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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Com mesma base do Megane E-Tech, SUV tem porte de VW Taos e até 220 cv de potência

Vendida no Brasil entre 1999 e 2010, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault" target="_blank">Renault</a>
Scenic tem uma história marcante em terras tupiniquins justamente por ter sido
o primeiro veículo da marca a ser feito na fábrica de São José dos Pinhais
(PR), quando ainda se chamava Megane Scenic. O nome foi desmembrado, tendo cada
um seguido para uma categoria. A história da Scenic foi construída no mundo das
minivans, e foi encerrada no ano passado na Europa para, agora, em 2023, voltar
das cinzas como um SUV elétrico.
Batizado agora de Scenic E-Tech, o carro deixa
de lado as raízes de minivan para se transformar num modelo totalmente novo e
assim entrar na onda dos SUVs. Posicionado no segmento C, o novo Scenic
elétrico tem porte próximo ao de um <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/taos/2023" target="_blank">VW Taos</a>, por exemplo, mas traz design mais
quadrado e dianteira que lembra um pouco o <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/3008/2023" target="_blank">Peugeot 3008</a> (o que não é nada mal).
O modelo também é bastante sustentável, segundo a marca, pois conta com
até 24% de materiais reciclados em sua construção.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-vs-toyota-corolla-cross-os-hibridos-mais-vendidos-no-brasil/3114" target="_blank">GWM Haval H6 vs Toyota Corolla Cross, os híbridos mais vendidos no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-que-nada-combustiveis-fosseis-ainda-recebem-incentivos-trilionarios/3402" target="_blank">Carro elétrico que nada: combustíveis fósseis ainda recebem incentivos&nbsp;trilionários</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-hb20-conquista-tres-estrelas-em-teste-de-seguranca-do-latin-ncap/3404" target="_blank">Novo Hyundai HB20 conquista três estrelas em teste de segurança do Latin NCAP</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-seal-e-absurdo-como-porsche-taycan-pela-metade-do-preco/3378" target="_blank">Avaliação: BYD Seal é absurdo como Porsche Taycan pela metade do preço</a></li></ul>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Scenic+E-Tech/Renault+Scenic+E-Tech+-+3x4+frente.jpg" alt="" width="300px"><h2>O visual do Scenic E-Tech</h2>
Visualmente o novo Scenic E-Tech se destaca pelas
linhas mais angulares, com a grade trazendo elementos hexagonais em relevo e
uma faixa preta ligando os faróis, que são mais afilados e dão um estilo mais
esportivo. Há ainda outra seção de luzes de LED posicionadas nas extremidades
do para-choque, numa posição vertical e com assinatura em filetes horizontais.
De perfil temos rodas de liga-leve de 20
polegadas com desenho mais fechado para certamente favorecer a aerodinâmica (e
consumo). As maçanetas são do tipo escondidas que, quando o carro é destravado,
deslizam e saem de dentro das portas. Na traseira temos uma tampa abaulada e
lanternas que se estendem para as laterais, deixando o novo Scenic com visual
mais largo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Scenic+E-Tech/Renault+Scenic+E-Tech+-+3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Baseado na plataforma do Megane E-Tech e Nissan
Ariya, o novo Scenic E-Tech é maior do que um Jeep Compass, medindo 4.470 mm de
comprimento, 1.864 mm de largura e 1.571 mm de altura, enquanto o entre-eixos
tem generosos 2,78. A capacidade do porta-malas também é destaque com seus 545
litros. Já o peso total fica em 1.842 kg quando equipado com uma bateria de 87
kWh.
<h2>Por dentro do Scenic E-Tech</h2>
Com uma distância entre-eixos grande, painel
recuado e piso totalmente plano, o novo Scenic E-Tech se destaca pela cabine
ampla e espaço interno generoso, que traz um espaço para joelhos no banco traseiro
de 278 mm. Temos ainda diversos porta-objetos espalhados pelo interior, o que
acaba resgatando o espírito original da Scenic antiga.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Scenic+E-Tech/Renault+Scenic+E-Tech+-+painel.jpg" alt="" width="300px">
Destaque ainda para o painel de instrumentos
digital configurável de 12,3 polegadas e a central multimídia com tela vertical
– essa com 12 polegadas. O sistema é o novo OpenR Link, que tem software
baseado no Android e conta com mais de 50 aplicativos. O teto solar panorâmico
batizado de Solarbay tem tecnologia que pode deixar o vidro mais opaco para
reduzir a luz na cabine, podendo ser feito de forma independente em cada
fileira de bancos. 
<h2>Motorização Scenic
E-Tech</h2>
Serão ofertas duas versões do novo Scenic
E-Tech: a primeira contará com motor de 170 cv de potência (125 kW) e 28,5 kgfm
de torque, enquanto sua bateria tem 60 Kwh. Com esse conjunto de bateria, a
autonomia fica em 420 km pelo ciclo WLTP. Detalhe que a recarga rápida pode ser
feita em pontos de até 130 kW (DC).<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Scenic+E-Tech/Renault+Scenic+E-Tech+-+banco+traseiro.jpg" alt="" width="300px">
A segunda opção de motorização entregará 220 cv
(160 kW) e 30,6 kgfm de torque, sendo esta a configuração mais cotada para o
Brasil. Já a bateria também tem capacidade maior de 87 kW e autonomia
estendida, que pode chegar aos 620 km – também pelo ciclo WLTP. Aqui a recarga
rápida da bateria pode ser realizada em estações de até 150 Kw (DC). 
O novo Scenic E-Tech será poduzido na fábrica de
Douai (ElectriCity), a mesma desde que foi lançado na época em que ainda era
uma minivan. Sua comercialização no mercado do velho continente será iniciada a
partir de 2024.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/HeBUaDK0fPw?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Renault Scenic renasce como SUV elétrico bonitão e deve vir ao Brasil

