1,5 milhão para casa, a vencedora da 21ª edição do reality show, Juliette Freire, pegou as chaves do SUV Fiat Pulse - <a href="" target="_blank">e que você pode saber mais clicando aqui</a>.
A marca italiana é uma das principais patrocinadoras do programa, e não foi a primeira vez que um ganhador do reality saiu motorizado da casa. A Mobiauto reuniu outros carros da marca que apareceram na telinha e contemplaram os premiados durante ou ao final do programa.
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<h2>Fiat Marea</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Carros+vencedores+BBB/Fiat-Marea+(2).jpg" width="1280" height="854"/>
O Big Brother Brasil estreou na televisão brasileira em 2000, e foi vencido por Kleber Bambam. Durante a edição, o sortudo (ou não) levou para casa um Fiat Marea 2.4 HLX, além dos R$ 500 mil dados pelo programa.
O famoso “carro bomba”, como é conhecido por muitos na internet, era equipado com o já conhecido Fivetech 2.4 de 160 cv e 21 kgfm de torque, aliado ao câmbio manual de cinco marchas.
<h2>Fiat Siena</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Carros+vencedores+BBB/Fiat-Siena-2000+(2).jpg" width="1280" height="854"/>
Na segunda edição do programa, o vencedor, Rodrigo Cowboy, levou para casa o prêmio de R$ 500 mil e um Fiat Siena, sedan correspondente ao Palio. O hatch já trocou de geração, mas o seu sucessor surpreendentemente segue no mercado e responde por Grand Siena.
Em 2002, o modelo era oferecido em quatro opções. A de entrada era movida pelo motor 1.0 de 55 cv e 8,5 kgfm. Já a ELX tinha motores 1.0 de 70 cv e 9,6 kgfm, 1.3 de 80 cv e 12 kgfm e 1.6 de 106 cv e 15,4 kgfm. &nbsp;
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<h2>Fiat Stilo</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Carros+vencedores+BBB/Fiat-Stilo-2003+(12).jpg" width="1280" height="853"/>
O Stilo foi mais uma das tentativas da marca italiana de ter um hatch médio no mercado nacional. Ele estreou por aqui em 2002 e mantinha status de novidade quando apareceu no reality show, em 2003 e 2004.
Além do prêmio de R$ 500 mil, os ganhadores das respectivas edições, Dhomini Ferreira e Cida dos Santos, levaram para casa um Stilo cada, conquistado durante as provas do BBB.
Em seus primeiros anos, o modelo era movido pelos motores 1.8 8V de 103 cv, 1.8 16V de 122 cv e 2.4 20V de 167 cv.
<h2>Fiat Palio</h2>
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O Fiat Palio é um dos maiores sucessos da marca italiana no Brasil. A versão esportiva 1.8R foi a última configuração esportiva com a sigla “R” vendida pela montadora por aqui - que também teve os Uno 1.5R e 1.6R.
A edição de 2008 do programa foi vencida por Diego Alemão, que faturou ainda uma unidade do Palio 1.8R com motor 1.8 de 113/115 cv (gasolina/etanol) e 17,8/18,6 kgfm, que é gerenciado pela caixa manual de cinco marchas.
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<h2>Fiat Doblò</h2>
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O vencedor do BBB 2005 foi Jean Wyllis, que, além de R$ 1 milhão, levou para casa uma Fiat Doblò Adventure Estrada Real.
Coberto de apliques em plástico rígido, como manda o figurino dos carros de passeio pseudoaventureiros, o modelo podia ser encontrado na época nas versões EX 1.3 de 80 cv ou EXL e Adventure com o 1.8 de 103 cv. Para a venda direta, tinhas as opções Cargo.
A minivan ainda está no catálogo da montadora e com a mesma carroceria, mas só pode ser encontrada em versão única, Essence 1.8 16V de 130/132 cv, com sete lugares. Ainda há a opção Cargo, movida pelo mesmo propulsor.
<h2>Fiat Punto</h2>
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O Fiat Punto chegou ao mercado nacional em 2007 para se posicionar entre Palio e Stilo na gama de opções da marca. Ele foi o prêmio do BBB 2008, que teve como vencedor Rafael Ribeiro, conhecido na casa como Rafinha.
Quando chegou ao Brasil, o veículo podia ser encontrado com motores Fire 1.4 de 85/86 cv e 12,4/12,5 kgfm de torque e o motor 1.8 Família 1 GM, com 113/115 cv e 18/18,5 kgfm.
<h2>Fiat 500</h2>
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O compacto ganhou sua última e atual geração em 2007, baseada em um conceito de 2004, mantendo as curvas da cabine de seu avô Cinquecento das décadas de 1950 e 1960.
A vencedora da edição de nº 13 foi Fernanda Keulla, que levou para casa, junto do prêmio de R$ 1,5 milhão, um Fiat 500. Na época, o veículo era vendido nas versões Cult, Cabriolet e Gucci, sendo a primeira movida pelo motor 1.4 8V de 85/88 cv e as demais, pelo 1.4 16V de 105 cv.
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<h2>Fiat Uno</h2>
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O veículo mais famoso da marca também já foi levado por um ganhador do reality show. O Fiat Uno, que ainda é vendido pela marca italiana, foi um dos prêmios de Maria Melillo, vencedora da 11ª edição do programa.
Na época, a segunda geração do hatch, que abandonou os fortes vincos para adotar as linhas arredondadas, completava apenas um de mercado.&nbsp;
Ela ainda pode ser encontrada no catálogo da marca com motores 1.0 de 73/75 cv ou 1.4 de 85/88 cv. Naquele ano, ainda convivia com a antiga geração quadrada, que manteve as versões Mille Economy e Way com motor 1.0 de 65/66 cv por alguns anos nas lojas.
<h2>Fiat Cronos</h2>
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A vencedora do BBB 18, Gleice Damasceno, também saiu motorizada do programa. Junto ao prêmio de R$ 1,5 milhão a acreana levou para casa um Fiat Cronos, sedan correspondente ao Argo e que vem importado da Argentina para o Brasil.
O três-volumes compacto foi lançado no início de 2018, e usou o reality para se apresentar aos brasileiros. Naquele ano, ele podia ser comprado nas versões Drive 1.3 de 101/109 e Precision 1.8 de 135/139 cv.
<h2>Fiat Toro</h2>
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No último ano, Thelma Assis foi eleita a melhor jogadora do reality e levou para casa uma Fiat Toro Ultra, versão topo de linha, que segue na gama atual de opções, mas bastante repaginada na linha 2022.
A picape agora é movida pelos motores 1.8 16V aspirado flex de 135/139 cv e 18,8/19,3 kgfm, 1.3 turboflex de 180/185 cv e 27,5 kgfm e 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm de torque, com câmbio automático de nove marchas e tração 4x4.
O veículo ainda foi levado para casa de outra vencedora. Em 2019, Paula von Sperling faturou duas unidades da picape durante as provas do programa.
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<h2>Fiat Argo</h2>
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Não satisfeita com a líder de vendas do segmento de picapes compactas-média, Paula von Sperling, mostrou que é realmente sortuda e ainda ganhou um Fiat Argo na edição de nº 19, da qual se sagrou campeã.
Em 2019, o compacto tinha apenas um ano de mercado e podia ser encontrado com motores 1.0 de 72/77 cv, 1.3 de 101/109 cv e 1.8 de 135/139 cv.
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Fiat já deu Pulse, Marea, Uno e Toro a vencedores do BBB

Marca italiana domina ranking em mês marcado por problemas na produção de outras fabricantes

A Fiat dominou o topo do ranking de vendas do mês de abril, segundo levantamento divulgado pela Fenabrave (federação nacional dos concessionários) nesta terça-feira (4).
A picape compacta Strada foi o veículo leve mais vendido no mês, com 12.581 emplacamentos, sendo seguida pelo irmão Mobi, 6.861. Na terceira posição ficou o Hyundai Hb20, com 6.849, seguido de perto pela Toro, que acumulou 6.682 unidades vendidas.
Mostrando a força de suas picapes e com a aparição surpresa do subcompacto, a montadora deixou para trás a sombra dos SUVs e até do Chevrolet Onix, que vem sendo o líder de vendas por seis anos seguidos.
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O bom desempenho da marca italiana no último mês se deve ao melhor aproveitamento do atual cenário da indústria nacional, que passou por paralisações nas linhas de montagem por falta de peças e até pela segunda onda de contaminações do coronavírus.
Como pode ser visto na lista de mais vendidos de abril, no final do texto, quem mais sofreu com as pausas produtivas foi a Chevrolet, com o Onix despencando do pódio para a 7ª colocação do ranking geral com apenas 6.402 emplacamentos, ficando atrás de Hyundai de HB20 (6.849) e Volkswagen Gol (6.420) na categoria.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Chevrolet-Onix-2020-hatch-traseira.jpg" width="752" height="565"/>
Entre os SUV compactos, o Jeep Renegade foi o mais vendido com 6.634 unidades, ficando em 5º no ranking geral de vendas. Na sequência vêm Hyundai Creta (5.544) e Chevrolet Tracker (5.377).
No degrau acima do segmento, o Jeep Compass manteve a liderança com 5.504 emplacamentos no mês, mas já avistou a ameaça do Toyota Corolla Cross (1.889), que apareceu pela primeira vez entre os 30 mais vendidos.&nbsp;
Seu desempenho ainda se deve as unidades vendidas em pré-venda e sua participação no mercado deve ser vista melhor no fechamento do levantamento de maio.
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Já os veículos comerciais leves tiveram o pódio fechado pela Toyota Hilux, que ficou em terceiro lugar, atrás das Fiat Strada e Toro, com 3.373 unidades vendidas em abril.
<h2>Confira os 30 carros mais vendidos em abril de 2021:</h2>
1º Fiat Strada: 12.581 emplacamentos 
2º Fiat Mobi: 6.861 
3º Hyundai HB20: 6.849 
4º Fiat Toro: 6.682 
5º Jeep Renegade: 6.634 
6º Volkswagen Gol: 6.420 
7º Chevrolet Onix: 6.402 
8º Hyundai Creta: 5.544 
9º Jeep Compass: 5.504 
10° Fiat Argo: 5.383 
11° Chevrolet Tracker: 5.377 
12º Chevrolet Onix Plus: 4.896 
13º Renault Kwid: 4.358 
14º Volkswagen T-Cross: 4.325 
15º Nissan Kicks: 3.602 
16º Toyota Corolla: 3.418 
17º Volkswagen Nivus: 3.413 
18º Toyota Hilux: 3.373 
19º Honda HR-V: 3.095 
20º Volkswagen Polo: 2.516 
21º Volkswagen Voyage: 2.437 
22º Renault Duster: 2.414 
23º Volkswagen Virtus: 2.345 
24º Volkswagen Saveiro: 2.253 
25ºVolkswagen Fox: 2.057 
26º Ford Ranger: 2.007 
27º Chevrolet S10: 1.987 
28º Toyota Yaris Hatch: 1.949 
29º Toyota Corolla Cross: 1.889 
30º Hyundai HB20S: 1.721
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Carros mais vendidos de abril: Fiat faz dobradinha com Strada e Mobi 

