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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
A seguir detalhamos como as montadoras mudaram o

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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Aliança Renault-Nissan confirmou produção de nova picape compacta-média na Argentina, mas surpreendeu ao anunciar que ela será compartilhada entre as marcas

Em outubro de 2022, o secretário de Produção do governo da Argentina, José Mendiguren, deu com a língua nos dentes e antecipou que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-oroch-de-2-geracao-vira-da-argentina-com-base-do-duster-atual/2221">Renault deve fabricar no país vizinho, nos próximos anos, a segunda geração da picape Oroch</a>. Ainda não está claro se a produção será compartilhada com o Brasil ou se será integralmente migrada.
Fato é que um comunicado divulgado pela aliança Renault-Nissan-Mitsubishi nesta segunda-feira (6), para jornalistas argentinos, não apenas confirma a informação de que a nova Oroch será feita na província de Córdoba como aponta que ela terá uma irmã gêmea da Nissan.
Ao comentar os novos projetos em conjunto para a América Latina, a aliança avisou que um deles será “uma nova picape de meia tonelada desenvolvida pela Renault e compartilhada com a Nissan na Argentina”.
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“Picape de meia tonelada” é uma forma de se chamar picapes compactas ou compactas-médias, considerando sua capacidade de carga – geralmente na faixa de 600 kg. No caso, a nova geração da Oroch deve ser lançada em 2025, ainda utilizando a plataforma B0 do Duster.
A caminhonete, que ainda usa a carroceria do Duster de primeira geração, deve receber as melhorias estruturais do Duster G2, como uma nova coluna A. De qualquer forma, o utilitário deve seguir um caminho estético diferente, assim como a nova Chevrolet Montana faz em relação ao Tracker, seu irmão de plataforma.
Os motores 1.0 turbo e 1.3 turbo da família TCe devem compor a gama, com opções de câmbio manual nas versões básicas e CVT. A gêmea da Nissan deve compartilhar quase todo o projeto, recebendo apenas grade e logotipos distintos.
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<h2>Novas gerações de Frontier e Alaskan</h2>
Ainda de acordo com o comunicado, “continuará a exitosa colaboração na família existente das picapes Nissan Frontier e Renault Alaskan. O Grupo Renault produzirá as picapes em Córdoba (Argentina) para Renault e Nissan”. Ou seja, está confirmada uma nova geração de Frontier e Alaskan na América do Sul.
As duas já são produzidas lá, compartilhando plataforma e carroceria. Porém, apenas o modelo da Nissan é comercializado no Brasil. O da Renault chegou a ser cogitado e até anunciado alguns anos atrás, mas a marca desistiu de lançá-lo por questões de posicionamento de mercado e de oscilação do real frente ao dólar. Será que com esta nova geração a Alaskan enfim chegará às concessionárias brasileiras?
<h2>Primeiro Renault feito no México</h2>
O anúncio também antecipa que a Nissan produzirá para a Renault “um novo modelo no México”. Será o primeiro carro com a insígnia da marca francesa montado lá em 20 anos. Não há detalhes sobre qual produto será esse, nem qual segmento ocupará.
Por fim, a aliança informou que Renault e Nissan “comercializarão dois veículos elétricos comuns no segmento A [subcompacto], ambos baseados na plataforma CMF-AEV”. Por aqui, já temos o Renault Kwid E-Tech à venda usando essa base. É possível, então, que ele ganhe um irmão Nissan no portfólio.
[video]

Renault Oroch de nova geração terá irmã gêmea da Nissan

A picape compacta Saveiro já teve versão a diesel, mas nunca foi de série e sim uma criação dos concessionários 

