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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Segmento praticamente triplicou em dois anos. Enquanto Toyota domina vendas de híbridos, marcas de luxo ainda dão as cartas no mercado de elétricos

A ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), divulgou logo na primeira semana deste ano o ranking de carros híbridos e elétricos mais vendidos no Brasil em 2021. O ano foi de recorde, com quase 35 mil veículos eletrificados vendidos no país, crescimento de impressionantes 77% em relação a 2020.
Enquanto o <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross">Toyota Corolla Cross</a> sequer completou um ano cheio de mercado, mas já lidera a lista de emplacamento de híbridos, com 11.027 unidades, o Nissan Leaf foi o mais vendido entre os elétricos, com 439 exemplares.&nbsp;
Só os irmãos Corolla Cross e <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/corolla">Corolla sedan</a> são responsáveis por mais de 60% das vendas de carros híbridos no Brasil. Já do lado dos elétricos, dos cinco modelos mais vendidos, só o Leaf não é de marca premium. <a href="http://mobiauto.com.br/porsche/taycan">Porsche Taycan</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/volvo/xc40">Volvo XC40 Recharge</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/mini/cooper">Mini Cooper Electric</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/audi/etron">Audi e-tron</a> completam o grupo.
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<h2>Híbridos à frente</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC60/Volvo-XC60-Recharge-Frente-Chapada.JPG" width="1281" height="853"/>
Dos 34.990 modelos eletrificados vendidos em 2021, 20.678 são híbridos convencionais (HEV), formados por um um sistema que inclui motor a combustão e outro(s) elétrico(s), que podem trabalhar de forma escalonada ou combinada.&nbsp;
Neles, o próprio veículo gera energia para recarregar as baterias, a partir do motor a combustão ou das frenagens regenerativas, como no caso da família Toyota Corolla. Esse tipo de modelo representa 59% das vendas de carros eletrificados.&nbsp;
Já os híbridos plug-in (PHEV) possuem a chamada recarga externa, ou seja, a recuperação da energia das baterias é feita majoritariamente através de uma tomada ou carregador rápido. Esses foram por 33% das vendas.
Por fim, modelos totalmente elétricos (BEV) tiveram 2.851 unidades vendidas, o que corresponde a 8% dos emplacamentos do segmento. E se a soma de todas essas vendas é quase o dobro de 2020, na comparação com 2019 representa um aumento de quase 195%, ou seja, quase o triplo.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/24-suvs-que-devem-invadir-o-mercado-brasileiro-em-2022/1448">24 SUVs que devem invadir o mercado brasileiro em 2022</a>
 
<h2>Crescimento exponencial</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC40+AVALIA%C3%87%C3%83O/volvo-XC40-Recharge-1.jpg" width="1281" height="853"/>
Há nove anos, os automóveis e comerciais leves eletrificados registraram apenas 127 emplacamentos no Brasil. E se somarmos todos os veículos do tipo comercializados de 2012 a 2021, o número chega a 77.259 exemplares, sendo que mais da metade desse número foi acumulada no ano passado.&nbsp;
Embora o Brasil ainda esteja atrasado na eletrificação em relação a outros países, o crescimento no segmento nos últimos dois anos mostra muita expressividade.
