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&lt;img src="<a href="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/292061695/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592">https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/292061695/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592</a>" alt="image1 inserted on rich text"/&gt;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362166207" width="250px">Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-as-baterias-solidas-se-tornaram-prioridade-para-as-montadoras/4112?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que as baterias sólidas se tornaram prioridade para as montadoras?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/para-que-servirao-os-100-bilhoes-investidos-no-setor-automotivo-brasileiro/4050?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Para que servirão os 100 bilhões investidos no setor automotivo brasileiro?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/montadoras-precisam-mesmo-de-incentivos-fiscais-do-governo/3679?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Montadoras precisam mesmo de incentivos fiscais do governo?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-as-montadoras-vao-fazer-com-r-100-bilhoes-de-investimentos/4233?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">O que as montadoras vão fazer com R$ 100 bilhões de investimentos?</a></li></ul>
Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
A seguir detalhamos como as montadoras mudaram o

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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
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Honda HR-V Touring: SUV COMPACTO vale os QUASE R$ 200 mil?

Depois de anos à sombra de Hilux, S10 e outras rivais, picape ganha armas necessárias para tentar cair de novo no gosto do consumidor

Cinco anos após trocar de geração, a <a href="http://mobiauto.com.br/nissan/frontier">Nissan Frontier</a> ganha sua primeira reestilização. Cansada de ficar à sombra de outras picapes, o modelo chega à linha 2023 com visual renovado e seis versões, sendo três inéditas, para entrar no páreo da concorrência.
Subestimada, a Nissan Frontier vendeu menos que a <a href="http://mobiauto.com.br/renault/oroch">Renault Oroch</a> no ano passado, fechando com 11.816 emplacamentos. Já a líder do segmento, <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla/2022">Toyota Hilux</a> vendeu 45.893 unidades, praticamente quatro vezes mais.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
A nova Frontier chega importada de Córdoba, Argentina, onde é fabricada. Com <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-nissan-frontier-veja-versoes-precos-e-itens-de-serie/1759">versões entre R$ 230.000 e R$ 315.000</a>, a Nissan optou por não aumentar os valores das configurações que já existiam na gama.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Nova+Frontier/Nissan-Far%C3%B3is-Traseira.jpg" width="1281" height="852"/>
E, assim como a Jeep faz com o Renegade e a Fiat com a Toro, usou a estratégia de oferecer duas versões topo de linha pelo mesmo valor, uma mais off-road e outra com o visual mais sofisticado.
A versão da nossa avaliação é Frontier Pro-4X, a que tem um caráter mais fora de estrada e uma das novidades mais aguardadas. Viajamos até Puerto Iguazú, na divisa da Argentina com o Brasil, para colocá-la à prova nas terras dos nuestros hermanos. E se vale um spoiler, gostamos do que vimos.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-nissan-frontier-veja-versoes-precos-e-itens-de-serie/1759">Nova Nissan Frontier: veja versões, preços e itens de série</a>
Nissan Frontier Pro-4X 2023 - Preço: R$ 314.590.&nbsp;
 