Veja mais sobre as matérias de Guia de compras(25/07)

Cadeia automotiva é uma das mais afetadas pelo efeito cascata e pela falta de organização e inteligência do complicado sistema tributário brasileiro

O sistema tributário brasileiro é um dos mais regressivos no mundo. Concentra boa parte de sua arrecadação sobre a produção de bens e serviços ou sobre o consumo das famílias. Nem itens de primeira necessidade, como alimentos da chamada cesta básica, são poupados. Isso sem falar nas alíquotas de Imposto de Renda há anos sem atualização.&nbsp;
Se a carga tributária nacional fica em torno de um terço do PIB, segundo dados oficiais do governo, na prática um trabalhador ou trabalhadora que ganha um salário-mínimo terá entre 40% e 50% de sua renda mensal comprometida apenas para pagar impostos, de acordo com cálculos da OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
E quanto maior o nível de industrialização de um produto em nosso território, maiores as chances que ele forme por trás uma verdadeira bola de neve de impostos, taxas e encargos, muitas vezes incididos de maneira repetitiva ao longo de mais uma etapa da manufatura. É o que acontece com a indústria automobilística.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
Conforme levantamento que a Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores) deve revelar nas próximas semanas, e ao qual a Mobiauto teve conhecimento em primeira mão, o preço final de um carro ao consumidor possui nada menos que 296 impostos e taxas embutidos, levando-se em consideração todas as etapas da cadeia produtiva.
Não estamos aqui defendendo os preços dos carros praticados no Brasil. Longe disso. As etiquetas estão subindo em ritmo talvez jamais visto desde o início do Plano Real, e nossa redação vem demonstrando preocupação quanto a isso constantemente. O foco aqui, porém, é entender como funciona a insana tributação sobre um produto industrializado em nosso país, ainda mais um tão complexo quanto um automóvel. &nbsp;
Cássio Pagliarini, ex-diretor das marcas Renault e Hyundai no Brasil, e atual consultor associado da Bright Consulting, empresa especializada em consultorias na área automotiva, explica que nossa cadeia de tributação é tão complicada que obriga fabricantes a investirem departamentos de contabilidade apenas para interpretar a legislação e tentar reduzir o peso da carga tributária sobre a produção.
“O número de impostos é absurdo e os governos trabalham com isenções e benefícios fiscais para compensar isso em várias etapas do processo. Se você paga um determinado imposto numa etapa da produção, tem direito a deduzir o valor desse mesmo tributo em outra etapa, e as fabricantes tentam usar isso ao máximo. Mas como ter esse controle tão específico e certeiro sobre mais de 2.000 componentes de um automóvel? É coisa de maluco”, resume.&nbsp;
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<h2>Impostos sobre impostos</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+impostos/Caminh%C3%A3o+cegonha+VW+Up!.jpg" width="1280" height="853"/>Não basta pagar impostos na produção e na venda. Ao transportar um carro da fábrica até a loja, haverá tributos embutidos em pedágios e combustível, além do IPVA dos caminhões-cegonha
A lista de quase 300 impostos, taxas e encargos sobre o preço de um carro zero-quilômetro inclui desde impostos bem óbvios para o comprador mais atento, como o ICMS e o IPI que incidem diretamente sobre o valor final do carro faturado, até taxas que afetam o valor final do produto indiretamente.
Na fase de produção, por exemplo, a fabricante pagará quase 40% de encargos e impostos sobre as contas de luz, água e telefone, incluindo ICMS e PIS/Cofins. Estes dois últimos tributos, aliás, são novamente cobrados sobre o valor final do veículo, e formam bons exemplos do chamado efeito cascata.
Isso sem falar que ICMS e PIS/Cofins também aparecem nas tarifas de energia elétrica e água das empresas que fornecem componentes para as fabricantes, assim como nas das empresas que fornecem matérias-primas a essas fornecedoras.
No caso do PIS/Cofins, é ainda pior, pois estamos falando de um efeito cascata explícito. Além do cenário exposto nos parágrafos acima, essa dupla de tributos é aplicada diretamente sobre o preço das matérias-primas vendidas no país, como um metal usinado. Depois, incide sobre um jogo de rodas que será produzido com esse metal e fornecido a uma montadora. Por fim, incide sobre o valor do veículo pronto.&nbsp;
Somadas todas as etapas da tributação direta mais a indireta, envolvendo os serviços mencionados acima, chegamos a um cenário em que um mesmo imposto é cobrado mais de dez vezes ao longo da cadeia. Entendeu agora por que se chama efeito cascata?
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Outros tributos sofrem o fenômeno de maneira velada, como o ICMS. Teoricamente, ele é cobrado apenas no faturamento final do veículo, mas antes permeia as já referidas prestações de serviço de água, luz e telefonia, entre outros serviços. Os exemplos de tributos do tipo monofásico, como o IPI, este sim incidido somente no valor final do veículo, são escassos.&nbsp;
Ainda na fase de produção, recolhem-se os polêmicos encargos sobre a folha de pagamento dos funcionários. E tanto os pedágios quanto o combustível pagos para transportar peças possuem sua carga de impostos embutidos. Ah, e se um componente vier importado, estará isento de Imposto de Importação, mas pagará um acréscimo de 25% sobre o frete referente ao chamado AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante).
Quando o veículo fica pronto na fábrica, transportá-lo até a revenda gerará novos custos logísticos recheados de tributos, como o IPVA pago para fazer rodar os caminhões-cegonha e, novamente, os encargos atrelados aos preços dos combustíveis e o ISS-QN, um imposto específico sobre pedágios.&nbsp;
E olha que a parte de distribuição gera benefícios fiscais para a fabricante se ela concentrar toda a operação, justamente para evitar fraudes (essa etapa é tida como a mais difícil pela Receita Federal de se rastrear). Aqui temos mais um caso em que o imposto é pago antes para ser posteriormente restituído.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+impostos/Concession%C3%A1ria+VW.jpg" width="1280" height="853"/>Até chegar à concessionária, carros passam por um longo caminho entre produção, distribuição e... tributação
Antes da chegada do carro à loja, no faturamento, são recolhidos os impostos do automóvel enquanto produto final: IPI (cuja alíquota varia entre 7% e 25%, a depender da motorização), ICMS (que varia de estado para estado. Em SP, está em 14,5%) e PIS/Cofins (até 11,6%).
“A metodologia de cada imposto também muda”, explica Pagliarini. “O ICMS, por exemplo, é calculado com base num valor que inclui IPI e PIS/Cofins. Ou seja, um imposto faz aumentar o valor do outro”, completa.
Recentemente, a própria Anfavea divulgou um levantamento no qual um carro de R$ 100.000 com motor entre 1.1 e 2.0 flex geraria R$ 14.500 de ICMS, R$ 8.343 de IPI e R$ 8.798 de PIS/Cofins no estado de SP, totalizando R$ 31.641 em impostos (sem contar os encargos carregados durante toda a fase de produção e distribuição).
Além disso, o comprador pagará mais 4% (ou R$ 4.000) de IPVA para licenciá-lo e mais R$ 1.600 de IOF para financiá-lo, caso dê entrada de 50% do valor e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/financiamento-de-carro-nao-siga-estas-5-dicas-e-pague-ate-735-mais-juros/439">resolva parcelar o resto</a>. Para o lojista, são mais R$ 1.000 de IOF em caso de financiamento. Por fim, para contratar um seguro, a alíquota de ICMS é de mais 7,38%.
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<h2>Carro importado e usado também paga, mas exportado é isento</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+impostos/Nissan+Kicks+produ%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="1280" height="853"/>Fabricantes ficam isentas de boa parte dos impostos na hora de exportar os carros produzidos no Brasil
Como chegam de fora prontos, veículos importados “pulam” algumas etapas desse processo, mas pagam o chamado Imposto de Importação, calculado em 35% do FOB (“free on board”), o valor pelo qual o carro foi faturado ao sair do porto de origem. Além dele, há tarifas de capatazia, o já referido frete da marinha mercante e encargos sobre os postos de trabalho portuário. A partir daí, o preço do veículo sofrerá a mesma incidência de taxa e tributos na logística até a concessionária e no faturamento para o cliente, incluindo IPI, ICMS e PIS/Cofins.&nbsp;
Na hora de revender o automóvel, seja nacional ou importado, surpresa! Mais um imposto: 3,91% de ICMS (estado de SP). No entanto, quando falamos em exportação, o governo isenta as fabricantes de IPI, ICMS e PIS/Cofins, para melhorar a competitividade dos carros nacionais no exterior.
Ainda assim, haverá resquícios de todos esses outros impostos cobrados ao longo do processo produtivo. Alguns desses tributos as fabricantes conseguem reaver posteriormente, assim como benefícios fiscais de programas de incentivo como Inovar-Auto e Rota 2030. Porém, muitas vezes essa restituição pode levar anos ou simplesmente não acontecer. É o que vem levando a Audi a considerar o fechamento de sua linha de produção no país, alegando ter tomado um "calote" de mais de R$ 200 milhões do governo.
Cássio Pagliarini defende que só a simplificação do sistema tributário poderá resolver o gargalo. “Um sistema confuso como esse só dificulta a vida das empresas e do consumidor, e facilita evasão e fraudes. E ainda aumenta o risco de gente honesta ter que pagar por algum erro que cometeu sem querer”, argumenta o consultor.
“Não é nem discutir se o carro é caro ou barato, se paga muito ou pouco imposto... Precisamos simplificar esse sistema. Não estou falando nem de reduzir impostos, mas de tornar a cobrança mais racional e transparente, mesmo que a carga tributária seja mantida como está. Só a simplificação já ajudaria muito”, finaliza.
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Carro que você compra tem quase 300 impostos e taxas embutidos

