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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
A seguir detalhamos como as montadoras mudaram o

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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
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A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
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Novo Citroën C3 Aircross: DETALHES e DIFERENÇAS das versões de 5 LUGARES e 7 LUGARES

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Honda HR-V Touring: SUV COMPACTO vale os QUASE R$ 200 mil?

Marca errou ao lançar dois SUVs em um mesmo segmento e só um deles vai sobreviver, mesmo que defasado em relação ao homônimo europeu

Título novidades sobre carros

Há um entendimento geral na Renault de que apostar em dois produtos para um mesmo segmento, no caso os SUVs compactos <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/duster" target="_blank">Duster</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/captur" target="_blank">Captur</a>, foi um erro. Ainda mais quando o SUV cupê compacto-médio Arkana estava lá dando sopa, usando a mesma base B0.
Pois a fabricante corrigirá a rota nos próximos. A Mobiauto pode afirmar que já há uma decisão por parte da empresa de manter apenas o Duster vivo em longo prazo. O Captur, que foi reestilizado e ganhou motor 1.3 turbo no ano passado, seguirá vivo por mais algum tempo, porém sem previsão de receber novas atualizações.
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Já o Duster, que entrou em sua segunda geração no Brasil em 2020, tem um facelift programado para meados de 2024, já como ano-modelo 25. Seu lançamento ocorrerá depois do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-stepway-turbo-o-que-esperar-do-suv-confirmado-pela-renault/1679" target="_blank">projeto HJF, um SUV de porte menor – sucessor do Stepway</a> –, que concorrerá no segmento de <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse" target="_blank">Fiat Pulse</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/nivus" target="_blank">Volkswagen Nivus</a>.
As mudanças visuais serão as mesmas aplicadas recentemente ao Dacia Duster europeu: faróis mais afilados e com duplos guias de LED formando uma assinatura em forma de flecha, novo para-choque frontal e lanternas traseiras redesenhadas, trocando a assinatura em X estilo Renegade por diodos que também formam a silhueta de flechas.
A maior novidade, porém, é que esse novo Duster adotará uma motorização 100% turbinada. Nas versões básicas, o motor 1.6 SCe dará lugar ao 1.0 TCe já confirmado pela Renault, inclusive com produção nacional. Trata-se de uma usina três-cilindros turboflex 12V com injeção direta de combustível.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-nova-renault-oroch-turbo-e-rapida-e-mais-legal-que-o-duster/1777" target="_blank">Avaliação: nova Renault Oroch turbo é rápida e mais legal que o Duster</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Duster/2025/Proje%C3%A7%C3%A3o/Renault+Duster+2025+proje%C3%A7%C3%A3o+traseira.jpg" width="6479" height="4318"/>
Suas especificações ainda não estão confirmadas, mas podemos esperar por potência na casa de 120 cv com etanol e torque perto dos 20,4 kgfm de Pulse e Nivus. No novo Duster, esse propulsor equipará as versões de entrada, aliado sempre a um câmbio CVT com simulação de marchas.
Já as opções mais caras seguirão trazendo o 1.3 TCe. Sua diferença principal em relação ao 1.0 é a presença de um cilindro a mais – e, consequentemente, quatro válvulas extras –, o que amplia a capacidade cúbica para 1,3 litro. A potência é de 162/170 cv (G/E) e o torque, de 27,5 kgfm independentemente do combustível presente no tanque.
Por dentro, o desenho do painel deve seguir a base atual, com atualizações na central multimídia (que talvez passe a ser flutuante, como na <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-nova-renault-oroch-turbo-e-rapida-e-mais-legal-que-o-duster/1777">nova Oroch</a>) e no quadro de instrumentos, além de novas soluções para o acabamento dos bancos. E ficará nisso.
A ideia da Renault é deixar a segunda geração do SUV em linha no Brasil pelo menos até 2028. Já o Captur deve ser descontinuado justamente em 2024, tão logo o irmão se renove. Afinal, com as mudanças, a tendência é que o novo Duster ocupe as suas faixas de preço, sendo posicionado acima do projeto HJF.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-kwid-zen-o-que-tem-o-carro-mais-barato-do-brasil/1697" target="_blank">Avaliação: Renault Kwid Zen, o que tem o carro mais barato do Brasil?</a>
<h2>New Duster aqui, all new Duster na gringa</h2>
Curiosamente, o Duster II será reestilizado no Brasil no mesmo ano em que está previsto o lançamento de uma terceira geração do modelo pela Dacia na Europa. Isso significa que ficaremos meia geração defasados em relação ao Velho Continente.
Por lá, o utilitário esportivo adotará a plataforma CMF-B e motorização híbrida. Será derivado do Bigster, um SUV de sete lugares que ganhará vida nos próximos anos global e está previsto para o Brasil, mas só deve chegar aqui entre 2025 e 26. Essa terceira geração eletrificada do Duster não deve ser realidade em nosso mercado antes de 2028.
Veja mais sobre detalhes sobre o modelo no vídeo do quadro O Que Vem Pra Pista:
[video]
Projeções: Kleber Silva/Mobiauto
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Exclusivo: Renault Duster terá futuro só turbo e isso é ruim para o Captur