SUV de sete lugares foi atualizado na China e sai por menos da metade do preço sugerido no Brasil 

O BYD Tang, vendido no Brasil como <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/tan/2023" target="_blank">Tan</a> para não confundir
com a marca de suco, ganhou novidades para a linha 2023 em seu país de origem.
O SUV agora será oferecido em três níveis de potência e autonomia, sendo a
maior delas com 730 km de alcance em uma única carga. 
Há ainda outras novidades para a linha 2023, incluindo uma
nova roda de 20 polegadas, além de conectividade 5G. Por aqui, como dado em
primeira mão pela Mobiauto, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-eletricos-da-byd-ganharao-wi-fi-android-auto-e-apple-carplay/2721">o
SUV de sete lugares não deve ser</a> atualizado em
breve. 
A grande diferença do SUV do país asiático para o nosso é a
diversa gama de motorização disponíveis. Enquanto no Brasil o BYD Tan oferece
apenas uma configuração com um motor em cada eixo para chegar aos 517 cv e 69,3
kgfm, enquanto a autonomia máxima é de 309 km, na China há três versões e todas
tiveram reduções nos preços.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-tan-sera-o-caoa-chery-tiggo-8-dos-carros-de-luxo/1891" target="_blank">Avaliação: BYD TAN será o Caoa Chery Tiggo 8 dos carros de luxo?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-seal-e-absurdo-como-porsche-taycan-pela-metade-do-preco/3378" target="_blank">Avaliação: BYD Seal é absurdo como Porsche Taycan pela metade do preço</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-yuan-plus-em-12-detalhes-surreais-que-nenhum-outro-carro-tem/2683" target="_blank">Avaliação: BYD Yuan Plus em 12 detalhes surreais que nenhum outro carro tem</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-por-que-o-hatch-e-mais-caro-na-europa-que-no-brasil/3324" target="_blank">BYD Dolphin: por que o hatch é mais caro na Europa que no Brasil</a></li></ul>
A primeira delas tem 600 km de autonomia e custa US$ 34.300,
o que representa R$ 170.299 em conversão direta, o que representa redução de
11,7% em relação ao modelo anterior. Essa versão é equipada com um único motor
de 225 cv e 35,6 kgfm de torque. Logo acima está uma configuração com 635 km de
autonomia, mas com dois motores para chegar aos 510 cv e 71,3 kgfm de torque. 
A vantagem dessa combinação está na tração nas quatro rodas,
já que cada motor é montando em um eixo, além de fazer o enorme SUV chegar aos
100 km/h em apenas 4,4 segundos após sair da inércia. 
Neste caso, o preço é de US$ 41.100, ou R$ 204.386 em
conversão direta, ocupando o topo da gama do Tan.&nbsp; Esse preço é 12,5% menor que o modelo 2022.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Tan/BYD+Tang+2022+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Por fim, para quem se preocupa com a autonomia em uma
viagem, a BYD oferece uma configuração com 730 km de autonomia. Neste caso, o
SUV também é equipado com apenas um motor, mas que rende 241 cv e 35,6 kgfm de
torque. O preço teve queda de 13,7% em relação ao modelo de 2022 e agora é
tabelado em US$ 37.000, o que representa R$ 183.562 na conversão direta. 
Vale ressaltar que os carros vendidos na China possuem
autonomia medida pelo padrão NDEC, que é consideravelmente mais otimista que o
WLTP, padrão utilizado na Europa. O PBEV, padrão brasileiro, é tido como o
padrão mais pessimista, uma vez que corta cerca de 30% da autonomia.&nbsp; 
É importante observar esse movimento na redução dos preços
na China, afinal, a própria <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a> é responsável por um movimento de queda nos
preços dos elétricos no Brasil, especialmente após o lançamento do <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin-ev/2024" target="_blank">Dolphin</a>.Imagens: Reprodução/Carsnewchina<iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/RpecsLBKgio?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo BYD Tan roda 730 km com uma carga e tem preço de Corolla Cross

