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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Compacto, que um dia já foi referência em design, se tornou meme na segunda geração, mas quer voltar aos bons tempos em que era admirado

O <a href="mobiauto.com.br/hyundai/hb20" target="_blank">Hyundai HB20</a> surgiu em 2012 e ajudou a transformar o segmento de hatches compactos no Brasil. Com um visual muito bem resolvido, câmbio automático de verdade e boas soluções em relação a acabamento e tecnologias, logo se tornou referência no mercado nacional.
A reestilização realizada no final de 2015 reforçou a aura de carro bonito, bem acabado e conectado, mas aí veio 2019 e, com ele, a segunda geração da família... Nela, a marca coreana pesou a mão na ousadia e apresentou um modelo de linhas estranhas ao gosto do brasileiro e desproporcionais. Logo vieram os memes e os apelidos pejorativos.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/HB20/Facelift/Hyundai+HB20+2023+proje%C3%A7%C3%A3o+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Apesar de tudo isso, a reputação construída pela fabricante no país e pela família HB (formada pelo hatch HB20, o sedan <a href="mobiauto.com.br/hyundai/hb20s" target="_blank">HB20S</a> e o aventureiro <a href="mobiauto.com.br/hyundai/hb20x" target="_blank">HB20X</a>) já era tamanha que as vendas seguiram em um bom patamar.&nbsp;
Tanto que o hatchback terminou 2021 como o segundo modelo mais emplacado no país, sendo o mais procurado de todos no varejo e o carro de passeio mais comercializado. Poderia ter sido ainda melhor, não fosse o visual tão polêmico.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-hb20-mudara-visual-de-novo-em-2022-para-deixar-de-ser-meme/1403" target="_blank">Hyundai HB20 mudará visual de novo em 2022 para deixar de ser meme</a>
A Hyundai quer agora virar essa página na linha 2023 de HB20 e HB20S – o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-hyundai-hb20x-sera-tirado-de-linha/1568" target="_blank">HB20X foi descontinuado</a>. A família manterá os motores 1.0 Kappa três-cilindros 12V aspirado (injeção eletrônica) e turbo (injeção direta), ambos flex, mas receberá alterações principalmente nos traços dianteiros, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-hb20-mudara-visual-de-novo-em-2022-para-deixar-de-ser-meme/1403" target="_blank">conforme revelado por este flagra</a>.
Quer saber o que muda? Veja em mais um vídeo do quadro O Que Vem Pra Pista:
[video]
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Hyundai HB20 2023: entenda o que vai mudar na família de hatch e sedan

Gama do hatch médio será reduzida a apenas uma versão, mas ambos terão motor turbo recalibrado para atender ao Proconve L7

A Chevrolet apresentou na noite desta quarta-feira (26) a versão RS do Cruze Sport6 (hatch) e a série Midnight do Cruze sedan. A fabricante não divulgou os preços das configurações, mas promete que elas estarão nas lojas até o final deste mês - ou seja, em até cinco dias.
As principais novidades estão no visual. O Cruze Sport6 RS usa a antiga versão LTZ como base, mas terá o miolo da grade inteiro pintado de preto, incluindo a característica gravata da marca, e levará a nomenclatura esportiva no canto superior esquerdo da peça.
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<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>&nbsp;
As rodas de 17 polegadas têm um visual exclusivo e mesclam acabamento diamantado com preto brilhante. Além disso, o hatch médio terá teto, capa dos retrovisores e aerofólio traseiro pintados de preto.
Com a novidade, o Cruze Sport6 será vendido em versão única. Inspirada na versão homônima do Onix hatch, a recém-apresentada RS substituirá de uma só vez as opções LT, LTZ e Premier.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/14-hatches-e-sedans-que-vao-invadir-o-mercado-brasileiro-em-2022/1476">14 hatches e sedans que vão invadir o mercado brasileiro em 2022</a>
Já o Cruze sedan ganha a conhecida série Midnight, que compõe atualmente a gama de opções de Onix Plus e Equinox. Só que, ao contrário do hatch, ela chega para compor a linha ao lado das já existentes versões LT, LTZ e Premier.
