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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Marca oferece desconto de R$ 22 mil na versão de entrada do SUV, que passa a ser oferecida mais em conta que algumas opções flex do SUV rival

Após cinco meses de vendas em queda e com menos de 100 emplacamentos em março, a Ford descruzou os braços para fazer algo pelo Territory. A estratégia da marca para alavancar as vendas do SUV foi um generoso desconto.&nbsp;
A versão de entrada, SEL, caiu de R$ 179.900 para R$ 157.900, de acordo com ofertas anunciadas por concessionárias. E a topo de linha, Titanium, que já chegou a ser ofertada por R$ 197.900, atualmente sai por R$ 180.900.&nbsp;
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Lançado com um posicionamento de preços acima do Jeep Compass, o Territory agora está mais barato que boa parte das versões equipadas com motor turboflex do rival da Stellantis. A versão SEL, por exemplo, sai mais em conta do que a configuração Limited do Compass, enquanto a Titanium ficou mais barata do que a Série S do rival.&nbsp;
Importado da China, o Territory chegou ao Brasil no segundo semestre do ano passado. Deslumbrados com sua beleza e por pertencer a uma marca que é referência no Brasil, os consumidores ignoraram o fato de o SUV vir da China e passaram a comprar cerca de 300 unidades por mês até o fim do ano.&nbsp;
Porém, quando a Ford anunciou o fechamento de suas fábricas no país, o Territory sentiu o baque indiretamente e seus índices de emplacamentos despencaram nos primeiros meses de 2021, registrando menos de 100 unidades em março. A recuperação começou só em abril, quando a rede começou a aplicar os descontos.
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<h2>Emplacamentos Ford Territory</h2>
Outubro 2020: 332 
Novembro 2020: 273 
Dezembro 2020: 287 
Janeiro 2021: 168 
Fevereiro 2021: 105 
Março 2021: 90 
Abril 2021: 184
No lançamento, a verão SEL foi divulgada por R$ 165.900, e a Titanium por R$ 187.990. Como se pode ver, os valores com descontos anunciados em abril deixaram o Territory mais barato que na sua estreia.&nbsp;
Também se pode notar o que os consumidores reagiram positivamente, já que as vendas do último mês representam quase o dobro do mês anterior. Mas a marca não diz até quando vai manter o valor tão competitivo.&nbsp;
<h2>Jeep Compass e Toyota Corolla Cross&nbsp;</h2>
Entre dois SUVs rivais do Territory que estrearam em 2021, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-compass-2022-todas-as-versoes-precos-e-itens-de-serie/774">novo Jeep Compass</a> tem versões com motor flex entre R$ 139.990 a R$ 187.990. Já o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-de-r-140-000-a-r-180-000-veja-precos-e-itens/650">Toyota Corolla Cross</a> tem configurações entre R$ 139.990 e R$ 183.990.&nbsp;
Para competir com as versões de entrada e intermediárias de Compass e Corolla Cross, só baixando a régua do preço ou as vendas do Territory poderiam ficar ainda mais ameaçadas.
Dos três SUVs, o Ford conta com o motor menos potente de todos, um 1.5 turbo a gasolina de 150 cv e 22,9 kgfm. A diferença para o 1.3 turboflex do Compass 2022 e para o 2.0 flex do Corolla Cross não é pequena, visto que ambos são flex e rendem até 185 cv e 177 cv, respectivamente.&nbsp;
Já que a concorrência vem pegando pesado no desempenho, o jeito é a Ford compensar no famoso custo-benefício entre valor e itens de série. Até para que o Territory <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-bronco-sport-chega-no-comeco-de-maio-e-deve-custar-r-300-000/728">não concorra com o Bronco Sport, que será lançado nas próximas semanas no país</a>.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-bronco-sport-chega-no-comeco-de-maio-e-deve-custar-r-300-000/728">Ford Bronco Sport chega no começo de maio e deve custar R$ 300.000</a>
<h2>Principais itens de série Ford Territory</h2>
SEL: Faróis e lanternas em LED, teto solar panorâmico elétrico, central multimídia touch screen HD de 10.1 polegadas, ar-condicionado automático digital com saída para os bancos traseiros, chave com sensor de presença e partida sem chave, seis airbags, epelho retrovisor interno eletrocrômico, monitoramento de pressão dos pneus, câmera de ré e sensor de estacionamento traseiro.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-territory-vai-alem-da-pose-de-suv-de-luxo/320">Avaliação: Ford Territory vai além da pose de SUV de luxo?</a>
Titanium: itens SEL + teto pintado de preto, rodas aro 18", interior na cor bege, luz ambiente configurável em sete cores, banco do motorista com ajustes elétricos, painel digital configurável com tela de 10 plegadas,, sistema de som com oito alto-falantes, carregamento sem fio para celular e sensor de chuva, piloto automático adaptativo com Stop and Go, sistema de alerta de colisão e frenagem autônoma de emergência, sistema de monitoramento de ponto cego, sistema de aviso de mudança de faixa e estacionamento automático.