Marca sul-coreana seguirá investindo em modelos eletrificados nos próximos anos e terá híbrido flex até 2025

A Kia confirmou que terá dois SUVs elétricos e um modelo híbrido flex no Brasil nos próximos anos, durante evento de comemoração dos 30 anos de operação da marca em território nacional, nesta quinta-feira (31).Um desses SUVs elétricos será o<a href="https://www.mobiauto.com.br/kia/niro/2024" target="_blank"> Kia Niro</a>, um modelo já conhecido dos brasileiros. Ele já é vendido por aqui com motorização híbrida convencional (HEV) em duas versões e com preços entre de R$ 208 mil e R$ 245 mil. O outro será o o EV9, um sete lugares maior que o Toyota SW4 e que deve ter preço na faixa dos R$ 500 mil - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-kia-ev9-vira-ao-brasil-com-porte-de-sw4-e-forca-de-ram-3500/2987" target="_blank">que a Mobiauto confirmou a chegada ao nosso mercado em maio deste ano</a>.De acordo com a <a href="https://www.mobiauto.com.br/kia" target="_blank">Kia</a>, os dois modelos já estão em fase de homologação e devem ser lançados no Brasil entre o fim deste ano e o início de 2024. Já o modelo híbrido flex ficará para 2025.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-kia-ev9-vira-ao-brasil-com-porte-de-sw4-e-forca-de-ram-3500/2987" target="_blank">Exclusivo: Kia EV9 virá ao Brasil com porte de SW4 e força de Ram 3500</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-kia-stonic-o-hibrido-que-veleja-sobre-rodas-entenda-como/1803" target="_blank">Avaliação: Kia Stonic, o híbrido que “veleja” sobre rodas. Entenda como</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-kia-niro-peita-corolla-cross-com-visual-ousado-e-mais-potencia/2288" target="_blank">Avaliação: Kia Niro peita Corolla Cross com visual ousado e mais potência</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-kia-sportage-2023-e-combo-de-compass-corolla-cross-e-taos/3076" target="_blank">Avaliação: Kia Sportage 2023 é combo de Compass, Corolla Cross e Taos</a></li></ul><h2>O que sabemos sobre o Kia Niro elétrico?</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/Niro/Kia-Niro_EV-Dianteira.jpg" alt="" width="300px">Ele é um SUV médio com medidas parecidas com as de <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2023" target="_blank">Jeep Compass</a>. O Kia Niro elétrico mede 4.419 mm de comprimento, 2.717&nbsp;mm de entre-eixos, 1569 mm de altura e 1.826 mm de largura.&nbsp;O motor elétrico rende 201 cv de potência 26 kgfm de torque, tracionando sempre as rodas dianteiras. A bateria de 64,8 kWh de capacidade entrega uma autonomia de 407 km com uma carga, em ciclo americano EPA - um dos mais rigorosos do mundo.Por dentro, o SUV tem painel de instrumentos digital, sistema de entretenimento com tela de 10,3 polegadas e conexão de Android Auto e Apple CarPlay, e até matérias recicláveis, como folhas de eucalipto usadas na fabricação do revestimento dos bancos.<h2>O que sabemos sobre o Kia EV9?</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/EV9/kia-ev9-2024-das-exterieur.jpg" alt="" width="300px">Assim como temos visto nos demais veículos da marca, o Kia EV9 tem visual bem disruptivo com alguns traços parecidos com os do <a href="https://www.mobiauto.com.br/kia/sportage/2024" target="_blank">Sportage</a>. A carroceria tem formato de caixote e linhas bem robustas.O interior é revestido em tom claro para bancos, painel, console central e volante. Duas telas grandes de 12,3”, sendo uma para o quadro de instrumentos e outra para a central multimídia, que são integradas, complementam o visual luxuoso interno. Curiosamente, o design do volante é bem parecido com o do <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/creta/2024" target="_blank">Hyundai Creta</a> vendido no Brasil.O SUV elétrico é maior que um <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/sw4/2024" target="_blank">Toyota SW4</a> e tem layout interno com opções de cinco, seis e sete lugares. Suas dimensões são: 5.013 mm de comprimento, 3.098 mm de entre-eixos, 1.775 mm de altura, 1.978 mm de largura. Com isso, o Kia é 21,8 cm mais comprido, tem 35,3 cm a mais de entre-eixos, é 6 cm mais baixo e 12,3 cm mais largo que o SUV da <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla/2024" target="_blank">Toyota Hilux</a>.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/EV9/2024-kia-ev9+(2).jpg" alt="" width="300px">De acordo com o site da Kia nos Estados Unidos, o motor elétrico do EV9 rende até 384 cv de potência e 71,3 kgfm de torque. Como referência, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ram/3500/2023" target="_blank">Ram 3500</a> tem um seis-cilindros 6.7 turbodiesel de 377 cv e 117 kgfm. O elétrico faz o 0 a 100 km/h em apenas 5 segundos, e deve ter esquema de tração traseira ou integral.Ao que tudo indica, sua bateria deve ser de 77 kWh, para garantir uma autonomia de 482 km (ciclo WLTP). E a fabricante ainda diz que a recarga entre 20% e 80%, em corrente DC (contínua), pode ser feita em 24 minutos. A garantia do conjunto é de dez anos ou 100.000 km rodados.<iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/z9qpYx-urEM?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Kia terá dois SUVs elétricos e modelo híbrido flex no Brasil até 2025

