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NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Nova geração do sedan terá motorização e:HEV mais potente que o antecessor e mais tecnologias, e deve chegar ao mercado no segundo semestre 

O Honda Accord e:HEV marcou a estreia do peculiar sistema híbrido da marca japonesa que hoje está presente no <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/honda/civic/2023" target="_blank">Civic 2023</a>. Entretanto, ficou no mercado por apenas seis meses e, quando saiu de linha, parecia que não voltaria mais. Mas voltou.
Nesta sexta-feira (31), o jornalista João Anacleto <a href="https://www.instagram.com/janacletos/" target="_blank">publicou em seu perfil no Instagram</a> imagens de um evento para concessionários no qual a Honda apresentou o Accord 2023 de nova geração. Que, inclusive, já estava prometido para nosso mercado.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Accord/G11/Honda+Accord+eHEV+2023+flagra+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
O novo Accord é mais uma tentativa da Honda de acalmar sua rede de concessionários, que clama por novos produtos enquanto modelos de volume como WR-V, Fit e Civic nacionais foram tirados de linha. Entretanto, o lançamento efetivo deve ocorrer apenas no segundo semestre.
Se o novo Civic chegou custando perto de R$ 250.000, não podemos esperar que o novo Accord saia por menos de R$ 300.000. Nossa expectativa é que ele custe até mais, aproximando-se de R$ 350.000. É o preço de um BMW 320i M Sport.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Accord/G11/Honda-Accord-2023-frente.jpg" width="1280" height="853"/>
Para justifica-lo, a fabricante japonesa deixou a nova geração do Accord mais potente. O sistema híbrido e:HEV segue o mesmo (explicamos o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-honda-accord-aspira-a-limusine-com-consumo-de-popular/1230">seu funcionamento aqui</a>), incluindo um motor 2.0 aspirado a gasolina de ciclo Atkinson, com 145 cv de potência e 17,8 kgfm de torque, e dois elétricos (um gerador e um de tração).&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Accord/G11/Honda-Accord-2023-traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Este último foi recalibrado para alcançar 207 cv em vez dos 184 cv anteriores – ganho de 23 cv –, enquanto o torque subiu 2 kgfm, de 32,1 kgfm para 34,1 kgfm.&nbsp;
Não há caixa de câmbio, visto que tanto o propulsor térmico quanto o elétrico são diretamente acoplados ao diferencial, alternando apenas qual deles traciona as rodas através de uma engrenagem, de acordo com a velocidade do automóvel.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Accord/G11/Honda-Accord-interior.jpg" width="1280" height="853"/>
Em termos de dimensões, o novo Accord cresceu 7 cm em comprimento, segundo a Honda, chegando a 4,97 metros. As rodas são de liga leve aro 17 ou 19. Por dentro, ganhou um quadro de instrumentos digital de 10,2 polegadas e uma central multimídia flutuante de 12,3 polegadas.&nbsp;
Na parte segurança, a nova geração do Accord e:HEV deve trazer nove airbags (frontais, laterais, laterais traseiros, de cortina e de joelho para o motorista), além de assistente do Google integrado ao sistema de entretenimento, além do sistema de assistências ativas de condução Honda Sensing.
[video]

Flagra: Honda Accord 2023 híbrido já está no Brasil e terá preço de BMW

Sedan com visual fortemente renovado ainda não foi apresentado oficialmente, mas nosso instituto de propriedade industrial resolveu pôr fim ao mistério

O Honda Accord está em sua décima geração. Ela chegou a ser vendida no Brasil e, no ano passado, junto de um discreto facelift, ganhou as pompas de ser o primeiro automóvel da marca em nosso mercado eletrificado.
Com a expansão dos SUVs, sua passagem por aqui passou quase totalmente despercebida, a ponto de o Accord e:HEV híbrido ser tirado do mercado poucos meses após o lançamento. Ironicamente, foi justamente esse país que se tornou hostil ao sedan grande o responsável por revelar ao mundo os traços da ainda primeira vindoura 11ª geração.
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Isto porque o desenho do modelo está registrado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), sem qualquer restrição ou pedido de sigilo. E, até o momento, apenas protótipos com boa dose de camuflagem do três-volumes vêm sendo flagrados em testes nos Estados Unidos.
