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Raphael Molina participou da criação estética do Blazer EV 2024 e conta as inspirações para produção do SUV elétrico que virá ao Brasil

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet">Chevrolet</a> Blazer voltará ao Brasil e será vendido como
elétrico e em versão única RS. O modelo de linhas futuristas já foi lançado na
América do Norte e chegará aqui no próximo ano, com muito mais dedos de Brasil
do que se imagina, afinal, dois designers brasileiros trabalharam na construção
do SUV.
O Chevrolet Blazer 2024 ficou mais conhecido pelos
brasileiros nas últimas semanas. Ele é um dos veículos usados do filme da Barbie,
que é um sucesso de bilheteria. E Raphael Molina, um dos designers criadores do
SUV, contou com exclusividade à Mobiauto como foi ver o modelo nas telas e o
processo de criação do veículo.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-chevrolet-desistiu-de-vender-onix-plus-na-china/3261">Por que a Chevrolet desistiu de vender Onix Plus na China</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-silverado-como-eletronica-fara-picape-rodar-como-um-pulse/3297">Nova Chevrolet Silverado: como eletrônica fará picape rodar como um Pulse</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-montana-rs-2024-repete-receita-do-opala-ss-de-50-anos-atras/3164">Chevrolet Montana RS 2024 repete receita do Opala SS de 50 anos atrás</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-cruze-vai-sair-de-linha-e-sepultar-hatches-medios-no-brasil/3065">Chevrolet Cruze vai sair de linha e sepultar hatches médios no Brasil</a></li></ul>
“O cinema é capaz de levar sua obra a um
outro patamar, algo que realmente não passava pela minha cabeça quando estava
trabalhando nos primeiros esboços do veículo [Blazer EV 2024]”, conta Molina.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/designer+brasileiro/Chevrolet+Blazer+EV+no+filme+Barbie+-+lateral.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Primeira ideia vem do cliente</h2>
O processo de criação de
um veículo é demorado, desde a confecção de seu design até o casamento da parte
mecânica e carroceria. São várias etapas até um automóvel chegar à linha de
montagem. Há 10 anos na GM, Molina já trabalhou nos projetos de <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix/2023">Onix</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2023">OnixPlus</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker/2023">Tracker</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/montana/2023">Montana</a> até chegar ao Blazer, e conta que a primeira “ideia” de
design vem do cliente.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/EV/Chevrolet+Blazer+EV+dianteira+direita.jpg" alt="" width="300px">

“Na GM, todo o briefing se
inicia com o time de inteligência de mercado, que analisa tendência
socioeconômicas, escuta e projeta as necessidades e desejos do consumidor. Com
base nessas informações é que se estipula as características do produto a ser
concebido pelo time de engenharia e de design”, esclarece Molina. 

É a partir dos dados
coletados da clientela que se começam os esboços. A equipe responsável define a
plataforma, o tipo de carroceria, as tecnologias e o conteúdo que o carro
entregará ao consumidor final. Um dos grandes desafios, segundo Molina, é conseguir
colocar as soluções propostas pelos times no papel, já que muitas vezes elas são
inéditas. 

<h2>Carroceria fiel aos esboços iniciais</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/designer+brasileiro/Chevrolet+Blazer+el%C3%A9trico+-+primeiro+esbo%C3%A7o.jpg" alt="" width="300px">
No caso do Blazer a ideia
era esquecer os antepassados e produzir algo completamente novo, e tentar colocar
no papel aquilo que os clientes têm buscado: um SUV. Só que no caso do Chevrolet,
com linhas um pouco mais robustas que as de modelos convencionais.

A proposta era “desenhar
um veículo de proporções atléticas, com o teto baixo e uma carroceria mais
larga, que evidenciam o aspecto esportivo do produto e que o carro está bem
ancorado ao chão”, relembra o designer, que foi responsável por iniciar o
projeto do desenho do exterior do automóvel. 

