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Terceira geração da picape está mais encorpada, mas caçamba ficou menor e leva menos carga que antes

A nova Chevrolet Montana finalmente foi apresentada nesta semana. Agora a picape não irá brigar apenas com VW Saveiro e Fiat Strada, mas com Fiat Toro e Renault Oroch também.
Mais encorpada que a geração anterior, era esperada uma capacidade de carga na caçamba que faria jus às novas dimensões. No entanto, não foi isso que aconteceu.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/2023/Premier/Chevrolet+Montana+2023+dianteira+corrida.jpg" width="1280" height="853"/>
A nova Montana poderá levar 600 kg na caçamba que tem 874 litros de capacidade. Ou seja, além de oferecer menos litros que a antiga geração, também leva menos peso. Afinal, a antecessora levava até 756 kg no compartimento de 1.152 litros.
Comparando com as rivais, ela também leva a pior. A Fiat Toro Endurance, versão de entrada, pode levar 750 kg, enquanto a Renault Oroch carrega até 680 kg na caçamba.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2022/Endurance/Fiat-Toro-Endurance-2022-3x4traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
A picape da Chevrolet não vence a Strada nesses quesitos também. Mesmo na versão Ranch, empurrada por um motor 1.3 e câmbio CVT, elas empatam com 600 kg de capacidade - as outras configurações com motor 1.3 e câmbio manual podem ter mais 50 kg no compartimento.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-montana-e-picape-que-tambem-quer-ser-suv-e-ate-sedan/2399?utm_campaign=SC_Institucional&amp;utm_medium=cpc&amp;utm_source=google&amp;utm_date=1671021533893&amp;gclid=CjwKCAiAheacBhB8EiwAItVO28_zudYoOWbwxvwEiNOqmppMMgvWlKs5IxirEEJiq_pjtVOwL9mI1BoCbFIQAvD_BwE" target="_blank">Nova Chevrolet Montana é picape que também quer ser SUV e até sedan</a>
Curioso é que a Montana tem a caçamba maior que a maioria de suas concorrentes. Com exceção à Toro, que tem 937 litros, ela vence Oroch (683 litros) e Strada (844 litros).
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Strada+Ranch/Fiat+Strada+Ranch+CVT+-+3x4+-+traseira.JPG" width="1280" height="853"/>
<h2>Por que a caçamba está menor e leva menos peso?</h2>
A equação é simples para falar do tamanho da caçamba. Basta lembrar que as antigas gerações da Montana nunca foram cabine dupla, tendo os dois assentos da primeira fileira e toda a parte traseira destinada ao transporte de cargas.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/2023/Premier/Chevrolet+Montana+2023+ca%C3%A7amba+multiflex.jpg" width="1280" height="853"/>
A nova, mesmo ganhando 20 cm de comprimento, tem que garantir espaço para três passageiros na segunda fileira de bancos. Por isso, abdica um pouco do compartimento de carga.&nbsp;
Quando o assunto é a capacidade de carga, a suspensão é a principal desvantagem. Em relação à Toro e Oroch, a Montana tem uma suspensão mais simples em eixo de torção, que é menos robusto comparando com o esquema independente.
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Nova Chevrolet Montana: compare capacidade de carga com Toro, Strada e Oroch

Picape grande teve seu lançamento confirmado para 2023 e quer ser pedra no sapato da 1500, carregando um motor mais potente

As picapes grandes estão ganhando cada vez mais espaço no mercado nacional, sejam de pequeno, médio ou grande porte. A bola da vez é a Ford F-150, que está confirmada para o Brasil e chegará em 2023 para bater de frente com a Ram 1500.&nbsp;
A fabricante confirmou o lançamento dela no melhor estilo agroboy, durante a feira Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Ratificou, assim, uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-silverado-ram-1500-e-ford-f-150-picapes-grandes-vem-ao-brasil/346">informação que vem sendo divulgada pela Mobiauto desde setembro de 2020</a>.