Em dezembro, o mercado se apresentou ainda mais aquecido. Foi o melhor mês de vendas de elétricos da história do Brasil, com 4.545 carros vendidos, 133% a mais do que no mesmo período em 2020.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dez-picapes-que-querem-embrutecer-as-ruas-brasileiras-em-2022/1454">Dez picapes que querem embrutecer as ruas brasileiras em 2022</a>
 
<h2>Os 10 carros híbridos mais vendidos em 2021</h2>
A lista dos dez carros híbridos mais vendidos em 2021 é composta por três modelos Toyota, três Volvo, três BMW e um Porsche. Sozinhos, os irmãos Corolla são responsáveis por quase 20 mil emplacamentos, o que mostra o começo de uma democratização do setor.&nbsp;
Também é interessante notar que os SUVs da Volvo ocupam três posições seguidas. Depois da Toyota, a marca sueca é a que mais vende carros híbridos no Brasil e ainda está a poucas posições de liderar o ranking de elétricos, com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-volvo-xc40-eletrico-quer-superar-porsche-em-desempenho-e-vendas/1242">recém lançado XC40 Recharge</a>, que promete ser uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volvo-xc40-mata-o-motor-a-combustao-e-passa-a-ser-so-eletrico-no-brasil/1471">grande aposta para 2022</a>.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+H%C3%ADbrido/Melhores-carros-para-fam%C3%ADlia-Toyota-Corolla.jpg" width="1281" height="853"/>
1. Toyota Corolla Cross (HEV): 11.027 unidades 
2. Toyota Corolla Sedan (HEV): 7.921 
3. Volvo XC60 (PHEV): 3.366 
4. Volvo XC40 (PHEV): 3.067 
5. Volvo XC90 (PHEV): 982 
6. BMW X3 XDrive 30E (PHEV): 836 
7. BMW X5 XDrive 45E (PHEV): 812 
8. Toyota RAV4H (HEV): 810 
9. BMW 330E (PHEV): 579 
10. Porsche Cayenne (PHEV): 554
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-carros-que-sofreram-os-aumentos-de-preco-mais-absurdos-em-2021/1504">10 Carros que sofreram os aumentos de preço mais absurdos em 2021</a>
 
<h2>10 carros elétricos mais vendidos em 2021</h2>
Carros elétricos de luxo continuam dominando o segmento no Brasil. Dos dez modelos mais vendidos, cinco são de marcas premium, ocupando da segunda à sexta posição do ranking.
Embora o lugar mais alto do pódio seja ocupado pelo Nissan Leaf, pouco se falou dele durante o ano, pois a aposta era que esse posto seria ocupado por Porsche Taycan, Audi e-tron ou Volvo XC40 Recharge.&nbsp;
Inclusive, o SUV elétrico da Volvo ficou com o terceiro lugar por uma diferença de apenas quatro unidades. Vale lembrar que sua versão 100% elétrica foi lançada em setembro e em apenas três meses alcançou o top-3.
O crescimento nas vendas de elétricos ainda é pequeno em relação aos modelos híbridos, mas alcança níveis estratosféricos dentro do próprio nicho, triplicando o volume de 2020. A participação dos modelos 100% elétricos no montante de automóveis eletrificados também aumentou, de 4% em 2020 para 8% no ano passado.&nbsp;
O crescimento do segmento de carros eletrificados promete ser ainda mais exponencial no Brasil em 2022, com a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/18-carros-eletricos-e-hibridos-que-serao-lancados-em-2022/1508">chegada de 18 carros elétricos e híbridos</a>.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Leaf/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Nissan-Leaf-2020-3x4-dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
1. Nissan Leaf Tekna (BEV): 439 unidades 
2. Porsche Taycan (BEV): 379 
3. Volvo XC40 Recharge PE (BEV): 375 
4. Mini Cooper Electric (BEV): 313 
5. Audi E-Tron (BEV): 252 
6. BMW i3 BEV 120AH (BEV): 159 
7. Fiat 500 E Icon: 146 
8. Chevrolet Bolt: 132 
9. BYD ET3: 124 
10. Renault Kangoo: 120
[video]
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Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2021

Entenda como será a quinta geração do SUV médio, que busca resgatar seus dias de glória no Brasil a partir do ano que vem

A Kia já viveu dias de glória no Brasil, com bons volumes de emplacamento e modelos que caíram no gosto popular, como o subcompacto Picanto e o SUV médio <a href="mobiauto.com.br/kia/sportage" target="_blank">Sportage</a>. Este, por muitos anos, foi o produto mais vendido pela marca no país.
Veio o Inovar-Auto (programa de incentivo à indústria automobilística instalada no país) em 2012, seguido por quase uma década de instabilidade econômica, e a vida dos importadores de veículos ficou bem mais difícil. Agora, a empresa coreana é um arremedo do que já foi e busca mudar o posicionamento a fim de recuperar mercado.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/Sportage+2023/Kia+Sportage+HEV+2023+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
O <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kia-stonic-tem-motor-do-creta-mas-hibrido-e-com-torque-de-nivus-e-pulse/1408" target="_blank">Stonic, SUV pequeno híbrido leve, é um exemplo disso</a>. Mas o carro-chefe dessa transformação deve novamente ser o Sportage, que chegará ao país em sua quinta geração no ano que vem, com um visual todo desconstruído e motorização híbrida, para recuperar o volume de emplacamentos e o prestígio de antanho.