[video]
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Ford Territory fica mais barato que Compass para frear queda nas vendas

Picape e SUV importados tiveram baixa de mais de 50% nos emplacamentos após o anúncio de que a marca fechará fábricas no Brasil

O anúncio da Ford de que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-fechara-todas-as-suas-fabricas-no-brasil-e-matara-ka-e-eco-sport/536">fechará suas fábricas no Brasil</a> vem provocando impactos robustos na vida de clientes e concessionários da marca. Como a Mobiauto já apontou, as vendas de carros da marca <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-de-janeiro-ford-ja-vende-menos-que-fiat-strada/575">despencaram em janeiro</a>, em especial a dos nacionais <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ka">Ka</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ka-sedan">Ka Sedan</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ecosport">EcoSport</a> (cuja produção já foi encerrada, restando apenas estoques residuais).
Mas eles não foram os únicos a sentir o baque da decisão. Os importados <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla">Ranger</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/territory">Territory</a>, que se tornarão os dois principais e mais acessíveis modelos da marca no país, também sofreram uma brusca queda de emplacamentos nas últimas semanas do mês recém encerrado. Na verdade, o tombo deles, percentualmente, foi até maior que o do próprio Ka.
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Um levantamento exclusivo da Mobiauto mostra que as médias de emplacamentos diários da picape argentina e do SUV chinês sofreram uma redução brusca na comparação entre a primeira (4 a 8 e 11 a 15 de janeiro) e a segunda (18 a 22 e 25 a 29) quinzena de janeiro.&nbsp;
Se o recorte da média diária for semanal, aí a baixa supera 50% entre a melhor e a pior fase de ambos, nos dois casos. Vale lembrar que o anúncio da Ford ocorreu no dia 11 de janeiro, e que todas as médias foram calculadas com base nos 20 dias úteis do mês, sem contar finais de semana e feriados.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford/Vendas+janeiro+2021/Ford+Ranger+2021.jpg" width="1280" height="853"/>
Por exemplo, a Ranger registrou uma média de 118,4 emplacamentos por dia útil na primeira quinzena de janeiro. Curiosamente, a segunda semana útil do mês (de 11 a 15) foi disparada a melhor para a picape, com 136,6 unidades/dia.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/comparativo-vw-t-cross-e-jeep-renegade-os-su-vs-mais-vendidos-no-brasil/573">Comparativo: T-Cross e Renegade, os SUVs mais vendidos no Brasil</a>
Os efeitos da decisão da Ford começaram a ser sentidos de verdade na semana 3 (18 a 22), quando o índice caiu para 81,6 exemplares negociados a cada dia útil. Na semana 4 (25 a 29), o número baixou ainda mais, para 66,6 emplacamentos/dia.&nbsp;
Com isso, a Ranger fechou a segunda quinzena com uma média de 74,1 emplacamentos por dia útil, queda de 37,42% na comparação com a metade anterior do mês. Se compararmos a semana 4 (pior) com a 2 (melhor), o tombo é de 51,24%.
<h2>Ford Ranger – Média de emplacamentos por dia útil em janeiro</h2>
Quinzena 1: 118,4 unidades 
Quinzena 2: 74,1 (-37,42%)
Semana 1: 99,2 
Semana 2: 136,6 
Semana 3: 81,6 
Semana 4: 66,6 (-51,24% em relação à semana 2)&nbsp;
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford/Vendas+janeiro+2021/Ford+Territory.jpg" width="1280" height="853"/>
No caso do Territory, a média da segunda quinzena foi de apenas 5,9 exemplares emplacados por dia útil, contra 10,9 registrados na primeira. A queda percentual é de 45,87%. Já a variação da quarta em relação à segunda semana útil do mês é de 58% para baixo.