No evento, a marca expôs uma unidade da F-150 na versão Lariat FX4, que deve ser a configuração destinada ao nosso mercado, embora a montadora ainda não tenha cravado a informação.
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Caso isso se confirme, podemos esperar por mais que um duelo entre picapes, mas uma briga entre “esportivos de caçamba”. Afinal, a F-150 Lariat também é empurrada por um motor V8 a gasolina, assim como a rival da Ram.
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No caso do modelo da Ford, o propulsor é o mesmo Coyote do Mustang, assim como o câmbio automático de dez marchas. Mas não só de força e brutalidade ela viverá. A picapona deve trazer um pacote bem recheado de equipamentos de série.
A lista incluirá quadro de instrumentos digital, central multimídia de 12 polegadas com conexão sem fio, ar-condicionado digital de duas zonas e assistências ao motorista, como sistema de permanência em faixa, câmera 360º, controle de cruzeiro adaptativo, entre outros.
Curioso para saber mais sobre a nova picape? A Mobiauto separou cinco curiosidades sobre a novata que chega para ser a maior, mais cara e mais bruta vendida pela Ford em nosso mercado e conta tudo neste artigo.
<h2>1) Motor e câmbio de Mustang</h2>
Já demos um spoiler acima sobre o monstro que a picape deve carregar embaixo do capô. O motor V8 será compartilhado do Mustang, e deve render 406 cv e 55,7 kgfm - como já é oferecido na Argentina.
Ele será o responsável por fazer a picapona ser mais potente que a Ram 1500, que carrega o V8 do Challenger, e tem 400 cv e 56,7 kgfm. No entanto, entrega um pouco menos torque. Junto a ele estará a caixa automática sequencial de dez marchas também herdada do muscle car.
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-1500-e-2500-os-custos-surreais-de-manutencao-das-maiores-picapes-do-brasil/1310"> Ram 1500 e 2500: os custos surreais de manutenção das maiores picapes do Brasil</a>
<h2>2) Tanque tamanho GG</h2>
Uma picape de quase 6 metros de comprimento, pesando mais de 3 toneladas e com um motor V8 não terá um consumo de encher os olhos, obviamente. Mas a versão Lariat equipada com o oito-cilindros em V chama a atenção por ter um tanque de combustível de 136 litros.
Considerando R$ 8 de preço para o litro da gasolina, o proprietário deixará mais de R$ 1.000 no posto para encher o tanque, por exemplo. Como referência, a Ram 1500 leva até 98 litros no mesmo compartimento.
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<h2>3) Muito tamanho, pouca carga</h2>
São quase seis metros de comprimento, um V8 super potente, mas a capacidade de carga da picape não é das maiores. Comparando com a sua rival da Ram, que pode carregar até 610 kg na caçamba, a F-150 tem bons 1.039 kg de capacidade.&nbsp;
No entanto, o número é bem próximo ao da Fiat Toro nas versões turbodiesel, que levam 1.000 kg. Lembrando que a picape da Fiat tem estrutura monobloco, que é menos robusta que a chassi-cabine da novata.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ram-1500-e-picape-brutamontes-que-te-trata-com-gentileza/1667">Avaliação: Ram 1500 é picape brutamontes que te trata com gentileza</a>
<h2>4) De família aventureira</h2>
A versão apresentada no Agrishow foi a Lariat com pacote off-road FX4. Com ele, a F-150 ganha detalhes visuais mais aventureiros e garante o passaporte para fazer parte da família FX4 da Ford no Brasil, que já conta com a Maverick e Ranger.
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<h2>5) Produção de milhões</h2>
Em janeiro deste ano, a Ford comemorou a marca de 40 milhões de unidades produzidas das picapes Série F, se tornando o segundo veículo mais vendido da história e ficando atrás apenas do Toyota Corolla.
A família é vendida nos Estados Unidos desde 1948 e tem atualmente a F-150 como carro chefe para manter o bom volume de vendas. No Brasil, a F-150 já foi comercializada entre 1994 e 2002, mas poucos se lembram de sua passagem.