<h2>Design e conforto&nbsp;</h2>
O novo design da Nissan Frontier é robusto e bem resolvido, como uma picape tem que ser. A grade foi redesenhada, assim como os para-choque dianteiro, para seguir o conceito estético da marca chamado Emotional Geometry Design.
O visual é bem característico dos novos modelos da Nissan e foi muito bem aplicado à picape. Um ponto que chama atenção nas versões topo de linha, Platinum e Pro-4X, são os faróis com projetores quádruplos de LED. Eles trazem um toque de modernidade e sofisticação.
Na traseira, a tampa da caçamba ganhou novos vincos e um degrau no para-choque traseiro para facilitar o acesso à caçamba. O design das lanternas de LED passou por modificações apenas internas na reestilização.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Nova+Frontier/Nissan-Frontier-Grade.jpg" width="927" height="619"/>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/lancamentos/picape-fiat-ou-seria-ram-para-brigar-com-hilux-e-s10-esta-a-caminho/300">Picape Fiat (ou seria Ram?) para brigar com Hilux e S10 está a caminho</a>
Na versão Pro-4X, os para-lamas são exclusivos, mas o que chama atenção mesmo é o teto solar, um diferencial no segmento de picapes, que vem de série também na versão Platinum.
Além disso, a Frontier Pro-4X tem seu nome estampado na lateral da caçamba, nos tapetes e bancos de couro. A cor vermelha se faz presente tanto nas costuras dos assentos como no nome Nissan, na dianteira e no volante.
Por dentro, a marca poderia ter sido mais generosa e trocado a antiga central multimídia de 8 polegadas por uma maior e mais moderna. O quadro de instrumentos possui uma tela TFT central de 7 polegadas.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/lancamentos/avaliacao-1a-picape-eletrica-do-mundo-e-robusta-como-hilux-ou-s10-a-diesel/343?fbclid=IwAR0zsxUogqPtp3-sBg15SqyodsVxhxd3r-3amjtDoT0_TH0UXq_DNk7bWz8&amp;utm_campaign=retargetingblue&amp;utm_medium=cpc&amp;utm_source=blue&amp;utm_date=1599421911584">Primeira picape elétrica do mundo está no Brasil, mas é robusta como uma diesel?</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Nova+Frontier/Nissan-Frontier-Painel.jpg" width="928" height="619"/>
Há três entradas para carregamento do celular, sendo uma do tipo C, mas sentimos falta de um carregador por indução. Ainda mais que no console há um espaço perfeito para encaixá-lo. O ar-condicionado é de duas zonas e tem saídas de ar na segunda fileira de bancos.
Um detalhe que segue presente e nos deixou contentes é que, bem ao lado volante, abaixo da saída de ar-condicionado, há um porta-copos estrategicamente posicionado para oferecer praticidade ao motorista e manter a água fresca o tempo todo. O passageiro dianteiro também tem um.
Parece que a Nissan leva muito a sério os pequenos detalhes, tanto que espalharam 27 porta-objetos pelo habitáculo da picape.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Nova+Frontier/Nissan-Frontier-Volante.jpg" width="928" height="619"/>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-maverick-tem-porte-de-toro-e-preco-de-ranger-da-certo/1624">Avaliação: Ford Maverick tem porte de Toro e preço de Ranger. Dá certo?</a>
 
<h2>Espaço e capacidade</h2>
Aproveitando a deixa sobre os compartimentos para objetos, vamos seguir falando sobre o espaço. Bem, não mudou nada por aqui. Afinal, estamos falando de uma reestilização e não de uma nova geração.&nbsp;
No entanto, a capacidade de carga da caçamba passou de 1.025 kg para 1.043 kg. Isso graças ao ganho de 25 mm na altura do compartimento perto da cabine e de até 50 mm nas laterais perto da tampa. Os ganchos com argola na parte inferior do assoalho suportam até 400 kg.
Mas o que nós mais gostamos é que a tampa da caçamba está mais leve, devido aos novos amortecedores de abertura. Eles reduziram o peso a tal ponto que é possível até abri-la usando uma mão só.&nbsp;
Dimensões: 5.260 mm de comprimento, 3.150 mm de entre-eixos, 1.850 mm de largura, 1.860 de largura, 1.054 litros de capacidade de caçamba e 73 litros de tanque.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-toyota-hilux-o-que-a-picape-tem-para-fazer-tanto-sucesso/1137">Avaliação: Toyota Hilux, o que a picape tem para fazer tanto sucesso?</a>
 
