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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
A seguir detalhamos como as montadoras mudaram o

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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

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O legado de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, falecido neste sábado, que criou uma das maiores empresas do setor no Brasil por acaso

Faleceu na manhã deste sábado (14) Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fundador do grupo Caoa (cujo nome representa um acróstico de seu nome). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da empresa por meio de nota oficial.&nbsp;
O empresário tinha 77 anos e o motivo da morte ainda não foi informado. No comunicado, a Caoa informou, por enquanto, que “Dr. Carlos estava com a saúde debilitada por conta de um tratamento de saúde e faleceu durante o sono ao lado de sua esposa e filhos”.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Ainda segundo a nota, “A empresa, de acordo com o plano de sucessão e governança, continua a ser gerida por seus atuais executivos, que lamentam o falecimento de seu fundador e se solidarizam com a família neste momento”.
“O velório será hoje no cemitério do Morumbi a partir das 14:30, seguido do sepultamento às 17:30", completa o texto (que pode ser conferido na íntegra ao fim desta reportagem).
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<h2>De médico a vendedor e montador de carros</h2>
Carlos Alberto de Oliveira Andrade nasceu em 25 de novembro de 1943 na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. Vindo de uma família com 18 filhos, formou-se em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco, mas sempre foi conhecido por ser um excelente negociador.
Sua relação com o setor automobilístico começou no final dos anos 70, quando adquiriu um Ford Landau na única concessionária da marca instalada em Campina Grande, no interior paraibano, onde o médico então vivia.
A revenda quebrou pouco tempo depois e, para não ficar nem deixar outros moradores da cidade sem assistência da Ford, “dr. Caoa”, como ficou posteriormente conhecido, resolveu comprar a loja por um preço camarada e assumir a operação.
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Profundo conhecedor do modus vivendi do brasileiro interiorano, Oliveira Andrade fez o negócio prosperar aceitando como pagamento por seus veículos itens como carros usados, cabeças de gado e materiais de construção.
Deu tão certo que sua concessionária começou a chamar a atenção de clientes das principais capitais do Nordeste, como Recife (PE) e Natal (RN). Seu método heterodoxo de negócio chamou a atenção da Ford, que ofereceu a ele tomar conta de sua principal revenda no Recife.
Em seis anos, Carlos Alberto de Oliveira Andrade já era o principal revendedor da Ford no Brasil, tendo assumido também o controle de concessionárias em São Paulo (SP) e outras grandes metrópoles do país.&nbsp;
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Com a abertura do mercado nacional para veículos importados, no começo dos anos 90, a Caoa expandiria o ramo de atuação para outras marcas. Primeiro, tornou-se importador oficial da Renault, ajudando a popularizar a marca até o ingresso de uma operação oficial da marca francesa no país, no fim dos anos 90.
Então, o empresário se voltou à Hyundai. Para evitar o erro cometido com a Renault (de fazer o trabalho duro para depois ver a própria fabricante assumir as operações integralmente quando a marca já estivesse estabelecida no mercado), Caoa estabeleceu com os sul-coreanos um relacionamento mais estreito e bem amarrado contratualmente.
Assim, em meados dos anos 2000, no esteio do sucesso do SUV médio Tucson, o médico construiu uma fábrica em Anápolis (GO) para montar via CKD veículos da Hyundai, como o próprio Tucson e os caminhões HR e HD78.
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Nos últimos anos, a Caoa vem tocando outro projeto visionário: a empresa estabeleceu uma joint venture com a chinesa Chery para gerir as operações da marca no país, em uma sociedade que fez os carros da marca se tornarem Caoa Chery em nosso mercado.
Com a mesma estratégia agressiva de publicidade adotada antes com Renault e Hyundai, a Caoa levou a Chery a sair de números quase sempre inexpressivos de venda para alcançar mais de 20 mil unidades emplacadas em 2020 e mais de 15 mil apenas no primeiro semestre deste ano.
E com uma diferença: se antes a fabricante da China focava em produtos do segmento de entrada, com baixíssimo custo, agora aposta em SUVs de valor agregado muito maior, como o compacto Tiggo 5X e o médio Tiggo 8, todos vendidos entre R$ 100.000 e R$ 200.000.