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Ford F-150 voltará ao Brasil com motor V8 e câmbio de Mustang

Picape se descola do SUV e empolga com motor TCe, mas segue pequena e simples demais para encarar a Fiat Toro 

Picape se descola do SUV e empolga com motor TCe, mas segue pequena e simples demais para encarar a Fiat Toro.


A <a href="http://mobiauto.com.br/renault/oroch">Renault Oroch</a> ganhou novo visual na linha 2023 e adotou o motor 1.3 turboflex dos irmãos de plataforma <a href="http://mobiauto.com.br/renault/duster">Duster</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/renault/captur">Captur</a>. No processo, mudou até o RG para sair do ostracismo.
Antes, a picape compartilhava o nome e toda a parte dianteira do chassi com o Duster. Agora, resolveu seguir um caminho diferente e se emancipar do SUV, trazendo um visual exclusivo e respondendo apenas por… Oroch.
Apesar de a base de ambos os modelos ainda ser a mesma, bem como toda a mecânica, a nova Oroch não recebeu as mudanças estruturais do SUV. Manteve a coluna A e o para-brisa de antes, assim como os faróis.
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Apresentada em 2015, um pouco antes da rival, <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/toro">Fiat Toro</a>, a Oroch inaugurou o segmento de picapes compactas-médias com estrutura monobloco. No entanto, acabou engolida pela rival, muito maior e mais chamativa.&nbsp;
Com a renovação e uma versão de topo bem mais potente, o modelo pretende se revigorar na briga do segmento, especialmente porque uma nova concorrente, ainda mais direta, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-nova-chevrolet-montana-sera-mais-simples-que-toro-e-ate-oroch/1774">terceira geração da Chevrolet Montana</a>, vem aí.
Os preços a posicionam como opção para as versões mais da <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/strada">Fiat Strada</a> e de entrada da própria Toro. São três as versões. Duas mantêm o conjunto 1.6 SCe aspirado 16V flex, já atualizado para o Proconve L7, com 118/120 cv (G/E) de potência e 16,2 kgfm (G/E) de torque. O câmbio aqui é só manual.
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Só a inédita versão de topo, batizada de Outsider, assim como no <a href="http://mobiauto.com.br/renault/kwid">Kwid</a>, tem o privilégio de rodar com o propulsor 1.3 turboflex, também quatro-cilindros, porém com injeção direta de combustível, de 162/170 cv (G/E) e 27,5 kgfm (qualquer combustível). Neste caso, a caixa é CVT. Confira os preços:
Renault Oroch Pro 1.6 MT 2023: R$ 105.800&nbsp;
Renault Oroch Intense 1.6 MT 2023: R$&nbsp;111.300
Renault Oroch Outsider 1.3 TCe AT 2023: R$ 137.100
Vale lembrar que a usina 1.3 TCe foi desenvolvida em parceria com a Mercedes-Benz, enquanto o câmbio automático continuamente variável simula oito trocas. A tração é sempre dianteira e a fabricante não demonstra intenção de lançar uma configuração 4x4 no Brasil tão cedo.
Foi justamente a novata versão Outsider turbo que a Mobiauto experimentou durante o pré-lançamento da Oroch 2023. A gente te conta todas as novidades e como ela roda neste artigo.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-modismo-faz-brasileiro-transitar-entre-carros-americanos-e-europeus/1776" target="_blank">Como o modismo faz brasileiro transitar entre carros americanos e europeus</a>
<h2>Visual, acabamento interno e espaço</h2>
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O visual da Renault Oroch não mudou muito. A maquiagem é basicamente a mesma aplicada no Duster indiano de primeira geração, com uma grade mais larga e dotada de detalhes cromados nas divisórias internas filetadas, além de aplique escurecido nos faróis. Que, por sinal, são iguais a antes e seguem halógenos.