SUV tem como grande novidade na virada de linha a adoção do propulsor 1.3 TCe do Captur, mas ela fica reservada à versão de topo

A Renault apresentou nesta sexta-feira (4) a linha 2023 do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/renault/duster" target="_blank">Duster</a>. O SUV tem como grande novidade a estreia do motor 1.3 TCe de 170 cv, o mesmo turboflex 16V de injeção direta usado pelo irmão <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/renault/captur" target="_blank">Captur</a>. Ele chega na versão de topo, Iconic, que custará R$ 135.590.
Outras quatro opções com o veterano propulsor 1.6 SCe (naturalmente aspirado flex, também quatro-cilindros e 16V) seguem presentes na gama, com preços entre R$ 100.000 e R$ 122.000.&nbsp;
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Tirando a versão de entrada, Zen manual (cinco marchas), as demais variantes são equipadas com câmbio automático tipo CVT. Casada com o motor turbo, a caixa oferece simulação de oito velocidades. Confira a lista completa de versões e valores:
Duster Zen 1.6 SCe Manual 2023 – R$ 99.990 
Duster Zen 1.6 SCe CVT 2023 – R$ 108.090 
Duster Intense 1.6 SCe CVT 2023 – R$ 115.190 
Duster Iconic 1.6 SCe CVT 2023 – R$ 122.090 
Duster Iconic 1.3 TCe CVT 2023 – R$ 135.590
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-ja-testa-base-e-motor-1-0-turbo-do-sucessor-do-stepway-diz-site/1591" target="_blank">Renault já testa base e motor 1.0 turbo do sucessor do Stepway</a>
<h2>Motor 1.3 TCe</h2>
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A grande novidade da linha 2023 do Duster está na adoção do propulsor turboflex de 1,3 litro para a versão de topo. A usina está presente no Captur desde meados do ano passado e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-captur-2022-como-suv-anda-com-motor-turbo-de-170-cv/969">já foi avaliada pela Mobiauto</a>. São 162/170 cv de potência (G/E), entre 5.500 rpm e 6.000 rpm, e 27,5 kgfm de torque (com qualquer combustível), entre 1.600 e 3.750 rpm.
Casado com o novo câmbio CVT X-Tronic de oito marchas simuladas, o Duster TCe vai de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos com etanol, de acordo com a fabricante. Curiosamente, é o mesmo número oficial do Captur 1.3 turbo.&nbsp; Já com gasolina, são necessários 9,8 segundos.
Ainda, a Renault promete retomadas “até 36% mais rápidas” em relação às versões 1.6 aspiradas, com velocidade máxima de 190 km/h. Já o consumo fica em 9,9 km/l e 13,9 km/l na cidade, respectivamente com gasolina e etanol. Na estrada, passa para 11,7 e 16,1 km/l, respectivamente. Os números são do Inmetro.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-kwid-2023-o-que-melhorou-e-o-que-deveria-melhorar/1560" target="_blank">Avaliação: Renault Kwid 2023, o que melhorou e o que deveria melhorar</a>&nbsp;
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<h2>Motor 1.6 SCe recalibrado</h2>
Por fim, o motor 1.6 SCe recebeu aprimoramentos para atender à nova fase das normas de emissões no Brasil, o Proconve L7. Com isso, segundo a marca, o consumo melhorou em até 3,9%. Agora, na versão Zen Manual, são 8,1/11,6 km/l na cidade (etanol/gasolina), sendo 8,5/12,3 km/l na estrada.
Já a configuração 1.6 CVT obteve 7,2/10,5 km/l (urbano) e 8,1/11,5 km/l (rodoviário), sempre respectivamente com etanol/gasolina. A potência máxima foi mantida em 120 cv e o torque, em pico de 16,2 kgfm.
<h2>Renault Duster 2023 – Principais itens de série</h2>
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Além dos obrigatórios airbags frontais, freios dianteiros com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica de frenagem), cintos de segurança de três pontos em todas as posições, encostos de cabeça em todas as posições e ganchos Isofix para cadeirinhas infantis, o Duster 2023 vem de série com:
<h3>Versão Zen (manual ou CVT)</h3>
Barras de teto na cor preta; direção elétrica; ar-condicionado manual; faróis halógenos com assinatura em LED; controle de estabilidade (ESC); assistente de partida em rampas; vidros elétricos nas quatro portas; travas elétricas com fechamento automático; banco do motorista com regulagem manual de altura; luz de cortesia traseira; banco traseiro rebatível bipartido; alarme; tomada 12V traseira; rodas de aço aro 16; sistema de rádio com quatro alto-falantes; chave canivete; start/stop; ponteira de escapamento cromada (exclusiva da versão CVT).
Opcionais: central multimídia Easy Link de 8” com Android Auto e Apple CarPlay; faróis de neblina; rodas de liga leve aro 16.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-captur-turbo-anda-muito-mas-quem-se-importa/1572" target="_blank">Avaliação: Renault Captur turbo anda muito, mas quem se</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-captur-turbo-anda-muito-mas-quem-se-importa/1572" target="_blank"> </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-captur-turbo-anda-muito-mas-quem-se-importa/1572">importa?</a>&nbsp;
<h3>Versão Intense</h3>
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Itens da configuração anterior mais: grade dianteira cromada; maçanetas externas na cor da carroceria; faróis de neblina; retrovisores externos em preto brilhante; rodas de liga leve aro 16; vidros elétricos com função um-toque; indicador de temperatura externa; luz de cortesia no porta-luvas e porta-malas; espelhos nos dois para-sóis; volante revestido em couro; central multimídia Easy Link de 8”; sensores de estacionamento traseiros; câmera de ré; ar-condicionado automático; controlador e limitador de velocidade.
Opcional: bancos revestidos em couro sintético.
<h3>Versão Iconic</h3>
Itens da configuração anterior mais: sistema Multiview com quatro câmeras (frontal, laterais e traseira) para auxílio a manobras; alerta de ponto cego; faróis com acendimento automátio; partida do motor por botão ou a distância; chave-cartão com sensor presencial; rodas de liga leve aro 17 diamantadas; alargadores de roda; bancos revestidos em couro sintético; apoio de braço central dianteiro.
Todas as versões são oferecidas em sete diferentes pinturas: branca, prata, bege, marrom, vermelha, cinza e preta.
[video]
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Renault Duster 2023 ganha motor turbo de 170 cv a R$ 135.000