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A edição usará a versão LT do três volumes como base, acrescentando o emblema da marca pintado de preto e os faróis com máscara negra. Porém, diferentemente de Onix Plus e Equinox, o Cruze não será inteiramente pintado de preto. Clientes poderão comprar a série também nas cores cinza e azul.
As rodas terão o mesmo acabamento apresentado no irmão Sport6 RS. Por dentro, as versões apostam no acabamento escurecido para dar um visual mais esportivo.
A Chevrolet não divulgou a lista de equipamentos, mas o Sport6 RS terá basicamente os mesmos itens da antiga versão LTZ do hatch, enquanto o sedan Midnight manterá os da opção de entrada do sedan, LT.&nbsp;
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Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-em-2021-por-categoria-hatch-sedan-suv-e-picape/1523">Carros mais vendidos em 2021 por categoria: hatch, sedan, SUV e picape</a>
O Cruze Sport6 RS parte de R$ 154.500 e o Cruze Sedan Midnight de R$ 139.950.
<h2>Motor recalibrado</h2>
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Para atender às novas regras de emissão do Proconve L7, a Chevrolet fez alguns ajustes no veterano motor 1.4 turboflex de quatro cilindros.&nbsp;
A fabricante não especificou quais foram as modificações, mas indicou ter mexido no gerenciamento eletrônico do motor e do câmbio automático de seis marchas, e retrabalhado os sistemas de combustível e exaustão do propulsor.
A boa notícia é que, de acordo com a GM, o 1.4 manteve os 150/153 cv de potência e 24/24,5 kgfm (gasolina/etanol). O Cruze Sport6 RS, especificamente, ganhou uma calibração especial na direção e na suspensão, para ter um desempenho um pouco mais esportivo.
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<h2>Dias contados</h2>
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As versões com pegada mais esportiva chegam para dar um sopro de vida para os modelos, que não devem sobreviver por muito tempo no mercado. Afinal, a GM já tirou a família Cruze de linha em todas as regiões, exceto a América do Sul.&nbsp;
Por aqui, o hatch médio já nem possui mais rivais diretos e é o “último dos moicanos” em um segmento que sucumbiu aos SUVs. Por isso mesmo, registrou apenas 1.733 emplacamentos no ano passado.
O sedan ainda respira melhor, tendo movimentado 7.090 vendas em 2021, embora ainda distante da maior referência entre sedans médios, o Toyota Corolla. Por isso mesmo, a família deve ter sua produção encerrada na Argentina até 2023, dando lugar ao ainda misterioso projeto AVA (Alto Valor Agregado).&nbsp;
Pouco se sabe sobre o modelo que substituirá os dois Cruze na linha de produção, apenas que se trata de um SUV. E há boas chances de ser um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-chevrolet-testa-misterioso-suv-cupe-maior-que-o-tracker/1516">SUV cupê de porte médio recentemente flagrado na Coreia do Sul</a>, a ser lançado utilizando a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-nova-chevrolet-montana-surge-no-brasil-trabalhada-no-fermento/1381">mesma plataforma da nossa futura Chevrolet Montana</a>.
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Chevrolet Cruze RS e Midnight são os últimos suspiros de hatch e sedan

Família de compactos perde o motor 1.3 e aposta em gama mais enxuta e equipada de versões para enfrentar os City sedan e hatch

A Toyota apresentou nesta quinta-feira (13) a renovação da linha de compactos Yaris, atual família de entrada da marca no Brasil.
Com leve tapa no visual, a linha 2023 de hatch e sedan aposta em novos itens de segurança e uma gama de versões mais enxuta para tentar bater de frente com VW Polo e Virtus, além dos Chevrolet Onix e Onix Plus, Honda City sedan e hatch, e Hyundai HB20 e HB20S.