O pára-choque foi remodelado na parte inferior, para aumentar o ângulo de ataque em 1,5°, chegando a 27,5°. A picape ainda ganhou os característicos faróis auxiliares saltados do Duster, que deixam a versão com uma pegada bem fora de estrada.
As rodas de liga leve de 16 polegadas têm design inédito nesta versão e pintura bicolor com acabamento diamantado. Na traseira, a caçamba leva a assinatura Oroch não mais como um letreiro saltado e cromado logo abaixo do logotipo, mas sim através de adesivos na cor preta.
As lanternas com guias de LED também preservam o mesmo desenho de outrora, mas agora estão escurecidas, casando com o visual dos faróis e dos para-choques. O santantônio é em plástico rígido.
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Por dentro, o painel é quase idêntico ao do Duster, mas com uma diferença: o quadro de instrumentos vem do Captur. Além disso, a picape recebe uma faixa horizontal alaranjada ao centro da peça para se diferenciar, ao mesmo tempo em que a central multimídia saiu do centro para o topo do painel, tornando-se flutuante.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-nova-chevrolet-montana-sera-mais-simples-que-toro-e-ate-oroch/1774" target="_blank">Segredo: nova Chevrolet Montana será mais simples que Toro e até Oroch</a>
Os bancos dianteiros têm sempre ajustes manuais de altura e profundidade, são revestidos em material sintético e só o motorista ganha um apoia-braço. Eles são bem macios e deixam os passageiros confortáveis, só que o espaço interno não é tão generoso quanto o do Duster.&nbsp;
Tanto que se os passageiros da primeira fileira forem espaçosos, os de trás ficarão com as pernas apertadas, mesmo a Oroch tendo um entre-eixos praticamente 15 cm maior que o do irmão. Afinal, sua cabine (sempre dupla e com quatro portas) é encurtada, a fim de comportar uma caçamba lá atrás.
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Dimensões: 4.719 mm de comprimento, 2.829 mm de entre-eixos, 1.834 mm de largura, 1.634 mm de altura, 683 litros de caçamba, 650 kg de capacidade de carga, 45 litros de tanque de combustível, 1.432 kg de peso em ordem de marcha.
Dados técnicos: direção eletro-hidráulica, suspensão independente McPherson (dianteira) e McPherson multilink (traseira), freios a discos ventilados (dianteira) e tambores (traseira), diâmetro de giro não divulgado, coeficiente aerodinâmico não divulgado, 212 mm de vão livre do solo, 27,5º de ângulo de ataque, 22,4º de ângulo de saída, ângulo central não divulgado, pneus 215/65 R16.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-montana-so-em-2023-veja-5-detalhes-sobre-a-picape/1734" target="_blank">Nova Chevrolet Montana? Só em 2023. Veja 5 detalhes sobre a picape</a>&nbsp;
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<h2>Desempenho é o ponto forte</h2>
Falar da Oroch Outsider faz mais sentido quando começamos pelo motor. O coração da picape tem bom apetite e deixa a versão ágil, tornando-a mais legal que os próprios Duster e Captur equipados com o mesmo motor.
Foram poucos minutos de contato para avaliar como ela se comporta na cidade, mas na estrada o desempenho sobra. O fato de a Oroch ser mais de 200 kg mais leve que a Toro ajuda e muito nessa questão.
Tanto que a picape da Renault acelera de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos, sendo 1 segundo mais rápido que a rival da marca italiana. Contra Duster e Captur 1.3 turbo, ela leva apenas 0,6 segundo a mais na mesma prova.