Por isso temos essa “consistência
nos temas da parte dianteira, traseira e lateral, com a assinatura de LED dupla
e as linhas fluídas que compõe a tampa do plug para carregamento das baterias”,
conta Molina.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/EV/Chevrolet+Blazer+EV+traseira.jpg" alt="" width="300px">

“Realmente nós conseguimos
explorar bastante a parte da escultura em todas as superfícies do veículo,
deixando o design super dinâmico e sofisticado. É daqueles carros que te
surpreendem toda vez que você olha para ele, pois são tantos os detalhes
esculpidos e que se harmonizam entre si, que acabam sendo descobertos ou
apreciados de forma diferente com o passar do tempo”, conclui.&nbsp;


Os esboços originais feitos
por Molina são bem próximos ao do carro que em breve circulará pelas ruas do
Brasil. As imagens liberadas pelo autor do croqui mostram essa proximidade com
o veículo físico. 

Interessante lembrar que
mesmo sendo um design disruptivo perto daquilo que a marca sempre apresentou em
seus veículos, a ideia do brasileiro foi aceita. Curiosamente, levada para
frente por outro brasileiro.

“Fico muito orgulhoso da
minha proposta ter sido mantida, principalmente pelas mãos do Eduardo Okamoto,
outro designer brasileiro que está aqui nos Estados unidos e é um dos meus
mentores”, se orgulha o designer.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/designer+brasileiro/Chevrolet+Blazer+el%C3%A9trico+e+Raphael+Molina+-+texto.jpg" alt="" width="300px">

<h2>Carro sai
do papel e toma retoques finais</h2>

Ter um esboço escolhido
para ser o design oficial de um veículo é dificil, ainda mais quando consideramos
que existem tantos profissionais na equipe de engenharia e design trabalhando
sobre o mesmo projeto. Nesse caso, ainda mais raro por se tratar de um desenho
inicial que passou pelas barreiras e avaliações das áreas e chega ao fim do
curso com poucos retoques.

Para Molina, uma das melhores
partes do processo criativo é justamente quando o carro sai do papel. “Uma
etapa mágica do projeto acontece quando aquele veículo começa a ganhar forma,
contagiando cada vez mais de motivação os centenas e centenas de profissionais
que são necessários para construir um produto”, rememora.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/designer+brasileiro/Chevrolet+Blazer+EV+teste+de+acuaplanagem.jpg" alt="" width="300px">

De acordo com o designer,
os trabalhos da área de design sobre o veículo são incessantes até que o produto
seja aprovado nas clínicas. “Toda importante fase do projeto vai para a
apreciação do público-alvo, as famosas clínicas secretas, onde nem a marca do
fabricante o cliente fica sabendo”, conta. “Até aí, o time de design costuma
ter um grande volume de trabalho até deixar tudo encaminhado”, complementa o
designer.

Quando o projeto do
automóvel é aprovado por todas as áreas envolvidas, começa a construção física
do veículo. Primeiro, esculpido por algo como uma grande impressora 3D (em
tamanho real), para entender se é preciso refinar linhas e proporções. Nesta
etapa, o carro ainda não é funcional, já que é feito com uma espécie de argila.


Depois disso, e de
alcançar todas as certificações de segurança, qualidade e produtividade, o
produto entra na fase dos protótipos artesanais, que rodam com camuflagem para
disfarçar as formas e não revelar o design final do automóvel, esclareceu o
profissional. “Nesse período, nosso time começa a refinar detalhes, como os
acabamentos dos materiais”, destacou Molina.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/designer+brasileiro/Chevrolet+Blazer+EV+no+filme+Barbie+-+frente.jpg" alt="" width="300px">

Ainda não há especificações
de motorização do Blazer que chegará ao Brasil, mas sabe-se que virá na configuração
RS. O SUV faz parte do plano de eletrificação da marca, que já conta com Bolt
EV e Bolt EUV, sendo que este último sairá de linha até o fim deste ano. 