Atlas ATV é monstro que encara qualquer parada tendo até 12 pessoas a bordo, sendo empurrado por um propulsor 1.5 Renault

Desgostoso com os SUVs de tração dianteira cuja maior demonstração de valentia é transpor uma rampa de shopping em espiral? Quer um veículo com capacidades off-road extremas? A fabricante ucraniana Atlas pode ter a solução para seus problemas.
Há alguns dias a marca apresentou na Europa um quadriciclo chamado Atlas ATV (sendo que ATV é a sigla em inglês para quadriciclo, o que denota até certa falta de criatividade no nome), que tem três grandes curiosidades em seu projeto.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Atlas+ATV/Atlas+ATV+frente.jpg" width="1280" height="853"/>
A primeira é o fato de ser um veículo praticamente anfíbio, capaz de rodar submerso a velocidades até 7 km/h. A segunda é que se trata de um quadriciclo enorme, de 2,2 toneladas, com teto fechado e capacidade para levar até 12 passageiros.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Atlas+ATV/Atlas+ATV+lago.jpg" width="1280" height="853"/>
A terceira é que ele utiliza o motor 1.5 dCi turbodiesel dos Dacia Duster, Sandero e Logan, além do Nissan Qashqai. O motivo da escolha é que esse propulsor é considerado confiável na Europa, demandando revisões apenas a cada 200 horas de uso. São 90 cv de potência e 22,4 kgfm de torque.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Atlas+ATV/Atlas+ATV+traseira.jpg" width="1280" height="852"/>
Gerenciado por um câmbio manual e alimentado por um tanque de combustível com 100 litros de capacidade, o Atlas ATV promete uma autonomia de mais de 800 km a cada reabastecimento.
Para completar, o monstro possui tração 4x4 com bloqueio de diferencial, quatro rodas esterçantes, 58 cm de altura livre do solo e capacidade de carga de 1,5 tonelada, mais do que qualquer picape média vendidas no Brasil.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Atlas+ATV/Atlas+ATV+lago+congelado.jpg" width="1280" height="853"/>
Tudo para ser o mais preparado para possível para rodar apenas em terrenos fora do asfalto, transpondo rochas, paredes, trechos alagados e até congelados. Só não espere fazer tudo isso rápido demais: o brutamontes atinge uma velocidade máxima de 60 km/h.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Atlas+ATV/Atlas+ATV+interior.jpg" width="1280" height="853"/>
Suas demais dimensões não foram divulgadas pela Atlas, mas os ucranianos afirmam que o ATV pode ser conduzido por qualquer motorista com carteira de habilitação de automóveis de passeio, desde que a pessoa saiba trocar marchas manualmente.
A Atlas não abre os preços do ATV, mas afirma que será um veículo de produção em baixa escala e aquisição sob encomenda.
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O brutal quadriciclo com motor de Duster que encara até lagos congelados

Seguindo a letra fria da lei brasileira, poucos carros que batem no peito para se chamar SUV atendem de fato os requisitos de um

