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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
A seguir detalhamos como as montadoras mudaram o

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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
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CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Chefão da marca deixa claro que país está quase totalmente de fora de plano bilionário de investimento em carros elétricos

“Brasil, África do Sul e Índia terão outras soluções”, foi o que afirmou Oliver Blume, CEO do grupo <a href="https://www.vw.com.br/pt.html" target="_blank">Volkswagen</a> em Berlim, na Alemanha, quando detalhou para a imprensa mundial os planos globais de eletrificação da empresa.&nbsp;
Nos próximos cinco anos, o grupo vai investir 180 bilhões de euros em eletrificação e digitalização. Mas, desta quantia, míseros 1 bilhão serão investidos em toda a América Latina, incluindo neste valor veículos convencionais com motores a combustão.
 
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Blume destacou ainda que os investimentos em tecnologia estarão restritos à Europa, China e América do Norte, regiões mais atrativas e lucrativas para a marca. Imagina-se que, diante desta posição assumida pelo grupo, a Volkswagen do Brasil não receberá verbas da matriz voltadas ao desenvolvimento de projetos para a eletrificação de veículos.
Ford, Stellantis, General Motors, Honda, Toyota, Mercedes, BMW, Porsche, Audi, Nissan, JAC, CAOA (Chery e Hyundai), Kia, Jaguar Land Rover e as chinesas BYD e GWM já incluíram os eletrificados em seu portfólio.
 
<h2>VW investe em etanol…</h2>
Quando o CEO da VW se referiu a “outras soluções” para o Brasil, estava mencionando – indiretamente – que a empresa acredita e iria investir no etanol como solução regional. Tanto que a filial brasileira foi encarregada pela matriz de desenvolver apenas projetos que contemplam os biocombustíveis.
Ela tem, por exemplo, parceria com uma universidade paulista para um projeto que tornaria viável a utilização do etanol (do qual se extrairia o hidrogênio) para alimentar a célula a combustível (Fuel Cell) e o carro rodar com energia elétrica.&nbsp;
A Nissan tem a mesma parceria com outra universidade de São Paulo. A empresa alemã tem também um acordo com o Centro de Tecnologia Canavieira (Piracicaba - SP) para o desenvolvimento do etanol como combustível, reduzindo custos de sua produção e tornando-o mais eficiente na combustão dos motores.
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<h2>Mas deixa o Brasil distante do elétrico</h2>
O que Oliver Blume deixou claro é que sua empresa não pretende destinar recursos para a eletrificação veicular no nosso país: “O Brasil está incluído no nosso plano de investimento, mas quanto aos elétricos, o quadro não é tão bom”.&nbsp;
Prova disso é que o grupo está investindo pesado na eletrificação de seus próximos modelos, em fábricas de baterias e software para carros autônomos. Nenhum destes recursos para a modernização passa pelo Brasil.
Serão três fábricas de baterias de última geração, na Alemanha (Salzgitter), Espanha (Valencia) e Canadá (St. Thomas) que estarão produzindo até 2027. E desenvolve, junto com uma startup norte-americana, a mais inovadora tecnologia de baterias, as do tipo estado sólido (solid state).
Enquanto isso, ela celebra nesta semana seus 70 anos de Brasil com muito pouco a comemorar, pois não está na melhor de suas fases no país. Ocupa o terceiro lugar no ranking das marcas, atrás da Fiat em primeiro, GM em segundo. Seu carro mais vendido no nosso mercado, o T-Cross, está em sétimo lugar em vendas, atrás de modelos da Fiat, GM, Jeep e até da Hyundai.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-ceo-da-citroen-defende-que-os-eletricos-vao-acabar-com-os-suvs/2576">Por que CEO da Citroën defende que os elétricos vão acabar com os SUVs</a>
 