<h2>Desempenho</h2>
A nova Nissan Frontier continua com o mesmo conjunto mecânico, formado por um motor 2.3 quatro-cilindros 16V turbodiesel, em configurações mono ou biturbo. A opção mais simples traz câmbio automático de seis marchas. A mais forte, automático de sete velocidades.&nbsp;
Para atender às novas regras de emissões do Brasil, o Proconve L7, o propulsou precisou ser recalibrado e a picape ainda recebeu um Sistema Redutor Catalítico (SCR) com Arla 32, tecnologia sobre a qual a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-toro-2022-diesel-ganha-tanque-de-arla-32-entenda-como-funciona/1618">Mobiauto já explicou neste outro artigo</a>.
A boa notícia é que a picape não perderau potência. Pelo contrário, a especificação da versão de entrada teve um ganho de 3 cv, passando a entregar 163 cv e 43,3 kgfm de torque. Já o 2.3 com dois turbos continua oferecendo os mesmos 190 cv e 45,9 kgfm de antes. É um pouco menos do que Hilux, <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla">Chevrolet S10</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/ranger-cabine-dupla">Ford Ranger</a> já oferecerem.
A Nissan concentrou as demais mudanças no sistema de suspensão, que ganhou ajustes nos amortecedores. O jogo dianteiro é composto por braços duplos com barra estabilizadora, enquanto o traseiro segue trazendo uma peculiar combinação de eixo traseiro com molas helicoidais.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Nova+Frontier/Nissan-Frontier-Frente-Chapada.jpg" width="1279" height="853"/>
Tal sistema, chamado forçosamente pela marca de multilink, aumenta de fato o conforto, mas sempre gera desconfiança entre quem compra picapes. Afinal, as molas semielípticas costumam proporcionar maior robustez e manutenção menos complexa.&nbsp;
Os freios da Frontier são a disco nas quatro rodas, outro pontinho para ela, mas a direção ainda possui assistência hidráulica. Pensando bem, para uma picape desse porte, é até melhor que seja assim. Para completar, ela tem bons ângulos: 31,6º (ataque), 25,7º (saída) e 25,2 cm (vão livre do solo), o que contribui para o bom desempenho off-road.
Motor:&nbsp;2.3, dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, diesel, comando de válvulas: duplo no cabeçote, injeção direta de combustível 
Taxa de compressão: não divulgada 
Potência:&nbsp;190 cv a 3.750 rpm 
Torque:&nbsp;45,9 kgfm a 1.500 rpm 
Peso/potência:&nbsp;11,7 kg/cv 
Peso/torque:&nbsp;48,4 kg/kgfm 
Câmbio:&nbsp;automático, 7 marchas 
Tração:&nbsp;4x4 
0 a 100 km/h:&nbsp;11,3 segundos 
Velocidade máxima:&nbsp;180 km/h
Dados técnicos: direção hidraúlica; suspensões com braços duplo-A com barra estabilizadora (dianteira) e eixo rígido com molas helicoidais (traseira); freios a disco nas quatro roda; diâmetro de giro: 12 m.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-nova-fiat-toro-4x4-diesel-melhorou-o-desempenho-off-road/1058">Avaliação: nova Fiat Toro 4x4 diesel melhorou o desempenho off-road?</a>
 
<h2>Dirigibilidade</h2>
Então, vamos à prática. Dirigimos pouco a nova Nissan Frontier no asfalto, o que foi uma pena, pois não tivemos oportunidade de testar seus novos assistentes de direção (que listaremos mais abaixo). Em compensação, tivemos um belo dia de trilheiros.
Viajamos mais de 3 horas pelo parque Nacional Iguaçu. De cara, a estabilidade foi um dos pontos que agradaram já com poucos quilômetros percorridos. A Frontier, diferente da maioria das picapes, não balança muito na estrada de terra e tem um comportamento similar ao de um carro de passeio, deixando o efeito “pula-pula” para as rivais. Ponto para as molas helicoidais.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-vw-amarok-v6-a-picape-com-folego-de-jetta-gli-e-painel-de-gol/1377">Avaliação: VW Amarok V6, a picape com fôlego de Jetta GLi e painel de Gol</a>
Durante o trajeto tivemos oportunidade de colocar à prova a capacidade off-road da Nissan Frontier várias vezes. A estrada tinha trechos extremamente desnivelados. Havia chovido no dia anterior e um certo nevoeiro apareceu tímido durante partes do percurso, o suficiente para deixar o chão muito úmido e escorregadio.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Nova+Frontier/Nissan-Far%C3%B3is-Trilha.jpg" width="928" height="619"/>
Porém, a versão Pro-4X nos deu algumas vantagens, como os pneus 255/65 R17 All Terrain, exclusivos dela, e bloqueio de diferencial.
Esses dois itens se fizeram extremante úteis em muitos momentos. Como a caçamba estava vazia, a traseira escorregou muitas vezes. A sensação da traseira sambando passa um pouco de insegurança para quem está dirigindo, parecendo que as rodas não vão recuperar a aderência. Mas nada que não se solucionasse em alguns segundos.
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A tração 4x4 reduzida, em conjunto com o bloqueio de diferencial traseiro, foi crucial. Em situações como essas, o bloqueio atua jogando o torque para a roda que está com mais aderência, diminuindo o deslizamento das outras rodas.
Uma dica importante para quem faz trilha é manter a aceleração constante ao passar por um terreno mais instável e escorregadio. Tirar o pé do acelerador ou pisar no freio pode ser o suficiente para ficar preso na lama. Acelerar demais também.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Nova+Frontier/Nissan-Frontier-Lama.jpg" width="928" height="619"/>
A picape conta ainda com quatro modos de direção: Standard – ideal para cidade –, Sport – como o próprio o nome já revela, confere uma direção mais nervosa –, Tow – indicada para puxar reboque ou com muita carga – e Off Road – atua modulando o acelerador para manter as rotações altas e ganhar força em baixas velocidades.
Essa última foi fundamental para completarmos a nossa aventura sem passar por apertos. O modo off-road da Nissan Frontier está muito bem acertado e oferece o necessário para encarar a estrada de terra com muito mais facilidade e, assim, desfrutar algumas emoções ao volante. Pode carimbar como aprovada.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/picapes-explodem-em-vendas-na-crise-e-viram-queridinhas-do-mercado/398">Picapes explodem em vendas na crise e viram queridinhas do mercado</a>
 