Só que, diferentemente de todos os outros modelos, a melhor semana de vendas para o Territory em janeiro foi a primeira, com média de 11,6 unidades/dia útil. Aqui, o abismo para a semana 4, a pior de todas, é de 63,79%.
<h2>Ford Territory – Média de emplacamentos por dia útil em janeiro</h2>
Quinzena 1: 10,9 
Quinzena 2: 5,9 (-45,87%)
Semana 1: 11,6 
Semana 2: 10 
Semana 3: 7,6 
Semana 4: 4,2 (-63,79% em relação à semana 1)
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford/Vendas+janeiro+2021/Ford+Ka+FreeStyle.jpg" width="1280" height="853"/>
A grande curiosidade é que as vendas dos importados Ranger e Territory, que seguirão em linha no país, caíram mais que a do Ka, pelo menos percentualmente. O hatch registrou uma baixa de 36,52% nos emplacamentos na segunda quinzena de janeiro em relação à primeira.
Já quando comparamos a pior semana do hatch compacto no mês (quarta) com a melhor (segunda), chegamos a um pico de queda de 51,77%. Assim como os demais modelos da lista, o Ka teve sua melhor semana de emplacamentos justamente entre os dias 11 e 15, no esteio do anúncio da Ford.
A explicação para isso é que os emplacamentos, muitas vezes, refletem negócios fechados nas semanas anteriores. Por isso, os efeitos mais nocivos da decisão só começaram a ser sentidos, de fato, nas duas semanas seguintes.&nbsp;
Ford Ka – Média de emplacamentos por dia útil em janeiro
Quinzena 1: 210 
Quinzena 2: 133,3 (-36,52%)
Semana 1: 190,6 
Semana 2: 225,6 
Semana 3: 157,8 
Semana 4: 108,8 (-51,77% em relação à semana 2)
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford/Vendas+janeiro+2021/Ford+EcoSport+Freestyle.jpg" width="1280" height="853"/>
Pelo visto, quanto mais alto o tíquete médio do modelo, mais alta a tendência queda. Para o EcoSport, a baixa foi de 43,65% no confronto de quinzenas, sendo 58,37% se comparada sua pior semana (4) com a melhor (2). Para o Ka Sedan, os percentuais respectivos são -41,06% e -55,34%.
Ford EcoSport – Média de emplacamentos por dia útil em janeiro
Quinzena 1: 100,8 
Quinzena 2: 56,8 (-43,65%)
Semana 1: 95 
Semana 2: 105,2 
Semana 3: 69,8 
Semana 4: 43,8 (-58,37% em relação à semana 2)
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-polo-e-virtus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/569">VW Polo e Virtus: os principais problemas, segundo os donos</a>
Ford Ka Sedan – Média de emplacamentos por dia útil em janeiro
Quinzena 1: 58,7 
Quinzena 2: 34,6 (-41,06%)
Semana 1: 55,2 
Semana 2: 61,8 
Semana 3: 41,6 
Semana 4: 27,6 (-55,34% em relação à semana 2)
[video]&nbsp;
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Ford: vendas de Ranger e Territory estão caindo mais que as do Ka

Revelamos o projeto BX785, que daria vida a um SUV cupê nacional para brigar com o Compass, mas foi congelado após debandada da fabricante

Dezembro de 2020. Todo o time de engenharia e desenvolvimento da Ford lotado na Bahia trabalhava arduamente e em velocidade acelerada na criação de três novos produtos, todos de origem nacional, para produção na fábrica de Camaçari.