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<h2>Polêmicas, investigações e últimas vitórias</h2>
Nem tudo, porém, foram flores durante a vida de Carlos Alberto de Oliveira Andrade. Durante mais de quatro anos, o médico, vendedor e montador de carros foi investigado pela chamada Operação Zelotes, que o denunciava por pagar propina em troca de medidas provisórias de governos federal e estaduais favoráveis à sua empresa.
Ao mesmo tempo, Oliveira Andrade vinha travando desde 2018 uma batalha judicial com a Hyundai para evitar o rompimento de um contrato de representação comercial entre as partes que se estenderia originalmente até 2028, mas que a companhia sul-coreana vinha tentando romper utilizando como brecha algumas metas de venda não cumpridas.
Em março deste ano, a Caoa foi inocentada pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça) das acusações impetradas pela Operação Zelotes, confirmando sentença anteriormente proferida pelo TRF1, tribunal de segunda instância. Em ambos os casos, os juízes alegaram não haver provas suficientes para condenço.
Esta e a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-vence-acao-contra-hyundai-e-brasil-tera-picape-santa-cruz-e-novo-tucson/1015">vitória sobre a Hyundai em uma corte arbitral de Frankfurt (Alemanha)</a>, no fim de julho, mantendo à Caoa o direito de ser responsável pela importação de veículos Hyundai ao Brasil, foram as duas últimas conquistas do empresário em vida.
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Confira na íntegra o comunicado do grupo Caoa sobre o falecimento de Carlos Alberto de Oliveira Andrade:
"É com profundo pesar que informamos o falecimento do nosso fundador e Presidente do Conselho, Dr. Carlos Alberto de Oliveira Andrade, na manhã de hoje.
Dr. Carlos estava com a saúde debilitada por conta de um tratamento de saúde e faleceu durante o sono ao lado de sua esposa e filhos.
A empresa, de acordo com o plano de sucessão e governança, continua a ser gerida por seus atuais executivos, que lamentam o falecimento de seu fundador e se solidarizam com a família neste momento.
Dr. Carlos foi médico e um empreendedor magistral, tendo atraído importantes marcas para o portfólio da CAOA, como a Ford, a Hyundai, a CAOA CHERY e a Subaru, tendo se tornado um ícone para a indústria automobilística brasileira.
O velório será hoje no cemitério do Morumbi a partir das 14:30, seguido do sepultamento às 17:30."
[video]
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"Dr. Caoa": como um médico virou fabricante de carros

Após três anos de briga judicial, decisão de tribunal de arbitragem abre caminho para representante importar e até montar novos carros da marca no país

Após três anos de litígio, o grupo Caoa recebeu decisão favorável do tribunal de arbitragem de Frankfurt (Alemanha) para continuar sendo o representante oficial de veículos importados da Hyundai no Brasil. O desfecho da ação foi revelada na última quinta-feira (23) pelo <a href="https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/caoa-vence-acao-contra-hyundai-e-lancara-novos-carros-da-marca-no-brasil/" target="_blank">jornal O Estado de S. Paulo</a>.
Em maio deste ano, no artigo <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-santa-cruz-entenda-as-chances-de-picape-rival-da-toro-vir-ao-brasil/867" target="_blank">“Hyundai Santa Cruz: entenda as chances de picape rival da Toro vir ao Brasil”</a>, a Mobiauto mencionou que o lançamento do modelo dependia do desfecho dessa batalha, iniciada em 2018.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Com o julgamento favorável à companhia brasileira, abre-se o caminho não apenas para a comercialização, como também para a montagem local da própria Santa Cruz em Anápolis (GO), bem como da nova geração do SUV médio Tucson.
Conforme nossa reportagem <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-fara-10-novos-carros-de-chery-hyundai-e-exeed-no-brasil-veja-quais/458" target="_blank">vem antecipando desde novembro do ano passado</a>, Santa Cruz e Tucson, ambos irmãos de plataforma, são os dois carros da Hyundai presentes na lista de dez novos modelos que a Caoa prometeu produzir na fábrica goiana até 2025 com um investimento de R$ 1,5 bilhão.