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Motor: 1.3, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, flex, injeção direta de combustível
Taxa de compressão: 10,5:1
Potência: 162/170 cv (G/E) entre 5.500 rpm e 6.000
Torque: 27,5 (G/E) kgfm a 4.000 rpm
Peso/potência: 8,8/8,4 (G/E) kg/cv
Peso/torque: 52 kg/kgfm
Câmbio: automático do tipo CVT, 8 marchas simuladas
Tração: dianteira
0 a 100 km/h: 9,8 segundos
Velocidade máxima: 187/189 km/h (G/E)&nbsp;
Leia também <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-toro-2022-o-que-melhorou-e-o-que-deveria-ter-melhorado/812" target="_blank">Avaliação: Toro Turbo 270, o que melhorou e o que deveria ter melhorado</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Oroch/Avalia+-+Renan/Renault-Oroch-Outsider-2023-movimento.jpg" width="1280" height="853"/>
Durante o trajeto em estrada sinuosa, a carroceria pouco arrastou nas curvas. Na estrada de terra, as suspensões independentes nos dois eixos (McPherson à frente, MultiLink atrás) trabalharam bem e enfrentaram os obstáculos com mais suavidade que as picapes médias com suspensão do tipo eixo rígido, por exemplo.
Não há muito refinamento no conjunto, como já é de costume nos Renault de origem Dacia com plataforma B0, mas o bom nível de robustez já é conhecido.
A direção eletro-hidráulica também tem a finesse de uma caixa com assistência só elétrica, tanto que causa estranheza no começo por parecer pesada demais e um pouco imprecisa - há um certo delay entre o comando de esterço e a reação efetiva do veículo.
Com o tempo, porém, o condutor vai se acostumando, a ponto de achar o fato de ela ser mais pesadinha um fator que combina mais com uma picape desse porte do que uma direção totalmente leve e anestesiada.
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Apenas a vedação da cabine deixou a desejar, como já ocorria antes. O ruído da rolagem dos pneus e do próprio motor é alto no habitáculo, tanto que dá para ouvir até o respiro do turbo dentro do veículo - algo que nunca havia acontecido em outros carros turbinados de fábrica testados por mim na Mobiauto.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-kwid-zen-o-que-tem-o-carro-mais-barato-do-brasil/1697" target="_blank">Avaliação: Renault Kwid Zen, o que tem o carro mais barato do Brasil?</a>
<h2>Anda mais e bebe menos</h2>
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Não só a nova Oroch TCe é mais rápida, conforme já apontamos, como é mais econômica que a Fiat Toro Turbo 270.&nbsp;
Aqueles quilinhos a menos citados acima, além do porte menor, fazem a diferença nesses dois quesitos, junto ao câmbio automático do tipo CVT, que costuma ser mais leve e comedido na sede do que uma caixa epicíclica.
Na comparação com a Toro Freedom, a Oroch só não leva a melhor em ciclo rodoviário abastecida com gasolina. Confira:
Consumo Renault Oroch Outsider 1.3 TCe: 7,4 km/l com etanol e 10,5 com gasolina, na cidade; 7,8 km/l com etanol e 11 km/l com gasolina, na estrada.&nbsp;
Consumo Fiat Toro Freedom Turbo 270: 6,6 km/l com etanol e 9,5 km/l com gasolina, na cidade; 8 km/l com etanol e 11,2 km/l com gasolina, na estrada.
<h2>Tecnologias e segurança</h2>
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A central multimídia de 8 polegadas flutuante é o principal destaque. Muito mais bem posicionada que no Duster, num campo de visão melhor para o motorista, o sistema de entretenimento conecta Android Auto e Apple CarPlay sem fio. A interface, intuitiva, é a mesma já vista em outros modelos da marca.&nbsp;
O problema é que, nessa posição, a tela fica mais exposta ao calor. Durante os testes, sob forte sol, recebemos alguns avisos de superaquecimento, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-nivus-donos-reclamam-de-apagao-e-outras-falhas-da-central-vw-play/501">mas o sistema não chegou a travar como a VWPlay.</a> Questionamos a Renault se o sistema possui isolamento térmico, mas não obtivemos resposta.
O cluster, como já contamos, é o mesmo do Captur, com mostradores analógicos nas extremidades e uma pouco empolgante tela central digital monocromática para computador de bordo e velocímetro digital.&nbsp;
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Durante a avaliação, a nova Oroch Outsider levava carregador por indução, mas a Renault não oferecerá o item nem como opcional. Será acessório. Uma pena, porque ele funciona bem e deixa o celular fixado corretamente, mesmo em movimento constante, sem fugir do nicho ou perder a carga.