Existem muitas lendas em torno do VW Saveiro Diesel. Muitos afirmam categoricamente que o modelo foi fabricado pela Volkswagen do Brasil para nosso mercado. Mas na verdade, era uma adaptação de alguns concessionários, e vamos contar melhor esta história.
Lançado em 1982, o Saveiro trazia motor Boxer de 1,6 litro de 50 cv a 4.600 rpm e 12 kgfm de torque a 3.600 rpm, logo fez fama por sua robustez e charme, conquistando não só trabalhadores, mas também os jovens. Usando gasolina, ia de 0 a 100 km/h em 16,9 segundos, e atingia 142km/h de velocidade máxima. O consumo era de 10,1 km/l na cidade e 14,2 km/l na estrada.
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No final de 1984 para dar mais agilidade, o modelo foi equipado com um motor refrigerado a água 1.6 MD-270 de 72 cv a 5.200 rpm e 12,2 kgfm de torque a 2.600 rpm com gasolina. Seus números de desempenho eram: 0 a 100km/h em 15,5 segundos, 153 km/h de velocidade máxima. Já em termos de consumo, a picape fazia &nbsp;10,5km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada.&nbsp;
No final de 1985, era lançado o então moderno e hoje cultuado motor 1.6 AP-600, uma evolução em todos os sentidos. Também usando gasolina, tinha 80 cv a 5.600 rpm e 12,7 kgfm de torque a 2.600 rpm, ia de 0 a 100km/h em 13,2 segundos e chegava a 153 km/h. O consumo era de &nbsp;9,3 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada.
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Em 1989 foi apresentada a linha 1990, com o motor 1.6 AE-1600 (de origem Ford), &nbsp;com 76 cv a 5.600 rpm e 13,3 kgfm de torque a 3.200 rpm. Para ir de 0 a 100 km/h eram necessários 13,1 segundos e a velocidade máxima era de 151 km/h. O consumo ficava em 10,3 km/litro na cidade e 14,4 km/litro na estrada.&nbsp;
Leia também<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-blazer-historia-do-suv-vai-muito-alem-do-que-voce-conhece/2475">: Chevrolet Blazer: história do SUV vai muito além do que você conhece</a>
O que garantiu sua fama, foi a gama maior a partir de 1989, com a chegada da versão 1.8 de 95 cv a 5.400 rpm e 15,6 kgfm de torque a 3.200 rpm. Este ia de 0 a 100km/h em 11,7 segundos e atingia até 159 km/h. O consumo na cidade ficava em 10,1 km/l e na estrada em 13 km/l.&nbsp;
 
