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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Fáceis de guiar e com bom custo-benefício, esses modelos são ótimos para quem está começando no volante 

Tirar a primeira habilitação, para grande parte das pessoas é uma grande conquista. Afinal, a liberdade de poder de poder ir e vir sem precisar de ninguém é muito gratificante. No entanto, com o alto custo dos automóveis, mesmo que usados, tem se tornado difícil conquistar o primeiro carro.&nbsp;&nbsp;
Pensando nisso, a Mobiauto separou 11 carros ideais para quem tirou a primeira CNH. Vale ressaltar que esses carros são focados no custo-benefício, especialmente pelo baixo custo de aquisição e manutenção, algo importante no primeiro carro, já que raspadas e pequenas batidas serão comuns no dia a dia.
Você pode se interessar por:
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 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-popular-qual-o-modelo-mais-importante-de-cada-fabricante/2965" target="_blank">Carro popular: qual o modelo mais importante de cada fabricante</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cenario-para-carro-popular-de-r-50-000-e-bem-mais-dificil-que-parece/2963" target="_blank">Cenário para carro popular de R$ 50.000 é bem mais difícil que parece</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quanto-sera-a-reducao-real-no-preco-dos-combustiveis/2968" target="_blank">Quanto será a redução real no preço dos combustíveis</a></li>
</ul>
Caso você sinta falta de alguns equipamentos nos carros listados abaixo, fica tranquilo, pois a Mobiauto já separou para você alguns <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/8-acessorios-que-valorizam-o-preco-do-carro-usado/2791" target="_blank">aparelhos que podem modernizar e até mesmo valorizar um carro usado.</a>&nbsp;
<h2>Volkswagen Gol</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Gol/volkswagen-gol-trend-2008-2012-prata-pista-novo-gol.jpg" width="1280" height="854"/>
Apesar de se encontrar fora de linha, o clássico Gol é uma bela opção, principalmente o famoso gol da quinta geração. O motor 1.0 de quatro cilindros rende&nbsp;68/71 cv e&nbsp;9,4/9,7 (G/E) kgfm de torque, enquanto o consumo é e até 10,8 km/l na cidade com gasolina. <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/volkswagen/gol?sop=iyr_2008.1_-&amp;sort=1" target="_blank">Os modelos 2008 partem de R$ 12.900 na Mobiauto.</a>&nbsp;
<h2>Volkswagen Up!</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Up!/VW_up_frente_3x4.jpg" width="1280" height="720"/>
O Volkswagen up! foi pouco compreendido no Brasil. Para o consumidor local, era difícil crer que um carro menor era melhor que os demais irmãos hatch. Ainda assim, o Up! surpreendeu muita gente, especialmente quando falamos das versões equipadas com motor TSI de até 105 cv e 16,8 kgfm de torque. O baixo consumo de combustível também é uma boa notícia. As versões mais baratas do up! partem de R$ 27.890 na Mobiauto.&nbsp;
<h2>Volkswagen Fox</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fox/Volkswagen-Fox-Connect-2022.jpg" width="1281" height="854"/>
Todo mundo que acompanha a indústria automotiva deve se lembrar do slogan: compacto por fora, gigante por dentro. De fato, esse sempre foi o grande motivador de vendas do Fox, especialmente comparado aos irmãos na Volkswagen. Ao longo dos anos teve versões com motor 1.0, 1.4 e 1.6. <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/volkswagen/fox?sop=iyr_2004.1_-&amp;sort=1" target="_blank">Os preços partem de R$ 13.900</a>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
<h2>Fiat Uno - Segunda geração</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Uno/Fiat-Uno-2015.jpg" width="1161" height="774"/>
O Fiat Uno marcou época no Brasil, é um dos mais vendidos da história, atrás apenas do Gol, e um dos populares mais importantes do nosso mercado. Em 2010, a Fiat apresentou a segunda geração com visual “quadrado arredondado”, que fez sucesso entre os mais jovens. A melhor pedida são as versões com o valente e confiável motor Fire, tanto 1.0 como 1.4. <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/fiat/uno?sop=iyr_2011.1_-&amp;sort=1" target="_blank">Os preços partem de R$ 17.000.</a>&nbsp;
<h2>Fiat Palio - Segunda geração</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Palio/sporting.jpg" width="1280" height="853"/>
Em 2011, a Fiat apresentava a segunda geração do icônico Palio, promovendo novo acerto de suspensão, que era uma das reclamações da primeira geração e adicionando, entre os opcionais, itens como airbags e freios ABS. Um dos destaques era a versão Sporting, equipada com motor 1.6 E.torQ. <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/fiat/palio?sop=iyr_2012.1_-&amp;sort=1" target="_blank">Os preços partem de R$ 9.900 na Mobiauto.</a> &nbsp;
<h2>Chevrolet Celta</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/Chevrolet-Celta-2011.jpg" width="1280" height="853"/>