Picapes médias foram vendidas por aqui com motores a gasolina, flex e diesel. Mas fora do Brasil ostentavam propulsores elétricos

Pouca gente sabe, mas a <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024" target="_blank">Chevrolet S10</a>, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla/2024" target="_blank">Ford Ranger</a>
e o <a href="mobiauto.com.br/toyota/rav4/2023" target="_blank">Toyota RAV4</a> tiveram versões elétricas que foram comercializadas nos Estados
Unidos, regularmente, no final dos anos 90 e que, com bastante perseverança e
sorte, podem ser encontradas usadas. Antes de mais nada, é preciso deixar claro que nenhum
dos integrantes deste trio vendeu milhões de unidades e a trinca saiu de cena
poucos anos depois de seus respectivos lançamentos, sem alarde e, pelo visto,
sem deixar tanta saudade. No caso das picapes, as comercializações se limitaram
a frotas de empresas e serviços públicos, com a S10 Electric detendo a
primazia, já que chegou às ruas em 1997, um ano antes da arquirrival da <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford</a>.
Sob o capô, o modelo trocou os motores térmicos de quatro cilindros em linha e
V6 por uma unidade elétrica trifásica, de 85 kW, derivada da usada pelo EV1.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-stellantis-tentara-mover-carros-eletricos-com-a-energia-do-centro-da-terra/3328" target="_blank">Como a Stellantis tentará mover carros elétricos com a energia do centro da Terra</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-ve-volume-de-negocios-disparar-apos-resgatar-alianca-com-nissan/3251" target="_blank">Renault vê volume de negócios disparar após resgatar aliança com Nissan</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-e-stellantis-sofrem-nas-vendas-de-eletricos-e-culpa-e-dos-chineses/3221" target="_blank">VW e Stellantis sofrem nas vendas de elétricos e culpa é dos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-por-que-gigante-chinesa-promete-revolucionar-a-industria-no-brasil/3183" target="_blank">BYD: por que gigante chinesa promete revolucionar a indústria no Brasil</a></li></ul>“Quem acha que
a Cybertruck, da <a href="mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla</a>, é a primeira caminhonete ‘verde’ desta classe está
redondamente enganado, mas estamos falando de tecnologias muito diferentes, já
que a S10 Electric usava baterias de chumbo-ácido. O conjunto, que ficava sob o
assoalho, era muito pesado – 635 quilos, ao todo – e reduzia a distância livre
do solo para 5 polegadas – o equivalente a 12,5 cm”, conta o jornalista
especializado Rob Stumpf, da “The Drive”.