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Toyota Yaris 2023 - versões e preços:
Yaris Hatch XL 2023: R$ 92.190
Yaris Hatch XS 2023: R$ 101.490
Yaris Hatch XLS 2023: R$ 112.690
Yaris Sedan XL 2023: R$ 96.390
Yaris Sedan XS 2023: R$ 104.990
Yaris Sedan XLS 2023: R$ 116.990
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<h2>Novidades no visual e interior</h2>
A reestilização visual dos dois irmãos está concentrada na dianteira. O pára-choque atualizado tem tomada de ar trapezoidal com a base inferior maior, formando o desenho de carretel quando integrado à parte superior da grade.&nbsp;
As divisórias internas são do tipo colmeia na versão XLS das duas carrocerias, diferentemente do que víamos antes, quando o hatch possuía esse tipo de miolo, mas a do sedan possuía linhas horizontais.&nbsp;
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Além disso, todas as versões dos Yaris terão luzes de condução diurna de LED de série. A aplicação será diferente para cada configuração: nas XL e XS, elas ficarão nos pára-choques, acima dos faróis de neblina e na vertical; na XLS, estará alocada na parte inferior do farol, na horizontal.
As luzes dos faróis também são diferentes: na XL, são halógenas; na XS, têm projetores e lâmpadas incandescentes; na XLS, têm projetor e LEDs.
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-city-chega-por-mais-de-r-100-000-para-ocupar-lugar-do-civic/1396"> Novo Honda City chega por mais de R$ 100.000 para ocupar lugar do Civic</a>
Na lateral, as rodas de liga leve de 15 polegadas trazem um novo design. Já a traseira terá novidade apenas na variante mais completa, que ganhou lanternas de LED.
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Internamente, pouco muda. O cluster ainda é o mesmo analógico com tela de 4,2 polegadas para o computador de bordo multifuncional, assim como a central multimídia de 7 polegadas, que conecta Apple CarPlay e Android Auto via cabo e agora equipará todas as versões.
As configurações XS e XLS integrarão, ainda, ar-condicionado automático e digital. A opção topo de linha será a única da gama com teto solar elétrico, que é exclusividade do Yaris no segmento de hatches e sedans compactos.
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<h3>Mais segurança</h3>
Outra novidade está na adição de novos itens de segurança. A partir da linha 2023, os Yaris hatch e sedan terão sete airbags e aviso de não afivelamento do cinto de segurança de todos os ocupantes em todas as variantes.&nbsp;
As opções intermediária e de topo contarão ainda com alerta visual e sonoro de evasão de faixa (sem correção automática) e sistema de pré-colisão frontal com uso de radar e câmera, com aviso sonoro e visual, além de uma carga extra no sistema de freios, se necessário.
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<h2>Motorização e consumo</h2>
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A Toyota aposentou de uma vez por todas o motor 1.3 flex. Todas as versões do Yaris nas duas carrocerias serão empurradas pelo veterano motor 1.5 flex de 105/110 cv e 14,3/14,9 kgfm (gasolina/etanol), sempre gerenciado pelo câmbio automático do tipo CVT que simula sete marchas.
O conjunto pode trabalhar nos modos de condução Eco, Normal e Sport - que alteram a relação da transmissão para entregar mais eficiência em consumo de combustível ou desempenho. As variantes XS e XLS possuem, também, borboletas para trocas de marcha atrás do volante.
Para se adequar às regras da sétima fase do Proconve (programa de controle de emissões), a fabricante fez pequenos ajustes no motor. Ele segue com as mesmas especificações de potência e torque, mas ganhou novos materiais nas tubulações de combustível e teve a central eletrônica reprogramada para ser mais eficiente na partida a frio.
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A Toyota não divulgou os dados de aceleração de 0 a 100 km/h e velocidade máxima, mas informou parte dos dados de consumo no Inmetro:
Toyota Yaris Hatch: 8,8 km/l na cidade e 10 km/l na estrada, com etanol. Os dados com gasolina não foram divulgados.
Toyota Yaris Sedan: 9 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada, com etanol. Os dados com gasolina não foram divulgados.
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-que-ainda-custam-ate-r-100-000/1537"> Os carros que ainda custam até R$ 100.000</a>
<h2>Aumento das vendas</h2>
De acordo com a Toyota, a previsão é que Yaris hatch e sedan aumentem seus volumes de venda neste ano. Em 2021, foram comercializadas 12.436 unidades do três volumes e 21.126 unidades do hatch, totalizando menos de 35 mil, exemplares.