Em relação à segurança, a picape segue deixando a desejar por não oferecer nenhuma assistência ativa à direção. Mesmo na versão de topo, a Oroch ganhou apenas controle de estabilidade e tração, que serão obrigatórios a partir de 2024, assistente de partida em rampa e sistema anti-capotamento.
Nem o famoso sistema de câmeras de auxílio à manobra, presente no Duster e no Captur, foi adotado pela picape. Uma lástima.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-renault-kwid-ganhara-versao-eletrica-no-brasil-em-2022/1300">Exclusivo: Renault Kwid ganhará versão elétrica no Brasil em 2022</a>&nbsp;
<h2>Itens de série - Renault Oroch Outsider 1.3 TCe 2023</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Oroch/Avalia+-+Renan/Renault-Oroch-Outsider-2023-detalhe+santantonio.jpg" width="1280" height="854"/>
Visual: grade dianteira com detalhes cromados, retrovisores e maçanetas com acabamento em preto brilhante, faróis de milha auxiliares, bancos com revestimento em couro sintético, rodas de liga leve diamantadas, grade no vidro traseiro, capota marítima, santantônio, barras longitudinais no teto.
Conforto: ar-condicionado automático e digital, vidros elétricos nas quatro portas, retrovisores com ajustes elétricos, pneus verdes de uso misto.
Tecnologia: sensor crepuscular e de chuva, central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, quadro de instrumentos analógico com computador de bordo digital.
Segurança: airbag duplo, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, sistema anti-capotamento, star-stop, protetor de caçamba, sensor de estacionamento traseiro.
<h2>Conclusão</h2>
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A Renault Oroch abriu o segmento, mas deixou a Fiat Toro dominar o mercado das picapes compactas-média. Agora, tenta definitivamente povoar um pretenso espaço entre suas versões mais básicas e as mais caras da Strada.
O ponto menos empolgante é que o modelo segue com uma lista de equipamentos demasiadamente enxuta, mesmo na versão Outsider, a mais cara da gama. Por outro lado, basta acelerá-la para reconhecer que, pelo menos em desempenho, com motor turbo, ela está revigorada como nunca esteve.
Com esse motor e um visual mais descolado, tanto por fora quanto por dentro, a picape talvez tenha ficado mais estilosa e legal que o próprio Duster. Quem sabe não era disso que ela precisava: se descolar ao máximo do irmão SUV.
Imagens: Marcelo Machado/Renault /Mobiauto - Artes Placas - Renan Bandeira/Mobiauto
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Avaliação: nova Renault Oroch turbo é rápida e mais legal que o Duster

Picape ainda esconde detalhes sob a forte camuflagem, mas estrutura será mais próxima a do Tracker do que se imaginava e inferior às concorrentes

Não é novidade que a nova Chevrolet Montana ficará encorpada para deixar <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/strada">Fiat Strada</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/saveiro">VW Saveiro</a> de lado, e bater de frente com <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/toro">Fiat Toro</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/renault/duster-oroch">nova Renault Oroch</a>. Mas a nova geração da picape esconde sob a forte camuflagem dos protótipos que terá uma estrutura mais simples que a de suas rivais.
A Mobiauto apurou que o projeto da nova Montana será mais parecido com o do Tracker do que se imaginava. Isso mesmo utilizando uma estrutura de cabine praticamente 100% exclusiva, sem compartilhar peças de estamparia com o SUV.
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Além de usar a plataforma GEM, já aplicada ao Tracker, a picape terá suspensão dianteira do tipo McPherson, como Toro e Oroch, porém traseira por eixo de torção, um conjunto menos robusto, menos sofisticado e mais barato que as arquiteturas independentes multilink que equipam Toro e Oroch.