Além deles, a empresa liderada pelo empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade pode destravar a importação de outros modelos, como a nova geração do sedan médio Elantra.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-nacional-tera-este-visual-saiba-quando-chega/930" target="_blank">Novo Hyundai Creta nacional terá este visual. Saiba quando chega</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Tucson/Hyundai-Tucson_US-Version-2022-.jpg" width="1280" height="852"/>Nova geração do Tucson é um dos modelos que a Caoa deve montar localmente em Anápolis
<h2>Entenda a disputa entre Caoa e Hyundai</h2>
Os caminhos da Caoa e Hyundai Motor Company se cruzaram oficialmente em 1999. Naquele ano, o grupo brasileiro já havia estabelecido uma das maiores redes de concessionárias no país, com revendas especialmente da Ford.
No entanto, havia perdido alguns meses antes o direito de ser a importadora da Renault, porque a marca francesa decidiu instalar uma filial no país, com direito a fábrica em São José dos Pinhais (PR).
“Órfã” da Renault, a Caoa apostou então suas fichas na Hyundai, que ainda não era muito conhecida nem assimilada pelos consumidores brasileiros. Ao longo de dez anos, o grupo ajudou a construir a imagem da marca sul-coreana, passando por micos como o subcompacto Atos até modelos de grande impacto no mercado, como o SUV médio Tucson.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-novo-hyundai-creta-convivera-com-antigo-no-brasil/998" target="_blank">Exclusivo: novo Hyundai Creta conviverá com antigo no Brasil</a>&nbsp;
Este último, lançado em 2004, marcou a virada de chave da operação. O sucesso foi tamanho que Oliveira Andrade resolveu instalar uma fábrica em Anápolis (GO) para montar localmente veículos da Hyundai. A inauguração ocorreu em 2007 e, dois anos depois, o complexo se tornara responsável por produzir em CKD o próprio Tucson, além dos caminhões &nbsp;HR e HD78.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Tucson/Hyundai-Tucson-primeira-gera%C3%A7%C3%A3o-vendida-no-Brasil.jpg" width="1280" height="853"/>SUV médio Tucson marcou a ascensão da parceria entre Hyundai e Caoa no país
Encantada com os resultados, a Hyundai resolveu traçar um caminho similar ao da Renault, instalando-se de maneira oficial no país e suplantando a representação via Caoa. Por isso, em 2012 surgia a HMB (Hyundai Motor Brasil) e uma fábrica em Piracicaba (SP), onde &nbsp;a marca iniciou o fabrico da família HB20. Cinco anos mais tarde, entraria em linha o SUV compacto Creta.
Entretanto, talvez calejada pela experiência com a Renault, a Caoa possuía um contrato de representação muito mais bem amarrado com a Hyundai Motor Company, o que levou a marca coreana a viver uma situação inusitada: ser representada simultaneamente por duas empresas distintas no Brasil.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-santa-cruz-tem-cacamba-cheia-de-truques-e-inovacoes/750" target="_blank">Hyundai Santa Cruz tem caçamba cheia de truques e inovações</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Hyundai+HB20+2021/Hyundai+HB20+Diamond+Plus+1.0+Turbo+Autom%C3%A1tico+2021+traseira.jpg" width="2990" height="1993"/>Família e HB20 e SUV Creta são fabricados pela operação oficial da Hyundai
Enquanto a HMB segue até hoje responsável pela produção e comercialização da família HB20 e do Creta (que, inclusive, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-chega-no-fim-do-ano-com-camera-de-ponto-cego-no-cluster/1011" target="_blank">está para ganhar uma nova geração em nosso mercado</a>), a Caoa importa o SUV de sete lugares Santa Fe e o sedan grande Azera, e continuou montando localmente:
Tucson (que saiu de linha em 2019); ix35 (segunda geração do Tucson em outros marcados, mas que aqui recebeu outro nome para conviver com o antecessor e deve ser aposentado ao fim deste ano); New Tucson (sim, tivemos três gerações de um mesmo carro sendo vendidas juntas...); os caminhões HR e HD78.