A
expectativa é que o novo modelo faça mais sucesso que os atuais elétricos da
Chevrolet por aqui. O começo é bom, pensando na curiosidade que o Blazer causou
ao passar nas telas de cinema do Brasil.Imagens: Arquivo pessoal - Raphael Molina e divulgação - Chevrolet <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CiiQARESoUc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

O designer brasileiro que ajudou a dar vida ao Chevrolet Blazer elétrico

Picape que ganhou visual mais robusto em 2022 tem reclamações sobre injeção eletrônica e vazamento de óleo com pouco tempo de uso 

A atual geração da <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/frontier/2024" target="_blank">Nissan Frontier</a> chegou ao mercado
brasileiro em 2017, e ganhou seu último tapa no visual no ano passado. Ela
aposta em custo-benefício para concorrer no disputado mercado de picapes
médias, tem bom leque de preços e versões e promete melhorar o volume de
vendas, mas donos ainda reclamam de problemas no veículo. 
Os preços da nova <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan" target="_blank">Nissan</a> Frontier partem de R$ 243.090, na
versão de entrada S MT 4x4, e chegam até R$ 319.990 nas versões Platinum e
PRO-4X, ambas de topo. Ao todo, são seis versões da picape japonesa, sendo
todas elas equipadas com motor turbo diesel.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-nissan-frontier-attack-2023-corta-mimos-e-custa-r-50-000-a-menos/2070" target="_blank">Avaliação: Nissan Frontier Attack 2023 corta mimos e custa R$ 50.000 a menos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-nissan-frontier-sobe-nivel-e-adota-tatica-da-toro-contra-a-hilux/1785" target="_blank">Avaliação: Nissan Frontier sobe nível e adota tática da Toro contra a Hilux</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-hilux-os-principais-problemas-segundo-os-donos/2518" target="_blank">Toyota Hilux: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-os-principais-problemas-segundo-os-donos/2774" target="_blank">Chevrolet S10: os principais problemas, segundo os donos</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Frontier/2023/Attack/Nissan-Frontier-Attack-2023-Traseira.png" alt="" width="300px"> 
A opção mais básica S é empurrada por um motor 2.3 turbo
diesel de 163 cv de potência e 43,3 kgfm de torque aliado ao câmbio manual de
seis marchas e tração 4x4. Já as demais configurações contam com o 2.3 bi turbo
diesel de 190 cv de potência e 45,9 kgfm de torque e têm transmissão automática
de sete marchas e tração 4x4.
Em abril do ano passado a picape estreou visual mais
robusto com grade maior e faróis com projetor de LED quádruplos. Na parte
traseira, as lanternas também são de LED. A ideia da marca foi deixá-la mais
robusta e com doses de sofisticação, tanto que ainda teve o cuidado de lançá-la
com painel de instrumentos com tela digital de 7 polegadas e sistema multimídia
com conexão de celulares.
No entanto, a Nissan Frontier ainda sofre com alguns
problemas. Segundo os donos, em grupos de redes sociais e no site do Reclame