<h2>Consumo melhor que o da concorrência</h2>
Para compensar os 14 cv a menos que a rival Toyota Hilux, a Frontier Pro-4X é levemente mais econômica, fazendo 9,1 km/litro na cidade e 11 km/litro na estrada com diesel, segundo o Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro.
A picape da Nissan ganha ainda mais vantagem em relação ao consumo de <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2023">Chevrolet S10 Z71</a> <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla/2023">e Ford Ranger Storm</a>, concorrentes diretas da versão Pro-4X. Aproveite para conferir quais são as <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-picapes-mais-economicas-do-brasil-em-2022/1588">picapes mais econômicas no Brasil em 2022</a>.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-toro-2022-o-que-melhorou-e-o-que-deveria-ter-melhorado/812">Avaliação: Fiat Toro 2022, o que melhorou e o que deveria ter melhorado</a>
 
<h2>Assistentes de condução&nbsp;</h2>
A nova Nissan Frontier ganhou nove assistentes de condução e eles são a principal arma que ela tem contra a sua maior rival: Toyota Hilux. Que, embora seja uma picape consolidada e referência no segmento, fica devendo em alguns quesitos de segurança ativa. A Nissan identificou a oportunidade e abraçou.&nbsp;
A marca chama o pacote de assistências de Nissan Intelligent Safety Shield. Na versão Pro-4X ele inclui: alertas de tráfego cruzado traseiro, colisão frontal, ponto cego, mudança de faixa, e de atenção; faróis automáticos inteligentes; assistente de manutenção em faixa e frenagem autônoma emergencial.
Além disso, a versão vem equipada com auxílio de partida em rampa (HSA), controle automático de descida (HDC), controle eletrônico de frenagem (EBD) e câmera de 360º com detector de objetos em movimento.
Durante o test drive não tivemos a oportunidade de explorar todos os assistentes de direção à devido a lama que cobriu os sensores. Fica para quando tivermos a oportunidade de testá-la por mais tempo em nossa garagem.
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<h2>Nova Nissan Frontier vale a pena?</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Nova+Frontier/Nissan-Frontier-Traseira.jpg" width="928" height="619"/>
A Nissan teve grandes sacadas para a nova Frontier, como o visual invocado da versão Pro-4X, itens diferenciais como o teto solar, a oferta de duas versões diferentes de topo e os assistentes de condução.&nbsp;
Além disso, a Frontier segue robusta como já era, mas também deu algumas mancadas, como a escassez de mudanças do interior e não investir em mais tecnologias de conectividade.
De forma geral, não nos parece que esses dois últimos fatores são tão decisivos para o segmento. O motor de 190 cv talvez pese ainda mais contra, já que as rivais vêm oferecendo opções acima de 200 cv.&nbsp;
Colocando tudo na balança, a proposta da nova Nissan Frontier foi bem pensada e ela está até um passo à frente da concorrência quando pensamos em direção semiautônoma. É mais fácil e confortável guiá-la do que as outras picapes.
Porém, quando falamos de picapes médias, é preciso construir uma boa reputação e mostrar solidez no dia a dia. A nova Frontier será capaz disso? Precisaremos esperar para ver. Mas, considerando o fato de seu preço estar alinhado com a concorrência, mesmo se tratando de um produto novo, a resposta é sim.
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Avaliação: Nissan Frontier sobe nível e adota tática da Toro contra a Hilux