Para este ano, a marca espera algo em torno de 40 mil vendas para as duas carrocerias somadas, dendo o sedan responsável por 16 mil e o hatch, pelos 24 mil restantes. Tais números representam, respectivamente, fatias de 40% e 60% do volume total.
<h2>Itens de série Toyota Yaris Hatch e Sedan 2023</h2>
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<h3>Yaris Hatch e Sedan XL:</h3>
Visual: aplique preto na coluna B, aerofólio traseiro, espelhos retrovisores na cor da carroceria, rodas de aço de 15 polegadas, faróis com iluminação halógena e luz de condução diurna de LED
Conforto: porta-malas com abertura elétrica, abertura interna da tampa do tanque de combustível, ar-condicionado manual, direção elétrica progressiva, duas entradas USB traseiras (2,1 Ah) para carga lenta, entrada 12 V no console central, Eco Driving (indicador de direção econômica), vidros elétricos em todas as portas e regulagem de altura na coluna de direção.
Tecnologia: painel de instrumentos analógico, computador de bordo com 12 funções e central multimídia de 7 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay.
Segurança: sete airbags, apoio de cabeça e cinto três pontos para todos os ocupantes, aviso de não afivelamento do cinto de segurança em todos os assentos, controle de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampa, freios ABS com distribuição EBD, desembaçador do vidro traseiro, sistema Isofix e trava elétrica automática (após 20 km/h).&nbsp;
*Sedan conta com banco traseiro rebatível em 60:40 desde a versão de entrada.
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<h3>Yaris Hatch e Sedan XS:</h3>
Itens da XL mais:
Visual: acabamento do volante e manopla do câmbio em couro, acabamento interno em tecido preto, maçanetas internas na cor prata, roda de liga leve de 15 polegadas com acabamento cinza, faróis com projetor e luzes halógenas, laternas traseiras com guias de LED
Conforto: ar-condicionado automático e digital, banco traseiro com rebatimento 60:40, chave presencial e partida por botão, descansa braços com porta-copos na segunda fileira, aletas para trocas de marchas atrás do volante e vidros com acionamento um toque.
Tecnologia: câmera de ré com guias auxiliares e projeção no sistema multimídia, computador de bordo com tela de TFT de 4,2”, controle de velocidade de cruzeiro,&nbsp;
Segurança: sistema de pré-colisão frontal com uso de radar e câmera, com aviso sonoro e visual, além de uma carga extra no sistema de freios, se necessário, e alerta de evasão de faixa.
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<h3>Yaris Hatch e Sedan XLS:</h3>
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Itens da XS mais:
Visual: faróis de neblina de LED, acabamento das portas e bancos parcialmente em couro, grade dianteira com acabamento do tipo colmeia, rodas de liga leve de 15 polegadas com acabamento em preto e prata, faróis com projetores e LED, luz de condução diurna acoplada ao farol e teto solar elétrico.
Conforto: retrovisores externos com rebatimento elétrico e acionamento por botão, retrovisor interno com antiofuscamento.
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Imagens: Toyota/divulgação - Artes das placas: Kleber Silva
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Toyota Yaris 2023 é só 1.5 e ganha recheio para encarar novos Honda

Renovado e encorpado, três-volumes chega a uma nova geração querendo se posicionar no lugar do irmão maior. Será que consegue? 

A Honda apresentou o novo City no último mês. O sedan compacto está totalmente renovado e quer bater de frente com as versões de topo de Chevrolet Onix Plus, Volkswagen Virtus, Hyundai HB20S, Toyota Yaris e Nissan Versa - sendo os dois últimos, seus principais concorrentes no mercado por causa do motor aspirado.