<h2>A história das versões a diesel da VW Saveiro</h2>
A maioria dos modelos diesel que estão no mercado datam entre 1985 e 1991, então, como estes veículos começaram? Desde 1976, o uso de óleo diesel em veículos de passeio era proibido pela Portaria nº 346, de 19/11/1976, do extinto Ministério da Indústria e do Comércio.
Na ocasião, o país registrava expressivos déficits na sua balança de pagamentos e dependia fortemente de importações desse derivado de petróleo, já que o Brasil precisava importar 78% do petróleo consumido. Ficava assegurado o uso de diesel em geradores e máquinas agrícolas e transporte de carga rodoviário, vital para o país, desde que foram abandonados os investimentos nas linhas férreas, um retrocesso sem precedentes.
Outro argumento usado, foi o da poluição gerada pelo enxofre presente no diesel, algo que tinha sentido à época.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-segunda-guerra-mundial-fez-carros-rodarem-com-lenha-no-brasil/2233" target="_blank">Como a Segunda Guerra Mundial fez carros rodarem com lenha no Brasil</a>
Houve várias tentativas de derrubar esse veto, e algumas portarias que possibilitaram o surgimento de alguns veículos a diesel, seja por fabricação em série, ou mesmo por adaptações de concessionários ou oficinas mecânicas, com a possível legalização junto ao Detran.
Eis que em 1985, a Resolução n. 655/1985 do CONATRAN afrouxou os limites até então vigentes, permitindo o uso do Diesel em furgões, além de veículos que comportassem 15 passageiros e os utilitários que levassem mais de 545 kg de carga.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Saveiro/Diesel/saveiro-cabine-dupla-antigos-br.jpg" width="1189" height="793"/>
Alguns concessionários da VW e oficinas independentes viram uma oportunidade e passaram a instalar o motor a diesel da antiga Kombi (um 1.6 de 50 cv a 4.500 rpm e 9,5 kgfm de torque a 3.000 rpm, com médias de consumo de 15,2 km/l na cidade e até 22,4 km/l na estrada), tanto em veículos novos ou usados, já que sua capacidade de carga era de 570 kg. No caso de veículos novos, os concessionários mantinham a garantia para todo o veículo, e não só para o motor.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-abismo-criado-entre-um-suv-raiz-do-passado-e-um-suv-moderno/2389">O abismo criado entre um SUV raiz do passado e um SUV moderno</a>
Revistas especializadas explicavam na época sobre como instalar o motor a Diesel em uma VW Saveiro, e sobre as vantagens desta modificação, como na matéria de Jane Lopes e Ricardo Caruso da edição nº19 da Revista Oficina Mecânica, ou mesmo a matéria de Luiz Bartolomais Jr. publicada na edição nº 330 da Revista Quatro Rodas.&nbsp;
Em dezembro de 1987, um motor diesel novo do VW Kombi custava Cz$ 245.000, equivalentes a R$ 43.540, de acordo com índice INPC (IBGE) no site do Banco Central. O câmbio de 5 marchas, geralmente usado, tinha o custo de Cz$ 35.000, equivalentes a R$ 6.220 em valores atuais, mais Cz$ 35.000 entre mão de obra, Cz$ 15.000 em peças extras como filtro duplo de combustível e Cz$ 20.000,00 com suporte de alternador, somavam mais R$ 6.220 à conversão, totalizando Cz$ 315.000, ou R$ 55.980 se fosse hoje.
Para documentar o veículo, bastava levá-lo à delegacia, onde um técnico emitia o laudo de “vistoria técnica de verificação de segurança” ao custo de Cz$ 3.000, ou R$ 533 corrigidos. Esse laudo era entregue junto à nota fiscal do motor e câmbio e aos documentos originais do Saveiro, e por mais Cz$ 3.000, o certificado RENAVAM era emitido com “Diesel” como combustível.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Saveiro/Diesel/VW-Saveiro-Diesel.jpg" width="640" height="444"/>
Podia-se reduzir o custo vendendo o seu motor a gasolina ou etanol como usado por Cz$ 50.000, ou R$ 8.885, totalizando assim um investimento de Cz$ 271.000, ou R$ 48.160 hoje, sem contar é claro o preço do próprio veículo. Os gastos eram similares se o veículo fosse novo, onde os concessionários já incluíam os valores da conversão e documentação ao preço da versão escolhida.
A resolução do CONATRAN foi revogada pela resolução 727/1989, mesmo assim, graças ao sistema pouco informatizado do Brasil na época, alguns veículos ainda foram legalizados até meados de 1993, quando em 1994 entrou em vigor a portaria n° 23, de 6 de junho de 1994, do extinto Departamento Nacional de Combustíveis (DNC), substituída pelo art. 5° da Resolução n° 292, de 29 de agosto de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).&nbsp;
Atualmente, somente caminhões, ônibus e picapes com carga útil superior a 1.000 kg e utilitários com tração 4×4 e reduzida podem usar esses motores.
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Nos anos 90, o Saveiro recebeu evoluções técnicas, injeção eletrônica multiponto nas versões com motor AP (com direito a versão TSi 2.0), e nos anos 2000, o motor EA-111 1.6 8v, que saiu de linha em março de 2022.&nbsp;
O VW Saveiro, então com 33 anos de mercado, teve sua versão cabine dupla de série lançada apenas em 2015, na sua terceira geração (reconhecida no mercado como a sexta).&nbsp;
Com 41 anos de produção, usa hoje o motor EA-211 1.6 16v, e nesta longa história, uma coisa é certa: nunca teve de série uma versão a Diesel no Brasil. Quem ainda contestar, peça para ver o manual de instruções de um exemplar diesel que contenha as informações técnicas de seu motor, desempenho e manutenção.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
Imagens: &nbsp;VW/divulgação / Hamilton Penna Filho - Revista Oficina Mecânica &nbsp;/ &nbsp;Antigos SP Classificados &nbsp;/ Val Carfe Veículos
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A raríssima VW Saveiro diesel criada por concessionários que virou lenda

Stellantis avança no projeto da nova picape, que terá base de Fiat Toro, mas com porte parecido com o da Toyota Hilux e bom vão livre do solo para enfrentar qualquer terreno