O empréstimo do trem de força do EV1 deu à S10 elétrica uma
configuração bastante inusitada, com tração dianteira ao invés da
tradicionalíssima tração traseira. Sua carga útil, de 430 quilos, também não
impressionava, muito menos seu alcance: de 116 a 153 quilômetros, variando de
acordo com o protocolo de medição e, ainda assim, só no ano-modelo 1998, que já
trazia baterias de hidreto de níquel-metal (NiMH), mais leves e com maior
capacidade de armazenamento de energia – as baterias originais garantiam entre
53 e 70 quilômetros de autonomia e sua recarga levava até oito horas. Ao contrário dos EV1, que foram todos (à exceção de
duas unidades) esmagados pela própria General Motors, depois de serem
recolhidos, é possível comprar uma S10 Electric por menos de US$ 2.000. Bom,
pelo menos foi isso que conseguiu um dos entusiastas do modelo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Cybertruck/Tesla-Cybertruck.jpg" alt="" width="300px">

“Encontrei, por um acaso, uma unidade que tinha sido usada em
uma base da Força Aérea, na Geórgia, e depois entregue à Universidade Estadual,
em Tiffon. Ela estava parada, porque o orçamento para sua conversão para
motorização convencional era muito alto. Então, comprei uma S10 Electric por
US$ 1.800 e gastei outros US$ 750 para rebocá-lo até minha casa”, conta o
colecionador Keith Dillman, do grupo S10 Connection. 




“Trata-se de uma versão com baterias de chumbo-ácido
que veio, inclusive, com o carregador Magne Charger, hoje muito obsoleto. Mas
um EV tão raro quanto este não pode ser alterado e aceito de bom grado seu
alcance limitadíssimo”, garante Dillman.

Quando foi lançada, a S10 “verde” custava salgados US$ 33.305, o
equivalente a algo em torno de US$ 55 mil atuais (R$ 270 mil, na conversão
direita). Dados divulgados pela GM afirmavam que a caminhonete acelera de 0 a
80 km/h em 13,5 s, número que piorava bastante quando a carga das baterias
baixava de 50% e a caçamba estava carregada.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692986782010.chevrolet-s10-eletrica-frente.jpg" width="250px">
De qualquer forma, quase 500 unidades foram
produzidas em apenas dois anos, na antiga fábrica de Shreveport (Louisiana),
fechada em 2012. “Quando comecei, não havia internet, não havia telefone celular,
não havia mídia social. Vendíamos veículos pequenos e baratos, todos importados
do Japão”, lembra Bill Fay, ex-vice-presidente da subsidiária norte-americana
da Toyota e ex-gerente geral da marca, que se aposentou há três anos. 
“Agora é um mundo totalmente diferente. Era muito
mais simples naquela época e queríamos descobrir qual era o mercado de EVs, nos
Estados Unidos”, acrescentou, relembrando o lançamento do RAV4 EV.<h2>Assinatura mensal de R$ 765</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692986562319.1998-ford-ranger-ev-carregador.jpg" width="250px">A Ranger elétrica teve melhor sorte que a S10 Electric, apesar
dos volumes igualmente modestos – 1.500 unidades, entre 1997 e 2002, destruídas
em sua maioria depois da saída de linha. Na época, o Ford Credit criou um plano
de financiamento especial e obteve incentivos fiscais federais que permitiam o
arrendamento, ou leasing, do modelo por US$ 155 mensais (o equivalente a R$ 765
mensais, já com valor corrigido). 
O Berkely Labs, por exemplo, contratou 20 unidades da
picape e, até 2018, portanto durante cerca de 20 anos, os usuários da caminhonete
tiveram acesso às faixas de rodagem especiais do programa “California Air
Clean”. O motor trifásico de 67 kW garantia aceleração de 0 a 50 km/h em 11,6
s, na versão equipada com baterias de chumbo-ácido (com 39 módulos e 870 kg), e
10,3 s, na com pacote de NiMH. 
A velocidade máxima variava de 99 km/h a 120 km/h,
enquanto o alcance ficava entre 104 e 132 quilômetros. Para recarregá-las, o
condutor tinha que esperar, no mínimo, seis horas.Tanto na Ranger elétrica quanto na S10 Electric, o resfriamento
das baterias era um enorme desafio, visto que os seus pacotes eram muito
sensíveis às altas temperaturas. Na picape da <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet</a>, havia uma “bomba de
calor” e, na da Ford, dois refrigeradores (um externo e outro, interno).<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692986699486.1998-ford-ranger-ev-logo.jpg" width="250px">
Mas o frio também era um desafio e, no caso do modelo
da GM, havia um aquecedor (semelhante ao aquecedor de bloco dos motores a
combustão interna), que usava óleo diesel e entrava em operação quando a
temperatura baixava de 3 graus centígrados. Água não era problema e, na S10
Electric, a recarga dos módulos podia ser feita, sem riscos, até debaixo de
chuva. Já a performance off-road também ficava comprometida na Ranger EV, já
que a suspensão traseira com feixe de molas deu lugar ao sistema DeDion – uma
verdadeira esquisitice.

