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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Modelo surge na Índia em meio a especulações de que pode vir ao Brasil. Mesmo que não venha, terá elementos herdados por nosso futuro SUV

Após muitas pistas e teasers, a Toyota enfim apresentou o seu inédito SUV desenvolvido em parceria com a Maruti Suzuki para mercados emergentes como a Índia. Seu nome é um tanto extenso, quase um trava-línguas: New Urban Hyryder.
Lançado em configurações híbrida convencional (HEV) e híbrida leve (MHEV), o modelo em breve deve ganhar uma derivação com insígnia da Maruti Suzuki, provavelmente como nova geração do Vitara.
Seu visual dianteiro traz uma grade frontal com tomada de ar superior quase toda falsa, tampada por um enorme aplique em preto brilhante adornado por dois filetes cromados que se estendem até a divisória intermediária dos faróis e culminam no logotipo da marca.
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Assim, o conjunto óptico conta com duas peças superiores bipartidas, formando as luzes de LED e seta, enquanto demais elementos de iluminação ficam encravados em dois nichos trapezoidais no miolo do para-choque. É também no para-choque que fica a real entrada de ar para refrigeração dos componentes no cofre do motor.
A traseira traz lanternas de LED bipartidas com a assinatura interna em forma de C, integrados por outra régua cromada ao centro da tampa do porta-malas. O dono do New Urban Hyryder poderá dar a partida do motor, destravar as portas, climatizar o ar e consultar funções do veículo remotamente através de um smartphone ou smartwatch.
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Por dentro, há quadro de instrumentos digital de 7”, central multimídia flutuante de 9”, head-up display, teto solar panorâmico, ar-condicionado automático digital, carregador de celular por indução e acabamento bicolor com couro sintético microperfurado.&nbsp;
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Há, ainda, câmera de 360°, assistente de voz compatível com Google e Siri, seis airbags e tecnologias semiautônomas de segurança. Porém, o console central é simples e mantém o velho freio de estacionamento por alavanca manual.&nbsp;
As versões de entrada do New Urban Hyryder contarão com um motor 1.5 híbrido leve de origem Suzuki, com quatro cilindros e 16 válvulas, que rende 102 cv de potência e 13,8 kgfm de torque.&nbsp;
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Ele é auxiliado por um sistema elétrico de 12 Volts ligado ao virabrequim por correia, que por sua vez inclui uma pequena bateria de 6 Ah de íons de lítio. O câmbio, aqui, é manual ou automático de seis marchas.
Já as de topo trazem um propulsor 1.5 Toyota com três cilindros, 116 cv e 14,4 kgfm. Nele, há um motor elétrico auxiliar e tração e uma bateria de 1,5 kWh, como nos irmãos Corolla, combinando a entrega de força às rodas através de um câmbio transeixo que emula um CVT.
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<h2>É ele o futuro SUV compacto nacional da Toyota?</h2>
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A Mobiauto chegou a afirmar que esse modelo tem chances de ser o misterioso SUV compacto a ser produzido nacionalmente pela marca japonesa em Sorocaba (SP) entre 2024 e 25, projeto que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-cross-segundo-suv-nacional-da-marca-esta-a-caminho/941" target="_blank">revelamos em primeira mão em junho do ano passado</a>.
O produto já vem sendo desenvolvido pela fabricante, mas, ao que tudo indica, não será o New Urban Hyryder. Os <a href="https://www.autossegredos.com.br/marcas/toyota/novo-suv-daihatsu-sera-vendido-como-toyota-no-brasil-em-2025/" target="_blank">colegas do Autos Segredos</a> apontam que o SUV, conhecido atualmente pelo código D90B ou como “Projeto Next B”, será derivado diretamente da Daihatsu, subsidiária de baixo custo da Toyota na Ásia.
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Mas ele trará elementos do New Urban Hyryder, como a plataforma DNGA ou TNGA-B, variante simplificada da TNGA-C de Corolla e Corolla Cross. Trata-se da mesma base a ser usada pela próxima geração da família Yaris vendida em mercados asiáticos como a Tailândia.
A configuração sedan, baseada justamente em um conceito da Daihatsu, chamado DN F-Sedan, vem sendo flagrada em testes naquele país, sob o código de projeto D92A. A matriz deve dar origem ainda a um novo Yaris hatch e a esse SUV, que talvez se chame Yaris Cross, embora não tenha a ver com o homônimo europeu.