A Mobiauto <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-ford-paralisa-projetos-de-tres-novos-su-vs-que-faria-no-brasil/539">já revelou quais seriam eles</a>: a terceira geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ecosport">EcoSport</a> (projeto BX755), a segunda geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/territory">Territory</a> (projeto BX784) e um misterioso SUV cupê (projeto BX785) que seria posicionado entre eles na gama.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Todos os colaboradores já estavam cientes, desde muito antes, que a situação da empresa era crítica no país, e demandaria um contra-ataque veloz e certeiro, num prazo relativamente curto, em segmentos de boa rentabilidade.&nbsp;
Por isso mesmo, o time vinha seguindo à risca a nova diretriz global da marca (de apostar em SUVs e picapes), e já não se importava tanto com o futuro da <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ka">família Ka</a>, cada vez mais na iminência de desaparecer após o fim do ciclo da atual geração. O foco seria total nos utilitários esportivos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-nissan-kicks-2022-tera-as-mesmas-versoes-do-novo-versa/556">Nissan Kicks 2022 terá as mesmas versões do novo Versa</a>
Mas aí veio o recesso de virada de ano, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-fechara-todas-as-suas-fabricas-no-brasil/536">decisão sumária e repentina (pelo menos na forma como foi comunicada) da matriz de fechar todas as fábricas no país</a> e, em seu retorno, a paralisação de todo o desenvolvimento desses projetos (antes mesmo do anúncio oficial).
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Maya/FOrd+f%C3%A1brica+Cama%C3%A7ari+Bahia.jpg" width="1280" height="853"/>Fábrica de Camaçari (BA) será fechada e produção de EcoSport e Ka já foi encerrada. Maya seria produzido lá em 2022
O curioso é que, regressando novamente a dezembro, a reportagem da Mobiauto já tinha em estágio avançado de apuração informações sobre esses três novos produtos. No dia 19 daquele mês, pedi ao colega Renato Aspromonte, do canal <a href="https://www.instagram.com/overboostbr/?hl=pt-br">@overboostbr</a>, que preparasse uma projeção de um dos três carros.&nbsp;
Seria o nosso primeiro furo de reportagem do ano novo e, talvez, o mais bombástico de todos: a revelação mundial do projeto BX785, justamente o mais secreto de todos, por se tratar de um veículo totalmente inédito.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-por-que-ja-era-hora-de-a-ford-deixar-o-brasil/548">Entenda por que já era hora de a Ford deixar o Brasil</a>
Por ironia do destino, combinei com Renato que a projeção seria divulgada em 11 de janeiro (afinal, seriam necessárias algumas semanas de preparação da projeção). Eu não poderia imaginar na época que o dia 11 de janeiro viria a ser justamente a data que a Ford escolheu para anunciar sua debandada enquanto fabricante instalada no Brasil.
A projeção só não saiu na data originalmente combinado porque alguns conflitos de informação nos levaram a adiar o prazo em uma semana. Veio então a bomba e, com ela, a dúvida: o que fazer? Contar sobre o projeto de um carro que pode ter morrido sem nem ter nascido ou guardar a história na gaveta?
Escolhemos o primeiro caminho. E, com projeção exclusiva do @overboostbr, revelamos agora aquele que seria o SUV cupê nacional médio, posicionado entre o EcoSport e o Territory, para brigar diretamente com <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass">Jeep Compass</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-taos-flagra-mostra-diferencas-entre-versoes-highline-e-comfortline/554">VW Taos</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-como-os-japoneses-farao-um-sedan-virar-suv/375">Toyota Corolla Cross</a> e o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-tera-3-su-vs-tamanho-p-m-e-g-no-brasil-nos-proximos-anos/437">futuro SUV cupê médio da Fiat</a> na faixa de R$ 150 mil: o Ford Maya.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-razoes-para-pensar-bem-antes-de-comprar-um-suv/553">Cinco razões para pensar bem antes de comprar um SUV</a>
<h2>O que seria o Ford Maya</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Maya/Ford+Maya+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>Assim seria o Ford Maya de traseira
Como dito acima, estamos falando de um SUV cupê de porte médio: mediria aproximadamente 4,50 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,70 m de altura e 2,65 m de distância entre eixos.