Depois da enxurrada de SUVs nos últimos anos, o mercado dá foco agora para o segmento de picapes. A Ford trouxe a Maverick e terá a nova geração da Ranger e a F-150 em breve, enquanto a Chevrolet venderá ainda este ano a terceira geração da Montana e a grandalhona Silverado.
Se Chevrolet e Ford se movem para trazer uma concorrente para a Ram 1500, a marca do carneiro também se mexe para rivalizar com Toyota Hilux, Chevrolet S10 e companhia. Desde março de 2021 os colegas do Autos Segredos noticiam que a Stellantis terá uma nova picape sob o guarda-chuva Ram para brigar no segmento de médias.
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Em novembro do ano passado, o projeto 291 foi flagrado ainda sob forte camuflagem, carregando faróis de Jeep Renegade, e parecia longe de ter a carroceria final.
Mas Mobiauto apurou junto a fontes próximas à marca que a Ram 1200 tem SOP, sigla que indica o início de produção de um veículo, para maio deste ano - seguindo o cronograma inicial do grupo. Isso quer dizer que, caso não haja atrasos, a picape poderá ser lançada já no segundo semestre.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1200/Ram+1200+-+proje%C3%A7%C3%A3o+-3x4+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Vale lembrar que o veículo será produzido no complexo fabril de Goiana (PE), onde o conglomerado já produz os Jeep Renegade, Compass e Commander, e a Fiat Toro. Além de compartilhar as linhas de montagem com esse veículos, a nova picape também pegará para si a plataforma Small Wide.
Dessa forma, a Ram terá uma picape com estrutura monobloco, diferente das 1500, 2500 e 3500, já vendidas pela marca aqui, que são todas importadas e têm estrutura cabine sobre chassi. Ela será o degrau de entrada da fabricante no Brasil, sendo posicionada abaixo da Ram 1500 Classic.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-3500-yellowstone-o-que-a-picape-mais-cara-do-brasil-pode-oferecer/2417">Ram 3500 Yellowstone: o que a picape mais cara do Brasil pode oferecer</a>
<h2>Ram 1200, o que já sabemos</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-ram-1200-nacional-surge-com-pecas-de-commander-renegade-e-toro/2291">O flagra publicado em novembro </a>dá indícios de que a Ram 1200 será maior que a Fiat Toro, mesmo compartilhando a plataforma. A picape deve ter cerca de 5 m de comprimento e pouco mais de 3 metros de entre-eixos para se aproximar de Toyota Hilux, Chevrolet S10 e Ford Ranger, e se posicionar acima do modelo da Fiat. Suas dimensões devem ser próximas às da Ford Maverick.&nbsp;
Outras características que podemos esperar é um bom vão livre do solo, característico dos produtos Ram, e balanços dianteiro e traseiro bem elevados.&nbsp;
As suspensões devem ser reforçadas e, segundo os colegas da Quatro Rodas, a 1200 terá bitolas maiores, abertura bipartida lateral da porta da caçamba e compartimentos de carga fechados nos para-lamas traseiros, o chamado Ram Box.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Projeto+291/Flagra+-+BF+MS/RAM_1200_flagra001.jpg" width="1280" height="720"/>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-de-2022-por-categoria-suv-picape-hatch-e-sedan/2459">Carros mais vendidos de 2022 por categoria: SUV, picape, hatch e sedan</a>
A última aparição do protótipo, na semana passada, deu mais dicas de seu visual. Como Mobiauto já havia adiantado, o projeto não deve herdar tantas peças da Toro justamente para ter uma carroceria nova. Os faróis de Jeep Renegade já não aparecem mais e foram trocados por peças mais afiladas com iluminação de LED, seguindo a filosofia de design da marca.
A grande terá linhas horizontais, estilo a grandalhona 3500, e portas dianteiras, para-brisas e coluna A, realmente parecem ser compartilhadas com o Commander. A porta da caçamba deve receber também a inscrição “RAM” em alto relevo, como já vemos nos outros modelos da marca.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1200/ram-1200---flagra-.jpg" width="1280" height="853"/>
Os motores serão 2.0 turbo a gasolina (ou flex), de 274 cv e 40,8 kgfm, da família GME, ou 2.2 MultiJet turbodiesel de 200 cv e 45 kgfm. As duas opções devem trazer câmbio automático de nove marchas da ZF (já usado por Toro e por todos os Jeep nacionais 4x4), tração nas quatro rodas e, possivelmente, sistema híbrido leve de 48 Volts para aprimorar o consumo de combustível.
Projeções: Kleber Silva/<a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">@kdesignag</a> / Flagra 1: <a href="https://www.instagram.com/bfmsoficial/?hl=pt-br" target="_blank">@bfmsoficial</a> / Flagra 2: <a href="https://www.instagram.com/mundodrive/" target="_blank">@mundodrive</a>
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Projeto respondia por V80 no chão de fábrica, foi flagrado no pátio da montadora, mas foi deixado de lado pela Chevrolet