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Essa família também contará com motorização híbrida, mas, <a href="https://www.automaistv.com.br/exclusivo-toyota-trabalha-novo-motor-suv-nacional/" target="_blank">segundo o Auto+</a>, o motor será justamente o 1.5 de três cilindros do New Urban Hyryder. No Brasil, será convertido para flex.
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Toyota New Urban Hyryder: este é o SUV híbrido abaixo do Corolla Cross 

Nova geração do SUV chegará no final de julho em duas opções de acabamento, sempre com motor 1.6 turbo a gasolina híbrido leve (MHEV)

O Grupo Gandini, responsável pelas importações de modelos da marca Kia ao Brasil, já havia avisado no fim do ano passado que lançaria a quinta geração do SUV médio Sportage em nosso mercado neste ano, em variante híbrida.
A Mobiauto pode afirmar que o lançamento acontecerá no final de julho. O modelo contará com uma motorização híbrida leve (MHEV), tal qual o irmão menor <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/kia/stonic/2022">Stonic</a>. Nossa reportagem, inclusive, explicou detalhadamente <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-kia-stonic-o-hibrido-que-veleja-sobre-rodas-entenda-como/1803" target="_blank">como funciona o sistema da fabricante sul-coreana neste outro artigo</a>.
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A diferença é que, no caso do novo Sportage, o motor a combustão não será 1.0 turbo de três cilindros, mas sim 1.6 quatro-cilindros 16V turbo a gasolina, com injeção direta de combustível e intercooler, de 180 cv de potência (a 5.500 rpm) e 27 kgfm de torque (entre 1.500 e 4.500 rpm).
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<h2>Visual diferentão e duas versões</h2>
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Segundo nossas apurações, o novo Sportage será comercializado em duas versões: EX (P.253) e EXP (P.258). Elas estão sendo oferecidas em concessionárias por R$ 219.990 e R$ 254.990, respectivamente, mas esses valores ainda podem sofrer alterações até a data do lançamento, previsto para a última semana de julho.
A lista de equipamentos será bem parecida entre elas. Faróis full-LED, quadro de instrumentos e central multimídia 100% digitais, integrados por uma régua flutuante em preto brilhante no painel, assim como freio de estacionamento eletrônico e console central elevado devem estar presentes nas duas opções.
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Mudarão detalhes de acabamento interno, como a parte inferior do painel e os bancos em couro de tom claro, o desenho e o diâmetro de rodas (18 ou 19 polegadas) e a presença ou não de teto solar panorâmico.
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Ainda não está claro se o Grupo Gandini homologou para o novo Kia Sportage o pacote de assistências semiautônomas de condução, como frenagem autônoma emergencial, assistente de permanência em faixa, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e alerta de ponto cego. Pelo preço, esperamos muito que sim.
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Visualmente, o SUV chama atenção pelo visual disruptivo, com elementos que elementos que se confundem como se fossem uma coisa só. Os faróis trazem três lâminas horizontais superiores, que fazem as vezes de luzes de seta, e dois guias verticais em forma de bumerangue que invadem os para-lamas frontais e funcionam como luzes diurnas.
A grade, com acabamento preto, fica encravada no meio de tudo isso. Em seu topo, uma régua em cromo acetinado forma a parte de baixo da assinatura visual da marca, o conhecido “nariz de tigre”, junto do recorte do capô.
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A parte traseira é mais comedida. As lanternas bipartidas têm um desenho criativo, mas não tão arrojado, e são integradas por um fino refletor que cruza a tampa do porta-malas. Por dentro,
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-caoa-chery-icar-ja-andamos-no-eletrico-mais-barato-do-brasil/1964" target="_blank">Avaliação: Caoa Chery iCar, já andamos no elétrico mais barato do Brasil</a>
<h2>Novo Kia Sportage: como funciona o sistema híbrido MHEV</h2>
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As duas Ambas trarão sobe o capô a mesma motorização, auxiliada por uma bateria de 48 Volts. Ela se liga ao motor térmico através de uma correia dentada conectada ao virabrequim, e armazena energia do próprio propulsor para a manter funções vitais do carro funcionando quando o motor é desligado automaticamente em momentos estratégicos de uso.