Para tentar se fazer mais presente no segmento, a montadora japonesa aplicou a nova filosofia de design da marca no veículo, que está com linhas próximas às da 11ª geração do Civic. Este não será mais fabricado no Brasil, e virá como importado em cifras bem mais elevadas do que as que vemos atualmente.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/City/Avalia%C3%A7%C3%A3o+-+Renan/Novo+Honda+City+Sedan+-+3x4-+traseira-+aberto.jpg" width="1280" height="853"/>
Com o Civic importado e mais caro, será que o novo City é o carro certo para consolar os órfãos do irmão maior? A Mobiauto avaliou a versão mais completa do novato, Touring, que pede R$ 123.100 para ir para a sua garagem, e conta todos os detalhes sobre ele. Confira no vídeo e veja mais detalhes na avaliação abaixo:
[video]
Honda City Touring 2022 - Preço: R$ 123.100.&nbsp;
Pintura metálica: R$ 1.700 . Total: R$ 124.800.&nbsp;
Pintura perolizada: R$ 2.000. Total: R$ 125.100
<h2>Visual e acabamento interno</h2>
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Como comentamos no início deste artigo, o visual do novo City é inspirado no irmão maior Civic. Na dianteira, vemos esses traços na peça cromada horizontal posicionada acima da grade - que mantém os faróis conectados - e no desenho dos faróis e do pára-choque.
O conjunto óptico é full-LED na versão mais completa, com diodos nos faróis e nas luzes de condução diurna. Para complementar, os faróis de neblina também têm esse tipo de iluminação.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-city-chega-por-mais-de-r-100-000-para-ocupar-lugar-do-civic/1396">Novo Honda City chega por mais de R$ 100.000 para ocupar lugar do Civic</a>
Na lateral, as rodas de liga leve de 16 polegadas com acabamento diamantado e em preto brilhante são discretas, como já eram no antigo. Os conjuntos pneu-roda possuem as mesmas especificações do City anterior, mas com o crescimento da carroceria, parecem ter ficado pequenos e amuados dentro das respectivas caixas.
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Enquanto isso, a traseira parece a de um Civic em escala reduzida, com lanternas escurecidas e em LED. Talvez seja a parte mais bonita e harmoniosa do modelo.
Por dentro, a versão Touring tenta repetir o acabamento sofisticado que vemos na carroceria. Os bancos têm acabamento em couro claro e costuras brancas, e o mesmo material é aplicado no painel das portas e em uma faixa macia ao toque no envolvente do painel de instrumentos.
No entanto, a parte superior desse envolvente deixa (e muito) a desejar. O plástico rígido preto destoa de todo o restante do interior, e ainda afunda quando é pressionado. O Civic não teria uma peça simplória assim...
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hora-do-adeus-este-e-o-ultimo-honda-civic-feito-no-brasil/1456">Hora do adeus: este é o último Honda Civic feito no Brasil</a>
<h2>Dimensões e espaço interno</h2>
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A nova geração do City cresceu em comprimento e largura, mas ficou mais baixa. Em relação ao modelo atual, temos 94 mm a mais de comprimento, 53 mm a mais de largura e 8 mm a menos de altura.&nbsp;
Dimensões que o posicionam no degrau entre o seu antecessor e o atual Civic. Apenas o entre-eixos seguiu o mesmo da geração anterior, com 2.600 mm.
As novas medidas não deixaram o sedan mais espaçoso, mas ele pegou uma boa herança da geração anterior, com espaço generoso para joelhos e ombros na segunda fileira de bancos. Apenas a cabeça fica apertada para pessoas mais altas, por causa do caimento do teto.
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Na ala da frente, motorista e passageiro também vão confortáveis. Além do bom espaço, os bancos são bem espumados e as abas laterais mais altas ajudam a manter o corpo encaixado. O três-volumes ficou devendo apenas um ajuste elétrico, pelo menos para o motorista. Afinal, são mais de R$ 120.000.
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Em contrapartida, o porta-malas diminuiu de 536 para 519 litros, muito porque a linha de ombros ficou mais baixa. Ainda assim, segue como um dos maiores do segmento, bem perto dos 521 litros do VW Virtus e dos 525 litros do Fiat Cronos. Inclusive, sua nova litragem é a mesma do compartimento do Civic atual.
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No bagageiro ficam os gatilhos para rebater o banco traseiro, que se divide em 60/40 e tombam para ajudar a levar mais bagagens. Curioso é que o local inusitado da alavanca facilita esse ajuste.