Jeep Renegade se renova, fica mais potente nas versões 4x2 e troca o diesel pelo flex nas 4x4. Será esta a sua melhor faceta?

A chegada do <a href="http://mobiauto.com.br/jeep/renegade">novo Jeep Renegade</a> é um dos lançamentos mais esperados,<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-10-lancamentos-de-carro-mais-importantes-de-2022/1530"> quiçá mais importantes</a>, de 2022. &nbsp;Depois de apresentar as novidades do SUV a conta-gotas, como de costume, a Stellantis finalmente marcou a data de apresentação: 10 de fevereiro, conforme<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-2023-ja-tem-data-para-estrear-veja-quando-sera/1554"> antecipado em primeira mão pela Mobiauto</a>.
Por enquanto, a fabricante tem mostrado muita assertividade nas apostas para a linha 2022 do Renegade. Foi cirúrgica nas mudanças no visual externo, um dos principais responsáveis pelo sucesso do modelo - o SUV mais vendido em 2021. Por outro lado, talvez tenha sido muito econômica nas mudanças internas.&nbsp;
As principais mudanças do segundo facelift do modelo - que já recebeu um tapinha no visual em 2018 - estarão na motorização, que mudará por completo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Renegade/Renegade+Flagra/Novo-Jeep-Renegade-2022-Traseira.jpg" width="900" height="600"/>
Sai o contestado motor 1.8 E.torQ aspirado flex e entra no lugar o 1.3 GSE turboflex, na configuração que já conhecemos de <a href="http://mobiauto.com.br/jeep/compass">Compass</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/jeep/commander">Commander</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/toro">Fiat Toro</a>: com tração 4x2 dianteira (dotada de bloqueio eletrônico do diferencial) e câmbio automático de seis marchas da Aisin. Até aí, tudo dentro das expectativas.
A grande novidade estará na troca do propulsor 2.0 MultiJet turbodiesel pelo mesmo 1.3 GSE, dotado de injeção direta e sistema MultiAir III, que promove a variação inteligente das válvulas de admissão. Neste caso, o turboflex será usado numa inédita configuração com tração 4x4 e caixa automática de nove marchas da ZF.
Tudo parece fazer muito sentido, afinal a Stellantis que aglutinar a faixa de preços do Renegade para não brigar nem com os Fiat Pulse e Fastback, nem com o Compass. Agora, a Stellantis só precisa acertar a mão nas etiquetas.&nbsp;
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<h2>O que esperar do novo Jeep Renegade 2023?</h2>
O primeiro contato que a nossa reportagem teve com o Renegade 2022 foi em dezembro do ano passado. Viajamos até Curvelo (MG) para um teste off-road com a estreante configuração T270 4x4.&nbsp;
Na ocasião, o SUV estava camuflado, pois o seu novo visual ainda era um segredo que a marca queria guardar por mais tempo. Toda a apresentação se restringiu ao desempenho.&nbsp;
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Como em todas as versões o novo Renegade será empurrado pelo motor 1.3 turboflex quatro-cilindros 16V, a potência será sempre de 180/185 cv (G/E) e o torque, de 27,5 kgfm, seja na configuração 4x2 AT6 ou 4x4 AT9.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Renegade/Renegade+Flagra/Novo-Jeep-Renegade-2022-Frente.jpg" width="900" height="600"/>
Embora o motor 1.8 aspirado tenha sido alvo de muitas críticas e piadas, ele era o responsável pela grande maioria das vendas do Jeep Renegade, enquanto o tão desejado motor a diesel tinha uma participação entre 8% e 9% nas vendas.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-jeep-compass-td350-virtudes-e-limitacoes-em-teste-de-1-200-km/1313">Avaliação: Jeep Compass TD350, virtudes e limitações em teste de 1.200 km</a>
O motor 1.3 GSE T4 promete ser uma aposta segura para o SUV, considerando que tem um desempenho incontestavelmente mais esperto que o do antigo motor aspirado, e com potencial para conquistar os fãs do 4x4 nas configurações de topo.
Em nosso teste, colocamos o SUV à prova em terrenos completamente desnivelados e com pouca aderência, por conta da lama, a ponto de uma das rodas perder contato com o chão. Passamos, ainda, por descidas com inclinação de 45º e subidas com inclinação de 40º, além de um lago com 40 cm de altura para completar a emoção.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Renegade/Renegade+Flagra/Jeep-Renegade-2022-Chegando-Na-Concession%C3%A1ria-Flagra-Avenida.jpg" width="526" height="351"/>
Na <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-jeep-renegade-4x4-flex-sera-tao-bom-quanto-era-o-diesel/1477">avaliação do Jeep Renegade Trailhawk T270 4x4</a> fica constatado que o Renegade 4x4 não perdeu bravura ao trocar o motor a diesel pelo flex. Agora já chega de spoiler, para saber realmente do que ele é capaz só dando o play.
 