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Curiosamente, a segunda geração da Montana, com porte menor, trazia exatamente os mesmos tipos de suspensão nos dois eixos. Atualmente, entre todas as picapes comercializadas no país, só a Saveiro, um projeto de 2008, possui eixo traseiro com barra de torção.&nbsp;
Dessa forma, além de menos sofisticada quanto as rivais, a nova Montana não deve ter espaço para um diferencial traseiro e, consequentemente, tração 4x4. Seu sistema de transmissão será sempre através das rodas dianteiras, como no Tracker.
Além disso, os eixos não devem ser muito maiores que os do Tracker. De acordo com nossas fontes, a diferença das bitolas nos dois eixos não chega a 1 cm. Usando como referência as medidas do SUV, podemos entender que a Montana terá, mesmo porte próximo ao da Oroch e menor que o da Toro.
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A picape da Fiat mede, respectivamente, 1.554 mm e 1.579 mm nas bitolas dianteira e traseira, enquanto a Oroch tem 1.557 mm e 1.560 mm. Já o Tracker possui 1.547 mm e 1.551 mm, diferenças 0,7 e 2,8 cm para a Toro, e de 1 cm e 0,9 cm para a Oroch.&nbsp;
Os números da nova Montana devem se aproximar bem daqueles obtidos pela rival da Renault.
<h2>Nova Chevrolet Montana: o que já sabemos</h2>
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A Chevrolet lançou uma websérie para mostrar detalhes da nova Montana gradativamente. No primeiro episódio, publicado há 15 dias, a montadora confirmou que seu lançamento será apenas no primeiro trimestre de 2023, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-montana-so-em-2023-veja-5-detalhes-sobre-a-picape/1734">como a Mobiauto contou em detalhes neste outro artigo</a>.
Ela será construída sobre a plataforma GEM, uma versão simplificada da estrutura global VSS-F. Trata-se da mesma matriz usada pela família Onix e pelo Tracker. Isso confirma o chassi monobloco.
No primeiro episódio da série, o presidente da empresa na América do Sul, Santiago Chamorro, afirmou que “a picape impressiona por seu porte. A nova Montana será o maior modelo desta família global da Chevrolet”. Assim, confirma-se que ela terá dimensões maiores que as do Tracker.
O SUV mede 4.270 mm de comprimento, 1.791 mm de largura (2.044 mm com espelhos retrovisores abertos), 1.624 mm de altura (com rack) e 2.570 mm de entre-eixos.&nbsp;
A picape com certeza será mais espichada no entre-eixos, com número entre 2,80 e 2,90 m, assim como em comprimento. Também deve ser um pouco mais larga e alta do que o SUV, para ter porte mais similar, talvez um pouco maior, que o da Renault Oroch.
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O visual ainda é um incógnita, mas o teaser indica que pelo menos a grade dianteira será inspirada na nova Chevrolet Silverado vendida nos Estados Unidos. Uma peça única com um filete cromado mais grosso na altura do emblema da marca.
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Os faróis serão estilo Toro, separados em dois níveis. Uma peça superior levará luzes de condução diurna de LED e seta, enquanto o conjunto posicionado no pára-choque terá luz baixa, farol baixo e farol alto.
A motorização ainda não foi revelada, mas está quase certo que ela deve aproveitar o 1.2 turboflex de 132/133 cv de potência e 19,4/21,4 kgfm (G/E) do Tracker nas versões de entrada, em configuração manual ou automática de seis marchas.
Nas versões de topo, pode pintar um propulsor de maior capacidade cúbica, sempre gerenciado por câmbio automático, entre 1,3 e 1,4 litro, com injeção direta de combustível e dados mais generosos de potência e torque.&nbsp;
Afinal, a Toro Turbo 270 tem 185 cv e 27,5 kgfm, enquanto a renovada Oroch TCe renderá 170 cv e 27,5 kgfm. Ambas utilizam, nessas opções, um propulsor 1.3 turboflex com combustível diretamente injetado nas câmaras de combustão.
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