O presidente do Grupo Gandini, responsável pela importação de modelos da Kia ao país, José Luiz Gandini, confirmou que já há protótipos em fase de homologação e prometeu o lançamento para meados de 2022, sem especificar o mês. Nossa aposta é que deve acontecer entre segundo e terceiro trimestres.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-jeep-renegade-4x4-flex-sera-tao-bom-quanto-era-o-diesel-/1477" target="_blank">Avaliação: novo Jeep Renegade 4x4 flex será tão bom quanto era o diesel?</a>
<h2>Visual disruptivo</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/Sportage+2023/Kia+Sportage+HEV+2023+far%C3%B3is.jpg" width="1280" height="853"/>
O que mais chama a atenção no novo Sportage é a verdadeira salada visual envolvendo faróis e grade dianteira, elementos que se confundem como se fossem uma coisa só.&nbsp;
Os faróis, especificamente, são full-LED, com direito a três lâminas horizontais superiores que fazem as vezes de luzes de seta e dois guias verticais em forma de bumerangue que invadem os para-lamas frontais e funcionam como luzes diurnas.
A grade, com acabamento preto, fica encravada no meio de tudo isso. Em seu topo, uma régua em cromo acetinado forma a parte de baixo da assinatura visual da marca, o conhecido “nariz de tigre”, junto do recorte do capô.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/Sportage+2023/Kia+Sportage+HEV+2023+rodas.jpg" width="1280" height="853"/>
A parte traseira é mais comedida. As lanternas bipartidas têm um desenho criativo, mas não tão arrojado, e são integradas por um fino refletor que cruza a tampa do porta-malas. Todavia, os traços horizontalizados reforçam que o SUV ficou 3,5 cm mais comprido, 1 cm mais largo, 1 cm maior em entre-eixos e 1,5 cm mais baixo que o antecessor.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-caoa-chery-tiggo-7-pro-consegue-assustar-o-jeep-compass-/1475" target="_blank">Avaliação: Caoa Chery Tiggo 7 Pro consegue assustar o Jeep Compass?</a>
Pelo ângulo lateral, ganha destaque a moldura preta que contorna os vidros da coluna A ao spoiler traseiro, dividindo a pintura da carroceria e criando um teto flutuante. A nova geração traz opção de versões com ou sem molduras plásticas nas caixas. Já as rodas vão de 17 a 19 polegadas.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/Sportage+2023/Kia+Sportage+HEV+2023+cabine.jpg" width="1280" height="853"/>
Internamente, as soluções são mais convencionais, embora ainda modernas. Quadro de instrumentos e central multimídia são 100% digitais e integrados por uma régua flutuante em preto brilhante no painel, algo que já vemos nos Mercedes-Benz atuais, como <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-como-anda-o-mercedes-gla-com-o-mesmo-motor-do-novo-captur/987" target="_blank">GLA</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-mercedes-glb-o-rival-de-luxo-de-jeep-commander-e-toyota-sw4/1359" target="_blank">GLB</a>.&nbsp;
A saída de ar central se une à lateral direita como se fossem um difusor só e o console central é elevado, com um seletor giratório operando como manopla de câmbio. Resta saber se o novo Sportage trazido ao Brasil, provavelmente do México, terá tecnologias semiautônomas de segurança. No Stonic, elas foram ignoradas (possivelmente devido aos custos de homologação).
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-voltara-a-montar-carros-no-brasil-pela-terceira-vez/1467" target="_blank">Audi voltará a montar carros no Brasil pela terceira vez</a>
<h2>Quatro opções híbridas</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/Sportage+2023/Kia+Sportage+HEV+2023+motor.jpg" width="1280" height="853"/>
Globalmente, a quinta geração do Sportage oferecerá quatro opções de motorização híbrida, sendo duas do tipo leve, uma convencional (como os <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla">Toyota Corolla</a> e Corolla Cross) e uma plug-in. Todas têm como base um propulsor a combustão 1.6 turbo a gasolina com injeção direta de combustível.