O Celta provavelmente foi o último carro concebido para ser um carro popular. A Chevrolet fez tudo que podia para deixar o carro barato, incluindo utilizar o máximo de peças possíveis do Corsa. O motor 1.0 das últimas versões rende 77/78 cv e 9,5/9,7 (G/E) kgfm de torque. <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/chevrolet/celta?sop=iyr_2000.1_-&amp;sort=1" target="_blank">Os preços partem de R$ 8.900</a> e, se procurar bem, leva até uma unidade com o motor 1.4 que foi usado até pouco tempo no Onix.&nbsp;&nbsp;
<h2>Chevrolet Corsa</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Corsa+40+anos/Chevrolet-Corsa-2009.jpg" width="1280" height="853"/>
Se o Celta está na lista, é claro que o Corsa não ficaria de fora. O hatch se destaca pelo rodar mais confortável e o bom espaço para quatro adultos. Procure por unidades entre 2008 e 2012, especificamente com motor 1.4 de 105 cv para ter melhor equilíbrio entre consumo e desempenho. Os preços partem de R$ 9.900.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/placas-de-carro-podem-voltar-a-mostrar-municipio-de-registro/2964" target="_blank">Placas de carro podem voltar a mostrar município&nbsp;de&nbsp;registro</a>
<h2>Chevrolet Onix - Primeira geração</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Onix/Chevrolet-Onix-2014.jpg" width="1123" height="749"/>
O Chevrolet Onix é carro chefe da marca no Brasil nos dias de hoje, o hatch chegou na segunda geração em 2019, com isso os valores da primeira geração do automóvel tiveram uma queda significativa, virando assim uma bela opção de mercado. Dependendo do seu bolso, dá até para procurar unidades com o conforto do câmbio automático. <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/chevrolet/onix?sop=iyr_2013.1_-&amp;sort=1" target="_blank">Os preços na Mobiauto começam em R$ 15.000.</a> &nbsp;
<h2>Ford Ka - Terceira geração</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Ka+e+Ka+Sedan/Ford-Ka-Hatch-2019.jpg" width="1279" height="851"/>
Assim como outros modelos dessa lista, o Ford Ka é mais um que saiu de linha, mas isso não chega a ser um problema. A maior questão envolvendo o Ka é o fato de a Ford ter deixado de fabricar carros no Brasil, o que pode acarretar falta de peças no futuro. No entanto, depois de tantos anos no mercado, o segmento de peças paralelas atende bem. Também há versões com câmbio automático a preços atrativos, aliás, os valores para as unidades a partir de 2014 partem de R$ 29.977. &nbsp;
<h2>Hyundai HB20</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/HB20/Hyundai-HB20-2013.png" width="1280" height="854"/>
O Hyundai HB20 chegou no mercado brasileiro em 2012 e já de cara conquistou o mercado brasileiro. O visual moderno e a boa lista de equipamentos geraram filas de até seis meses. O motor 1.0 de 120 cv e 17,5 kgfm de torque com ambos os combustíveis é confiável e econômico. <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/hyundai/hb20?sop=iyr_2013.1_-&amp;sort=1" target="_blank">Os preços partem de R$ 26.977 na Mobiauto</a> nas versões mais antigas que possuem motor 1.6 de 123/130 cv de potência e 16/16,5 (G/E) kfgm de torque.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a> &nbsp;&nbsp;
<h2>Toyota Etios</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Etios/Toyota-Etios-Sedan-2014-+RED.jpg" width="1280" height="853"/>
O Etios é o modelo de entrada da fabricante japonesa aqui no Brasil. Para quem quer um carro confiável, com bom espaço e não liga para o visual controverso, esse Toyota é uma ótima escolha. O hach tem versões com motor 1.3 e 1.5, além de câmbio manual e automático. <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/brasil/toyota/etios?sop=iyr_2013.1_-&amp;sort=1" target="_blank">Os preços começam em R$ 28.500 na Mobiauto.</a>
[video]

11 Melhores primeiros carros para quem acabou de tirar a CNH 

Modelos marcaram época e foram responsáveis pelo crescimento das fabricantes, mas perderam espaço nos últimos anos

Conforme mostramos neste artigo, o governo procura medidas de tornar o carro nacional mais barato, além de fomentar a reindustrialização do país e gerar empregos. Isso fez muita gente lembrar das décadas passadas, quando o mercado brasileiro era dominado por verdadeiros carros populares.&nbsp;
Essa história começou em 1992, com o presidente Itamar Franco e o protocolo do carro popular. Segundo a medida, carros com motores até 1.000 cc, famoso 1.0, pagariam um IPI simbólico de apenas 0,1%.&nbsp;
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 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cenario-para-carro-popular-de-r-50-000-e-bem-mais-dificil-que-parece/2963" target="_blank">Cenário para carro popular de R$ 50.000 é bem mais difícil que parece</a></li>
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 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/brasileiro-roda-100-000-km-de-carro-eletrico-e-economiza-uma-fiat-strada/2948" target="_blank">Brasileiro roda 100.000 km de carro elétrico e economiza uma Fiat Strada</a></li>
</ul>
O resultado foi imediato, já que as vendas saltaram de 764 mil unidades em 1992 para 1.131.000 de vendas. Anteriormente ao recorde de 2,45 milhões de vendas em 2012, o maior volume, registrado em 1997 com 1,943 milhão de unidades vendidas, ainda era considerado efeito da medida que criou os carros 1.0.