Já reparou que o seu velocímetro sempre mostra uma velocidade maior do que real medida por radares e GPS? Esse “erro” é proposital 

Motoristas que costumam dirigir utilizando aplicativos de navegação, como o Waze, já devem ter notado uma diferença na velocidade mostrada no celular em relação à indicada no velocímetro do carro.&nbsp;
Independentemente do modelo, o quadro de instrumentos do veículo sempre vai mostrar uma velocidade um pouco maior que a real. Parece erro ou imprecisão do mostrador, mas acredite: isso acontece de propósito.&nbsp;
Para deixar uma margem de segurança, os fabricantes calibram o velocímetro para induzir o condutor a dirigir o veículo abaixo do limite da via e, consequentemente, reduzir o risco de multas e acidentes.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>&nbsp;
Essa diferença entre a velocidade indicada no painel do carro em relação ao valor real acabou virando uma regra entre as montadoras.&nbsp;
Em alguns modelos, essa diferença chega a 5%, mas a União Europeia determina que os veículos comercializados na região não podem registrar uma discrepância maior que 10% acrescidos de 4 km/h. Por exemplo: se um veículo estiver rodando em velocidade real de 90 km/h, o velocímetro não pode marcar mais que 103 km/h.
Esse limite também é utilizado pela legislação brasileira como referência de cálculo para a autuação por excesso de velocidade.&nbsp;
Para evitar que motoristas sejam punidos injustamente e, ocasionalmente, contestem a infração judicialmente, a lei estabelece uma tolerância na fiscalização eletrônica feita pelos radares instalados em ruas e rodovias.
Segundo o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), um motorista só comete infração se dirigir o veículo a pelo menos 7 km/h acima do limite da via. Até 100 km/h há uma tolerância de 7 km/h. A partir de 107 km/h, a variação passa a ser de 7%.
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Portanto, toda vez que um carro passa pelo radar de fiscalização eletrônica, a velocidade indicada no equipamento é sempre inferior àquela mostrada no velocímetro do veículo.
<h2>Fatores que podem alterar a margem de tolerância</h2>
A diferença entre a velocidade real e a mostrada no velocímetro pode variar em algumas situações. Pneus descalibrados ou muito desgastados influenciam na marcação da velocidade.
A substituição das rodas originais do veículo por um conjunto de medidas diferentes (altura do perfil, diâmetro, largura) também afeta a medição de velocidade. Ao colocar rodas e pneus maiores, o carro vai rodar a uma velocidade maior do que a mostrada no painel.
E esse erro do velocímetro pode transmitir uma falsa impressão de melhor desempenho e menor consumo. A medição de quanto combustível o veículo consome é baseada na quilometragem percorrida, podendo apresentar um número diferente do real.
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Todo carro tem um truque para te fazer andar mais devagar do que pensa

No Dia do Trabalho, relembramos veículos que são os melhores companheiros do traballhador brasileiro

Primeiro de maio é o Dia do Trabalho. A data não é celebrada apenas no Brasil, mas também em vários países de Europa, Ásia e América. Foi escolhida porque em 1º de maio de 1886, curiosamente também um sábado, como este, trabalhadores dos Estados Unidos foram às ruas se mobilizar contra as exaustivas cargas de trabalho de mais de 100 horas por semana.
Já que o tema é trabalho, nada mais justo do que homenagear os carros mais “pau para toda obra” da história automotiva brasileira. Com os dez veículos abaixo, nenhum operário ou prestador de serviço costumava ficar na mão ao longo dos últimos 70 anos.
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São modelos que ficaram marcados por não negar fogo na hora do batente, tornando-se verdadeiros companheiros de labuta do trabalhador brasileiro. Confira a lista abaixo e deixe um comentário mencionando algum genuíno “trabalhador sobre rodas” que nós não tenhamos mencionado.
Até porque esta lista não é um ranking, muito menos definitiva. Se um modelo não foi mencionado aqui, não significa que não arregace as mangas (ou as caixas de roda?) tanto quanto estes dez.
<h2>Agrale Marruá – Para o trabalho pesado&nbsp;</h2>
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A Agrale é uma fabricante nacional de utilitários de porte maior, quase todos voltados com peso bruto acima do limite que libera a condução com CNH tipo B. Teoricamente, não deveria estar nesta lista, formada por comerciais leves, mas abrimos uma exceção para homenagear uma família de modelos brutalmente trabalhadores.
Tido por alguns como o "Hummer brasileiro", o Agrale Marruá segue o legado da extinta fabricante Engesa. E é composto por uma família de utilitários 4x4 com diversas configurações de porte, desde jipes e ambulâncias militares até picapes, vans e caminhões para uso civil.
E ele já possui até uma variante elétrica, utilizada em trabalhos de mineração na Austrália.
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<h2>Asia Towner – O meu com purê e sem milho, por favor</h2>
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Quando alguém fala em “carrinho de cachorro-quente”, nove entre dez brasileiros logo resgatarão na memória a imagem de uma Asia Towner exatamente como a da imagem que ilustra este artigo. Ou estamos errados?
A pequenina van, pouquíssimo estável ou aerodinâmica, mas bem-disposta para qualquer trabalho ligado à produção de comidas de rua, foi comercializada no Brasil nos anos 90 e representou o maior sucesso comercial da história da obscura marca coreana, acompanhada de um grande escândalo tributário.
A Asia Motors Brasil prometeu uma fábrica em território nacional e ganhou incentivos tributários do governo para isso, mas o projeto nunca saiu do papel e a empresa encerrou suas atividades deixando uma dívida que atualmente já supera R$ 2 bilhões. E que, pelo visto, jamais será paga. Não importa quantos cachorros-quentes sejam produzidos para isso.
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<h2>Chevrolet C-10 – Essa família só pensa em trabalho</h2>
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Já que o território das picapes era dominado por Ford e Chevrolet durante quase toda a metade do século XX no Brasil, não poderíamos terminar sem mencionar a polivalente Chevrolet C-10, que deu origem às irmãs C-14 (faróis duplos), C-15 (chassi estendido), C-1414 (cabine dupla) e C-1416, versão perua que ficaria conhecida como Veraneio.
Toda essa família de utilitários prestou incontáveis serviços à população brasileira. Com essa base, a GM também entrou na vanguarda das picapes a diesel, com a D-10, em 1978, que logo se tornou xodó dos frotistas.
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<h2>Fiat Uno – O fetiche da escada no teto</h2>
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Não podíamos começar sem o devido reconhecimento desse grande ícone das frotas de empresas de telefonia, luz ou encanamento. O Fiat Uno já se tornou entidade nacional, especialmente se tiver uma escada presa ao rack de teto. Mas as qualidades do “botinha ortopédica” não ficam restritas à prestação de serviços.
Sendo um compacto extremamente leve, com suspensões robustas e independentes nos dois eixos, interessante vão livre do solo e ângulos de transposição de obstáculos capazes de dar inveja a muito SUV, logo fez seu sucesso até em regiões rurais do país. Afinal, demonstrava estofo para encarar terrenos com muita lama e pouco asfalto sem pedir arrego.
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Menção honrosa para o Fiorino, furgão derivado do Uno que continua até hoje sendo símbolo do transporte rápido de mercadorias de pequeno porte pelo Brasil. Quem nunca foi ultrapassado por um Fiorino apressado, costurando o trânsito em busca de cumprir um horário apertado de entrega, que atire a primeira pedra.
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<h2>Fiat Strada – A verdadeira formiga sobre rodas</h2>
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A suspensão traseira por eixo rígido com molas semielípticas, como num caminhão, é uma das grandes sacadas da Stradinha, picape compacta mais popular do Brasil. Tanto que a arquitetur foi mantida pela Fiat na segunda geração.&nbsp;
Não apenas o conceito é muito barato, como proporciona manutenção fácil e faz a picapinha aguentar o tranco como aparentemente nenhuma concorrente consegue.
No YouTube é fácil encontrar vídeos da velha Strada I, derivada do Palio, carregando até 1 tonelada e meia na caçamba sem reclamar. É mais do que seu peso em ordem de marcha e mais que o dobro de sua capacidade de carga oficial. Uma pequena gigante, sem dúvidas. Será que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/video-nova-fiat-strada-cabine-plus-aguenta-o-tranco-como-a-antiga/416" target="_blank">nova Strada Cabine Plus também aguenta o tranco? Testamos isso nesta reportagem</a>.&nbsp;
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<h2>Ford Pampa 4x4 – Versatilidade a toda prova</h2>
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Mais uma entre os vários projetos nascidos da costela da <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-10-carros-mais-importantes-produzidos-pela-ford-no-brasil/545" target="_blank">incansável plataforma do Corcel I</a> (e que serviu ao Corcel II e toda sua família), a Ford Pampa é até hoje a única picape de pequeno porte no país a contar com uma versão que tracionasse as quatro rodas.
O sistema da Pampa 4x4 era bem simples: a tração permanente era dianteira, mas o condutor podia acionar o diferencial traseiro através de uma caixa de transferência que substituía a quinta marcha do câmbio.&nbsp;
Com a relação mais curta e apenas quatro marchas, o desempenho era sôfrego no asfalto. Além disso, a tração 4x4 simples comprometia seu desempenho num off-road mais pesado, mas ainda assim a Pampa 4x4 encarava terrenos mais inóspitos com boa dose de valentia.
E ainda com uma sacada: um reservatório extra com 40 litros de combustível, acionado através de uma chave, visto que o tanque original fora reduzido de 76 para 62 litros para comportar os componentes extras do sistema de transmissão mais elaborado.
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<h2>Rural Willys – Um SUV como todo SUV deveria ser</h2>
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Considerado por muitos o primeiro SUV brasileiro, o Rural Willys era um utilitário na acepção mais pura do termo. Até porque o projeto era construído sobre o Willys Quad, um jipe compacto encomendado pelo exército dos EUA para expedições de reconhecimento terrestre durante a II Guerra Mundial.
O Rural Willys chegou ao Brasil nos anos 50 para compor gama com o Jeep Willys, e logo teve sua produção 100% nacionalizada, incluindo um motor 2.6 V6 de 90 cv com usinagem e fundição em Taubaté (SP), além de tração 4x4. Anos mais tarde viria a picape F-75 ou “Jeep Pickup” ou “Ford Pickup”, como queira chamar, mantendo os predicados do Rural Willys.&nbsp;
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Uma das grandes sacadas do Rural Willys, porém, foi oferecer versões com tração 4x2 e molas helicoidais na suspensão dianteira, tornando o modelo mais leve, confortável e afeito às demandas do trabalho urbano, que dispensa a necessidade de uma tração 4x4.
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<h2>Toyota Bandeirante – O desbravador destemido</h2>
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Difícil pensar em outro jipe com tamanha capacidade de se deslocar em ambientes hostis como o pequeno Bandeirante. E seu nome não é em vão: o utilitário certamente ajudou a desbravar muitos rincões do território brasileiro. E foi o responsável por fazer a Toyota instalar sua primeira linha de montagem fora do Japão.
A configuração mais popular do Bandeirante em território brasileiro é a J50, que curiosamente utilizava motor Mercedes-Benz: o OM-314 a diesel de 85 cv, com tração 4x4, câmbio de quatro marchas e caixa de transferência dupla. Em trajetos como o difícil acesso aos Lençóis Maranhenses, por exemplo, o Bandeirante é rei até hoje, e sem espaço para sucessores.&nbsp;
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<h2>Toyota Etios Sedan – O sonho de todo Agostinho Carrara</h2>
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Aqui estamos falando de um carro de passeio, mas que caiu muito bem no gosto de taxistas de todo o país. Originado de um projeto indiano, o Etios sempre foi considerado um carro “fora dos padrões Toyota”, devido ao visual controverso, ao acabamento simplório e ao bizarro quadro de instrumentos posicionado no centro do painel.
Mas algumas qualidades notórias ele conservava, especialmente na configuração sedan, com entre-eixos maior: desempenho decente, confiabilidade mecânica para rodar centenas de milhares de quilômetros sem problemas, ótimo espaço interno e porta-malas generoso. O combo perfeito para nenhum Agostinho Carrara impor defeito. &nbsp;
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<h2>VW Kombi – O grande ícone do trabalho sobre rodas</h2>
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Chamar a VW Kombi de “perua” é uma enorme heresia para qualquer entusiasta da van. Mas o fato é que ela assim passou a ser conhecida no seio popular, a ponto de alavancar a popularização de outro termo, a “perua escolar”.
Isso mostra o grau de versatilidade do “pãozinho de forma”, cujo nome no Brasil é uma espécie de apelido da expressão alemã Kombinationsfahrzeug, que significa “veículo combinado” ou veículo multiuso. Exatamente o que ela é.
Tanto que a Kombi já serviu em sua história como transporte de passageiros, miniestação móvel de rádio ou TV, carrinho de lanches, motorhome ou qualquer coisa que a imaginação de seu dono permitisse. Seu maior préstimo, porém, talvez tenha se dado nas feiras livres de todo o país. Talvez o Brasil nunca tenha tido um veículo leve tão trabalhador quanto a Kombi.&nbsp;
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Dez carros que são "pau para toda obra" na hora do trabalho