É no porta-malas que vemos outros vacilos de acabamento do novo City: parafusos e pontos de solda aparentes nas bordas, além de fixação da tampa por pescoço de ganso, sem nenhum tipo de amortecimento. De novo, o Civic não teria uma solução tão simplória assim.
Dimensões: 4.549 mm de comprimento, 2.600 mm de entre-eixos, 1.748 mm de largura, 1.477 mm de altura, 519 litros de porta-malas, 44 litros do tanque de combustível, 1.170 kg de peso.
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<h2>Motor, desempenho, conforto e consumo</h2>
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De acordo com a Honda, o motor 1.5 aspirado é todo novo e vem de uma família diferente do 1.5 atual. O propulsor rende 126 cv (seja com gasolina ou etanol) e 15,5/15,8 kgfm (gasolina/etanol), sendo o mais potente entre os concorrentes quando abastecido com gasolina.
Motorização e desempenho: 1.5 aspirado i-VTEC flex com injeção direta e duplo comando de válvulas variável. O propulsor entrega 126 cv (a 6.200 rpm) e 15,5/15,8 kgfm (gasolina / etanol) (a 4.600 rpm). 0 a 100 km/h não divulgado. velocidade máxima não divulgada.
No entanto, seu desempenho não é dos melhores. Durante a avaliação, o City sedan demorou para desenvolver nas retomadas de velocidade e nas acelerações, com o motor berrando para responder nas pisadas mais fortes de pedal. Faz falta um turbo com entrega de pico de torque a rotações mais baixas.
Além do torque pouco expressivo e que tem sua totalidade entregue apenas a 4.600 rpm, o câmbio CVT não é tão ágil e deixa o carro um pouco amarrado. Talvez por isso a Honda não tenha querido divulgar o seu 0 a 100 neste primeiro momento.
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Por outro lado, o novo City promete boa eficiência em consumo para o dia a dia. Como ficamos com o sedan por apenas algumas horas, não pudemos tirar nossas médias, mas, de acordo com o Inmetro, ele faz 9,2 km/l e 13,1 km/l (etanol / gasolina) na cidade, sendo 10,5 km/l e 15,2 km/l, respectivamente, em rodovias.
Para atingir esses números, a aceleração tem de ser gradativa e respeitando os limites do veículo. Afinal, o trem de força já mostrou que pisar fundo não vai resolver os problemas de resposta, e ainda prejudicará seus números de consumo.
Consumo: 9,2 e 13,1 km/l (etanol/gasolina) na cidade e 10,5 e 15,2 km/l (etanol/gasolina) na rodovia.
Sem a elasticidade dos concorrentes turbinados, o City Sedan se torna uma boa opção para rodar principalmente dentro da cidade. Além do consumo ser bom, a assistência da direção elétrica é rápida e precisa, e a suspensão mais rígida não deixa a carroceria rolar nas curvas.
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Entretanto, tanto as suspensões quanto os pneus com ombros estreitos deixam o sedan um pouco duro ao passar em valetas e algumas imperfeições da via. É uma característica que já acompanha os velhos irmãos City e Fit há tempos, e que pelo visto não foi totalmente resolvida nesta nova geração.
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Os bancos espumados amenizam o problema, mas ainda não o suficiente. A boa notícia é que o padrão de acabamento dos bancos se repete para todos os ocupantes, e os passageiros de trás não sofrem tão mais que os ocupantes da frente.
Outro ponto positivo é que o motor trabalha em rotações próximas de 1.000 rpm na marcha lenta, o que deixa o ruído quase inexistente dentro da cabine - além de ajudar na economia de combustível. Além disso, a vedação interna é boa e não há barulhos exagerados da rolagem dos pneus e do trânsito.
Segundo a Honda, o City 2022 recebeu um tratamento especial no monobloco com spray de poliuretano, além de um isolador de ruído na base do motor, a fim de reduzir o barulho interno. Neste primeiro contato, a impressão é de que as soluções deram certo.
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Ponto negativo fica para os ângulos de ataque e saída. Os dados não foram divulgados pela fabricante, mas é uma questão de lógica: se o entre-eixos não mudou e o comprimento aumentou, significa que os balanços estão maiores.