Comparando com os veículos de teste zebrados, o formato da grade e dos faróis não deixa muitas dúvidas de que se trata do novo Accord. Que, ao que tudo indica, adotará um desenho mais limpo, sem tantos insertos cromados e com uma grade hexagonal mais comedida. Na traseira, as lanternas passarão a ser integradas, mas sem ganchos.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-fara-ofensiva-suv-com-hr-v-civic-cross-e-cr-v-hibrido-no-brasil/1799" target="_blank">Honda fará ofensiva SUV com HR-V, “Civic Cross” e CR-V híbrido no Brasil</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Accord/G11/Flagra+Honda+Accord+G11+dianteira+e+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>Flagras do Accord de 11ª geração nos EUA
Capô, tampa do porta-malas, os dois para-choques, vidro traseiro e vincos das chapas das portas laterais e para-lamas também devem mudar, mas a estrutura geral do monobloco, como colunas e arco do teto, deve seguir a mesma. Há, inclusive, um quê do novo ZR-V (o HR-V americano) em seus traços.
Apesar de ser tratado como 11ª geração, este novo Accord estaria mais para uma reestilização profunda, visto que o três-volumes não deve trocar a plataforma CCA. Isso significa que o sedan deve manter os 2,83 metros de entre-eixos, com pequenas mudanças nos 1,86 m de largura, 1,45 m de altura e, em especial, os 4,90 m de comprimento.
A motorização deve priorizar o sistema híbrido e:HEV, já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-honda-accord-aspira-a-limusine-com-consumo-de-popular/1230" target="_blank">explicado pela Mobiauto neste outro artigo</a>. Um motor 2.0 aspirado de ciclo Atkinson se alia a outros dois elétricos através de um engenhoso sistema de transmissão que engrena tudo quase diretamente ao diferencial dianteiro.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-cr-v-ainda-e-um-dos-melhores-suvs-do-mercado/1468" target="_blank">Avaliação: Honda CR-V ainda é um dos melhores SUVs do mercado</a>
Na América do Norte, a 11ª geração do Honda Accord é esperada para meados do ano que vem, como ano-modelo 2024. São seis anos de diferença para o lançamento do modelo atual, o que significa que já era hora mesmo de mudar.
E o Brasil? Após a aparição relâmpago do Accord e:HEV no catálogo, introduzindo a tecnologia híbrida entre vendedores e clientes, a marca japonesa parece não ter mais planos para ele por aqui.&nbsp;
Tanto que já anunciou a chegada dos novos Civic (e:HEV, conforme antecipado em primeira mão por nossa reportagem), ZR-V e CR-V (também híbrido, outra informação adiantada pela Mobiauto) nos próximos anos, mas não fez qualquer menção ao Accord G11. Por aqui, o modelo deve ficar reservado aos registros do INPI.
Imagens: Reprodução/INPI e Reprodução/<a href="https://www.instagram.com/cars_secrets/" target="_blank">@car_secrets</a>
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Honda Accord de 11ª geração revelado no Brasil antes do resto do mundo

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Sedan aposta em baterias de alta densidade para entregar boa autonomia e desempenho equiparável ao de sedans premium. Consegue?

Apesar do assunto carro elétrico estar em alta, a tecnologia ainda é muito pouco difundida no Brasil, muito menos do que em outros mercados. No ano passado, apenas 0,5% dos emplacamentos no país foram reservados aos modelos movidos 100% a eletricidade.
Os preços, ainda muito altos para os padrões de renda de grande parte de nossa população, justificam em partes essa baixa penetração. Outra parcela da culpa pode ser atribuída ao fato de que vivemos em um território de dimensões continentais e com <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-perrengues-de-viajar-de-carro-eletrico-em-um-brasil-sem-infraestrutura/1061" target="_blank">infraestrutura precária</a>. Ter um elétrico na garagem significa, basicamente, abdicar das viagens de carro.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/e-J7/JAC+e-J7+traseira+direita+movimento.jpg" width="1280" height="853"/>
A questão das baterias e da autonomia dos carros elétricos, aliás, é um grande gargalo mundial. Até que ponto estamos sendo eficientes e amigos do meio ambiente com veículos que prometem emissão zero, mas pesam mais de 2,5 toneladas e possuem quase 1 tonelada só de baterias?