<h2>VW Brasil volta ao berço esplêndido?</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Taos/Avalia%C3%A7%C3%A3o+-+Renan+Rodrigues/Volkswagen_Taos_Highline_dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
A Volkswagen do Brasil dá mostras de ter voltado ao mesmo berço esplêndido que ocupou há alguns anos, quando assistiu impávida e inerte ao lançamento de inúmeros SUVs no nosso mercado, despencando sua participação no ranking das marcas.&nbsp;
Até que acordou e decidiu produzir três SUVs: T-Cross, Nivus e Taos. E voltou a dormir, pois já está há três anos sem nenhuma novidade no Brasil, apesar da “febre das picapes”: Ranger e Maverick da Ford, Montana da Chevrolet, Strada, Toro e Landtrek da Fiat e mais as das chinesas (GWM e BYD) já confirmadas.
Enquanto isso, ela mantém as duas mais antigas do mercado: Amarok que chegou em 2010 e a terceira geração da Saveiro no mesmo ano.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-eletricos-ja-desvalorizam-menos-que-os-a-combustao/2552" target="_blank">Carros elétricos já desvalorizam menos que os a combustão</a>
A VW até apresentou um conceito no Salão do Automóvel de 2018 (Tarok), que ficou por isso mesmo. Desistiu também de lançar uma nova geração da Amarok que seria “irmã” da nova Ranger (como fez a VW da África do Sul), que é produzida na Argentina por não concordar com o orçamento apresentado pela Ford. Deu um tapa na velha Amarok e seguiu em frente.
E, por falar em berço esplêndido, a marca alemã é uma das únicas no Brasil a não oferecer, no portfólio, nenhum híbrido ou elétrico. Pelo jeito e pelo que afirmou o poderoso chefão da marca, Herr Blume, vai ser difícil ela acordar deste pesado sono.
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VW faz 70 anos no Brasil, mas o presente pode ser de grego

Embora alguns defendam que Gol teve sete gerações no Brasil, o hatch teve de fato, apenas três. Abaixo recapitulamos a história de cada uma delas 

O Volkswagen Gol é um sucesso incontestável. Lançado em 15 de maio de 1980, vendeu mais de 8.500.000 unidades somente por aqui, também foi o modelo mais exportado do Brasil. Mais de 65 países receberam o Gol produzido no nosso país. &nbsp;
É sabido que, ao menos a geração atual, deixará de ser comercializada ainda este ano, após 14 anos em produção.&nbsp;Curiosamente, cada&nbsp;geração sempre foi apresentada justamente após 14 anos. &nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Gol/Hist%C3%B3ria+Gol/VW-Gol-G1.jpeg" width="1600" height="1067"/>
A primeira, lançada em 1980 sob a plataforma BX, teve 3 remodelações. A mais importante delas foi a de 1984 quando o modelo ganhou motor refrigerado a água e mais algumas mudanças para que eram necessárias para o seu sucesso. &nbsp;
 
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&nbsp;
<h2>Segunda geração VW Gol&nbsp;</h2>
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A segunda geração, foi lançada em 1994, quando foi apresentada a linha 1995, com a nova plataforma AB-9, uma evolução ante a plataforma BX. Mesmo com o motor ainda disposto na posição longitudinal, tinha mais espaço interno, maior rigidez torcional, além de maior conforto, principalmente para os passageiros do banco traseiro.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Gol/Hist%C3%B3ria+Gol/VW-Gol-G4.jpg" width="1600" height="1067"/>
Com esta plataforma, o Gol teve mais duas&nbsp;remodelações, que foram chamadas de nova geração pelo marketing da marca: em 1999, quando foi apresentado o Gol G3 para a linha 2000, e em 2005, quando foi apresentado o Gol G4 para a linha 2006.&nbsp;
Em 2006, a Volkswagen fabricou&nbsp;três modelos. Pois a marca usava a estratégia de ter como carro de entrada o modelo de geração anterior, sendo representado na&nbsp;ocasião pelo Gol Special, que tinha a carroceria da “geração 2”. Enquanto os modelos mais caros tinham a carroceria da “geração 3”, sendo substituídos pela “geração 4”.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-nivus-alcanca-nota-maxima-no-latin-ncap-e-honda-wr-v-decepciona/2161" rel="noreferrer noopener" target="_blank">VW Nivus alcança nota máxima no Latin NCAP e Honda WR-V decepciona</a> 
&nbsp;
<h2>Terceira geração VW Gol&nbsp;</h2>
A terceira e última geração chegou em 2008, com a apresentação da linha 2009, como o novo Gol. Totalmente reformulado, o carro usava elementos da plataforma PQ-24 do VW Polo lançado em 2002. Mas permanecia com o robusto e eficiente conjunto de suspensão traseira desenvolvido em 1980. &nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Gol/Hist%C3%B3ria+Gol/VW-Gol-G5.jpg" width="1280" height="853"/>
O novo Gol também passava a ter motor transversal, e mesmo sendo menor por fora, tinha o mesmo e bom espaço interno da geração anterior. A Volkswagen não queria mais usar o termo “geração” para identificar o modelo, mas o mercado logo o batizou de Gol G5.&nbsp;
Em 2012 era apresentado o Gol G6 (nome também dado pelo mercado), apresentado a linha 2013. O Gol G6 não teve mudanças significativas, mas ganhou novas versões e melhoria do processo construtivo.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Gol/Hist%C3%B3ria+Gol/VW-Gol-G6.jpg" width="1200" height="800"/>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-t-cross-2023-chega-mais-caro-e-sem-multimidia-na-versao-comfortline/2128" rel="noreferrer noopener" target="_blank">VW T-Cross 2023 chega mais caro e sem multimídia na versão Comfortline</a>&nbsp;
Em 2016, chegava ao mercado a linha 2017, intitulado pelo mercado como Gol G7. Com o interior e traseira reformulados, tinha novo conteúdo, se adequando aos modelos da concorrência que ofereciam mais conteúdo, principalmente no que tange a conectividade.&nbsp;&nbsp;
Nesta “geração”, o Gol tinha duas&nbsp;dianteiras, sendo as versões Trendline, Comfortline e Highline com a dianteira que aproveitava elementos da “geração 6” (capô, grade e faróis). 
 
