Dono da 1ª Ram 1500 no Brasil tem uma Dodge 1971 e foi ao Alasca de picape

Primeira unidade entregue no país foi para cliente do PR entusiasta das picapes da marca e que possui ainda uma 2500 na garagem
LF
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27.04.2021 às 15:33
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Primeira unidade entregue no país foi para cliente do PR entusiasta das picapes da marca e que possui ainda uma 2500 na garagem

A pré-venda da Ram 1500 mostrou o melhor e o pior do mercado brasileiro nesta pandemia, como bem observou o colunista da Mobiauto Zeca Chaves em um artigo de dezembro do ano passado. As 100 unidades disponibilizadas custavam mais de R$ 400.000, o que assustou a todo, mas ainda assim se esgotaram em 18 horas.

Conforme prometido pela Stellantis na época, os exemplares da picape média-grande começaram a chegar no fim deste mês ao país. E o primeiro cliente a receber a sua 1500 foi o empresário Claudio Teixeira, de Ponta Grossa (PR). 

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Primeira unidade entregue no país foi para cliente do PR entusiasta das picapes da marca e que possui ainda uma 2500 na garagem
O empresário do ramo de transportes Claudio Teixeira com sua nova 1500

Para buscá-la, Teixeira se deslocou cerca de 275 km até uma concessionária de Londrina, no norte do estado. De lá, já rodou os primeiros 300 km de volta para casa[MH1] . Depois, emendou outros 500 km de ida e volta até o litoral paranaense. “Já fiz mais de 850 km até agora”, conta o empresário do ramo de transportes.

O mais curioso, porém, é que a 1500 Rebel adquirida por Claudio terá companhia de outras duas picapes da mesma fabricante na garagem, ambas com currículo de respeito. A primeira é uma 2500 Laramie 2020, importada do México. A segunda, uma Dodge D-100 1971 nacional em estado impecável de conservação, adquirida há cerca de três meses já com placa preta.

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Em comum com a 1500, a D-100 é igualmente equipada com um motor V8 naturalmente aspirado a gasolina. Porém, enquanto o Hemi 5.7 da sobrinha-neta, linha 2021, rende 400 cv de potência e 56,7 kgfm de torque, o LA 318 de 5,2 litros da veterana dos anos 70, herdado do Dodge Dart, tem 198 cv e 42 kgfm.

Nada mau para os padrões da época, visto que a D-100 chegou ao mercado em 1970 como a picape mais potente do país. Sua produção era em São Bernardo do Campo (SP). E se considerarmos que a velha “Dodginha” pesava só 1.650 kg, quase 1 tonelada a menos do que 1500, percebemos o quanto a tia-avó impunha respeito quando se fala em desempenho.

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Primeira unidade entregue no país foi para cliente do PR entusiasta das picapes da marca e que possui ainda uma 2500 na garagem
Primeira Ram 1500 a ser entregue a um comprador no Brasil tem caçamba que se abre para baixo ou de maneira bipartida para os lados, como uma Fiat Toro

O problema é que o resto do projeto não acompanhava a celeridade do “veoitão”. Tanto a direção quanto os freios a tambor nas quatro rodas entregavam respostas lentas. 

Além disso, a avidez do motor LA 318 por gasolina em plena crise do petróleo e a ausência de versões a diesel com tração 4x4 fizeram muitos consumidores perderem o interesse pela D-100 diante das rivais Chevrolet C-10 e Ford F-100, ambas equipadas com usinas de quatro cilindros mais econômicas e racionais.

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Tanto que, em apenas seis anos de produção no Brasil, a Dodge D-100 teve pouco mais de 2 mil unidades produzidas. Muitas delas, vendidas a frotistas, foram sucateadas. Ou seja, o exemplar que Claudio Teixeira tem em mãos, ao lado das novas 2500 e 1500, é raro e merece todas as reverências por parte das sobrinhas-netas importadas.

Sobre a 2500, esta é da versão Laramie e vem equipada com um propulsor Cummins seis-cilindros em linha a diesel de 6,7 litros, com 365 cv e absurdos 110,7 kgfm. E o empresário não pretende se desfazer dela.

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Primeira unidade entregue no país foi para cliente do PR entusiasta das picapes da marca e que possui ainda uma 2500 na garagem
Claudio Teixeira já foi até o Alasca com uma Ram 2500 2016, antecessora de sua atual 2500 ano-modelo 2020. Com a atual, empresário já viajou do Paraná ao Rio Grande do Norte

“É o meu carro de viagem. Há pouco tempo fui até o Rio Grande do Norte com ela e, no mês que vem, irei para o Centro-Oeste”, afirma. Antes, Claudio possuía uma 2500 de penúltima geração, ano-modelo 2016, com quem chegou a viajar até o Alasca. 

Já a 1500 será mantida para uso mais urbano e viagens curtas de fim de semana. “Quero curtir com os netos, mas também ir ao trabalho às vezes”, completa. 

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