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Características de SUV e picape e diferenças nos motores de seus antecessores: por que o Compass T270 evoluiu em consumo e a Toro Turbo 270 piorou

Uma das prioridades do grupo Stellantis ao lançar no mercado o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass" target="_blank">Jeep Compass 2022</a>, na manhã desta quarta-feira (28), foi ressaltar que o SUV ficou mais econômico com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-jeep-compass-flex-tera-185-cv-com-etanol-e-sera-controlado-pela-alexa/709" target="_blank">motor 1.3 GSE turboflex</a>, batizado nem com a sigla T270, do que era com o velho 2.0 Tigershark naturalmente aspirado.
O desejo de ressaltar a melhora em consumo se deu após a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro" target="_blank">Fiat Toro 2022</a> equipada com o mesmo trem de força surpreender no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro surpreenderem, mas não no sentido que a fabricante esperava: ela apresentou resultados piores que os da versão Endurance empurrada pelo velho 1.8 E.torQ naturalmente aspirado.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto. É grátis</a> 
Leia também: Jeep Compass 2022: veja todas as versões, preços e itens de série 
Leia também: Jeep Compass S troca motor diesel pelo turboflex a R$ 187.990 
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Compass+2022+T270/S/Jeep+Compass+S+T270+2022+lateral.jpg" width="1280" height="853"/>
No caso do Compass 2022, para alívio da Stellantis, os números das quatro versões Turbo 270 flex se mostraram melhores que os da configuração 2.0 flex da linha 2021.&nbsp;
Vale lembrar que, enquanto o SUV renovado obteve três números distintos nas provas do Inmetro, de acordo com a versão, o antecessor possuía uma única média válida para todas as opções de acabamento com motorização flex. Até a linha 2021, o Compass flex apresentava os seguintes resultados em consumo:
Compass 2.0 flex 
Ciclo urbano: 8,8 km/l (gasolina) / 6,1 km/l (etanol) 
Ciclo estrada: 10,8 km/l (gasolina) / 7,5 km/l (etanol)
Agora, os números para cada versão do Compass 2022 T270 flex são estes:
Compass Sport T270 flex 
Ciclo urbano: 10,5 km/l (gasolina) / 7,4 km/l (etanol) 
Ciclo estrada: 12,1 km/l (gasolina) / 8,7 km/l (etanol)
Compass Longitude T270 flex 
Ciclo urbano: 10,3 km/l (gasolina) / 7,1 km/l (etanol) 
Ciclo estrada: 11,9 km/l (gasolina) / 8,6 km/l (etanol)
Compass Limited e S T270 flex 
Ciclo urbano: 10,2 km/l (gasolina) / 7,2 km/l (etanol) 
Ciclo estrada: 11,7 km/l (gasolina) / 8,3 km/l (etanol)
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dono-da-1a-ram-1500-no-brasil-tem-uma-dodge-1971-e-foi-ao-alasca-de-picape/770" target="_blank">Dono da 1ª Ram 1500 no Brasil tem uma Dodge 1971 e foi ao Alasca de picape</a>&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Compass+2022+T270/Limited/Jeep+Compass+Limited+T270+flex+2022+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
A maior diferença absoluta e percentual está na versão de entrada, Sport. Por ser a mais barata, ela possui menos equipamentos e é mais leve que as demais (são 1.504 kg contra 1.585 kg da Longitude e 1.589 kg de Limited e S). Por isso mesmo, seus índices são superiores.
Em relação ao velho Compass Tigershark, a versão Sport T270 apresenta uma evolução de 19,3% no consumo com gasolina na cidade, sendo 12% com gasolina em rodovia, 21,3% com etanol na cidade e 16% com etanol em rodovia.
No caso da versão Longitude T270, a melhora foi de 17%, 10,2%, 16,4% e 15,7%, respectivamente, na comparação com o antigo Compass 2.0 aspirado. Para as novas configurações Limited e S turboflex, o ganho respectivo foi de 15,9%, 8,3%, 18% e 10,7% nas quatro simulações de uso.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-automatico-com-cambio-cvt-vantagens-e-desvantagens/767" target="_blank">Carro automático com câmbio CVT: vantagens e desvantagens</a>
Com o resultado, o Compass flex 2022 pulou da nota D para a C no programa geral de etiquetagem, e de C a para A em sua categoria, “Utilitário Esportivo Grande” (o Inmetro não categoriza nenhum SUV como médio, apenas como compacto ou grande).&nbsp;
Ao mesmo tempo, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-fiat-fez-um-motor-1-3-ser-o-turboflex-mais-forte-do-mundo/765" target="_blank">engenhoso propulsor 1.3 GSE T4</a>, com 180/185 cv de potência (gasolina/etanol) e 27,5 kgfm de torque (qualquer combustível), deixou o SUV mais esperto nas acelerações do que o antigo 2.0 aspirado de 159/166 cv e 19,9/20,5 kgfm, embora as diferenças não sejam tão grandes quanto as da Toro Turbo 270 em relação à 1.8 E.torQ. Veja os números:
Compass T270 2022 – 0 a 100 km/h 
Sport: 8,9 s (G) e 8,8 s (E) 
Longitude: 9,7 s (G) e 9,3 s (E) 
Limited e S: 9,8 s (G) e 9,4 s (E)
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-polo-2022-ganha-central-do-nivus-mas-deixa-visual-novo-para-2022/768" target="_blank">VW Polo 2022 ganha central do Nivus, mas deixa visual novo para... 2022</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Compass+2022+T270/Sport/Jeep+Compass+Sport+T270+flex+2022+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
O antigo Compass 2.0 flex apresentava uma aceleração oficial de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos com gasolina ou 10,6 segundos com etanol, independentemente da versão. Isso significa que o novo Compass Sport é 18,3% e 17% mais rápido na mesma prova, respectivamente; o Longitude, 11% e 12,3%; já o Limited e o estreante S, 10,1% e 11,3%.
No caso da Toro 2022, a aceleração de 0 a 100 km/h melhorou em até 35% na versão Endurance quando utilizado o propulsor 1.3 turbo em vez do 1.8. Porém, como já mencionamos, o consumo de combustível piorou em três das quatro simulações do Inmetro, sendo melhor (e por pouquíssima margem) apenas em uso urbano com gasolina.
O que explica o fato de esse mesmo motor ter tornado o SUV mais econômico e a picape não? Basicamente são dois fatores:
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-10-carros-eletricos-mais-baratos-a-venda-no-brasil/764" target="_blank">Os 10 carros elétricos mais baratos à venda no Brasil</a>
<h2>1. Um é SUV, a outra é picape</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2022/Freedom/Fiat-Toro-Freedom-2022-3x4-dianteira-movimento.jpg" width="1280" height="853"/>
O Compass é um SUV e a Toro, uma picape. Por trás dessa sentença elementar está o conceito das carrocerias. Um utilitário esportivo <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-razoes-para-pensar-bem-antes-de-comprar-um-suv/553" target="_blank">sempre terá um arrasto aerodinâmico inferior ao de um hatch ou sedan</a>, mas na comparação com uma picape, acredite, a tendência é que os utilitários esportivos sejam sempre mais eficientes nesse quesito.
Não apenas a Toro é mais comprida, alta e larga do que o Compass: ela é mais pesada em todas as versões (são quase 150 kg de diferença se compararmos as versões de entrada de ambos) e a presença da caçamba na traseira torna a passagem do ar mais turbulenta, porque ele “bate” no caixote da caçamba sem nenhuma fluidez.
Para um motor de baixa capacidade cúbica, por mais que tenha auxílio de turbo, injeção direta de combustível e controle variável inteligente das válvulas, será mais trabalhoso empurrar um veículo com tais características do que um SUV mais compacto e bem resolvido aerodinamicamente.&nbsp;
Não é à toa que a Toro Endurance Turbo 270 registra médias mais baixas que as do Compass T270 no Inmetro. Na versão Endurance, a mais leve e econômica, a picape alcança 9,7/6,6 km/l em uso urbano (gasolina/etanol) e 10,7/7,9 km/l no ciclo rodoviário. Já o Compass Sport faz 10,5/7,4 km/l e 12,1/8,7 km/l, respectivamente.&nbsp;
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<h2>2. Um é 2.0, o outro é 1.8</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Compass+2022+T270/S/Jeep+Compass+S+T270+2022+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
Enquanto a antiga Toro flex usava o motor E.torQ de 1,8 litro, o Compass flex era empurrado pelo Tigershark de 2 litros. Parece bobagem, mas faz toda a diferença nesta análise, porque na prática o 1.8 é bem mais eficiente e econômico que o 2.0. E isso muda as bases de comparação dos dois modelos.
Para ilustrarmos melhor, vale o raciocínio: a Toro 1.3 turboflex perde para o Compass com motorização idêntica nas provas de consumo do Inmetro. É o resultado prático de toda a influência aerodinâmica, de porte e de peso citados acima.
Ao mesmo tempo, a Toro 1.8 aspirada possui um resultado melhor que o do velho Compass 2.0 em todos os ciclos do programa de etiquetagem, mesmo sendo um veículo maior, mais pesado e aerodinamicamente inferior. Isso mostra o quanto o velho 2.0 Tigershark era ineficiente em termos de consumo. Compare os números:
Compass 2.0 flex 2021: 
Ciclo urbano: 8,8 km/l (gasolina) / 6,1 km/l (etanol) 
Ciclo estrada: 10,8 km/l (gasolina) / 7,5 km/l (etanol)
Toro Endurance 1.8 AT6 2022: 
Ciclo urbano: 9,5 km/l (gasolina) / 6,7 km/l (etanol) 
Ciclo estrada: 11,3 km/l (gasolina) / 8,1 km/l (etanol)
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2022/Endurance/Fiat-Toro-Endurance-2022-3x4traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
O que estamos tentando dizer é que o nível de comparação da Toro Turbo 270 flex era mais alto que o do Compass T270, por isso foi mais fácil para o SUV superar as médias de consumo de seu antecessor do que para a picape, mesmo que o ganho em desempenho não tenha sido tão elástico quanto o conquistado pela Toro.
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Por que o Jeep Compass turbo ficou mais econômico e a Toro turbo não