Na prática, é perceptível como o balanço dianteiro, em especial, é proeminente e compromete o ângulo de entrada, característica semelhante à que vemos no Chevrolet Onix Plus. Raspar a base do para-choque em valetas será mais do que difícil de evitar: será praticamente inevitável.
Dados técnicos: direção elétrica, suspensões independente do tipo McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira), freios a disco ventilados (dianteira) e tambor (traseira) 10,6 m diâmetro de giro. A marca não divulgou vão livre do solo, ângulo de ataque, ângulo central e ângulo de saída
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<h2>Tecnologias e itens de segurança</h2>
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O cluster do novo City é parcialmente digital: metade analógico, metade em tela de TFT colorida de 7 polegadas com computador de bordo multifuncional integrado. Entretanto, o principal destaque do interior vai para a central multimídia de 8 polegadas, compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
Além disso, a versão Touring carrega de série o pacote Honda Sensing, com ajuste automático de faróis, alerta de troca de faixa com assistente de permanência, controle de cruzeiro adaptativo, alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência que inclui visualização de pedestres e ciclistas.
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Entre todos eles, o alerta de troca de faixa e o assistente de permanência se destacam. Embora pareçam iguais, suas atuações são diferentes.&nbsp;
Enquanto o primeiro emite avisos (visual e sonoro) de que o carro está trocando de faixa involuntariamente, o segundo corrige a trajetória do volante de acordo com a leitura das faixas de rolagem (desde que estejam bem pintadas), através de sensores no para-brisa.
Ambos ajudam bastante dentro da cidade e proporcionam uma correção da direção sutil, sem assustar o motorista ou fazer o carro ziguezaguear. Talvez seja o melhor sistema do tipo em um modelo do segmento compacto.
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Além disso, a versão Touring vem equipada com uma câmera de auxílio ao ponto cego nas conversões à direita, o já conhecido Honda Lane Keep Assisting (LKAS). A imagem é projetada na tela multimídia quando o motorista aciona a seta para a direita, reduzindo o ponto cego.
Esse auxílio dá segurança ao trocar de faixa, mas incomoda quando queremos fazer uma conversão e estamos de olho na navegação GPS para entender em qual rua exatamente entrar, porque a imagem da câmera se sobrepõe à do mapa.
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<h2>Novo Honda City Touring 2022 - itens de série</h2>
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Visual: rodas diamantadas de liga leve com 16 polegadas e acabamento diamantado e preto brilhante; faróis de LED, lanternas de LED, luz de condução diurna de LED, faróis de neblina de LED, antena do tipo barbatana e revestimento dos bancos em couro.
Conforto: espelhos com rebatimento elétrico, ar-condicionado automático e digital, banco bi-partido e volante multifuncional.
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Tecnologia: sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, vidros elétricos em todas as portas com acionamento “um toque”, chave presencial e partida por botão, central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, painel parcialmente digital com tela digital de 7 polegadas.
Segurança: estrutura de deformação progressiva, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, seis airbags, alerta de não afivelamento do cinto de segurança, alerta de pressão dos pneus, assistente para redução de pontos cegos, frenagem autônoma de emergência, piloto automático adaptativo, sistema de permanência em faixa, alerta de troca de faixa e ajuste automático do farol.&nbsp;
<h2>Conclusão</h2>
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Se o novo City tem os requisitos para consolar os órfãos do Civic? Ainda não. Embora tenha crescido, não chegou às dimensões nem ao nível de refinamento do sedan médio. Existe, ainda, um belo déficit de desempenho entre os dois veículos.
Ainda assim, o City chega como uma boa opção para quem busca um sedan espaçoso e relativamente econômico e confortável para o dia a dia. Além disso, tem um motor eficiente e um câmbio contínuo, sem solavancos nas trocas, que dão mais prazer ao dirigir.
E é um Honda: as chances de dor de cabeça são mínimas e as de conseguir um bom valor de revenda são máximas. Nada que um Civic não ofereceria, só que em escala menor de diversão, espaço, conforto e refinamento.
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