Dito isso, quais foram os carros populares mais importantes de cada fabricante? A gente te mostra abaixo.
Renault Sandero
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Sandero/Principais+problemas/Renault+Sandero+GT+Line+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Apesar de agora viver apenas como Stepway, o Sandero acumula mais de 1 milhão de unidades fabricadas no Brasil. Ele surgiu por aqui em 2007 e era baseado no sedan Logan, criado pela Dacia três anos antes.&nbsp;
O carro começou a ser fabricado no Brasil em dezembro de 2007, em São José dos Pinhais (PR), já como linha 2008, em seis versões diferentes a princípio. Já no primeiro ano foram quase 40 mil unidades vendidas. O modelo sempre se destacou pelo espaço interno, robustez e construção simples, focada no custo-benefício.&nbsp;
Hyundai HB20
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/HB20+2023+/Novo-Hyundai-HB20-Platinum-Plus-3X4.jpg" width="3000" height="2000"/>
O Hyundai HB20 é o mais jovem dessa lista. Ele nasceu em 2012, mais precisamente em 12 de setembro daquele ano. Sua grande função era popularizar a Hyundai e dar volume de vendas à fabricante.&nbsp;
O design moderno e a boa lista de equipamentos fizeram o HB20 se tornar um sucesso imediato com direito a fila de espera com entrega prevista para seis meses após o pedido. Em 2019, o compacto ultrapassou a marca de 1 milhão de unidades vendidas e ainda segue disputando a liderança do mercado.&nbsp;
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Ford Ka
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Ka+e+Ka+Sedan/Ford-Ka-Hatch-2019.jpg" width="1279" height="851"/>
Pode não parecer, mas o Ford Ka fez muito sucesso no Brasil. Foram ao menos 1,3 milhão de unidades fabricadas durante as três gerações. Ele chegou por aqui em 1997 e não agradou muito no começo pelo visual muito diferente dos concorrentes e o espaço diminuto.&nbsp;
A segunda geração melhorou a imagem do modelo, mas foi a terceira geração, apresenta em 2014, que alcançou a vice-liderança de vendas e ainda se gabava de ser um projeto global, mas desenvolvido no Brasil. Em 2021, com a decisão de fechar as fábricas brasileiras, o Ford Ka saiu de linha no Brasil.&nbsp;
Chevrolet Celta
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/frente.jpg" width="1280" height="853"/>
Possivelmente o último carro projetado para ser popular, o Chevrolet Celta foi concebido de um projeto chamado Blue Macaw (Arara-Azul), da divisão brasileira da GM. A proposta inicial sempre foi criar um carro acessível de baixo custo de manutenção. O sucesso foi certo e 1,7 milhão de unidades foram vendidas.&nbsp;
Aproveitando praticamente toda a carroceria do Corsa B, de primeira geração, a primeira unidade saiu da fábrica em 2000 com o motor 1.0 do, adivinhem só… Corsa. Ao longo de sua vida, que durou até 2015, recebeu atualizações e até o motor 1.4 que, por anos, ainda seria aproveitado pelo Onix, seu sucessor.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-nova-lei-da-placa-rendeu-fake-news-de-que-motoristas-seriam-presos/2941" target="_blank">Por que nova lei da placa rendeu fake news de que motoristas&nbsp;seriam&nbsp;presos</a>
Fiat Uno
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Uno/Carros-que-mais-aumentaram-valor-em-2021-Fiat-Uno-Attractive.jpg" width="1281" height="853"/>
O Fiat Uno foi lançado primeiramente na Europa, em 1983, e chegou por aqui um ano depois. Ele marcou a história da indústria nacional ao ser o primeiro veículo 1.0 produzido e vendido por aqui, através da icônica versão Mille (que depois viraria um modelo à parte).