<h2>Visual novo, mas nem tanto</h2>
Depois da nossa aventura a bordo do Jeep Renegade, o canal no YouTube Mundo Drive antecipou um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-jeep-renegade-t270-turbo-de-185-cv-sera-assim-veja-os-detalhes/1529">vídeo-teaser em baixa qualidade do novo design da versão Trailhawk T270 4x4</a>, que provavelmente foi vazado no WhatsApp.
Com o fim do mistério, a fabricante compartilhou no dia seguinte o teaser oficial do novo Renegade, dessa vez em alta resolução, exibindo detalhes do visual renovado. Porém, as mudanças estéticas serão leves tanto por dentro quanto por fora.&nbsp;
O para-choque e a grade dianteira foram sutilmente redesenhados. Os faróis passaram a ser full-LED e as lanternas em LED ganharam uma nova assinatura em X. Espera-se que o para-choque dianteiro mantenha o mesmo ângulo de ataque nas configurações 4x2 e 4x4.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Renegade/Renegade+Flagra/Jeep-Renegade-2022-Chegando-Na-Concession%C3%A1ria-Flagra-Interior.jpg" width="864" height="576"/>
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No habitáculo, as mudanças foram mais pontuais ainda, concentrando-se no quadro de instrumentos 100% digital (que deve ser usado apenas nas versões de topo) e no volante, ambos herdados do <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2022">Compass</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/commander/2022">Commander</a>.&nbsp;
Também não foi desta vez que o Renegade ganhou central multimídia flutuante: ela continuará posicionada no centro do painel. Inclusive, o painel e o console central continuam com todos os detalhes de antes intactos. Como se pode ver, as novidades mais radicais se encontram mesmo sob o capô.
 
<h2>Novo Jeep Renegade: prováveis versões, itens e preços</h2>
Com visual e conjunto mecânico revelados, as versões, preços e alguns itens de série são as únicas informações que ainda correm em segredo. Mas é claro que já temos algumas pistas, que compartilhamos com os nossos leitores aqui.
A linha 2022 do Jeep Renegade terá mais versões que atualmente e uma configuração inédita, que deverá se chamar S. Outra informação privilegiada que nossa redação obteve é que as versões de entrada ficarão mais caras, para se descolar do <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/pulse">Fiat Pulse</a>. Assim, os preços da configuração 4x2 AT6 devem ficar entre R$ 120.000 e R$ 150.000.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Renegade/Renegade+Flagra/Flagra+Jeep+Renegade.png" width="587" height="391"/>
Em compensação, as versões 4x4 terão valor mais atrativo que o atual, entre R$ 150.000 e R$ 160.000. Por isso, a Stellantis aposta em uma democratização da tração nas quatro rodas, com maior participação nas vendas do Renegade 2022.&nbsp;
Pode parecer improvável, mas é justificável. Como o motor 2.0 turbodiesel era importado e o 1.3 turbo é nacional, isso contribuirá significativamente para um Renegade 4x4 mais barato. Além do mais, veículos com motores flex pagam um IPI menor do que aqueles a diesel.
Parece que já temos uma boa noção de como será o último capítulo dessa novela, mas claro que a Jeep pode se inspirar nos roteiristas e diretores para surpreender o público e não dar o gostinho dos especuladores descobrirem tudo antes do fim.
 