A JAC tenta um caminho diferente com o e-J7: um sedan de porte médio-grande – derivado do J7, um modelo a combustão vendido na China e que nunca chegou ao Brasil –, mas sem um conjunto de baterias tão grande ou pesado assim. O segredo está na densidade delas. Será que a receita deu certo?
A Mobiauto teve um breve contato com o e-J7 no circuito fechado do Haras Tuiuti e conta quais são suas qualidades e limitações nestas primeiras impressões. Afinal, o modelo custa quase R$ 265.000 e quer se apresentar como um rival direto de sedans premium a combustão como BMW Série 3, Audi A4 e Mercedes-Benz Classe C.
JAC e-J7 2022 – Preço: R$ 264.900
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/empresa-cria-sistema-para-recarregar-carros-eletricos-em-1-minuto/1569" target="_blank">Empresa cria sistema para recarregar carros elétricos em 1 minuto</a>
<h2>Como é a motorização elétrica do e-J7</h2>
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Como escrevi acima, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac/e-j7/2022">JAC E-J7</a> deriva de um sedan grande chinês originalmente a combustão, o J7. Por isso mesmo, o cofre é enorme para o motor elétrico único do modelo. Consegue-se ver com clareza o conjunto formado pela caixa de alta tensão (que recebe a energia das baterias), a caixa de potência e até o motor elétrico postado sobre o eixo dianteiro, o que costuma ser raro.
Um mesmo motor é responsável por tracionar as rodas dianteiras e servir de gerador para recuperar até 20% da capacidade da bateria nas frenagens regenerativas, segundo a fabricante. Não há propulsor traseiro ou tração nas quatro rodas.&nbsp;
Isso pode até soar como desvantagem, mas na verdade é um dos segredos para um modelo com quase 4,80 metros de comprimento e 2,76 m de entre-eixos pesar meros 1.650 kg, contra as mais de 2,5 toneladas de um <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/porsche/taycan" target="_blank">Porsche Taycan</a> ou <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/audi/etron" target="_blank">Audi e-tron</a>. É justamente no uso de um conjunto mais racional que o e-J7 se fia para ter um alcance aceitável sem precisar de baterias tão grandes ou pesadas.
Motorização: elétrica, dianteira, transversal 
Potência: 193 cv 
Torque: 34,7 kgfm 
Peso/potência: 8,55 kg/cv 
Peso/torque: 47,55 kg/kgfm 
Câmbio: automático de marcha única 
Tração: dianteira 
0 a 100 km/h: 5,9 segundos 
Velocidade máxima: 150 km/h controlados eletronicamente
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<h2>Baterias e autonomia</h2>
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Tanto que o próprio grupo de baterias é pequeno, com 50,1 kWh de capacidade. A SHC, importadora oficial da marca chinesa no Brasil, alega que o segredo está na alta densidade do conjunto, formado por 50 módulos com 100 pilhas (equivalentes a pilhas AA) cada.&nbsp;
Daí a autonomia declarada de pouco mais de 400 km, que confere um consumo de 8 km/kWh. Uma questão importante é que o alcance prometido acontece pelo já antiquado método de medição NEDC, muito usado ainda na China, mas já substituído na Europa pelo WLTP, que simula condições mais reais de uso.&nbsp;
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Em um protocolo como o WLTP ou o americano EPA, poderíamos estimar uma autonomia na casa de 280 a 320 km, o que perfaria um consumo perto de 6 km/kWh. Ainda é mais do que modelos mais pesados, como os já referidos e-tron e Taycan, além do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/volvo/xc40" target="_blank">Volvo XC40 Recharge</a>, mas fica abaixo de outros como <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/renault/zoe" target="_blank">Renault Zoe E-Tech</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/nissan/leaf" target="_blank">Nissan Leaf</a>.
O ponto é que o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac/e-j7/2022">JAC E-J7</a> é um sedan quase cupê com porte grande, bem maior do que um Zoe ou Leaf. Ou seja, com todas essas premissas, o imponente três-volumes chega tentando tomar para si o parâmetro de carro elétrico mais eficiente em nosso mercado.