Além disso, inovou na década de 1990 ao ter uma versão 1.4 turbo, sendo o primeiro veículo turbinado de série produzido no Brasil. A segunda geração foi apresentada em 2010 e ficou em linha até 2021. Ao todo, o Uno teve 3,2 milhões de unidades vendidas.
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Volkswagen Gol
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Gol/Last+Edition/Oficiais/VW+Gol+Last+Edition+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
São 42 anos de história e o recorde absoluto de mais de 7 milhões de unidades vendidas em território brasileiro. O Volkswagen Gol também é o carro mais exportado da história do Brasil, com 1,5 milhão de unidades para 65 países. Também foi o primeiro modelo nacional a utilizar injeção eletrônica, motor 1.0 de 16 válvulas e motor flex.&nbsp;
São três as gerações oficiais, incluindo troca de carroceria e/ou plataforma. Despediu-se no fim do ano passado com uma série limitada de 650 unidades para o Brasil, chamada Last Edition.
[video]

Carro popular: qual o modelo mais importante de cada fabricante 

Motor turbinado 1.0 foi o primeiro vendido no Brasil com duas válvulas por cilindro e previa como seria mercado dos anos 2020 

O motor Hitork 1.0 16V, lançado pela Volkswagen em abril de 1997, foi o&nbsp;primeiro desse tipo a ganhar duas válvulas por cilindro. Ele logo caiu nas graças dos brasileiros, que se encantaram com a potência de 69,4 cv a 5.750 rpm e 9,4 kgfm de torque a 4.500 rpm, além de seu consumo comedido.&nbsp;&nbsp;
O Gol 1.0 16V, por exemplo, fazia 10,89 km/l de gasolina em cidade, ante 11,83 km/l da versão 1.0 8v. Já na estrada, eram 15,44 km/l&nbsp;e 15,29 km/l, respectivamente. A velocidade final também era melhor, chegando a 156,5 km/h, assim como a aceleração, já que o hatch fazia de 0 a 100 km/h em 17,58 segundos.&nbsp;
O motor deu tão certo, que no mesmo ano era lançada a&nbsp;primeiro station do mercado com motor 1.0 16v. A&nbsp;Volkswagen Parati com essa motorização foi apresentada ao público em um criativo comercial de TV, e logo ganhou as ruas em grande quantidade. &nbsp;
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<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-rolling-stones-a-serie-especial-que-nem-mick-jagger-zicou/2811" target="_blank">&nbsp;VW Gol Rolling Stones: a série especial que nem Mick&nbsp;Jagger&nbsp;zicou</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ela-teve-vw-gol-gts-roubado-encontrou-depenado-e-iniciou-reforma-da-vida/2784" target="_blank">&nbsp;Ela teve VW Gol GTS roubado, encontrou depenado e iniciou reforma&nbsp;da&nbsp;vida</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-a-real-contagem-de-geracoes-do-carro-mais-vendido-no-brasil/2750" target="_blank">&nbsp;VW Gol: a real contagem de gerações do carro mais vendido no Brasil</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-belina-4x4-a-primeira-e-unica-perua-nacional-com-tracao-nas-4-rodas/2724" target="_blank">&nbsp;Ford Belina 4x4, a primeira e única perua nacional com tração&nbsp;nas&nbsp;4&nbsp;rodas</a></li>
</ul>
Má fama e opção turbinada&nbsp;
Mas algo de errado não estava certo: nossa cultura era com troca de óleo em posto, com qualquer óleo.&nbsp;
Logo surgiam reclamações e muitas visitas dos proprietários desses carros às oficinas com problemas nos cabeçotes, anéis, antichama, e logo a reputação destes motores começou a ser questionada.&nbsp;
No início dos anos 2000, foram lançados outros veículos com esta configuração, como o Seat Ibiza e o VW Gol e Parati Turbo, o primeiro motor 1.0 16v Turbo do mercado nacional.&nbsp;
Com o slogan "o motor turbo que todo mundo pode comprar", o 1.0 16v turbinado da Volkswagen foi considerado, na ocasião, o motor mais moderno do país e, de quebra, foi o precursor dos motores turbinados de baixa cilindrada, tão comuns e eficientes hoje em dia.
Foi também o primeiro 1.0 16v a usar balancins roletados para diminuir o atrito quando as válvulas de admissão e escape são acionadas, o que se tornaria referência nos motores seguintes.&nbsp;
Pagando 10% de IPI, era uma opção relativamente barata e moderna de se ter um “carro esportivo”, por se enquadrar na faixa de impostos de carros populares.