Apesar de seu código interno de projeto sugerir parentesco mais próximo com o futuro Territory brasileiro, o Maya na verdade derivava diretamente do EcoSport, aproveitando boa parte da estrutura do que seria a terceira geração do SUV compacto.&nbsp;
Ambos compartilhariam elementos como para-brisa, coluna A, portas laterais dianteiras, largura e conjunto de suspensões. Só que o Maya receberia uma frente exclusiva, já de acordo com a nova identidade visual da Ford. Que, inclusive, aos poucos começou a aparecer em modelos da marca que ainda serão lançados no exterior, como o sucessor do Fusion.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+encerra+produ%C3%A7%C3%A3o+no+Brasil/SUVs+paralisados/Ford+EcoSport+nova+frente.jpg" width="1280" height="853"/>Este protótipo flagrado na Índia antecipa como será a nova identidade visual de todos os Ford. Com os novos EcoSport, Maya e Territory nacionais, não seria diferente
O EcoSport se enquadraria ao mesmo padrão de visual dianteiro, porém com outros faróis (com três filetes de LED no topo, igual mostrou o flagra de misterioso protótipo da Ford na Índia) e um para-choque frontal levemente diferente.&nbsp;
Já o Maya receberia o nível superior do conjunto óptico dianteiro, voltado ao DRL, em peça única, com um desenho que nos remete a um Jaguar. Também com LEDs, os projetores de luz baixa, farol baixo, farol alto, seta e neblina ficariam encravados no para-choque, conforme a mais recente tendência de design da indústria.&nbsp;
Porém, no caso do SUV cupê da Ford, eles seria aglutinados em um elemento verticalizado, dividido em quatro camadas.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/assinar-um-renault-kwid-custara-r-869-ao-mes-e-um-duster-r-1-699/555">Assinar um Renault Kwid custará R$ 869 ao mês e um Duster, R$ 1.699</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Maya/Ford+Maya+dianteira+close.jpg" width="1280" height="852"/>Dianteira do Maya teria a nova grade do Ford, conjunto óptico dianteiro dividido em três níveis e DRL superior inspirado nos Jaguar
O Maya ainda teria um vão livre do solo maior que o novo EcoSport, o que o deixaria cerca de 4 cm mais alto, e um entre-eixos esticado em aproximados 5 cm. Além disso, sua suspensão traseira seria reforçada para aguentar o balanço traseiro estilo cupê, que o deixaria 30 cm mais comprido que o irmão de plataforma (4,50 m vs 4,20 m).
Em relação ao nome, já estava definido que seria Maya. Ele está registrado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) desde 28 de julho do ano passado e apareceria na barra em preto brilhante que ligaria as duas lanternas traseiras, na tampa do porta-malas.&nbsp;
Aliás, a grande inspiração dos projetistas da Ford para desenhar a traseira do Maya foi o luxuoso Lamborghini Urus, e nossa projeção da traseira deixa claro que essa referência seria quase escancarada.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Maya/Ford+Maya+traseira+close.jpg" width="1280" height="854"/>Parte traseira do Maya teria explícita inspiração no Lamborghini Urus
Enquanto o novo EcoSport vinha sendo preparado para chegar no final de 2021, ocupando a faixa de preços entre R$ 90.000 e R$ 140.000, o Maya seria lançado em meados de 22, na faixa de R$ 140.000 a R$ 190.000. Já a nova geração do Territory, um pouco maior e mais larga, viria em 2023 custando de R$ 180.000 a R$ 220.000.
Até as prováveis versões de acabamento do Maya já pareciam acertadas: SE, SEL e Titanium eram as opções previstas. E, sob o cofre, ele provavelmente utilizaria uma especificação atualizada e turbinada do motor 1.5 três-cilindros Dragon flex que já era produzido pela Ford no Brasil (e usado pelo EcoSport).
Com a sobrealimentação, ele poderia chegar a 150 ou 180 cv de potência, dependendo da calibração, com torque na casa de 24 ou 25 kgfm. No Brasil, tinha mais chances de ganhar a especificação mais mansa, voltada a conforto e eficiência energética.
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Como falamos no início da reportagem, o Maya é um projeto de origem nacional e que vinha sendo preparado para produção local. Esta última parte já sabemos que não ocorrerá, mas o projeto, embora esteja congelado, ainda pode ser eventualmente aproveitado e ganhar vida em outros mercados.
Poderia perfeitamente, inclusive, ter produção num país com fácil acesso ao Brasil via importação, como Argentina e México. E caso a Ford não tire mais da gaveta a terceira geração do EcoSport (que, por sinal, já está praticamente pronta), mas resolva dar sequência ao BX785, então o Maya vira futuro candidato a “carro de entrada” da marca em nosso mercado.
A aura de “SUV cupê brasileiro” o Maya já perdeu e o projeto respira por aparelhos, mas quem sabe não existe uma chance de o modelo sobreviver a esta turbulência e se tornar um veículo de produção, mesmo que com outra nacionalidade...