Durante o início da década de 1970, construir uma picape com base em um veículo de passeio não passava pela cabeça dos times de engenharia das grandes montadoras instaladas no Brasil.&nbsp;
A Chevrolet seguia firme com sua escola americanizada, e apostava em sedans e cupês para se manter no mercado. Já Volkswagen, Ford e Fiat iniciavam seus projetos de carros compactos inspirados na frota europeia.
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As americanas Chevrolet e Ford até tinham opções de picapes, mas eram veículos mais robustos com construção chassi-cabine. Um veículo desse segmento com estrutura em monobloco e pegada urbana, como mostram as<a href="https://www.instagram.com/miau_museu/?igshid=YmMyMTA2M2Y%3D" target="_blank"> imagens cedidas pelo Museu da Imprensa Automotiva (Miau)</a>, não fazia parte da realidade da época.
Mas por pouco a marca da gravata dourada não mudou o curso dessa história. No início da década de 1970 os burburinhos sobre o projeto de uma versão picape do Opala cresciam, e ganharam até as páginas da edição de fevereiro de 1974 da revista Quatro Rodas.
Os jornalistas especializados da época chamavam carinhosamente o projeto de Opalete. Mas esse não era o nome oficial aventado no interior da montadora, onde o veículo era conhecido por Opala picape ou V80, seu código de projeto.
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A ideia era basicamente a mesma que vemos hoje com a nova Montana, e a relação entre Opala e Opalete seria semelhante a da nova picape com o SUV Tracker: aproveitar a plataforma em monobloco e construir um modelo intermediário entre os veículos compactos e médios.
O projeto era inspirado no El Camino, um veículo produzido nos Estados Unidos e México, derivado do lendário Impala (1ª geração) e do Chevelle (2ª geração). As linhas eram de muscle-car com um balanço dianteiro gigante para guardar os grandes motores V8 no cofre.&nbsp;
A inédita picape chegaria junto com a família Opala na linha 1975. Eram esperadas as opções cupê, sedan, a perua Caravan e a picape, que teriam motorizações 2.5 quatro-cilindros de 96 cv e 18 kgfm, e seis cilindros 4.1 de 118 cv e 28 kgfm.
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Havia até um flagra do protótipo estacionado no pátio da fábrica na época, provando que a versão com caçamba não era um delírio coletivo. No entanto, a Chevrolet decidiu não avançar com a produção e perdeu a chance de ser pioneira no segmento.
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Quem tirou a ideia do papel foi a Fiat, que lançou no final da década de 1970 a City, picapinha derivada do compacto 147. Com isso, a marca italiana assumiu o posto precursora da categoria, embora Chevrolet Opalete e Fiat City fossem produtos completamente diferentes - &nbsp;principalmente em dimensões e motorização.
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O segmento demorou para cair no gosto dos brasileiros. Tanto que apenas com a chegada de Fiat Fiorino, Chevy 500, VW Saveiro e Ford Pampa, já na década de 1980, a categoria registrou um volume de vendas mais relevante.
Entretanto, só na última década é que a indústria nacional trouxe picape com porte que ofereceria a Opalete. A primeira foi a Renault Oroch, em 2015, sendo seguida pela Fiat Toro, em 2016, e que ganhou as concorrentes Ford Maverick e da nova Chevrolet Montana.
Imagens: MIAU - Museu da Imprensa Automotiva
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