Muitos não gostaram por ele ter sido o responsável pelo falecimento do Gol/Parati GTi, que pagavam 25% de IPI e, com a alta do Dólar, tornou sua produção inviável graças ao motor 2.0 16v importado. Mas verdade seja dita: era muito divertido e todo mundo queria dar uma voltinha em um Gol Turbo, mesmo não sendo um esportivo tão esportivo quanto aos finados GTi’s.&nbsp;
O aumento de potência ante o 1.0 16v convencional foi de 62%, a suspensão e os freios eram os mesmos do Gol 2.0 8v, capazes de frear o esportivo com segurança e com boa estabilidade.&nbsp;
O desempenho surpreendia e fazia o brasileiro perder o preconceito com os motores de baixa cilindrada. Com 112 cv a 5.500 rpm e 15,8 kgfm de torque a 2.000 rpm, era só um pouco mais fraco que os&nbsp;2.0 AP dos Gol GTi quadrados.&nbsp;&nbsp;
Em um comparativo promovido pela Revista Quatro&nbsp;Rodas, em agosto de 2000, ele foi mais rápido em aceleração, velocidade máxima e retomada que o Gol 2.0, e de quebra era mais silencioso.
Além do desempenho, o preço era outro atrativo. Ainda comparando com o Gol 2.0, o 1.0 16v turbo era também mais barato, custando R$ 22.798, equivalentes hoje a R$ 139.443 (IGPM-FVG), ante R$ 24.771 pedidos pela versão com maior cilindrada - ou R$ 151.511, hoje.
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O que Gol e Parati turbo ofereciam&nbsp;
Com aparência esportiva, Gol e Parati 1.0 16V turbo eram oferecidos em 15 cores externas, entre sólidas, metálicas e perolizadas. As sólidas: branco Geada, vermelho Vitória, amarelo Solar (só para o Gol), vermelho Marte e preto Universal. As metálicas: prata Imperial, cinza Titanium, bege Júpiter, verde Sírius e vermelho Antares.&nbsp;
O leque de cores ficava mais completo com as perolizadas azul Safira, vermelho Mercúrio, verde Bornéo, branco Pérola e preto Órion. Trazia como itens de série:&nbsp;
<ul>
 <li>Aerofólio traseiro na cor do veículo com brake-light (só no Gol)&nbsp;</li>
 <li>Antena no teto&nbsp;</li>
 <li>Brake light&nbsp;</li>
 <li>Faróis de neblina dianteiros&nbsp;</li>
 <li>Farol com duplo refletor e 'máscara negra'&nbsp;</li>
 <li>Lanterna traseira de neblina&nbsp;</li>
 <li>Logotipo Turbo cromado&nbsp;</li>
 <li>Pneus radiais 185/60 R14&nbsp;</li>
 <li>Ponteira de escapamento oval&nbsp;</li>
 <li>Roda de liga-leve 6J x 14" (novo design)&nbsp;</li>
 <li>Vidros verdes "plus" e pára-brisas degradê&nbsp;</li>
 <li>Acendedor de cigarros iluminado&nbsp;</li>
 <li>Acionador da buzina com o logo Turbo (nos veículos sem airbag)&nbsp;</li>
 <li>Chave na tampa do porta-luvas&nbsp;</li>
 <li>Painel de instrumentos injetado com faixa central em cinza Titanium&nbsp;</li>
 <li>Pára-sol biarticulado com espelho no lado direito e porta-documentos no lado esquerdo&nbsp;</li>
 <li>Porta-malas com iluminação&nbsp;</li>
 <li>Regulagem de altura do cinto de segurança&nbsp;</li>
 <li>Regulagem de altura do banco do motorista&nbsp;</li>
 <li>Relógio digital&nbsp;</li>
 <li>Revestimentos internos com tecido Argel preto e detalhes em cinza Titanium&nbsp;</li>
 <li>Temporizador do limpador de pára-brisas&nbsp;</li>
 <li>Alternador 14V 75A&nbsp;</li>
 <li>Bagageiro de teto (só na Parati)&nbsp;</li>
 <li>Buzina dupla&nbsp;</li>
 <li>Direção hidráulica&nbsp;</li>
 <li>Espelho externo com controle interno&nbsp;</li>
 <li>Janela lateral traseira basculante (só no Gol 2 portas)&nbsp;</li>
 <li>Limpador do vidro traseiro&nbsp;</li>
 <li>Porta do lado direito com chave&nbsp;</li>
 <li>Preparação para som sem auto-falantes&nbsp;</li>
 <li>Travessas para o bagageiro do teto (só na Parati)&nbsp;</li>
 <li>Vidro traseiro com anti-embaçante&nbsp;</li>
 <li>Barras de proteção das portas&nbsp;</li>
 <li>Imobilizador eletrônico&nbsp;</li>