Primeira unidade entregue no país foi para cliente do PR entusiasta das picapes da marca e que possui ainda uma 2500 na garagem

A pré-venda da <a href="https://www.mobiauto.com.br/dodge/ram-1500">Ram 1500</a> mostrou o melhor e o pior do mercado brasileiro nesta pandemia, como <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/sucesso-da-ram-1500-e-o-retrato-do-melhor-e-do-pior-do-nosso-mercado/497">bem observou o colunista da Mobiauto Zeca Chaves</a> em um artigo de dezembro do ano passado. As <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-1500-entra-em-pre-venda-como-a-nova-picape-mais-potente-do-brasil/482" target="_blank">100 unidades disponibilizadas custavam mais de R$ 400.000</a>, o que assustou a todo, mas <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-1500-esgota-pre-venda-e-fca-fatura-r-42-milhoes-em-18-horas/485" target="_blank">ainda assim se esgotaram em 18 horas</a>.
Conforme prometido pela Stellantis na época, os exemplares da picape média-grande começaram a chegar no fim deste mês ao país. E o primeiro cliente a receber a sua 1500 foi o empresário Claudio Teixeira, de Ponta Grossa (PR).&nbsp;
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1500/Primeira+unidade+no+Brasil/Ram+1500+primeira+unidade+propriet%C3%A1rio+Claudio+Teixeira.jpg" width="1280" height="853"/>O empresário do ramo de transportes Claudio Teixeira com sua nova 1500
Para buscá-la, Teixeira se deslocou cerca de 275 km até uma concessionária de Londrina, no norte do estado. De lá, já rodou os primeiros 300 km de volta para casa<a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/create#_msocom_1">[MH1]</a> . Depois, emendou outros 500 km de ida e volta até o litoral paranaense. “Já fiz mais de 850 km até agora”, conta o empresário do ramo de transportes.
O mais curioso, porém, é que a 1500 Rebel adquirida por Claudio terá companhia de outras duas picapes da mesma fabricante na garagem, ambas com currículo de respeito. A primeira é uma 2500 Laramie 2020, importada do México. A segunda, uma Dodge D-100 1971 nacional em estado impecável de conservação, adquirida há cerca de três meses já com placa preta.
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Em comum com a 1500, a D-100 é igualmente equipada com um motor V8 naturalmente aspirado a gasolina. Porém, enquanto o Hemi 5.7 da sobrinha-neta, linha 2021, rende 400 cv de potência e 56,7 kgfm de torque, o LA 318 de 5,2 litros da veterana dos anos 70, herdado do Dodge Dart, tem 198 cv e 42 kgfm.
Nada mau para os padrões da época, visto que a D-100 chegou ao mercado em 1970 como a picape mais potente do país. Sua produção era em São Bernardo do Campo (SP). E se considerarmos que a velha “Dodginha” pesava só 1.650 kg, quase 1 tonelada a menos do que 1500, percebemos o quanto a tia-avó impunha respeito quando se fala em desempenho.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1500/Primeira+unidade+no+Brasil/Ram+1500+primeira+unidade+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>Primeira Ram 1500 a ser entregue a um comprador no Brasil tem caçamba que se abre para baixo ou de maneira bipartida para os lados, como uma Fiat Toro
O problema é que o resto do projeto não acompanhava a celeridade do “veoitão”. Tanto a direção quanto os freios a tambor nas quatro rodas entregavam respostas lentas.&nbsp;
Além disso, a avidez do motor LA 318 por gasolina em plena crise do petróleo e a ausência de versões a diesel com tração 4x4 fizeram muitos consumidores perderem o interesse pela D-100 diante das rivais Chevrolet C-10 e Ford F-100, ambas equipadas com usinas de quatro cilindros mais econômicas e racionais.
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Tanto que, em apenas seis anos de produção no Brasil, a Dodge D-100 teve pouco mais de 2 mil unidades produzidas. Muitas delas, vendidas a frotistas, foram sucateadas. Ou seja, o exemplar que Claudio Teixeira tem em mãos, ao lado das novas 2500 e 1500, é raro e merece todas as reverências por parte das sobrinhas-netas importadas.
Sobre a 2500, esta é da versão Laramie e vem equipada com um propulsor Cummins seis-cilindros em linha a diesel de 6,7 litros, com 365 cv e absurdos 110,7 kgfm. E o empresário não pretende se desfazer dela.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1500/Primeira+unidade+no+Brasil/Ram+2500+2016+de+Claudio+Teixeira+em+expedi%C3%A7%C3%A3o+at%C3%A9+o+Alasca.jpg" width="1280" height="853"/>Claudio Teixeira já foi até o Alasca com uma Ram 2500 2016, antecessora de sua atual 2500 ano-modelo 2020. Com a atual, empresário já viajou do Paraná ao Rio Grande do Norte
“É o meu carro de viagem. Há pouco tempo fui até o Rio Grande do Norte com ela e, no mês que vem, irei para o Centro-Oeste”, afirma. Antes, Claudio possuía uma 2500 de penúltima geração, ano-modelo 2016, com quem chegou a viajar até o Alasca.&nbsp;
Já a 1500 será mantida para uso mais urbano e viagens curtas de fim de semana. “Quero curtir com os netos, mas também ir ao trabalho às vezes”, completa.&nbsp;
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Dono da 1ª Ram 1500 no Brasil tem uma Dodge 1971 e foi ao Alasca de picape

Sedan médio reestilizado oferece duas opções de frente, e ambas estão patenteadas no INPI. Qual delas vem ao nosso mercado, ou será que teremos ambas?