Em 2018, o contrato entre as partes estava para se encerrar, mas previa uma renovação automática por mais dez anos. A HMC, no entanto, tentou usar brechas baseadas em cláusulas de desempenho em vendas para romper o acordo e estabelecer uma renovação por um período menor, de apenas dois anos.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Santa+Cruz/2022/Hyundai-Santa_Cruz-2022-3x4-traseira.jpg" width="1280" height="854"/>Decisão abre caminho para a Caoa colocar a picape Santa Cruz para brigar com a Fiat Toro em nosso mercado
A Caoa não aceitou a decisão, alegando que as metas não foram cumpridas devido a mudanças na realidade econômica do país, e levou o caso à Justiça. Primeiro, obteve liminares no Brasil para seguir comercializando veículos da antiga parceira. Segundo, acionou o tribunal de arbitragem de Frankfurt, conforme estabelecido contratualmente, para resolver o litígio.
Com a decisão favorável, o mais provável é que a representação seja mantida até 2028, conforme estabelecido originalmente no contrato. Isso significa que a Caoa terá sete anos para investir em novos produtos da Hyundai no país, exceto aqueles que a HMB decidir representar oficialmente.
[video]
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Caoa vence ação contra Hyundai e Brasil terá picape Santa Cruz e novo Tucson

Empresa investirá R$ 1,5 bilhão na fábrica de Anápolis (GO) para lançar dez novos produtos até 2025, incluindo híbridos e elétricos

O grupo Caoa anunciou um investimento de R$ 1,5 bilhão na fábrica de Anápolis (GO), para produzir dez novos carros (entre produtos inéditos e renovações) até 2025.&nbsp;
Segundo o site <a href="https://www.autoo.com.br/caoa-investe-em-anapolis-go-para-chery-hyundai-e-nova-marca/">Autoo</a>, o plano foi divulgado no início desta semana, no esteio de uma extensão do incentivo fiscal concedido pelo governo do estado de Goiás à empresa, que venceria no fim deste ano e foi prorrogado por mais cinco.&nbsp;
O acordo compreende um abatimento de quase um terço da carga de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) pago pela Caoa, e deve beneficiar também a HPE, que fabrica modelos de Mitsubishi e Suzuki em outra cidade goiana, Catalão.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>&nbsp;
Atualmente, a Caoa produz no local quatro produtos da coreana Hyundai – os SUVs <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/ix35">ix35</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/tucson">New Tucson</a>, e os caminhões <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/hr">HR</a> e HD 80 – e três da chinesa Chery – <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-5x">Tiggo 5X</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-7">Tiggo 7</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-8">Tiggo 8</a>, todos utilitários esportivos).
A companhia promete ampliar a capacidade produtiva do complexo de 86 mil para 100 mil veículos anualmente, renovar a gama de veículos nacionalizados das duas marcas e ainda lançar modelos inéditos, delas e também da Exeed, uma marca de luxo da Chery que será trazida pela Caoa ao Brasil.
Também está no planejamento a eletrificação da gama e a expansão da rede de concessionárias Caoa Chery, atualmente em 104 pontos e que passaria de 150 nos próximos cinco anos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-landtrek-leva-mais-carga-que-hilux-com-menos-potencia-que-toro/457">Peugeot Landtrek leva mais carga que Hilux com menos potência que Toro</a>
Quais serão os 10 produtos feitos pela Caoa no país? Ainda é difícil cravar, mas a Mobiauto faz suas apostas. Veja a lista e nos cobre o percentual de acerto daqui a cinco anos:
1. Novo Caoa Chery Tiggo 5X
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Caoa+Chery/Carros+at%C3%A9+2025/Caoa+Chery+Tiggo+5X+reestilizado.jpg" width="1280" height="853"/>
O Tiggo 5X foi lançado no Brasil no final de 2018 já passou por um facelift em nosso mercado no início deste ano. Mas ele deve ser renovado em breve, provavelmente em 2022, recebendo a nova identidade visual “Life in Motion 3.0”, que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-caoa-chery-tiggo-2-tera-truque-que-peugeot-208-ignorou-para-ser-turbo/447">estreia com o Tiggo 2</a> no ano que vem.
O motor deve seguir o mesmo, 1.5 turbo flex com injeção indireta de 150 cv, mas é possível que o câmbio automatizado de dupla embreagem com cárter seco seja substituído por um CVT com simulação de marchas, como nos <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/arrizo-5">Arrizo 5</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/arrizo-6">Arrizo 6</a>, ou ainda por uma caixa banhada a óleo, como no Tiggo 8.