As duas vertentes híbridas leves contam com uma pequena bateria de 48 Volts acoplada ao sistema de transmissão, responsável por “desligar” o motor e manter as partes elétricas funcionando em períodos como desacelerações ou velocidade de cruzeiro, a fim de economizar combustível. Podem render 150 ou 180 cv.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volvo-xc40-mata-o-motor-a-combustao-e-passa-a-ser-so-eletrico-no-brasil/1471" target="_blank">Volvo XC40 mata o motor a combustão e passa a ser só elétrico no Brasil</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/Sportage+2023/Kia+Sportage+HEV+2023+painel.jpg" width="1280" height="853"/>
Já o híbrido convencional une o 1.6 TGDi a um propulsor elétrico no eixo dianteiro, proporcionando uma potência combinada de 230 cv. O câmbio, assim como nos dois casos acima e no que será detalhado abaixo, é sempre automático de seis marchas.
Por fim, o novo Sportage plug-in tem um motor elétrico de tração mais forte, com 91 cv, e uma bateria mais robusta, permitindo tração integral e recarga externa, além de conferir uma autonomia que pode chegar a 740 km no total, indo de 50 a 70 km em modo 100% elétrico. São a 265 cv e 35,7 kgfm combinados.
Qual dessas variações será trazida? Este ainda é o maior mistério. Mas uma coisa é certa: dentro do reposicionamento da marca Kia no Brasil, o novo Sportage não deve ser comercializado por menos de R$ 200.000. Veja mais detalhes sobre o novo Sportage e seu visual todo desconstruído em mais um vídeo do quadro O Que Vem Pra Pista:
[video]
Imagens: Divulgação/Kia
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Novo Kia Sportage chega híbrido e todo diferentão em 2022

Projeto desenvolvido em 1968 usava como cobaia um Kadett Coupé e tinha sistema híbrido similar ao atual e-Power da Nissan

Eletrificação é o assunto do momento. As principais marcas já colocam na mesa seus planos zero-emissão e começam a lançar os primeiros modelos “amigos” do meio ambiente, sejam híbridos ou 100% elétricos.&nbsp;
No entanto, todo esse processo começou muito antes do que se pensa, e nem estamos falando dos primeiros carros elétricos surgidos lá no começo do século 20, que chegaram a ter com os modelos a combustão uma batalha velada para descobrir qual tipo de veículo era mais afeito ao consumo de massa.
Já sabemos que, naquela época, os carros a combustão venceram a queda de braço, mas na virada da década de 1960 para 1970 a General Motors (GM) conduziu novos estudos a fim de ter um modelo híbrido e ser pioneira no segmento.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Opel+Kadett+h%C3%ADbrido/Carro-h%C3%ADbrido-GM-3x4+dianteira-.jpg" width="960" height="640"/>
A cobaia era um Opel Kadett. Sim, o nome é um velho conhecido dos brasileiros, pois foi usado pela sexta e última geração do modelo no Brasil, vendida aqui sob a insígnia da Chevrolet entre 1989 e 1998. Mas estamos falando de uma unidade ano-modelo 1968, portanto de segunda geração, conhecida como Kadett B.&nbsp;
O híbrido criado pela GM usava carroceria cupê e seus traços lembram o do nosso Chevrolet Opala, lançado um ano depois, mas tampouco há relação entre eles. Também não confunda com o Opel Kadett C, de terceira geração, este sim a base para o projeto do nosso popular Chevrolet Chevette.