A preferência pelos SUVs no mercado de zero-quilômetro é incontestável. No último ano, por exemplo, a categoria foi responsável por 27% ou quase um terço dos mais de 1,9 milhão de veículos emplacados, segundo dados divulgados pela Fenabrave (associação nacional dos concessionários).
Com isso, a categoria finalizou 2020 como a mais vendida do Brasil. O protagonismo do segmento se deve, em grande parte, ao desempenho de vendas dos SUVs compactos, que têm ganhado espaço ano a ano na garagem dos brasileiros.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Afinal%2C+o+que+%C3%A9+um+SUV/Afinal%2C+qual+carro+pode+ser+considerado+um+SUV4.jpg" width="1024" height="682"/>
Eles surgiram no início dos anos 2000 com o lançamento do <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/eco-sport/2021">Ford EcoSport</a>. Tempos depois veio o <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/duster/2022">Renault Duster</a> e, em meados da década de 2010, as fabricantes lançaram uma enxurrada de modelos para o segmento: <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/creta/2021">Hyundai Creta</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/hr-v/2021">Honda HR-V</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/renegade/2021">Jeep Renegade</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker/2021">Chevrolet Tracker</a>,<a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2021"> </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2022">Nissan Kicks</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2022">Volkswagen T-Cross</a>.&nbsp;
No último ano ainda veio o <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/nivus/2021">Volkswagen Nivus</a> e ainda virão mais opções, como o SUV do Fiat Argo, por exemplo - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-e-o-progetto-363-suv-da-fiat-que-sera-premio-do-vencedor-do-bbb/631">que você pode conhecer melhor clicando aqui</a>. Já um andar acima, entre os SUVs compactos-médios, temos<a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2021"> Jeep Compass</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2022">Toyota Corolla Cross</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/taos/2021">VW Taos</a>.
Mas uma polêmica paira sobre o segmento. O que um modelo precisa ter para ser considerado um SUV? Será que todos esses carros vendidos como SUVs no mercado são realmente SUVs?
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-chevrolet-onix-tera-producao-paralisada-em-abril-e-maio/669">Chevrolet Onix terá produção paralisada em abril e maio</a>
Para fazer parte da categoria não é necessário ter design arrojado, desempenho de supercarro ou a robustez de uma picape. Na verdade, já não é mais necessário também ter uma carroceria construída sobre chassi de longarina nem tração 4x4, atributos inerentes a SUVs considerados “raiz”.
De acordo com a concepção moderna, basta ter uma carroceria mais alta e larga, posição de dirigir elevada e uma razoável altura livre do solo para ser um SUV.
Mas e quando modelos como o pequenino <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2022" target="_blank">Renault Kwid</a>, com dimensões tão diminutas, ou o VW Nivus, que tem exatamente a mesma cabine de um Polo, só que um pouco mais alta, se denominam SUVs? E um Chevrolet Tracker ou Toyota Corolla Cross da vida, que possuem ângulos e vão livre nem tão generosos assim?
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Como o tema é complexo, seguiremos a cartilha da legislação brasileira. Segundo o Inmetro, para um veículo ser considerado SUV, precisa ser destinado ao transporte de passageiros e ter carroceria fechada com menos de 8 m² (+/- 0,10 m²) de habitáculo, sem caçamba. Além disso, deve alcançar ao menos quatro dos cinco requisitos citados abaixo:
<ol>
 <li>Ângulo de ataque mínimo de 23º, com tolerância de -1º</li>
 <li>Ângulo de saída mínimo de 20º, com tolerância de -1º</li>
 <li>Ângulo de transposição de rampa mínimo de 10º, com tolerância de -1º</li>