Total motores elétricos: 1 (de tração e gerador) 
Tipo de bateria: fostato de ferro de lítio 
Capacidade da bateria: 50,1 kWh; 
Distribuição da bateria: 50 módulos com 100 pilhas cada 
Recarga rápida (50 kW, corrente contínua): 80% em 15min 
Recarga lenta (220 Volts, corrente alternada): 100% em 7h30min 
Consumo declarado (NEDC): 8 km/kWh 
Autonomia (NEDC): 402 KM
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<h2>Desempenho</h2>
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O fato de ser relativamente leve para um sedan grande elétrico e ter um motor de 193 cv e 34,7 kgfm, entregues instantaneamente, no corpo de um sedan cupê com boa aerodinâmica, criam um cenário interessante para o e-J7, com 0 a 100 km/h oficial em menos de 6 segundos.
Para comprovar sua pujança, o grupo SHC colocou o novo modelo para tirar “rachas” – em circuito fechado, frise-se – com três sedans médios premium: <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/audi/a4" target="_blank">Audi A4 2.0 TFSi</a> (190 cv e 32,6 kgfm); <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/bmw/320i" target="_blank">BMW 320i</a> (184 cv, 30,6 kgfm) e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/mercedes-benz/c-180" target="_blank">Mercedes-Benz C 180</a> (156 cv e 25,5 kgfm).
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Como seria de se esperar, o C 180 comeu poeira quase o tempo todo, mas o duelo com A4 e Série 3 foi bem interessante nas dezenas de pegas entre eles. Eu mesmo participei de vários, tanto dirigindo o elétrico da JAC quanto os modelos das marcas alemãs.&nbsp;
Isso comprova que, pelo menos em arrancadas em retomadas, os compradores do e-J7 estarão bem servidos, com a vantagem de ter um carro que não emite poluentes etrafegar quase sempre sob o quase silêncio de um motor elétrico. Só fique esperto, porque sua máxima é limitada eletronicamente em 150 km/h.
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<h2>Dirigibilidade</h2>
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As limitações de projeto, não intencionais, começam quando precisamos frear ou contornar curvas com o e-J7. Na verdade, é possível senti-las já ao pisar fundo para sair da imobilidade, ao sentir ligeiras passarinhadas do carro ao tentar se mover em linha reta.
Apesar das baterias postadas no assoalho e das suspensões independentes nos dois eixos, o sedan chinês é demasiadamente molenga em comparação com os pretensos rivais premium, o que escancara o abismo que ainda há entre a recém-formada escola chinesa de engenharia automotiva e a centenária escola alemã.
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Isso significa uma rolagem da carroceria similar à de um SUV (dos mais moles) em curvas, além de empinadas de dar inveja ao velho VW Santana tanto ao arrancar quanto ao pisar com veemência no pedal dos freios.&nbsp;
Tanto que o e-J7 tem um comportamento pouco usual: ele canta os pneus dianteiros nas frenagens mais fortes, tamanha a transferência de carga para aquela porção da carroceria. Ou seja, se sobra torque, falta refinamento dinâmico e de estabilidade.
Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensão MacPherson (dianteira) e eixo de MultiLink (traseira); freios a disco ventilados (dianteira) e discos sólidos (traseira); peso em ordem de marcha, 1.650 kg; carga útil não divulgada; diâmetro de giro, 10,9 m; vão livre do solo, não divulgado; ângulo de ataque, não divulgado; ângulo cental, não divulgado; ângulo de saída, não divulgado; pneus 215/55 R17
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<h2>Design, conforto e espaço interno</h2>
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O visual do e-J7 agrada, tanto pela dianteira delgada, com formato de cunha e balanço proeminente (algo ruim para um carro elétrico, mas que faz sentido para um sedan grande) quanto pela traseira acupezada, com coluna C larga e caimento do teto uniforme até a ponta da tampa do porta-malas.
À frente, os faróis são full-LED com luzes diurnas integradas e projetores. Há tomadas de ar para refrigerar o conjunto elétrico e para o ar-condicionado na base do para-choque frontal, mas o que seria a grade foi substituído pela portinhola com os bocais para recarga.