</ul>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-o-compacto-de-tracao-traseira-que-conquistou-o-brasil/2566">Chevrolet Chevette: o compacto</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-o-compacto-de-tracao-traseira-que-conquistou-o-brasil/2566"> </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-o-compacto-de-tracao-traseira-que-conquistou-o-brasil/2566" target="_blank">de tração traseira que conquistou o Brasil</a>
Itens opcionais&nbsp;
<ul>
 <li>Airbag duplo&nbsp;</li>
 <li>Alarme com funcionamento à distância&nbsp;</li>
 <li>Aquecimento&nbsp;</li>
 <li>Ar-condicionado&nbsp;</li>
 <li>CD Player, 4 alto-falantes, porta CD, 2 tweeters&nbsp;</li>
 <li>Freio ABS&nbsp;</li>
 <li>Travamento central&nbsp;</li>
 <li>Vidros elétricos com fechamento automático&nbsp;</li>
</ul>
Fim da linha e renascimento dos 1.0 turbo
As vendas entraram 2003 em baixa e, no mesmo ano, o governo da época reduziu o IPI de carros com motor 1.0, caindo de 10% para 9%.&nbsp; Para modelos com propulsor acima de 1.0 até 2.0, a redução foi ainda maior, 25% para 16%.
Com isso, os preços entre os carros 1.0 16v e 1.6 ficaram bem próximos. Como exemplo, eram apenas R$ 610,00 (R$ 1.694,68 hoje) de diferença das versões do Polo 1.0 16v Comfortline e 1.6 8v Comfortline, equipadas com ar-condicionado.
Os preços de todos os veículos foram reposicionados, tornando os modelos 1.0 16v pouco atrativos se comparados aos 1.6 8v. Sendo assim, em setembro de 2003, a Volkswagen retirou de linha os motores 1.0 16v, tanto aspirado quanto turbo.
No mercado de usados, carros como VW Gol Turbo e VW Parati turbo sofreram por anos com forte desvalorização, graças a negligência de muitos proprietários na manutenção destes motores.
Apenas em julho de 2015 a Volkswagen voltou a oferecer motor 1.0 multiválvulas turbo no mercado nacional, quando lançou o EA-211 1.0 12v no Up! TSi.&nbsp;
Hoje, em pleno 2023, a preferência por motores turbo é grande, graças a seu maior desempenho, consumo de combustível e durabilidade. A própria Volkswagen Brasil oferece apenas uma&nbsp;opção de motor aspirado em seu catálogo.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
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VW Gol e Parati 1.0 turbo 16V foram tão pioneiros que viraram fracasso

Carol é amante de carros, tem versão esportiva do hatch como xodó e até lutou com ladrões para tentar impedir assalto

Carros esportivos causam furor em entusiastas. Na década de 1990, não era diferente, e as marcas instaladas aqui promoveram uma rivalidade interessante com seus modelos desse tipo, com VW Gol GTS, Ford Escort XR3, Kadett GSi e Uno R.&nbsp;
O artigo de hoje conta a relação de uma amante por carros, que escolheu um Volkswagen Gol GTS preto Onix 1988 para ser seu companheiro do dia a dia. Desde criança, Caroline Furatore Ganho é apaixonada por carros e nunca escondeu isso de ninguém. Enquanto meninas de sua idade colecionavam bonecas e liam as revistinhas teen, a Carol gostava de acompanhar seu pai em oficinas e colecionava amigos.
Em uma sociedade com preconceitos e muitos tabus, até então ela se privava de alimentar essa paixão, e não contava para muitos sobre ela com medo de ser taxada como “muito masculina” - e olha que mesmo assim já questionaram sua sexualidade. Mas não deixou de levar essa relação adiante, tanto que virou até profissão.
Aos 15 anos, incentivada por um amigo, passou a investir em seu sonho. O primeiro passo foi trabalhar no meio automotivo. Um ano depois, ingressou em uma agência de design e logo passou no vestibular para estudar desenho industrial.
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Tempos depois, Carol se inscreveu em um concurso de design promovido pela Volkswagen do Brasil. Eram 6 meses de aulas, que apertaram sua rotina praticamente tirando sua vida social, mas que eram motivados pelo sonho de trabalhar na VW, prêmio que era concedido ao ganhador do concurso. E a recompensa logo viria com a aprovação para a etapa final.