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Novo Jeep Renegade: o que esperar do SUV na linha 2022

 Grupo Alliance, que reúne as três marcas, vai concentrar produção em apenas três plataformas para 90% das gamas já em 2030. Como fica o Brasil no plano?

<h3>Por Homero Gottardello</h3>
A Renault-Nissan-Mitsubishi Alliance, um dos cinco maiores grupos automotivos do mundo em termos comerciais e que controla, além destas três marcas, a Infiniti, a Dacia, a Alpine, a Datsun, a Venucia e a Lada, anunciou um plano de investimentos de US$ 26 bilhões (o equivalente a R$ 140,3 bilhões).
Ele dará vida a nada menos que 35 novos modelos elétricos (EVs) e recolocará a companhia de volta aos trilhos, pondo um fim à bagunça e deixando de vez para trás a era do ex-todo-poderoso e, hoje, foragido internacional da justiça, Carlos Goshn. 
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“Há três anos, vivíamos uma situação caótica sem precedentes em nossa história, um período de falta de confiança que, felizmente, agora pertence ao passado”, declarou em tom confessional à “AutoNews” o presidente do Conselho de Administração da Alliance, Jean-Dominique Senard.&nbsp;
O executivo destacou que o aporte anunciado equivale a mais que o dobro dos US$ 11,3 bilhões que foram investidos, antes e de modo individual, pelas três gigantes que alicerçam o grupo. Até 2030, a meta é ampliar o portfólio atual de dez modelos elétricos para mais que o triplo. A má notícia é que, até agora, não houve menções ao Brasil na estratégia. 

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<h2> </h2>
<h2>Muito volume, nem tanta receita</h2>
Apesar de, pontualmente, aparecer entre os três maiores grupos automotivos do mundo em vendas, a verdade é que a Alliance não figura nem entre os dez primeiros da lista em termos de receita. Em 2020, seu faturamento foi de 43,5 bilhões de euros, queda de 21,7%, em relação a 2019.
E enquanto não divulga o balanço consolidado do ano passado, devemos destacar que o resultado acumulado nos três primeiros trimestres de 2021, com um aumento de receita de 12,3%, para a casa dos 32,2 bilhões de euros, ainda fica muito atrás dos US$ 88 bilhões do Grupo Hyundai e dos quase US$ 99 bilhões da Stellantis, os últimos da lista das dez fabricantes que mais faturam em nível mundial.
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“Após a saída de Ghosn, Renault, Nissan e Mitsubishi focaram seus esforços na luta contra a queda nas vendas e uma verdadeira onda de números que pipocavam em vermelho, ao mesmo tempo em que tentavam segurar os investidores que, diante das grandes perdas, incluindo de credibilidade, estavam se desfazendo das ações do grupo”, avalia o editor para o mercado asiático do jornal “Automotive News Europe”, Hans Greimel.
 