 <li>Altura livre do solo, entre os eixos, mínimo de 200 mm, com tolerância de -20 mm;</li>
 <li>Altura livre do solo sob os eixos dianteiro e traseiro mínimo de 180 mm, com tolerância de -20 mm.</li>
</ol>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/validade-da-cnh-e-mais-o-que-muda-com-as-novas-leis-de-transito/672">Validade da CNH e mais: o que muda com as novas leis de trânsito</a>
Com as informações acima, já temos a resposta para o primeiro dos questionamentos deste texto - “que tipo de veículo pode ser considerado um SUV”.&nbsp;
Para responder o segundo, a reportagem da Mobiauto reuniu as informações dos modelos mais importantes da categoria nos últimos anos para avaliar quem realmente é um SUV. Confira:
<h2>Volkswagen T-Cross</h2>
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Ângulo de ataque: 20,7º
Ângulo de saída: 30,2º
Ângulo de transposição: (não divulgado)
Altura livre do solo (entre eixos): 191 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): 191 mm
<h2>Jeep Renegade*</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Afinal%2C+o+que+%C3%A9+um+SUV/Afinal%2C+qual+carro+pode+ser+considerado+um+SUV9.jpeg" width="1280" height="853"/>
Ângulo de ataque: 27°
Ângulo de saída: 31º
Ângulo de transposição: 21º
Altura livre do solo (entre eixos): 215 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): 216 mm
*Dados da versão flex
<h2>Jeep Compass*</h2>
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Ângulo de ataque: 15,8º
Ângulo de saída: 30º
Ângulo de transposição: 22,1º
Altura livre do solo (entre eixos): 207 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): 206,8
*Dados da versão flex
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-suspende-producao-de-todos-os-carros-no-brasil-ate-abril/673">VW suspende produção de todos os carros no Brasil</a>
<h2>Chevrolet Tracker</h2>
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Ângulo de ataque: 17º
Ângulo de saída: 28º
Ângulo de transposição: (não divulgado)
Altura livre do solo (entre eixos): 157 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): (não divulgado)
<h2>Hyundai Creta</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Afinal%2C+o+que+%C3%A9+um+SUV/Afinal%2C+qual+carro+pode+ser+considerado+um+SUV2.jpg" width="984" height="655"/>
Ângulo de ataque: 21°
Ângulo de saída: 28,4º
Ângulo de transposição: 11,3º
Altura livre do solo (entre eixos): 190 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): 190 mm
<h2>Nissan Kicks</h2>
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Ângulo de ataque: 18º
Ângulo de saída: 28º
Ângulo de transposição: (não divulgado)
Altura livre do solo (entre eixos): 200 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): 200 mm
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-polo-track-como-deve-ser-o-substituto-de-gol-fox-e-up/674">VW Polo Track: como deve ser o substituto de Gol, Fox e Up!</a>
<h2>Honda HR-V</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Afinal%2C+o+que+%C3%A9+um+SUV/Afinal%2C+qual+carro+pode+ser+considerado+um+SUV5.jpg" width="1280" height="853"/>
Ângulo de ataque: 20,1º
Ângulo de saída: 29,7º
Ângulo de transposição: 10º
Altura livre do solo (entre eixos): 177 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): 207,3 mm
<h2>Toyota Corolla Cross</h2>
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Ângulo de ataque: 21º
Ângulo de saída: (não divulgado)
Ângulo de transposição: (não divulgado)
Altura livre do solo (entre eixos): 161 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): (não divulgado)
<h2>VW Taos</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/VW+Taos/DImens%C3%B5es/VW+Taos+grade.jpg" width="1280" height="853"/>
Ângulo de ataque:19º
Ângulo de saída: 26,3º
Ângulo de transposição: 20,1º
Altura livre do solo (entre eixos): 246 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): 185 mm
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-de-7-lugares-vimos-o-suv-de-perto-e-desvendamos-alguns-segredos/675">Jeep de 7 lugares: vimos o SUV de perto e desvendamos alguns segredos</a>