Um dos jurados era o Luiz Veiga, renomado designer do grupo Volkswagen e responsável por vários projetos conhecidos em nosso país, como os facelifts das linhas Gol (incluindo todo o projeto da segunda geração), criação do VW Fox, VW Polo nacional entre modelos e séries especiais. Carol não chegou a vencer o concurso, mas foi a primeira mulher a chegar na final dele.
Chegou a se inscrever novamente no concurso, mas abandonou este sonho para concluir seus estudos, e logo que se formou, foi galgando outros degraus na empresa em que trabalha até hoje, prestando inclusive serviços para a Volkswagen.
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<h2>A chegada do Gol GTS</h2>
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Mas foi em 2010 que a Carol começou a procurar um carro para comprar, e não era qualquer carro. Desde sempre, ela dizia aos quatro ventos que seu carro predileto era um Gol quadrado, sim, o de primeira geração.
O modelo escolhido não era um qualquer, ele tinha sobrenome: GTS. Ela passou a procurar um com carroceria na cor preta ou cinza, e que preferencialmente tivesse os bancos em degradê cinza.
Lançado no final de 1986 como modelo 1987, o Gol GTS substituía o Gol GT. A Volkswagen reformulou toda a linha para fugir de um plano econômico bizarro do governo Sarney, que congelava os preços de todos os produtos existentes até então, impossibilitando o reajuste de preços. Para reajustar e minimizar as perdas inflacionárias, os produtos foram renomeados, sendo assim considerados novos.
Mas o Gol GTS não trazia apenas um novo nome. Ele ganhava linhas mais modernas e imponentes com capô mais baixo, faróis retangulares, faróis de milha e de neblina, para-choques envolventes, saias laterais, novas rodas de liga leve, aerofólio traseiro, além de um conjunto de lanternas maiores e com luz de neblina integrados.&nbsp;
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Com o motor AP-800 e o famoso comando de válvulas 49G, levava o puro sangue de 0 a 100km/h em 10,61 segundos com velocidade máxima de 170 km/h - marca excelente para um tijolinho. A usina rendia bons 99 cv ABNT declarados a 5600 rpm e 14,9kgfm de torque a 3.600 rpm, era prazeroso de dirigir no trânsito e ao mesmo tempo arisco quando solicitado pelo pé direito.
Sua estabilidade era considerada pela revista Quatro Rodas como invejável para seu tempo, graças a um acerto de suspensão firme e pneus 185-60R14.
Sabe-se que a Volkswagen, para aproveitar os descontos de IPI da regra da época, ocultava sua potência e testes em dinamômetro revelavam 106 cv deste poderoso motor, o que se faz entender o porquê é considerado até hoje um dos melhores motores nacionais.
No final de 1990 recebeu um novo visual, onde foi apresentada a linha 1991 e ficou ainda mais bonito, acompanhando sempre as alterações estilísticas do seu irmão GTi. A linha GTS foi descontinuada em meados de 1994, quando a VW apresentou a nova geração do Gol.
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<h3>Voltando ao GTS da Carol...</h3>
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A procura de Carol se estendeu por longos 3 anos, e as buscas variavam entre R$ 11.000,00 e R$ 15.000,00, o que hoje equivale a R$ 22.398,98 e R$ 30.544,06, respectivamente, corrigidos pelo INPC/IBGE. A grande dificuldade era realmente encontrar uma unidade preservada para investir seu dinheiro.
Na mesma época, ela ajudava seus amigos a montar motores turbo nos finais de semana na Ataque Motors, e cansada de tanto procurar, além de frustrada, tomou a decisão de comprar um VW Gol G3 2001 cinza já mexido, com motor 1.8 turbo.
Com o processo de financiamento em andamento, eis que uma resposta inesperada em um fórum de Gol quadrado sobre a venda de um Gol GTS foi dada, mesmo com 6 meses de atraso.
O exemplar Preto Onix com ótima aparência, lata lisa, bancos originais vermelhos, turbo com suspensão de rosca rebaixado ainda estava disponível à venda, e apesar de um preço bastante salgado à época - R$ 17.000,00, equivalentes hoje a R$ 49.604,40 -, Carol fez o possível para comprar o carro.
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Com dois empréstimos realizados e uma dívida por pelo menos 2 anos, o carro foi adquirido por telefone, e despachado do Espírito Santo para São Paulo via guincho, com prazo de uma semana para entrega. O veículo foi entregue quase 1 mês depois, com indignação de sua mãe e muito receio por parte da Carol em ter sido roubada.