Feitos os devidos esclarecimentos, voltemos a falar do projeto híbrido. O objetivo do protótipo era o de ser um veículo “que produzia sua própria eletricidade”, como dizia o slogan de seu anúncio.&nbsp;
Na prática, o funcionamento lembra um pouco o do sistema e-Power, disponível nos híbridos da Nissan - como <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-chega-as-lojas-em-marco-veja-o-que-o-suv-tera/587">deve ser futuramente o Kicks no Brasil</a>: o motor a combustão trabalhava somente como gerador de energia para carregar as baterias.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Opel+Kadett+h%C3%ADbrido/Carro-h%C3%ADbrido-GM-esquema-el%C3%A9trico-.jpg" width="1197" height="798"/>
Chamado GM Stir-Lec I, o conjunto motriz do Kadett B possuía um banco de baterias de chumbo-ácido, com 14 unidades de 12V cada, posicionado no que seria o cofre do motor. Ele dividia espaço com o inversor de corrente contínua para alternada (DC para AC) e os capacitores do sistema elétrico.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/e-verdade-que-um-carro-eletrico-nao-pode-ser-rebocado-/1405">É verdade que um carro elétrico não pode ser rebocado?</a>
Esse conjunto alimentava o motor elétrico trifásico, responsável por movimentar as rodas traseiras. Enquanto isso, sob o porta-malas, um pequeno motor Stirling de combustão externa, com cerca de 10 cv de potência e movido a gás hélio, gerava energia e carregava constantemente as baterias.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Opel+Kadett+h%C3%ADbrido/Carro-h%C3%ADbrido-GM-interior-.jpg" width="960" height="636"/>
Assim, o ciclo de regeneração de energia estava fechado e era eficiente, sem depender de recargas externas. O GM Stir-Lec I prometia uma autonomia entre 250 e 350 quilômetros em velocidade constante de 50 km/h, com um tanque cheio.&nbsp;
Porém, de acordo com a fabricante, ele era capaz de andar mais rápido, podendo chegar a uma velocidade máxima de 90 km/h. A contrapartida é que a eficiência ficava comprometida e reduzia a autonomia para ínfimos 50 ou 60 quilômetros.&nbsp;
Além disso, caso o tanque de hélio acabasse, o veículo podia rodar usando apenas o motor elétrico. Neste caso, com as baterias 100% carregadas, poderia rodar entre 40 e 50 quilômetros. O peso total era de 1.550 kg, mais que o dobro de um Opel Kadett convencional da época, com seus aproximadamente 750 kg.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Opel+Kadett+h%C3%ADbrido/Carro-h%C3%ADbrido-GM-traseira-.jpg" width="954" height="636"/>
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Embora proporcionasse uma boa eficiência - considerando um carro construído há mais de 50 anos -, o motor Stirling era caro demais e o sistema de vedação para o uso do hélio não era dos melhores, o que prejudicou o desenrolar do projeto, que ficou encalhado.
Além disso, o protótipo tinha dificuldades nas acelerações e não podia entregar muita potência, por causa das precauções contra o superaquecimento. Nem mesmo o bom consumo de combustível, o conforto do ruído quase zero e o odor quase nulo do escapamento foram capazes de salvar o que seria o primeiro híbrido do mundo.
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Em seguida, a GM tentou um novo projeto com o Stir-Lec II, com novo motor e usando a mesma tecnologia, mas o esforço novamente foi em vão. A marca lançaria seu primeiro carro híbrido apenas em 2011, quando apresentou o sedan Volt.
Imagens: Reprodução/Internet
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Há 53 anos, Kadett já era híbrido e usava um motor movido a gás hélio

SUV híbrido leve com porte de Nivus e Pulse chega às lojas a R$ 150.000 para mostrar que marca está viva no país

A Kia deu sinais de vida no Brasil. Muito afetada primeiro pelas cotas de importação do Inovar-Auto, depois pelas oscilações econômicas do país e do real frente ao dólar, a marca sul-coreana tirou o pé do mercado por algum tempo. Agora, tentará recuperar terreno com uma “reformulação completa” do portfólio. A grande aposta será, claro, em SUVs.
O primeiro modelo dessa nova fase é o <a href="https://www.mobiauto.com.br/kia/stonic/2022" target="_blank">Stonic</a>, um SUV pequeno que marcará ainda a estreia do novo logotipo da marca. Será <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kia-stonic-e-suv-hibrido-e-chega-em-novembro-por-r-150-000/1324" target="_blank">vendido em versão única de acabamento, a R$ 149.990</a>, com seis opções de cores (preto, cinza, branco, amarelo, vermelho e azul) e sete combinações bicolores, sendo quatro com teto preto, duas com teto vermelho e uma com teto amarelo.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/Stonic/Kia+Stonic+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Motorização híbrida leve</h2>
A grande sacada do Stonic está no uso de uma motorização híbrida leve, identificada pela sigla MHEV (mild hybrid electric vehicle). O propulsor a combustão é o 1.0 três-cilindros 12V turbo com injeção direta da família SmartStream, uma evolução da usina Kappa presente nos atuais <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/hyundai/hb20" target="_blank">Hyundai HB20</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/hyundai/creta" target="_blank">Creta</a> TGDi, porém movida apenas a gasolina.