A Chery, marca chinesa com a qual o grupo Caoa mantém uma parceria para produção e comercialização de veículos no Brasil sob a nomenclatura Caoa Chery, registrou no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) uma reestilização de meia vida do sedan médio Arrizo 6.
Uma reestilização? Na verdade, duas. O modelo, vendido no gigante asiático como Arrizo 5 Plus, passou a oferecer duas frentes distintas desde que foi atualizado, no finalzinho do ano passado. É uma tática <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-fiat-toro-diesel-de-ate-r-200-000-queria-ser-ram-1500/745https:/www.mobiauto.com.br/revista/nova-fiat-toro-diesel-de-ate-r-200-000-queria-ser-ram-1500/745" target="_blank">parecida com a que Stellantis adotará com a Fiat Toro na linha 2022</a>.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+grade+1+dianteira+INPI.jpg" width="1280" height="853"/> 
Novo Arrizo 6 em opção de visual dianteiro com grade tipo carretel registrado no INPI
E é aí que vem a surpresa, porque as duas opções foram patenteadas em nosso país, deixando aberta a possibilidade para que a Caoa venda aqui o novo Arrizo 6 com qualquer uma das novas caras, ou talvez com as duas simultaneamente.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+grade+2+dianteira+INPI.jpg" width="1280" height="853"/> 
Novo Arrizo 6 em opção de visual dianteiro com grade tipo hexagonal registrado no INPI
O curioso é que, diferentemente da nova Toro, que mudará apenas o desenho da grade, mantendo todo o conjunto óptico dianteiro e o para-choque padronizados, o Arrizo 6 renovado promove modificações que afetam também o para-choque e até o posicionamento das luzes diurnas dinâmicas de LED.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Caoa+Chery+Arrizo+6+2021+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/> 
Arrizo 6 conforme é vendido hoje no Brasil. E aí, as duas novas frentes são mais bonitas ou mais feias do que a atual?
Na primeira solução, a grade possui formato de carretel, contornada por uma faixa cromada nas bases. A parte superior tem divisórias em forma de cascata, enquanto três grandes linhas horizontais alinhadas aos apliques das falsas tomadas de ar laterais, que integram os DRLs, e intercaladas por outras linhas mais finas compõem o desenho inferior da peça.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+grade+1.jpg" width="1280" height="853"/>Esta opção de frente do novo Arrizo 6 é mais agressiva
Nesta formatação, as luzes diurnas ficam mais para cima, apesar de serem iguais às do conjunto que aparece no segundo tipo de frente, munido de uma grade hexagonal com linhas mais convencionais e seis divisórias horizontais cromadas apenas no miolo.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+grade+2+dianteira+3-4.jpg" width="1399" height="933"/>Já esta é mais classuda
Nesta opção alternativa, mais classuda e menos esportiva, as falsas entradas de ar laterais do para-choque ainda existem, mas foram achatadas e alargadas. Dentro delas, dois filetes cromados formando um Y deitado acasulam os filetes de LED que formam os DRLs dinâmicos.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+grade+1+lateral+INPI.jpg" width="1280" height="852"/>Lateral do novo Arrizo 6 com grade tipo carretel registrada no INPI
O que não muda em ambas as configurações são os faróis full-LED com projetor e outros dois guias de luzes diurnas integrados. A diferença entre os DRLs é que a iluminação dos filetes abaixo dos faróis é dinâmica, ou seja, possui fachos direcionais durante o contorno de curvas.&nbsp;
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+grade+2+lateral+INPI.jpg" width="1280" height="853"/>Lateral do novo Arrizo 6 com grade tipo hexagonal registrada no INPI
Curiosamente, as rodas aro 16 ou 17 são iguais entre as duas opções, o que significa que lateralmente os dois Arrizo 5 Plus ficam idênticos. A traseira também é padronizada, mas foi muito remodelada em relação ao <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/arrizo-6" target="_blank">Arrizo 6 que conhecemos no Brasil</a>.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+traseira+INPI.jpg" width="1280" height="853"/>Seja qual for a frente escolhida, a traseira terá sempre este visual
As lanternas foram totalmente redesenhadas e agora são integradas por uma larga barra em preto brilhante que as une pelo topo e não mais pelo centro, como ocorria com o discreto filete cromado do antecessor.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+grade+1+traseira.jpg" width="1280" height="852"/>Aqui a traseira de verdade, com todos os traços da lanterna, no Arrizo 5 Plus chinês
E Em vez do logotipo da marca, é o nome Chery que aparece inscrito ao centro e dentro dessa régua. Além disso, o nicho da placa foi transferido do para-choque para a tampa do porta-malas, o que significa que os dois componentes tiveram seus traços substancialmente revistos.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-santa-cruz-tem-cacamba-cheia-de-truques-e-inovacoes/750" target="_blank">Hyundai Santa Cruz tem caçamba cheia de truques e inovações</a>
Com as modificações, a traseira do novo Arrizo 6 ficou quase irreconhecível e chega a lembrar vagamente a do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-volvo-s60-tem-luxo-e-consumo-de-dar-inveja-a-um-carro-popular/563" target="_blank">Volvo S60 (recentemente avaliado pela Mobiauto)</a>, embora com muito menos harmonia. &nbsp;Talvez seja mais certeiro associá-la à primeira geração do Hyundai Azera vendida em nosso mercado, de 2006 a 2011. Nesse sentido, a traseira do Arrizo 6 ainda à venda no Brasil é mais elegante.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Caoa+Chery+Arrizo+6+2021+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>Esta é a traseira do atual Arrizo 6 nacional, mais limpa e elegante
Por conta das mudanças nos para-choques e para-lamas, as dimensões do três-volumes foram ligeiramente alteradas: 4.680 mm de comprimento (+2,5 cm) e 1.825 mm de largura (+1,1 cm). A altura deve permanecer na faixa de 1,49 m e o porta-malas, em 570 litros.
O curioso, porém, é que o entre-eixos cresceu 2 cm, para 2.670 mm, provavelmente por conta de ajustes na suspensão, como a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-hyundai-hb20-tem-custo-beneficio-melhor-que-onix-e-polo/550" target="_blank">Hyundai fez com o novo HB20 em relação ao antigo mesmo sem trocar a plataforma ou a base estrutural</a>.&nbsp;
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+grade+2+lateral.jpg" width="1383" height="922"/>Lateral do novo Arrizo 6: sedan ficou ligeiramente maior em comprimento, largura e entre-eixos
De qualquer forma, o Arrizo 5 Plus chinês é vendido com o mesmo trem de força do nosso Arrizo 6, formado pelo motor 1.5 turbo com injeção indireta de combustível aliado a um câmbio CVT com simulação de nove marchas. Porém, ele está mais forte: 156 cv de potência e 23,5 kgfm de torque com gasolina, contra 147 cv e 12,4 kgfm do nosso.
Lá, o modelo ainda possui versões 1.5 aspiradas de 115 cv usando o mesmo propulsor do nosso <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-2" target="_blank">Tiggo 2</a>, que não tem qualquer chance de vir ao nosso mercado.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+cabine.jpg" width="1280" height="853"/>Cabine do novo Arrizo 6 traz alguns elementos novos, outros idênticos ao antecessor
Por dentro, o sedan vendido na China mantém o painel, os bancos e as guarnições de portas como outrora, porém com um novo volante de base achatada, uma central multimídia com tela maior e a mesma manopla de câmbio tipo “joystick”, que emula modelos da Volvo, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-8-cinco-elementos-que-o-suv-empresta-de-carros-de-luxo/308" target="_blank">vista no Tiggo 8</a>.&nbsp;
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Por outro lado, a tela digital estilo Land Rover para o ar-condicionado foi abandonada em detrimento de uma régua de comandos mais convencional, com dois seletores giratórios e botões físicos.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Novo+Arrizo+6+INPI/Novo+Caoa+Chery+Arrizo+6+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Manopla de câmbio tipo joystick será novidade na linha, mas ar-condicionado com comandos digitais tipo Land Rover ficará no passado
Quando esse novo Arrizo 6, ou melhor, os dois novos Arrizo 6 devem chegar ao Brasil? Ainda é difícil cravar, mas não deve passar de 2022, visto que a Chery encerrou a produção do sedan com visual antigo na China e a montagem em Jacareí (SP) ocorre via CKD. O mais provável é que o facelift seja lançado em nosso país até o ano que vem.
Agora vem a informação entristecedora. Enquanto no Brasil o Arrizo 6 atual é vendido por R$ 116.990 em versão única de acabamento, a GSX, na China o Arrizo 5 Plus existe em quatro versões (duas aspiradas, duas turbinadas) a preços equivalentes à faixa de R$ 60.000 a R$ 85.000, na conversão direta do yuan, moeda local, para reais.
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Caoa Chery registra novo Arrizo 6 no Brasil à la Toro: com duas caras

Novo esquema de bagageiro e estilo inédito de cobertura da caçamba confirmam que a picape coreana, de fato, quer conquistar seu espaço na categoria