Substituindo o alternador, o conjunto de 48 Volts alimenta toda a parte elétrica e permite que o motor seja desativado no “modo velejar”, a velocidades mais altas de cruzeiro, ou no start/stop, em paradas breves de semáforo.&nbsp;
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Também ajuda em momentos pontuais de aceleração, o que permite que o motor 1.6 utilize ciclo Miller (com o fechamento das válvulas de admissão adiado). Tudo isso ajuda a reduzir o consumo de combustível. Os números oficiais ainda não foram divulgados, mas o novo Sportage MHEV deve se aproximar de 15 km/l no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro.&nbsp;
O câmbio será sempre automatizado de dupla embreagem com sete marchas, assim como o do Stonic. A tração é dianteira. Na Europa, a marca anuncia um 0 a 100 km/h oficial de 9,3 segundos, com velocidade máxima de 188 km/h.
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<h2>Novas dimensões</h2>
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Construído sobre a plataforma N3, o novo Kia Sportage virá importado da Eslováquia e seguirá o padrão europeu de dimensões, com 4.515 mm de comprimento, 1.865 mm de largura, 1.650 mm de altura e 2.680 mm de entre-eixos.&nbsp;
Seus traços são mais horizontais que os do antecessor, visto que o SUV ficou 3,5 cm mais comprido, 1 cm mais largo, 1 cm maior em entre-eixos e 1,5 cm mais baixo. O modelo possui suspensões independentes nos dois eixos (McPherson à frente, Multilink atrás) e freios a disco nas quatro rodas.
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Com preços nas alturas, banimento de motores a combustão pode deixar país ainda mais atrasado em desenvolvimento tecnológico

Observatório Automotivo
O plano da União Europeia de reduzir a zero as emissões veiculares de CO2 a partir de 2035 – o que levaria ao banimento total de motores a combustão interna – vem provocando reações contrárias de alguns países da região, que esperam definir uma posição comum sobre o tema no início de julho para votação da legislação final no Parlamento Europeu.&nbsp;
Ainda que a proposta não seja aceita, a questão impõe consequências para a indústria automotiva no Brasil e seu mercado.
Se é que ainda existe o desejo de manter o mercado brasileiro minimamente relevante no cenário internacional, o atual horizonte tecnológico desperta – ou deveria despertar – maior urgência na construção de política industrial adequada para o País.
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Pelo simples motivo de que pode isolar e atrasar o desenvolvimento tecnológico do setor, ainda muito dependente de matrizes na Europa e nos Estados Unidos, que estão parando de desenvolver tecnologias ainda a serem usadas aqui por muitas décadas à frente.
Já está pacificado que o Brasil não tem condições e não vai acompanhar o ritmo de eletrificação dos veículos adotados nos maiores mercados do mundo, simplesmente porque mais de 90% da população – chutando baixo – não tem dinheiro para comprar qualquer carro zero-quilômetro vendido hoje aqui.
Muito menos poderá pagar por um modelo elétrico que, mesmo sem recolher um centavo de imposto de importação, chega ao país custando de três a cinco vezes mais que um já muito caro equivalente a combustão.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/crise-dos-semicondutores-disparou-os-precos-e-derrubou-as-vendas/1932" target="_blank">Crise dos semicondutores disparou os preços e derrubou as vendas</a>&nbsp;
<h2>Caro demais</h2>
Recente levantamento do consultor Orlando Merluzzi, da MA8, constatou que o preço médio de carros elétricos vendidos no Brasil é de estonteantes R$ 376.000. Os mais baratos, como o minicarro Caoa Chery iCar e o compacto Renault Kwid E-Tech, partem da casa dos R$ 140.000.&nbsp;
Em um mercado que concentra 70% das vendas de zero-quilômetro em preços de até R$ 122.000, não à toa os modelos elétricos ocupam o insignificante nicho de 0,45% dos emplacamentos de veículos leves de janeiro a maio, com 2,3 mil unidades vendidas.&nbsp;
Os híbridos, também com preço médio no andar de topo do mercado, no mesmo período representaram 2,7% das vendas, com 14.000 veículos emplacados.