“Na caminhonete da Ford, as rodas traseiras são acionadas por um
motor de corrente alternada de seis pólos, combinado a uma transmissão com
redução de três para um, de velocidade única, ou seja, apenas uma marcha. O
motor alcança o limite de giro de 13.000 rpm”, conta outro entusiasta, o
norte-americano Jim Oaks, que criou o “The Ranger Station” dedicado,
exclusivamente, ao garimpo, ao debate técnico e fóruns sobre a picape.
Descontinuada em 2002, o Ranger EV serviu de base
para o Ford Transit Connect (100% elétrico), de 2010, e "asfaltou a
estrada" para o Focus elétrico, de 2012.
<h2>Dedo da Tesla

</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692984960703.rav4-eletrica.jpg" width="250px">O <a href="mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota</a> RAV4 elétrico foi, sem sombra de dúvidas, o modelo de
maior apelo comercial deste trio. Foram produzidas quase 1.500 unidades da
primeira geração, entre 1997 e 2003, e um pouco menos de 2.500 unidades da
segunda, entre 2012 e 2014. Na Califórnia, o SUV elétrico era vendido nos
concessionários e, em outros Estados norte-americanos, a oferta se destinava
apenas a frotistas. 
Muito relevante é o fato de a segunda geração ter
sido desenvolvida em parceria com a Panasonic e a Tesla que, naquela altura,
não tinha nem 1% do prestígio de hoje. Na época, a Agência de Proteção
Ambiental (EPA) de lá certificou o jipinho com alcance de 166 quilômetros e um
consumo de eletricidade equivalente a 32,2 km/l de gasolina, um recorde para
sua classe até então. 
“Em 2010, tínhamos outra abordagem e estávamos
lançando um ótimo produto, para um nicho seleto e aberto às novas tecnologias.
Na verdade, o RAV4 EV foi muito bem-sucedido, na Califórnia”, avalia o
ex-vice-presidente e ex-gerente geral da Toyota nos EUA, Bill Fray.Um dos grandes avanços deste período de desenvolvimento foi a
redução dos tempos de recarga, que chegavam a 44 horas com o uso de uma tomada
de energia convencional, para um intervalo entre cinco e seis horas. “Há 20
anos, 96% dos californianos viajavam menos de 60 milhas (o equivalente a 100
km) para ir e vir do trabalho. E ainda tínhamos uma reserva de mais de 30 km
para esta cobertura”, lembra Fray.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692986402585.rav4-eletrica-frente.jpg" width="250px">
O RAV4 elétrico de segunda geração já usava baterias
de íon de lítio de 386 V e 380 kg, com 4.500 células montadas sob o piso, sem
roubar um milímetro do espaço no porta-malas. Com 1.830 kg, a versão elétrica
pesava apenas 210 quilos a mais que o irmão Limited V6 e atingia uma velocidade
máxima de 160 km/h – no quarto-de-milha, ela não decepcionava, cruzando os 400
m em 15,7 s a mais de 137 km/h.

Hoje, há uma oferta surpreendente – em volume e valores – do
RAV4 elétrico, no mercado norte-americano de usados. Um modelo de 2014 com
menos de 60 mil milhas rodadas (menos de 100 mil km rodados), de único dono,
está à venda por US$ 18.990 – o mesmo revendedor tem outras 19 opções, que
partem de US$ 14.990. 
Nada mau para um automóvel elétrico descontinuado há
quase uma década e cuja geração atual parte de US$ 28.275 no mesmo país.Fotos Ranger: Reprodução/Ford Foto S10: Reprodução/GM Fotos RAV4: divulgação/Toyota Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/N40pkiyVgsI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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