A Hyundai apresentou na América do Norte a inédita Santa Cruz. A Mobiauto já contou tudo sobre a picape - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-santa-cruz-quer-intimidar-fiat-toro-com-potencia-de-amarok-v6/743" target="_blank">clique aqui para ler</a> -, que ainda não está confirmada no Brasil, mas já assusta a líder da categoria, <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro/2021" target="_blank">Fiat Toro</a>.
A marca coreana não inovou apenas no visual e nas tecnologias embarcadas. A novata exibe também algumas funcionalidades de sua caçamba que são para lá de inusitadas - e inovadoras.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Santa+Cruz/2022/Hyundai-Santa_Cruz-2022-frente-chapada.jpg" width="1280" height="853"/> 
Picape é construída sobre a plataforma do novo Hyundai Tucson, tem estrutura monobloco e medidas próximas as da Fiat Toro&nbsp;
Além da assinatura na porta, que lembra as antigas picapes Ford e a Volkswagen Saveiro de primeira geração, a Hyundai dá à Santa Cruz uma espécie de bagageiro sob a plataforma da caçamba.&nbsp;
O uso é simples. Basta abrir a porta traseira que já ficará à vista a assinatura “open”, indicando onde está o mecanismo para abertura e acesso ao compartimento escondido.&nbsp;
Sua capacidade ainda não foi informada, mas é suficiente para levar ferramentas ou duas malas, por exemplo, e conta até com um sistema de escoamento de líquido, que pode ser notado pelo ralo. Ou seja: é bom tomar cuidado que o compartimento não é 100% impermeável.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Santa+Cruz/2022/Hyundai-Santa_Cruz-2022-1600-compartimento-interior.jpg" width="1280" height="853"/> 
Compartimento guarda kit para troca de pneus e deixa espaço para mais ferramentas
Ah, e não precisa se preocupar em deixar macaco, triângulo, chave de roda e o estepe no local. Os três primeiros itens ficam na cabine, guardados sob o assento da posição direita na segunda fileira de bancos. O último, do tipo temporário, fica embaixo do veículo.
Já abaixo do banco traseiro, porém nas posições central e esquerda, fica outro porta-trecos para guardar pequenas bagagens de mão.
Outro truque é a capota que cobre a caçamba. Ela é diferente das já conhecidas capotas marítimas de picapes convencionais, e mesmo em relação à capota rígida que pode ser encontrada na Toro Ultra. O sistema é do tipo retrátil e fica escondido na base do discreto santantônio quando aberto.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Santa+Cruz/2022/Hyundai-Santa_Cruz-2022-funcionamento+ca%C3%A7amba-jpg.png" width="1280" height="853"/> 
Sistema lembra persianas com trava no final do curso e tem funcionamento simples (Imagem: canal Redline Reviews)
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Para acioná-lo, basta puxar uma fita de tecido e a cobertura vai se formando como uma espécie de esteira, com placas de plástico horizontais que se enfileiram até tapar toda a superfície e vedar a área. Segundo a Hyundai, a capota oferece uma proteção quase total contra infiltração de água em caso de chuva.
Além disso, a Santa Cruz ainda oferece dois degraus para apoiar os pés nas extremidades laterais do do pára-choque traseiro, a fim de facilitar o acesso à caçamba.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Santa+Cruz/2022/Hyundai-Santa_Cruz-2022-ilumina%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="1280" height="853"/> 
Além da iluminação e trilhos, a caçamba tem ganchos para amarração da carga
Esta, por sua vez, conta ainda com trilhos e lâmpadas nas paredes laterais, que ajudam na amarração da carga, e com uma tomada de 115 V para usar, por exemplo, uma serradeira elétrica dentro da caçamba caso necessário.
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Hyundai Santa Cruz tem caçamba cheia de truques e inovações

Fiat, Chevrolet, Hyundai e Toyota foram as campeãs dos reajustes no primeiro trimestre do ano entre as marcas mais populares do país. Aumentos chegaram a quase 17%

Está tudo cada vez mais caro ou é só coisa da nossa cabeça? Por tudo não podemos responder, mas resolvemos tirar a prova em relação ao valor de alguns carros.&nbsp;
Quem acompanha o mercado automotivo, tem notado o quanto os reajustes estão se tornando cada vez mais constantes. Versões de entrada saem de linha, enquanto outras aumentam significativamente de preço em um piscar de olhos.&nbsp;
Não à toa, está ficando difícil encontrar um carro zero-quilômetro por um preço popular. Por isso, levantamos as tabelas de preço de janeiro e abril das oito marcas generalistas mais populares do mercado: Chevrolet, Fiat, Hyundai, Honda, Jeep, Renault, Toyota e Volkswagen.&nbsp;
O objetivo: ver quais promoveram os maiores aumentos no primeiro trimestre do ano.
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Constatamos o óbvio: nós não estamos enlouquecendo, são os preços que estão subindo em uma proporção quase que inacreditável e com intervalos cada vez menores. É quase uma pequena amostra dos obscuros tempos de super ou hiperinflação no Brasil.&nbsp;
E olha que resolvemos nem falar dos importados de marca premium, cujos aumentos são ainda mais assustadores. Confira, portanto, os dez carros generalistas que mais aumentaram de preço no primeiro trimestre de 2021.&nbsp;
Vale esclarecer que neste levantamento, ao invés de usarmos como métrica o aumento pelo valor absoluto, consideramos a porcentagem para demonstrar a variação dos preços de janeiro a abril.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/22-su-vs-que-serao-lancados-no-brasil-em-2021/370">22 SUVs que serão lançados no Brasil ano que vem</a>
<h3>Chevrolet</h3>
Dos dez carros que tiveram o maior aumento de janeiro a abril, três são da Chevrolet. Em décimo lugar está o antigo Prisma, agora rebatizado de Joy Plus. O aumento de 9,97%, convertido para reais, equivale a R$ 6.240.
O que mais surpreende é que, com os reajustes, o Joy Plus já está mais caro até do que o irmão Onix Plus na versão Turbo AT, que é oferecido por R$ 68.390 e voltado ao público PCD (embora possa ser adquirido por qualquer consumidor).&nbsp;
Na sétima posição, outro sedan da Chevrolet, o Cruze. O reajuste de 12% na versão Premier significa R$ 15.200 a mais de peso no bolso do consumidor.&nbsp;
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Comercializado por R$ 141.790, o modelo ficou mais caro que as versões de entrada e algumas intermediárias dos seus principais concorrentes, <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/civic/2021">Honda Civic</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/jetta/2021">VW Jetta</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2022">Toyota Corolla</a>.&nbsp;
No entanto, o representante da Chevrolet que mais se destacou foi o hatch Cruze Sport6, ocupando o posto de carro com o maior aumento percentual de preços do trimestre entre as marcas generalistas. A alta de 16,60%, fez com que o modelo encarecesse R$ 21.200 de janeiro para abril.&nbsp;
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<h3>Fiat&nbsp;</h3>
Com aumentos acima de 12%, a Fiat também tem três representantes entre os carros que tiveram os aumentos mais significativos no primeiro trimestre de 2021. Em sexto lugar está o Fiat Uno 1.0 MT (12,16%); em quinto, o Uno Attractive 1.0 MT (12,20%).
Porém, dos modelos da Fiat, o Cronos 1.8 AT (versão intermediária) foi o que teve o maior aumento percentual, 14,42%. Em três meses, seu valor saltou de R$ 75.590 (janeiro) para R$ 86.490 (abril). Apesar de não constarem no top 10, todas as outras versões do Cronos passaram por reajustes significativos, entre 8,61% e 9,44%.
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<h3>Toyota&nbsp;</h3>
A fabricante japonesa conta com dois representantes no ranking. O valor de tabela do Yaris Hatch 1.3 XL Live CVT teve um acréscimo de 10% no primeiro trimestre, enquanto o aumento do valor das outras versões não passou de 1,50%.
O Yaris Sedan XL 1.5 CVT, que ocupa a segunda posição desta lista, sofreu uma escalada de 14,57% ou R$ 10.200, passando a ser comercializado por R$ 80.190.
No começo do ano, a fabricante justificou sua decisão afirmando que o aumento do ICMS no estado de São Paulo tornava inviável a oferta de Yaris hatch e sedan com câmbio CVT por menos de R$ 70.000.
Já que era para aumentar, a empresa resolveu não economizar nos percentuais...&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-aumento-de-icms-afetara-os-precos-de-carros-novos-e-usados/552">Como o aumento de ICMS afetará os preços de carros novos e usados</a>
<h3>Hyundai&nbsp;</h3>
O sedan HB20S foi o modelo da fabricante coreana que teve os maiores reajustes percentuais de preço no primeiro trimestre de 2021. Em oitavo e quarto lugar estão as versões Vision 1.6 AT (11,82%) e Vision 1.6 MT (14,29%), respectivamente.&nbsp;
Chama atenção o fato de a versão manual ter um sofrido um aumento maior do que a versão automática do sedan.&nbsp;
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<h2>Os 10 carros que mais aumentaram de preço no primeiro trimestre de 2021 
</h2>
10. <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/joy-plus/2021">Chevrolet Joy Plus 1.0 Aspirado MT </a>&nbsp;
Preço janeiro – abril: R$ 62.590 - R$ 68.830
Aumento percentual (e absoluto): 9,97% (R$ 6.240)
 
9. <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris/2022">Toyota Yaris Hatch 1.3 XL Live CVT </a>&nbsp;
Preço janeiro – abril: R$ 69.990 - R$ 76.990
Aumento porcentagem (e absoluto): 10,00% (R$ 7.000)
 
8. <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/hb20s/2022">Hyundai HB20S Vision 1.6 AT</a>&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/HB20S/Carros-que-mais-aumentaram-valor-em-2021-Hyundai-HB20S.jpg" width="1281" height="853"/>
Preço janeiro – abril: R$ 71.090 - R$ 79.490
Aumento porcentagem (e absoluto): 11,82% (R$ 8.400)
 
7. <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/cruze/2021">Chevrolet Cruze Premier AT</a>&nbsp;
Preço janeiro – abril: R$ 126.590 (R$ 141.790)
Aumento porcentagem (e absoluto): 12,01% - R$ 15.200
 
6. <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/uno/2021">Fiat Uno 1.0 MT</a> &nbsp;
Preço janeiro – abril: R$ 50.990 - R$ 57.190
Aumento porcentagem (e absoluto): 12,16% (R$ 6.200)
 