Até em países da Europa com poder aquisitivo bem maior que a média do brasileiro, mesmo com pesados incentivos de alguns governos à compra de elétricos, que giram de € 4.000 a € 6.000, os modelos a bateria e híbridos são para poucos – e assim não conseguem cumprir sua função ambiental de reduzir emissões nem a social de garantir mobilidade a todos.&nbsp;
Portanto, tanto lá como, muito mais é aqui, carros elétricos e híbridos estão elitizando os carros e reduzindo o mercado. E ao contrário do que vinha sendo projetado – por muitos consultores apressados em suas análises – os preços dos veículos eletrificados não vão cair tão cedo, pois não param de subir as cotações de minérios como lítio e cobalto essenciais para produzir baterias, a parte mais cara que qualquer modelo elétrico.&nbsp;
Nesse cenário, para além de soluções tecnológicas ambientalmente amigáveis, a indústria precisa resolver uma equação difícil: encontrar caminhos de sobrevivência para trabalhar com volumes menores de produção e ao mesmo tempo desenvolver fórmulas de baratear o custo da eletromobilidade.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/industria-nacional-monta-carros-cada-vez-menos-nacionais-e-isso-preocupa/1831" target="_blank">Indústria nacional monta carros cada vez menos nacionais e isso preocupa</a>&nbsp;
<h2>E o Brasil como fica?</h2>
Em comparação com os maiores mercados do mundo, a matriz energética brasileira é bem melhor posicionada com relação às emissões de CO2.&nbsp;
Segundo dados de 2018, o setor de transportes no Brasil participa com 13% das emissões do gás de efeito estufa e a geração de energia com 17% – isso porque algo em torno de 70% da eletricidade produzida vêm de fontes renováveis como hidrelétricas.&nbsp;
Os maiores emissores no País são a agropecuária, 35% do total, e o desmatamento por queimadas, 27%.&nbsp;
Basta levar em conta que oito das dez cidades brasileiras que mais emitem CO2 estão na Amazônia, onde atualmente mais se queima para desmatar, segundo dados revelados recentemente pelo Observatório do Clima, composto por mais de setenta organizações da sociedade civil.
Na China os transportes geram 7% da emissões de CO2 e a geração energética 76%, enquanto nos Estados Unidos esta relação é de 29% e 58%, na União Europeia de 23% e 59%, e no Japão de 17% e 75%. Os porcentuais sugerem, portanto, que de nada vai adiantar a adoção de carros elétricos se a fonte de energia continua sendo suja, por usinas termelétricas a carvão ou diesel.
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Ou seja, o Brasil está em uma exótica posição em que os carros elétricos teriam efeito muito mais positivo para reduzir emissões do que nos países que estão adotando esta solução em massa, mas não precisa deles, pois têm o etanol, um biocombustível neutro que tem 90% do CO2 emitido reabsorvido pela própria planta da qual é extraído, nas plantações de cana-de-açúcar.
Contudo, essa posição não isenta o Brasil de escolher seu caminho no cenário global do qual é muito dependente de tecnologia externa.&nbsp;
Se as matrizes vão parar de desenvolver e produzir motores a combustão, poucas empresas aqui teriam condições e escala para continuar investindo e produzindo apenas para o mercado local, reduzindo ainda mais as chances de exportar.
É preciso adotar uma política para que o País utilize suas vantagens ambientais competitivas sem perder o bonde da evolução global, sem se transformar – mais uma vez – em uma ilha de atraso tecnológico. Essa evolução precisa ser seriamente discutida e estrategicamente planejada por governo e empresas do setor, para além de bajulações e discursos vazios.
Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.
Imagenm: Divulgação
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
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Por que os carros elétricos estão elitizando o mercado e isolando o Brasil

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Conjunto 1.5 turbo eletrificado deixará Arrizo 6 Pro e Tiggo 5X Pro mais fortes e econômicos. Já o Tiggo 7 Pro ganhará eficiência, mas perderá fôlego

No final da década passada, a Toyota surpreendeu o mercado ao preparar um motor 1.8 híbrido flex para equipar a nova geração do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla/2023" target="_blank">Corolla sedan</a> e, posteriormente, seu inédito irmão SUV, o <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2023">Corolla Cross</a>.
Passados alguns anos, Volkswagen (com a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-etsi-o-motor-hibrido-flex-por-tras-dos-flagras-do-golf-8-no-brasil/1796" target="_blank">tecnologia eTSI</a>) e Stellantis ainda flertam com a eletrificação em suas gamas nacionais de produtos, enquanto a GM parece alheia a esse movimento, pelo menos do ponto de vista de produção local.