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2. Tiggo 5X elétrico
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No pacote de eletrificação pode pintar em Anápolis a produção do Tiggo 5X elétrico, recém-apresentado na China e dotado de um conjunto de baterias de 53,6 kWh de capacidade bruta. Sua autonomia em ciclo WLTP é de cerca de 300 km.
O motor elétrico rende o equivalente a 129 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. A recarga de até 80% da energia pode ser feita em meia hora em carregadores rápidos. Para chegar a 100% em ambiente doméstico, são necessárias de seis a oito horas.
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3. Novo Caoa Chery Tiggo 7 Pro
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De todos os SUVs lançados desde o início da parceria entre Caoa e Chery, o Tiggo 7 certamente é o que mais passou longe de alcançar o sucesso esperado. Mas a operação ainda guarda boas expectativas para o modelo e seu segmento, e deve lançar entre 2022 e 23 uma reestilização profunda conhecida na Ásia como Tiggo 7 Pro.
Dotada do mesmo padrão visual dos futuros Tiggo 2 e Tiggo 5X, o Tiggo 7 Pro conta ainda com mudanças de estamparia na parte traseira, algo incomum em um facelift. No mercado chinês, o modelo vem equipado com o mesmo propulsor 1.6 turbo de injeção direta do Tiggo 8. A ver se a Caoa seguirá essa cartilha ou se optará por manter o 1.5 turbo de 150 cv do modelo atual.
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4. Novo Caoa Chery Tiggo 8
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Grande fenômeno de procura desde o lançamento, o Tiggo 8 ficará para mais para o fim da fila, mas deve receber entre 2023 e 24 esta frente totalmente renovada, também já revelada na China. A mecânica deve seguir sem alterações.
5. Caoa Exeed LX
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Já está confirmada para 2021 a estreia de uma nova marca capitaneada pela Caoa no país: a Exeed, uma espécie de subsidiária voltada a veículos de luxo da Chery. O objetivo, aqui, é brigar com marcas premium como Volvo, Mercedes, Audi, BMW e Land Rover.
Ainda não se sabe qual produto será o responsável pela estreia, mas o favorito é o SUV médio LX, derivado direto do Tiggo 7. No entanto, seu motor deve ser o mesmo 1.6 TGDi de 186 cv do Tiggo 8.
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6. Caoa Exeed TXL
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Este deriva diretamente do próprio Tiggo 8, porém com capacidade para cinco ou sete passageiros. Uma curiosidade é que o TX possui uma configuração híbrida com recarga externa, que alia um motor elétrico a outro térmico, com turbo, de 1,5 litro, gerando 218 cv de potência combinada.&nbsp;
Esta opção é candidata a vir ao Brasil, inclusive com produção em Anápolis, mas talvez não tão já. Pode ficar para os dois últimos anos do plano de investimentos. Já as versões térmicas podem chegar entre 2021 e 22.
7. Caoa Exeed VX
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O VX compartilha plataforma com o TX, mas leva até sete ocupantes e possui quase 5 metros de comprimento, além de carroceria e visual exclusivos. Deve ser lançado em 2023. É outro com boas chances de receber uma versão híbrida, que ficaria para 24 ou 25.
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8. Novo Hyundai Tucson
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A nova geração do Hyundai Tucson chamou muita atenção pelo visual ousado, com faróis dispostos em nichos que se confundem com a grade. Ele está nos planos da Caoa para assumir o lugar do velho ix35 nos próximos dois anos.
9. Hyundai Santa Cruz
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Seria uma boa aposta prever para entre 2023 e 24 a chegada da picape compacta-média Santa Cruz, derivada diretamente do novo Tucson. Chegaria para brigar com Fiat Toro e as futuras VW Tarok (picape que terá a base do Taos, e cujo nome ainda é provisório) e Ford Maverick (que nascerá da costela do Bronco Sport).&nbsp;
10. Caminhão elétrico
Esta é uma especulação menos certeira, mas plausível: que a Caoa pode investir na produção de um caminhão elétrico de uso urbano para compor gama com o Hyundai HR.
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