<h2>Após os carros elétricos</h2>
Bom, ainda é cedo para afirmar que a Alliance recuperará a confiança dos investidores, mas o plano anunciado mostra, primeiro, uma guinada sem retorno à eletromobilidade e à simplificação industrial que, na prática, tem um grande impacto financeiro e pode ajudar a trazer a rentabilidade de volta.
Ao anunciar o lançamento de 35 novos EVs nos próximos cinco anos, o desenvolvimento de três plataformas inéditas que serão comutadas por nada menos que 96 modelos, e que 80% das gamas de todas as marcas usarão essas três bases já em 2026, percentual que saltará para 90% em 2030, a companhia dá uma clara garantia de lucratividade aos acionistas.
Especialmente se levarmos em conta o volume dos investimentos. “Fomos questionados se o plano que apresentamos não é modesto, diante dos valores recentemente anunciados pela Volkswagen – cerca de o dobro. Bom, acreditamos que é mais do que suficiente”, assegurou a diretora financeira da Renault, Clotilde Delbos.
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“Quando nos juntamos, não formamos um time de segunda divisão”, completou o presidente-executivo (CEO) da marca francesa, Luca de Meo, reafirmando a capacitação da Alliance.
Apenas para se ter uma ideia da concentração de esforços, a base CMF-EV, que hoje é usada apenas por dois modelos, o Nissan Ariya (produzido Tochigi, no Japão) e o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-renault-megane-voltara-ao-brasil-eletrico-e-quase-suv/1540">Renault Mégane E-Tech Electric</a> (feito em Douai, na França), será comutada por 15 elétricos de cinco marcas (Mitsubishi, Infiniti e Alpine, além da Nissan e da Renault) até 2030.
Naquele momento, a Alliance estima a montagem anual de 1,5 milhão de automóveis elétricos só sobre essa plataforma, com redução de 33% nos custos. “Hoje, aceleramos nossa estratégia ‘made in Europe’, com a fusão de três fábricas – entre elas a de Douai – que vão compor o mais competitivo complexo de eMobility”, destacou de Meo. 
 
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<h2>Por aqui, haverá reversão do encolhimento?</h2>
Ou seja, não é necessário ser economista ou engenheiro de produção para saber que, para as unidades fabris brasileiras de Renault e Nissan, a perspectiva é de encolhimento até sabe-se lá o quê.&nbsp;
E se alguém das subsidiárias nacionais quiser contradizer os chefões mundiais das marcas, é bom dar uma olhada nos números da última década antes: juntas, Renault e Nissan viram suas vendas encolherem 44,5% no mercado nacional, de 346,2 mil unidades anuais &nbsp;para 192 mil unidades anuais.&nbsp;
Se levarmos em conta que só a plataforma CMF-EV servirá para a montagem de 1,5 milhão de unidades anuais (quase dez vezes mais), é de se perguntar por que um grupo que busca voltar aos lucros manteria duas fábricas em operação em terras tupiniquins, se, juntas, elas produzem 15% do que a matriz pretende fazer só com uma de suas novas bases elétricas. 
 
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Pior, enquanto o Brasil segue montando automóveis de origem romena e indiana com motores a combustão interna, a Alliance tem um plano ambicioso para fabricação de baterias especiais de alta performance, em cooperação com a francesa Verkor e em parceria com a sul-coreana LG Energy Solution e chinesa a Envision.&nbsp;
“Hoje, nos baseamos na expertise de quem tem 320 mil EVs rodando e, só entre 2020 e 2021, coletamos nada menos que 300 terabytes de dados sobre a operação dos pacotes que equipam estes veículos”, comenta o vice-presidente executivo de engenharia da Renault, Gilles Le Borgne.&nbsp;
“As baterias ainda representam 40% do custo de produção de um modelo elétrico e essa expertise é fundamental para desenvolvermos veículos verdes mais acessíveis e competitivos”, completou. 
 
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Outro fator que mostra o parcial abandono das subsidiárias nacionais das marcas que compõem a Alliance pode ser observado pela questão trabalhista.&nbsp;
Enquanto a Renault negocia acordos com os sindicatos franceses, para a combinação da força operária que tem em três fábricas (Douai, Maubeuge e Ruitz) para seu conceito de ElectriCity, inclusive ampliando em 15% sua mão de obra com a geração de 700 novos postos diretos, reduz em 10% seu quadro na planta de São José dos Pinhais (PR).&nbsp;
Não é à toa que os R$ 140,3 bilhões confirmados para o novo plano de eletrificação e modernização dos portfólios de todas as marcas que compõem a Alliance representam, na ponta do lápis, 130 vezes mais do que o destinado para o Brasil em 2021.
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A partir de 2024, a Renault começará a apostar (com atraso) em produtos a combustão da plataforma CMF-B, incluindo um novo SUV pequeno (projeto HJF) para o lugar do Stepway, um SUV de sete lugares e a terceira geração do Duster. Também deve nacionalizar os motores 1.0 e 1.3 turboflex da família TCe.
Será o suficiente? A ver o que o futuro nos reserva…
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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