<h2>Renault Duster</h2>
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Ângulo de ataque: 30º
Ângulo de saída: 34,5°
Ângulo de transposição: 22º
Altura livre do solo (entre eixos): 237 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): (não disponível)
<h2>Volkswagen Nivus</h2>
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Ângulo de ataque: 18º
Ângulo de saída: 26,1º
Ângulo de transposição: 20,2º
Altura livre do solo (entre eixos): 176 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): 207 mm
<h2>Veredicto</h2>
Os dados acima mostram que, de acordo com as especificações do Inmetro, apenas &nbsp;os Jeep Renegade e Compass, o Hyundai Creta, Renault Duster e o VW Taos cumprem com o esperado por um SUV. Deles, quem diria, só o Renegade, tão criticado por ser um falso SUV, gabarita todos os critérios.
Já os Volkswagen T-Cross e Nivus, o Chevrolet Tracker, o Nissan Kicks, o Honda HR-V e até o médio Corolla Cross (de maneira surpreendente) ficam à margem da categoria, se o critério seguido for puramente legal.
O Tracker, por exemplo, não tem o ângulo central e o vão livre entre o solo e o eixo divulgados pela marca. Mesmo com essas informações, ele não se encaixaria como SUV por não ter ângulo de ataque e altura livre do solo até o centro do veículo suficientes. Com isso, só consegue cumprir três dos cinco requisitos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-compass-2022-fica-maiorzinho-e-muda-mais-por-dentro-que-por-fora/450">Jeep Compass 2022 fica maiorzinho e muda mais por dentro que por fora</a>
O mesmo ocorreu com o Corolla Cross: seus ângulos de transposição de rampa e de saída sequer foram divulgados, assim como o vão livre do solo sob os eixos. Mesmo que tivessem sido, o ângulo de ataque e a altura do solo entre os eixos estão abaixo das especificações e já o desqualificam como SUV perante o Inmetro.
T-Cross e Kicks poderiam ter conquistado o título oficial de SUV, mas saíram da lista porque as marcas não souberam informar até a publicação desta reportagem o ângulo de transposição dos dois. Dos demais quatro itens, eles só se enquadram em três, número insuficiente para que eles sejam nominados SUVs de fato.
Já HR-V e Nivus até possuem as informações completas, mas ainda assim não conseguiram entrar para o clube. Ambos cumpriram com apenas três dos cinco tópicos, ficando com dados abaixo do mínimo em ângulo de ataque e vão livre entre solo e a parte central do veículo.
Achou que a situação estava feia para quem não cumpriu os requisitos do Inmetro? Saiba que ainda pode piorar. Levantando os dados do <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2022">Renault Kwid</a>, pudemos entender por que a marca francesa chama o modelo de SUV dos compactos. Confira:
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/22-suvs-que-serao-lancados-no-brasil-em-2021/370">22 SUVs que serão lançados no Brasil em 2021</a>&nbsp;
<h2>Renault Kwid</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Afinal%2C+o+que+%C3%A9+um+SUV/Afinal%2C+qual+carro+pode+ser+considerado+um+SUV8.jpg" width="1000" height="667"/>
Ângulo de ataque: 24º
Ângulo de saída: 40º
Ângulo de transposição: 10º
Altura livre do solo (entre eixos): 180 mm
Altura livre do solo (sob eixos dianteiro e traseiro): (não divulgado)
Mesmo que não tenha a dimensão do vão entre o solo e o eixo divulgado, o modelo somou quatro pontos dos cinco possíveis e, com isso, pode ser considerado um SUV nos critérios do Inmetro. É para deixar muito veículo com mais pinta de utilitário esportivo de para-choque caído...
Observação: não estamos afirmando que o Kwid é um SUV. Outras questões referentes a ele, de cunho mercadológico, como o porte, as dimensões e o espaço interno, são incompatíveis com o que se espera de um utilitário esportivo. Mas que ele atende a requisitos que outros modelos desta lista não atendem, isso é fato.&nbsp;
[video]
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