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Atrás, as lanternas também são de LED e se integram de ponta a ponta, cortando horizontalmente a carroceria. A pintura do monobloco é bicolor com teto preto e flutuante, visto que é cortado por uma faixa cromada que começa na base dos retrovisores externos e cruza toda a borda inferior de janelas e vigias laterais até tocar o vidro traseiro.
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Por dentro, chama a atenção o acabamento refinado, aí sim, como o dos sedans alemães: destaque para a costura xadrez diagonal cortando o couro nas guarnições das portas, o quadro de instrumentos 100% digital e a central multimídia vertical de 13” (que estava em mandarim. Esperamos que seja traduzida para o português aos clientes).
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O console central elevado é quase todo em preto brilhante e traz um elegante seletor giratório de transmissão (com marcha única infinita, como em todo elétrico), partida do motor por botão e freio de estacionamento elétrico por tecla.
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Tudo isso mais o teto solar panorâmico e o espaço interno generoso em todas as posições mostram que o e-J7 talvez esteja muito mais preparado para encarar os sedans de luxo teutônicos por dentro do que dinamicamente.
Dimensões: &nbsp;comprimento, 4.770 mm; largura, 1.820 mm; altura, 1.510 mm; entre-eixos, 2.760 mm. Porta-malas: 590 litros.
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<h2>Conclusão</h2>
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Para quem tem R$ 265.000 e quer um carro elétrico, o e-J7 será uma opção bem mais requintada e espaçosa do que outros modelos do tipo, como um Nissan Leaf, Renault Zoe E-Tech ou Peugeot 208 e-GT.
Você terá, de fato, parte do requinte, do espaço e da capacidade de arrancada e retomada de um sedan premium de marca alemã, mas sem chamar tanta atenção (pelo menos no que se refere à marca ostentada nas duas pontas da carroceria). E com um veículo zero-emissões, mais amigo do meio ambiente e teoricamente muito eficiente em consumo da energia.
Mas não espere, não mesmo, a experiência dinâmica de um Audi, BMW ou Mercedes-Benz. Os chineses evoluíram muito na construção de carros e podem até ter superado os germânicos na eficiência energética de um carro elétrico, mas querer que proporcionem uma experiência de condução igual, ah... Aí já estamos querendo demais.
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JAC e-J7 – Itens de série
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Além dos obrigatórios airbags frontais, freios dianteiros com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica de frenagem), cintos de segurança de três pontos em todas as posições, encostos de cabeça em todas as posições e ganchos Isofix para cadeirinhas infantis, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac/e-j7/2022">JAC E-J7</a> vem de série com:
Visual: faróis full-LED com projetores e ajuste elétrico de altura do facho; lanternas traseiras de LED integradas; rodas de liga leve com acabamento bicolor diamantado; teto estilo flutuante com pintura bicolor em tom preto brilhante.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/e-J7/JAC+e-J7+teto+solar.jpg" width="1280" height="853"/>
Segurança: alarme; seis airbags (frontais, laterais e de cortina); controles de estabilidade (ESC) e tração (TCS); assistente de partida em rampas; monitoramento de pressão dos pneus; corte automático de alta tensão após colisão; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; câmera de ré; cintos de segurança com pré-tensionadores.
Tecnologia: quadro de instrumentos digital de 10,25” com três cores de apresentação; central multimídia vertical de 13” com Apple CarPlay e Android Auto (via cabo), conexão Bluetooth e leitor de MP3; duas tomadas USB dianteiras e duas traseiras; freio de estacionamento elétrico com auto hold.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/e-J7/JAC+e-J7+bancos+dianteiros.jpg" width="1280" height="853"/>
Conforto e acabamento: chave com sensor presencial; partida do motor por botão; vidros elétricos com um-toque e antiesmagamento; retrovisores externos elétricos com rebatimento; volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade; ar-condicionado automático digital com difusor duplo traseiro; cintos dianteiros com regulagem de altura; apoio de braço central dianteiro com porta-objetos; apoio de braço central traseiro; console de teto com porta-óculos; bancos esportivos com revestimento em couro; banco do motorista com regulagem elétrica e aquecimento; abertura/fechamento automático do porta-malas; projetor com luz de LED auxiliar nas portas; teto solar panorâmico.
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Imagens: Divulgação/SHC e Reprodução/SHC
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