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Sozinho, o tricilindro gera 118 cv de potência e 17,1 kgfm de torque. Com auxílio do motor elétrico de 48V, a potência sobe para os mesmos 120 cv de HB20 e Creta, enquanto o torque supera o dos primos de segundo grau e alcança os 20,4 kgfm de <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/volkswagen/nivus" target="_blank">VW Nivus</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/fiat/pulse" target="_blank">Fiat Pulse</a>.&nbsp;
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O câmbio automatizado de dupla embreagem possui caixa seca e sete marchas. Já o sistema híbrido leve de 48 Volts é formado por uma bateria de 15 kg que acumula eletricidade para “cortar” o motor sem desligar o veículo a velocidades de cruzeiro ou em trechos de descida.
A Kia chama esta solução de “modo vela”, numa metáfora como se o SUV operasse aos moldes de um veleiro, movido apenas pelo vento. Com essa combinação, o Stonic obteve 13,3 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada de médias no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro. É mais do que os 11,6 e 12 km/l obtidos, respectivamente, pelo Creta TGDi.
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Em relação ao Nivus (10,7 e 13,2 km/l, respectivamente) e ao Pulse (10,2 e 14,6 km/l, respectivamente), o Stonic se mostra mais econômico em uso urbano, mas não no rodoviário. Lembrando que o modelo vem importado da Coreia do Sul.&nbsp;
A bateria é alimentada por um superalternador, que aproveita a energia do próprio motor a combustão, além da energia cinética dissipada nas frenagens. Tais resultados renderam ao modelo nota B na classificação geral e do segmento em consumo, sendo nota A em emissões.
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<h2>SUV de dimensões comedidas</h2>
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As dimensões do Stonic o aproximam mais de um Pulse ou de um Nivus que do próprio Creta. São 4,14 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,52 m de altura e 2,58 m de entre-eixos, sendo 325 litros de porta-malas e 18 cm de vão livre do solo. Entretanto, a representante da marca no país acredita que o SUV será capaz de pescar clientes até do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a>.
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O Stonic já está disponível nas concessionárias. O primeiro lote veio com meras 150 unidades, quase todas já comercializadas, segundo a importadora. A marca alega não ter trazido mais por conta das dificuldades de produção geradas pela crise dos semicondutores, mas já encomendou outros lotes e espera comercializar cerca de 400 unidades/mês em 2022.
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O pacote trazido ao Brasil terá acabamento formado por revestimentos de couro e tecido nos bancos, mas deixará as assistências semiautônomas de condução de fora, pelo menos neste primeiro momento. A garantia será de cinco anos, inclusive para o sistema MHEV.
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<h3>Confira os principais itens de série do Kia Stonic:</h3>
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Faróis de LED com projetor e filetes de luzes diurnas 
Faróis de neblina de LED 
Lanternas traseiras com guias de LED 
Rodas de liga leve aro 17” 
Chave com sensor presencial 
Alarme 
Partida do motor por botão 
Quatro airbags 
Controles de estabilidade e tração com SLS, VSM e CBC 
Assistente de partida em rampas 
Volante multifuncional 
Quadro de instrumentos analógico com computador de bordo colorido de 4,3” 
Direção elétrica progressiva 
Travas elétricas 
Vidros elétricos com um-toque e antiesmagamento 
Retrovisores elétricos com rebatimento e luzes de seta em LED integradas 
Três modos de condução (Normal, Sport e Eco) 
Central multimídia de 8” com Android Auto e Apple CarPlay via cabo 
Sensores traseiros de estacionamento 
Câmera de ré com guias dinâmicas 
Tomadas USB no console central e na fileira traseira 
Ar-condicionado automático digital de zona única
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