5. <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/uno/2021">Fiat Uno Attractive 1.0 MT</a>&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Uno/Carros-que-mais-aumentaram-valor-em-2021-Fiat-Uno-Attractive.jpg" width="1281" height="853"/>
Preço janeiro – abril: R$ 49.190 (R$ 55.190)
Aumento porcentagem (e absoluto): 12,20% (R$ 6.000)
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-estilo-de-conducao-afeta-e-muito-o-consumo-de-combustivel/492">Como o estilo de condução afeta (e muito) o consumo de combustível</a> 
 
 4. <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/hb20s/2022">Hyundai HB20S Vision 1.6 MT</a>
Preço janeiro – abril: R$ 65.090 - R$ 74.390
Aumento porcentagem (e absoluto):: 14,29% (R$ 9.300)
 
3. <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/cronos/2021">Fiat Cronos 1.8 AT</a> &nbsp;
Preço janeiro – abril: R$ 75.590 - R$ 86.490
Aumento porcentagem (e absoluto):: 14,42% (R$ 10.900)
 
2. <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris-sedan/2022">Toyota Yaris Sedan 1.5 CVT XL LIVE </a>&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Sedan/Carros-que-mais-aumentaram-valor-em-2021-Toyota-Yaris-Sedan.jpg" width="1281" height="852"/>
Preço janeiro – abril: R$ 69.990 - R$ 80.190
Aumento porcentagem (e absoluto):: 14,57% (R$ 10.200)
 
1. <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/cruze-sport6/2021">Chevrolet Cruze Sport6 Premier </a>&nbsp;
Preço janeiro – abril: R$ 127.690 - R$ 148.890
Aumento porcentagem e (e absoluto):: 16,60% (R$ 21.200)
 
[video]
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Os carros que mais aumentaram o preço no começo de 2021

Nova versão do muscle custa R$ 500.000 e ilustra bem como será a “Ford importadora” no Brasil: com foco em tíquetes médios bem maiores

A Ford, ao que parece, não quer mais saber da parte dita popular do mercado automotivo brasileiro após <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-fechara-todas-as-suas-fabricas-no-brasil-e-matara-ka-e-eco-sport/536" target="_blank">fechar as fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP)</a>. Tanto que os primeiros lançamentos da marca no país após retirar o time – ou melhor, a produção local – de campo indicam a aposta em segmentos de tíquete médio em mais alto.
O SUV com jeito de jipe Bronco Sport, previsto para <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-bronco-sport-chega-no-comeco-de-maio-e-deve-custar-r-300-000/728" target="_blank">chegar no comecinho de maio</a>, é exemplo cristalino disso. Será comercializado em versão única na casa de R$ 300.000. Mas, antes dele, a marca lança no país outro modelo com DNA equino: o Mustang Mach 1. &nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+traseira+burnout.jpg" width="1280" height="853"/>Novo Mustang Mach 1 terá sete modos de condução (Normal, Esportivo, Esportivo+, Pista, Arrancada, Neve/Molhado e Individual). A diversão é garantida
A nova versão do muscle, na verdade uma série especial limitada, foi apresenta nesta sexta-feira (16) e chega para substituir a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/mustang" target="_blank">atual configuração Black Shadow</a>. O preço? R$ 499.000. Nada popular, sabemos. E mais de R$ 100 mil mais caro que o antecessor, cotado a R$ 396.900 na tabela de preços mais recente.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+frente+rua.jpg" width="1280" height="853"/>Expressão Mach 1 representa originalmente a barreira da velocidade do som, ou 1.216 km/hora ao nível do mar &nbsp;&nbsp;
Apesar de ser uma edição tida como limitada, executivos da empresa garantem que não há uma cota fixa de importação para o modelo. A limitação se dará no período de produção (provavelmente até dois anos), e não no número de unidades fabricadas ou vendidas. Encerrada a fabricação, outra versão virá para substitui-la em nosso mercado.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esta-mais-barato-comprar-este-aviao-do-que-um-renegade-t-cross-ou-tracker/740" target="_blank">Está mais barato comprar este avião do que um Renegade, T-Cross ou Tracker</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+lateral.jpg" width="1280" height="853"/>Mustang Mach 1 entrará no lugar da Black Shadow, e custará mais de R$ 100 mil mais caro
O Mustang Mach 1 replica o nome de uma série que já marcou outras três gerações do icônico pony car. Foi comercializada entre 1969 e 71, na geração 1; depois, em 74, logo no lançamento da 2. Mais recentemente, em 2003, durante a quarta.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+traseira+rua.jpg" width="1280" height="853"/>Emblema Mach 1 substitui o GT na traseira do cupê
Agora que o modelo está na sexta plataforma, a série Mach 1 volta à tona trazendo um pacote estético exclusivo e mudanças mecânicas que deixam o esportivo um pouco mais esperto do que o antecessor Black Shadow.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+traseira+chapada.jpg" width="1280" height="853"/>Escapamento com duas saídas duplas e difusor traseiro vêm do Shelby GT500
O motor é o mesmo V8 5.0 Coyote naturalmente aspirado, porém recalibrado para entregar 483 cv, 17 “pôneis” a mais do que a configuração antiga. O torque é o mesmo de outrora, 56,7 kgfm, mas o câmbio automático de dez marchas entrega trocas mais céleres, segundo a fabricante.
Houve outros incrementos no pacote: as barras estabilizadoras de maior diâmetro vieram da versão Bullit, assim como o sistema de indução de ar ampliado na dianteira. O coletor de admissão, o corpo de borboleta e o sistema de arrefecimento mais robustos vieram da configuração Shelby GT350.&nbsp;
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+barra+cap%C3%B4.jpg" width="1280" height="853"/>Barra de reforço no cofre do motor fica acima do motor e traz outra insígnia da edição especial
Escapamentos (duas saídas duplas), difusor traseiro, refrigeração do diferencial e braços e buchas da suspensão traseira foram cortesia da derivação mais envenenada da gama do Mustang, o Shelby GT500.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+roda.jpg" width="1280" height="853"/>Freios a disco ventilados vêm com pinças alaranjadas que combinam com as faixas dos adesivos. Sistema de frenagem foi incrementado em relação à versão Black Shadow
Além disso, o Mustang Mach 1 possui freios Brembo redimensionados em relação à variante Black Shadow, para maior desempenho em circuito fechado; e suspensões adaptativas Magneride, recalibradas, com campo magnético concentrado ao centro dos amortecedores para otimizar a contenção de inclinação da carroceria nas curvas.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+frente+pista.jpg" width="1280" height="853"/>Grade traz falsos faróis auxiliares para remeter ao primeiro Mustang Mach 1, de 1969
Grade e para-choque dianteiros também receberam retoques, a fim de aumentar as tomadas de ar, melhorar a aerodinâmica (por meio do uso de uma saia no para-choque) e, no caso específico da grade, criar um efeito nostálgico: os dois semicírculos ao canto emulam faróis auxiliares, rememorando o visual do lendário Mustang Mach 1 de primeira geração.&nbsp;
É possível encaixar luzes de verdade naqueles espaços, diz a Ford, mas o uso seria dispensável porque o conjunto full-LED original já entrega eficiência de sobra na iluminação.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+grade.jpg" width="1280" height="853"/>Insígnia do cavalo galopante, marca registrada do Mustang, recebe acabamento em cromo acetinado nesta série
Além disso, adesivos nas cores preta e laranja foram distribuídos por capô e laterais do novo Mustang Mach 1, mas esse pacote estilístico só vem combinado às pinturas Cinza Dover (presente na unidade que ilustra este artigo), branca, preta ou prata. Nas opções azul, laranja, amarela ou vermelha, a faixinha contrastante ao preto nos adesivos é cinza.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+bancos+dianteiros.jpg" width="1280" height="853"/>Bancos trazem faixas centrais em couro microperfurado com acabamento tipo gomo e faixa laranja ao topo, exatamente como era no primeiro Mustang Mach 1
Por dentro, a principal referência ao velho Mustang Mach 1 está da faixa interna dos bancos dianteiros, com acabamento em gomos e uma faixa horizontal alaranjada no topo. Nas soleiras das portas e no painel há duas outras insígnias em menção à série, sendo a última uma etiqueta com a numeração de produção da série.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+original+banco+1969.jpg" width="1280" height="853"/>Aqui os bancos do Mustang Mach 1 de 1969 para provar que não estamos mentindo
De resto, tudo remete na verdade ao novo Mustang, e não ao de 50 anos atrás. O quadro de instrumentos 100% digital, a central multimídia e o console são típicos de um carro moderno. E, por meio do aplicativo Ford Pass, será possível destravar as portas, ligar o carro e ter informações como a localização do veículo de maneira remota.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Painel em nada lembra um muscle dos anos 60, sendo típico de um carro da década de 2020
O sistema de som Bang&amp;Olufsen tem 1.000 Watts de potência e 12 alto-falantes, e o de entretenimento conta com assistente emergencial. Por outro lado, a conexão com Android Auto e Apple CarPlay ainda acontece somente via cabo.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Mustang+Mach+1/Ford+Mustang+Mach+1+etiqueta+numerada+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Esta etiqueta no painel traz a numeração de série da unidade. Afinal, a série Mach 1 terá produção limitada
Na parte de segurança, o cupê vem equipado com frenagem autônoma emergencial, alerta de colisão com detecção de pedestres, assistente de permanência em faixa, oito airbags, detector de fadiga, sensor de ponto cego e farol alto automático, entre outros itens.&nbsp;
Por R$ 500 mil, não se pode esperar menos. Especialmente levando em conta os clientes que a Ford quer alcançar em sua nova fase. As reservas do Mustang Mach 1 começam justamente nesta sexta-feira, mas as entregas das primeiras unidades devem ocorrer apenas em junho.
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