A Great Wall já prometeu “chegar chegando” ao país, produzindo aqui apenas modelos híbridos e elétricos a partir do ano que vem, mas foi a Caoa Chery que se antecipou a todas elas e lançou na última semana um quinteto de produtos eletrificados, que chegam ao mercado já nos próximos meses.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+5x/Pro+Hybrid/Caoa+Chery+Tiggo+5X+Pro+Hybrid+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>Caoa Chery Tiggo 5X Pro Hybrid
A lista inclui o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-icar-os-truques-do-carro-eletrico-mais-barato-no-brasil/1934" target="_blank">iCar, novo modelo elétrico mais barato de nosso mercado</a>, e o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-8-pro-hibrido-que-faz-80-km-l-chega-ao-brasil/1930" target="_blank">Tiggo 8 Pro PHEV, um híbrido de recarga externa a gasolina com 317 cv</a>. Já <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-5x-pro/2023" target="_blank">Tiggo 5X Pro</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-7-pro/2023" target="_blank">Tiggo 7 Pro</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/arrizo-6-pro/2023">A</a><a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/arrizo-6-pro/2023" target="_blank">r</a><a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/arrizo-6-pro/2023">rizo 6 Pro</a> marcarão a estreia de um conjunto híbrido flex, o segundo a ser oferecido em nosso mercado.
Este último une o já conhecido trem de força formado pelo motor 1.5 TCi (turboflex com injeção indireta multiponto) e o câmbio CVT que simula nove marchas a um sistema elétrico de 48 Volts, que substitui o alternador e fica responsável por agir em momentos pontuais de utilização do veículo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+7+Pro/Hybrid/Caoa+Chery+Tiggo+7+Pro+Hybrid+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>Caoa Chery Tiggo 7 Pro Hybrid
Só que a tecnologia da Caoa Chery é muito diferente do conceito trazido pela Toyota, inclusive nas denominações: enquanto o da marca japonesa é o chamado híbrido convencional (HEV), o da operação sino-brasileira ficou conhecido como “híbrido leve” ou “híbrido parcial” (MHEV).
Os três modelos dotados dessa tecnologia conviverão com as versões térmicas já existentes. Tiggo 5X Pro Hybrid e Tiggo 7 Pro Hybrid chegam ao mercado em julho, com produção em Anápolis (GO) – assim como faz a Toyota, o trem de força híbrido será importado. Já o Arrizo 6 Pro Hybrid chegará pronto da China e estará nas vitrines em agosto.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Pro+Hybrid/Caoa+Chery+Arrizo+6+Pro+Hybrid+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>Caoa Chery Arrizo 6 Pro Hybrid
Confira os preços dos novos modelos híbridos flex da marca:
Caoa Chery Arrizo 6 Pro Hybrid – R$ 159.990 
Caoa Chery Tiggo 5X Pro Hybrid – R$ 169.990 
Caoa Chery Tiggo 7 Pro Hybrid – R$ 199.990
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<h2>Como funciona o motor híbrido flex da Caoa Chery</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+5x/Pro+Hybrid/Caoa+Chery+Tiggo+5X+Pro+Hybrid+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>Caoa Chery Tiggo 5X Pro Hybrid
Como dissemos, enquanto Corolla e Corolla Cross híbridos possuem um motor 1.8 naturalmente aspirado de ciclo Atkinson e outros dois elétricos, um gerador e um de tração, que propulsiona as rodas nas arrancadas e retomadas mais fortes, de acordo com a demanda, no da Caoa Chery o 1.5 TCi é turbo e mantém o ciclo Otto.
Ou seja, não há uma alteração nas fases de abertura e fechamento das válvulas de admissão e escape, mantendo um funcionamento similar ao que já se vê nesta mesma usina operando isoladamente. Isso permite que o conjunto entregue números um bocado mais empolgantes do que os 122 cv da Toyota.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+7+Pro/Hybrid/Caoa+Chery+Tiggo+7+Pro+Hybrid+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>Caoa Chery Tiggo 7 Pro Hybrid
Já o sistema elétrico de 48 Volts é similar ao do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/kia/stonic" target="_blank">Kia Stonic</a>, o atual <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kia-stonic-tem-motor-do-creta-mas-hibrido-e-com-torque-de-nivus-e-pulse/1408" target="_blank">carro híbrido mais baratado do Brasil</a>. Formado por uma pequena bateria de íons de lítio posicionada na parte de trás dos carros, ele alimenta os comandos elétricos do veículo e ainda faz as vezes de alternador e start-stop, sendo ligado ao restante do conjunto mecânico por correia dentada.
O conjunto dispensa a necessidade de usar a energia do motor a combustão em vários momentos. É ele que a sustenta a bateria de 12 Volts e mantém o motor desacoplado temporariamente em momentos como desacelerações ou velocidades de cruzeiro, sem que o veículo desligue.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Pro+Hybrid/Caoa+Chery+Arrizo+6+Pro+Hybrid+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>Caoa Chery Arrizo 6 Pro Hybrid
A bateria reaproveita a energia cinética dissipada nas frenagens ou mesmo do próprio 1.5 TCi para regenerar sua energia sem necessidade de recarga externa. Faltaram alguns itens extras que estarão presentes no futuro VW eTSI, como ciclo Miller e a possibilidade de desligar o funcionamento de um ou até dois cilindros, a fim de economizar combustível.