Aqui, problemas na injeção eletrônica e vazamento de óleo do motor com pouco
uso do automóvel, são as principais reclamações. Veja:
<h3>Injeção eletrônica Nissan Frontier </h3>
Um dos tópicos mais citados por proprietários da Frontier no
Reclame Aqui são as falhas no sistema de injeção eletrônica da picape. O que
chama a atenção, neste ponto, é a pouca quilometragem do automóvel para
apresentar o problema. 
Em uma das publicações, um
proprietário de uma unidade da Frontier ano/modelo 2023/2023 diz que o seu
veículo “simplesmente parou repentinamente” na estrada, perdendo potência total
do motor.
Relatos: <a href="https://www.reclameaqui.com.br/nissan-do-brasil/nova-nissan-frontier-atack-22-23-nao-compre_Fsgy0O5UoJdGcFnp/" target="_blank">caso 1</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/nissan-do-brasil/veiculo-adquirido-zero-km-com-diversas-falhas-inseguranca-ha-mais-de-30_MKbPwlT20xut16og/" target="_blank">caso 2</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/nissan-do-brasil/frontier-pro4x-0km-com-defeito_SfC366a5jUuImasD/" target="_blank">caso 3</a><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Frontier/2023/Attack/Nissan-Frontier-Attack-2023-Lateral.jpeg" alt="" width="300px">
<h3>Vazamento de óleo </h3>
Outro tópico levantado por consumidores é o vazamento de
óleo inesperado no veículo, logo nos primeiros meses de uso. O agravante desse
caso está no pós-venda, já que as queixas dos clientes, em grande parte, são acompanhadas
de reclamações sobre a falta de atenção da marca com o cliente após a compra. 
Relatos: <a href="https://www.reclameaqui.com.br/nissan-do-brasil/vazamento-de-oleo-cronico-na-pro4x_QzuK7_TnQHFzkTZU/" target="_blank">caso 1</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/nissan-do-brasil/reclamacao-do-pos-venda_WCH1ky-1LbFFsSVX/" target="_blank">caso 2</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/nissan-do-brasil/motor-de-frontier-s-nova-2023-comecou-a-vazar-oleo-pressuriz_9B6CbC-KyDw6Pyl8/" target="_blank">caso 3</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/nissan-do-brasil/frontier-2023-problema-de-fabrica__VhpKnR5606-DsbQ/" target="_blank">caso 4</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/nissan-do-brasil/vazamentos-de-oleo-motor_BTdyt3d_mtp_kr-x/" target="_blank">caso 5</a>
<h3>Recalls Nissan Frontier</h3>
<ul><li>Possível substituição dos bicos injetores de combustível. Chassis dos carros envolvidos:&nbsp;8ANBD33F0PL233767 até 8ANBD33FXPL284063 (Frontier fabricada entre março de 22 e maio de 2022 na Argentina); </li><li>Formação de trincas na tubulação do freio a tambor da
roda traseira esquerda. Chassis dos carros envolvidos:&nbsp;3N6BD33A2GK849730 até 3N6BD33BXKK825516 (Frontier fabricada no México entre dezembro/2015 e&nbsp;setembro/2018); 8ANBD33B0KL014524 até 8ANBD33FXNL965725 (Frontier fabricada na Argentina entre&nbsp;julho/2018 e&nbsp;dezembro/2021) </li></ul>
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Vicsk4z-KEQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nova Nissan Frontier: os principais problemas, segundo os donos