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Assim que o carro finalmente chegou, se juntou com seus amigos e foram buscar no pátio em Santo André. Com o tanque na reserva, muita chuva, motor turbo e uma suspensão baixa, o dia foi de fortes emoções. Afinal, o combustível acabou em poucos metros, rendendo uma saga para reabastecê-lo, além de uma multa por falta de combustível.
Mas não foram só emoções ruins, pois depois de abastecido, seu amigo Leandro questionou se podia ligar o ar-condicionado, e naquele modelo, a Carol entendeu que finalmente o carro era dela, caindo em lágrimas.
<h3>Gol roubado e restauração</h3>
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Passados os dias, foi com uma amiga comprar bijuteria e ao regressar, já na porta de casa, foi assaltada, tendo seu precioso GTS roubado. Corajosa e afim de evitar o roubo, lutou com o ladrão – nada indicado para situações semelhantes -, e mesmo assim levaram seu xodó.&nbsp;
Já na delegacia para abrir BO, seus amigos acionaram também as redes sociais procurando o carro, e na página “Sangue AP do Facebook”, seu post teve 6.000 compartilhamentos em apenas 1 hora.
A divulgação deu resultado e no dia seguinte, começaram as ligações sobre o paradeiro do carro. Disseram ainda que o GTS foi visto conduzido por homens, possivelmente os bandidos, e que estavam de “rolê”.&nbsp;
Eis que seu amigo Leandro, o mesmo que buscou o carro quando Carol comprou, ligou no dia seguinte falando que o carro estava quase sem nada, parcialmente desmontado. E era verdade: roubaram as rodas, bancos, vários acessórios e acabamentos, restando a carroceria, painel, volante e o motor, ainda intacto.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-injusticado-motor-1-0-16v-que-equipou-o-vw-gol-nos-anos-1990/2542">O injustiçado motor 1.0 16V que equipou o VW Gol nos anos 1990</a>&nbsp;
Carol foi até seu carro, juntamente com amigos e as rodas de ferro na mão, emprestadas de um Santana, para levar seu carro para casa.&nbsp;
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Depois disso, já em casa, Carol passava direto na garagem para não olhar para o carro, que permaneceu por ali por um ano inteiro em cavaletes.&nbsp;
Com rodas de ferro, Carol usou por muito tempo um banco esportivo emprestado, e depois comprou 2 bancos Recaro de um Kadett Turim, em péssimo estado, e tornou a usar o carro para passeios e mercado, conforme mostra a foto dela e de sua mãe sentada no assoalho após fazer compras.
Convidada para participar do programa “Vida Automotiva” do Discovery Turbo, ela não perderia a oportunidade de contar a história de seu quadradinho, e tão menos de reavivá-lo como ele merecia.
Com apenas duas semanas para a gravação do programa, o Gol voltou a seus dias de glória. Ganhou novas rodas, no mesmo estilo das originais, porém em aro 15, novos bancos em padrão de acabamento impressionante, além dos demais detalhes necessários para que o carro aparecesse bem no vídeo.
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No dia da gravação, mais um percalço quase impediu que o carro chegasse ao local combinado, mas usando seus conhecimentos, determinação e uma ferramenta comprada por R$ 2,99 em um posto, o vazamento de combustível foi arrumado e a gravação foi feita.&nbsp;
Vale lembrar que, no dia do programa, foram gastos três tanques de etanol. Acho que foi divertido não?!<a href="https://www.youtube.com/watch?v=HTzzLoNTqHg)."> O programa você assiste aqui</a>.
Passado o programa, Carol ficou conhecida nacionalmente, e veio a oportunidade onde ela realizou seu maior sonho: participar do evento Arrancada para Mulheres e pilotar no autódromo de Interlagos, local onde anos antes fazia freelance como fiscal de pista.
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Com o Gol turbo raiz, ou seja, carburado e com uma suspensão de 13 anos de idade, de 5 puxadas, Carol ganhou 4, e ainda foi top 3 de melhor reação na pista.
A paixão por seu GTS é maior que as dificuldades encontradas, tanto para compra, quanto para manutenção, quanto para tirar as fotos exclusivas para esta matéria.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-escort-a-historia-do-primeiro-carro-global-da-marca-feito-no-brasil/2622">Ford Escort: a história do primeiro carro global da marca feito no Brasil</a>&nbsp;
Eu explico: após a sessão de fotos, a Carol fez “arte” e a 300 metros de casa, depois de uma “puxada”, a pressão foi muita e estourou a mangueira do óleo e ela “lavou” de óleo a rua de casa, conseguindo estacionar em sua garagem com o motor quase seco. Mas fique tranquilo, isso já foi arrumado e em breve, o GTS conhecido como “Monstro”, trará mais alegrias para sua apaixonada proprietária.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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