É por isso que os três híbridos flex da Caoa Chery não chegam a superar os 20 km/l, embora sejam bem econômicos. Segundo a fabricante, o Tiggo 5X Pro faz 16,2 km/l com gasolina E22 (dotada de 22% de etanol, um pouco menos do que os 27,5% exigidos por lei) em ciclo misto, sendo 11,6 km/l com etanol; o Tiggo 7 Pro alcança 15,7 km/l e 11,4 km/l, respectivamente; o Arrizo 6 Pro faz 17,4 km/l e 12,3 km/l.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+7+Pro/Hybrid/Caoa+Chery+Tiggo+7+Pro+Hybrid+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Painel do Caoa Chery Tiggo 7 Pro Hybrid
No caso de Tiggo 5X Pro e Arrizo 6 Pro, que já usavam o conjunto 1.5 TCi + CVT9, a economia em consumo chega a 13%, de acordo com a marca, ao mesmo tempo em que houve ganho de 10 cv em potência e 4,1 kgfm em torque: de 147/150 cv (G/E) e 21,4 kgfm (qualquer combustível), os dados combinados passaram a 157/160 cv e 25,5 kgfm.
Já o Tiggo 7 Pro vive um caso à parte, pois sua configuração híbrida flex perde 27 cv e 2,5 kgfm em relação à 1.6 TGDi (turbo a gasolina com injeção direta) com câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas, que rende 187 cv e 28 kgfm. Porém, a fabricante calcula uma de 5,2%, em média, no gasto de combustível.
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<h2>É híbrido ou não é?</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+5x/Pro+Hybrid/Caoa+Chery+Tiggo+5X+Pro+Hybrid+lateral.jpg" width="1280" height="853"/>Caoa Chery Tiggo 5X Pro Hybrid
Parte mais radical de especialistas costuma questionar se motores MHEV ou híbridos leves podem mesmo ser considerados híbridos, ou se apenas possuem um alternador com start-stop mais robusto e sofisticado.
Segundo a Caoa Chery, seus três novos produtos podem, sim, ser classificados como híbridos, porque atingem o mínimo estabelecido pela legislação de 2% de SOC (State of Charge ou Estado de Carga, na tradução do inglês), ou seja, pelo menos 2% de utilização do veículo a partir de sua carga elétrica.
<h2>Novos itens de série</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Pro+Hybrid/Caoa+Chery+Arrizo+6+Pro+Hybrid+nova+grade.jpg" width="1280" height="853"/>A nova grade do Caoa Chery Arrizo 6 Pro Hybrid
Para marcar a chegada de seus três primeiros modelos híbridos flex, a Caoa Chery promoveu alguns incrementos estéticos e no pacote de equipamentos dos dois SUVs e também do sedan.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+5x/Pro+Hybrid/Caoa+Chery+Tiggo+5X+Pro+Hybrid+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Painel do Caoa Chery Tiggo 5X Pro Hybrid, incluindo volante de base achatada e carregador de celular por indução
O Tiggo 5X Pro Hybrid, por exemplo, inclui volante de base achatada, carregador de celular por indução, sistema start-stop e sensor de chuva. Já o Tiggo 7 Pro Hybrid incorpora start-stop e inéditas rodas de liga leve aro 18 com acabamento escurecido.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+7+Pro/Hybrid/Caoa+Chery+Tiggo+7+Pro+Hybrid+roda.jpg" width="1280" height="853"/>As novas rodas escurecidas do Caoa Chery Tiggo 7 Pro Hybrid
Por fim, o Arrizo 6 Pro Hybrid recebe uma nova grade frontal com divisórias internas estilo cascata, lanternas traseiras com luzes de seta dinâmicas, volante com regulagem de altura e profundidade, carregador de celular por indução, retrovisor interno eletrocrômico, controle de voz offline e start-stop.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Arrizo+6/Pro+Hybrid/Caoa+Chery+Arrizo+6+Pro+Hybrid+volante+ajuste.jpg" width="1280" height="853"/>Volante do Caoa Chery Arrizo 6 Pro Hybrid passa enfim a contar com regulagem de altura e profundidade
Imagens: Divulgação/Caoa Chery
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