Em entrevista à Mobiauto, o especialista Roberto Manzini destaca diferenças entre direção defensiva e preventiva e dá dicas sobre como realizar uma direção segura

Ao entrar em qualquer CFC (Centro de Formação de Condutores), a
popular autoescola, o cidadão que busca obter a sua CNH (Carteira Nacional de
Habilitação) para conduzir veículos automotores estuda, logo nas primeiras
aulas, sobre direção defensiva. 
A prática da direção defensiva consiste “na forma de dirigir, que
reconhece antecipadamente as situações de perigo e prevê o que pode acontecer
com o condutor, seus acompanhantes, o seu veículo e os outros usuários da via”,
segundo o Detran-SP (Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo).Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-pagar-multas-com-ate-40-de-desconto-no-estado-de-sp/2737" target="_blank">Como pagar multas com até 40% de desconto no Estado de SP</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/placas-de-transito-como-entender-de-forma-simples-o-significado-de-cada-uma/2763" target="_blank">Placas de trânsito: como entender de forma simples o significado de cada uma </a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/infracao-gravissima-veja-os-tipos-valor-das-multas-e-pontos-na-cnh/2843" target="_blank">Infração gravíssima: veja os tipos, valor das multas e pontos na CNH</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/acidentes-em-rodovias-custam-ao-brasil-mais-que-todos-os-deputados-e-senadores/2680" target="_blank">Acidentes em rodovias custam ao Brasil mais que todos os Deputados e Senadore</a> </li></ul><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1691176501109.direcao-defensiva-8-.jpg" width="250px">
<h2>Direção defensiva vs direção preventiva</h2>
Porém, o conceito vai muito além da cautela na hora do trânsito.
De acordo com Roberto Manzini, especialista em direção defensiva e pilotagem
esportiva, a prática requer conhecimento e treinamento.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1691176511622.direcao-defensiva-5-.jpg" width="250px">
A primeira questão sobre direção defensiva é que aquilo que aprendemos
em autoescola é, na verdade, “direção preventiva”. É comum que os dois
conceitos sejam confundidos. Mas, apesar de terem algumas semelhanças, são
diferentes. “A direção preventiva vem
de prevenção, enxergar e administrar para não entrar no risco”, explica Manzini.
<h2>O que é direção preventiva</h2>
O especialista exemplifica com
uma teoria que utiliza em uma das aulas de seus cursos: “Se eu venho numa
avenida, a 60 km/h, e de repente eu vejo duas crianças jogando bola na calçada,
a probabilidade dessa bola ir para a avenida é grande e é normal a criança correr
atrás da bola se o objeto for para a rua”, descreve.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1691176486433.direcao-defensiva-7-.jpg" width="250px">
“Neste caso, o que o motorista
preventivo faz? Ele identifica esse risco e não pode frear, porque a pior coisa
no trânsito é você interromper o fluxo, mas ele pode olhar no retrovisor, olhar
uma saída à esquerda ou à direita e preparar para uma frenagem emergencial. Ele
vai administrar o risco para não entrar no perigo”, completa.
<h2>O que é direção defensiva</h2>
Já a direção defensiva é
demandada quando o perigo acontece sem nenhum precedente. É um elemento
surpresa e, por isso, requer um treinamento específico para que o motorista
tenha a reação mais segura e adequada possível, reduzindo o risco de um
acidente ou minimizando os eventuais danos ao adotar aquela manobra. &nbsp;
“Um exemplo de direção defensiva
é: eu estou com uma diferença segura para o veículo da frente em uma rodovia e,
de repente, desprende uma carga de um caminhão. Neste caso, eu não tenho
prevenção, porque a carga pode estar coberta, dentro dos parâmetros de
segurança, e desprender mesmo assim”, comenta Manzini.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1691176473288.direcao-defensiva-6-.jpg" width="250px">
“Eu vou ter que frear ou fazer um
desvio rápido. Aí é [direção] defensiva, porque o perigo já existe. [A direção
defensiva] requer treinamento de estímulo e resposta, e um treinamento com uma
didática específica”, destaca o piloto.
Apesar de existirem diferenças em
alguns aspectos, os dois tipos de direção compartilham alguns elementos
primordiais para que o condutor dirija com uma segurança mínima. Os
principais elementos para o condutor que busca praticar a direção segura são: 
<ul><li>Conhecimento do carro e suas funções</li><li>Atenção ao trânsito e ambiente</li><li>Capacidade de previsão dos acontecimentos </li><li>Decisão rápida de acordo com esses
acontecimentos</li><li>Habilidade para execução de manobras</li></ul><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1691176560819.direcao-defensiva-1-.jpg" width="250px">