[video]
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Exclusivo: Ford Maya, o SUV cupê brasileiro que morreu antes de nascer

Plano incluía novas gerações de EcoSport e Territory, além de inédito SUV cupê que seria posicionado entre os dois para brigar com o Jeep Compass

A notícia de que a Ford vai <a href="" target="_blank">fechar todas as suas fábricas no Brasil</a> e tirar de linha a família <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ka" target="_blank">Ka</a> e o SUV <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ecosport" target="_blank">EcoSport</a> não pegou apenas jornalistas, concessionários e consumidores de calças curtas.
Na verdade, membros do núcleo duro do time de desenvolvimento da marca no país também foram duramente surpreendidos pelo anúncio, mesmo com o apontamento de que o Centro de Desenvolvimento da marca na Bahia será mantido em operação.
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Até o final do ano passado, todo o time de engenharia trabalhava arduamente no desenvolvimento de três novos projetos para o país, todos SUVs e com previsão para produção em Camaçari (BA). Seus lançamentos ocorreriam entre o final de 2021 e meados de 2023, sendo um por ano.
Segundo fontes, logo na volta do recesso da virada de ano, no primeiro dia útil do ano, houve o aviso de que os trabalhos estavam paralisados, por conta do anúncio que aconteceu na última segunda-feira (11). A decisão pegou todo o time de surpresa.
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O primeiro SUV, programado para ser lançado no final deste ano, era a terceira geração do EcoSport.&nbsp;
Inclusive, o protótipo flagrado com a frente parcialmente desvelada na Índia, atrelado a um SUV médio desenvolvido em parceria com a Mahindra e com design Pininfarina, teria seu desenho seguido à risca pela frente do novo EcoSport.&nbsp;
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Ele ganharia, assim, a nova identidade visual da marca, já prevista para chegar também ao Evos, um SUV cupê de grande porte que substituirá o Fusion na Europa. Já a traseira teria lanternas com três riscos verticais inspirada no Mustang.
Seu código de projeto era o BX755 e o objetivo seria torná-lo um crossover um pouco mais baixo e comprido, ao estilo de <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/tcross" target="_blank">VW T-Cross</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Chevrolet Tracker</a>.Teria cerca de 4,20 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,66 m de altura e menos de 2,60 m de entre-eixos. E era o projeto em estágio mais avançado entre os três.
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Tanto que mulas de sua nova geração usando carrocerias de Ka (hatch e sedan) vinham sendo flagrados circulando pelos arredores de Camaçari, enquanto a fábrica já preparava moldes e ferramentas para iniciar a produção de protótipos com a carroceria definitiva. Todo esse trabalho foi paralisado.
O segundo projeto, de código BX785, previa um SUV cupê de porte médio que estava sendo preparado para lançamento em meados de 2022. &nbsp;Mediria aproximadamente 4,50 m de comprimento e 1,70 m de altura.
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Porém, manteria os mesmos 1,80 m de largura do EcoSport, o que sugere que poderia compartilhar com ele vários elementos estruturais e, possivelmente, toda a cabine interna, recebendo rodas maiores e suspensões mais elevadas.&nbsp;
Teria uma frente própria, com faróis exclusivos, e uma traseira espichada, o que lhe permitiria ser mais comprido (e ter um porta-malas maior). Por isso mesmo, ganharia uma suspensão traseira reforçada.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+encerra+produ%C3%A7%C3%A3o+no+Brasil/SUVs+paralisados/Ford+Territory.jpg" width="1280" height="853"/>Nova geração do Territory também vinha sendo desenvolvida no Brasil
Por fim, o produto de código BX784 era a segunda geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/territory" target="_blank">SUV médio Territory</a>, prevista para ganhar as ruas em 2023, também com produção nacional. Seguiria a mesma identidade visual, porém com uma carroceria própria e quase 4,60 m de comprimento e 1,85 m de largura.
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Funcionários ainda não sabem se os projetos serão retomados, seja no Brasil ou em outros centros de desenvolvimento. O Territory, por exemplo, pode perfeitamente ganhar esta nova geração na China, onde já é produzido (e de onde vem importado ao Brasil).
Ou seja: com ou sem participação do Brasil, esses três SUVs ainda têm chances de ser descongelados e ganhar vida. E, inclusive, de chegar ao Brasil. A única certeza é que DNA de carro nacional eles não terão mais.
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