De acordo com o presidente do Sindautoescola-SP (Sindicato das
Auto Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores no Estado de São Paulo),
José Guedes, tanto para praticar a direção defensiva quanto a preventiva é
muito importante ter cautela, conhecimento das leis e estar com o veículo em
dia, além de conhecer as regras de trânsito.
“Algumas outras premissas são necessárias, como apresentar
capacidade para o raciocínio maneira eficiente e a tomada rápida de decisões
que possam prevenir ou minimizar acidentes. É valioso, também, agir de maneira
respeitosa com os demais participantes do trânsito”, afirma.
<h2>Como praticar uma direção segura</h2>
Para Roberto Manzini, praticar uma direção segura é o mais
importante no trânsito. Por
isso, o condutor deve sempre analisar e prestar atenção às suas limitações
físicas e psicológicas. “Na segunda-feira, eu posso estar mais atento e alerta
do que na sexta, quando já estarei mais cansado. Temos que respeitar nosso
limite na direção”, alertou o especialista.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1691176451670.direcao-defensiva-3-.jpg" width="250px">
Em relação ao conhecimento que o condutor precisa obter, saber as
normas do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) é o básico, mas, para além disso,
é necessário reconhecer os riscos do trânsito, como condutores e pedestre, para
evitar atitudes que possam causar acidentes. Educação, compreensão e paciência
também ajudam a construir um trânsito mais seguro. 
Não menos importante do que o conhecimento durante a condução é a
atenção. Hoje em dia é comum distrair-se com o celular ao volante, por exemplo.
Mesmo com smartphones conectados à central multimídia do carro, é possível que
isso seja um fator de distração para o condutor, o que pode causar acidentes.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1691176541404.direcao-defensiva-9-.jpg" width="250px">
Por isso, é importante não dividir a atenção ao volante. De acordo
com os especialistas consultados pela Mobiauto, a atenção do motorista deve
estar sempre voltada aos elementos da via e suas condições e a sinalização. Ou
seja, o condutor precisa estar em alerta durante a condução do veículo, a fim
de tomar as atitudes corretas para evitar acidentes. 
<h2>Direção segura: manutenção do veículo</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1691176425965.direcao-defensiva-2-.jpg" width="250px">
Pode não parecer, mas estar em dia com a manutenção do veículo
também faz parte de uma direção segura, seja ela preventiva ou defensiva. O
automóvel possui freios, pneus, motor, sistema de direção e muitos outros itens
que podem causar acidentes pelo mau funcionamento (ou aumentar as chances de um
acidente ser ainda pior do que deveria). 
Por isso, realizar a manutenção periódica e preventiva de todos os
componentes do veículo é de extrema importância e faz parte de uma direção
segura.
<h2>Direção preventiva: condições climáticas </h2>
O motorista precisa estar atento ao seu veículo e aos demais elementos
do trânsito, sejam automóveis, motocicletas, ciclistas, pedestres, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/placas-de-transito-como-entender-de-forma-simples-o-significado-de-cada-uma/2763">placas de
sinalização</a> e até condições climáticas. Tudo isso pode acarretar problemas na
direção.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1691176406890.direcao-defensiva-10-.jpg" width="250px">
Neste momento, o condutor que pratica a direção segura entra em
cena. Em uma situação de chuva ou névoa, em que a visibilidade fica reduzida, o
motorista deve redobrar sua atenção, acionar a luz baixa do farol, aumentar a
distância para o veículo da frente e diminuir a velocidade. Neste caso, é
importante que os limpadores para-brisa estejam funcionando.
Em resumo, independentemente de se praticar uma direção preventiva
ou direção defensiva, o correto a se fazer é sempre dirigir com atenção e de
forma segura. “Todo condutor
deve praticar a direção preventiva e não necessariamente a defensiva, porque a
defensiva é a direção de urgência, que requer treinamento específico”, conclui
Roberto Manzini.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_FgwAQxViU8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Direção defensiva: o que é e como conduzir de forma mais segura

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Artigos publicados por Juliano Passaro – Página 6

Sobre o autor

Juliano Passaro

O designer brasileiro que ajudou a dar vida ao Chevrolet Blazer elétrico

Nova Nissan Frontier: os principais problemas, segundo os donos

Direção defensiva: o que é e como conduzir de forma mais segura