Porém com novo para-choque dianteiro, a versão Track,&nbsp;trazia uma frente mais robusta, com capô mais alto, faróis maiores e design mais limpo. Esta dianteira era usada no VW Saveiro, que começava a ter identidade própria, e desde a linha 2017 passou a usar exclusivamente estes elementos.&nbsp;
 
<h2>VW Gol versão Track&nbsp;</h2>
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A versão Track adiantava o design atual do Gol, que seria adotado para o restante da linha a partir de 2018, quando foi apresentada a linha 2019. Neste ano também, seria lançado o Gol mais completo já produzido, e talvez o mais aguardado: o Gol Automatic.&nbsp;
Com a excelente transmissão automática de 6 velocidades Aisin e motor 1.6 16v de 120 cv e 16,8 kgfm de torque quando movido a Etanol (110 cv e 15,8 kgfm de torque com gasolina). Este carro era capaz de chegar a 185 km/h de velocidade máxima e ia de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos.&nbsp;
Trazia vidros elétricos dianteiros e traseiros, computador de bordo, sistema de alarme com comando remoto, sistema de som touchscreen com APP-Connect com 4 alto-falantes e 2 tweeters, volante&nbsp;com ajuste de altura e profundidade, destravamento elétrico da tampa traseira com controle remoto, espelhos retrovisores externos com ajustes elétricos e função tilt-down no lado do passageiro e espelhos retrovisores externos com luzes indicadoras de direção integradas. &nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-estuda-produzir-um-suv-eletrico-baseado-na-nova-amarok/2533" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Volkswagen estuda produzir um SUV elétrico baseado na nova Amarok</a>&nbsp;
Essa versão também adicionava faróis de neblina, para-sol com espelho iluminado para motorista e passageiro, rodas de liga leve 15", sensor de estacionamento traseiro, travamento elétrico das portas com controle remoto, volante multifuncional com comandos do sistema de som. E para fechar, a grande&nbsp;estrela: o câmbio automático de 6 velocidades com trocas manuais pelo volante.&nbsp;
Com o novo Polo no portifólio, o mercado em constante evolução com concorrentes trazendo cada vez mais conteúdo, o Gol Automático já chegou obsoleto, além dos demais modelos da linha, que não conseguiram cativar novos compradores. Mesmo com os esforços da Volkswagen em esconder a idade do projeto. A pandemia também reduziu ainda mais suas vendas, e a versão&nbsp;foi descontinuada em meados de 2021, juntamente com o Fox e VW Up!.&nbsp;
O Gol começou 2022 com duas configurações: o 1.0 de 3 cilindros e o 1.6 8v com o antigo motor EA-111. Este foi descontinuado em março deste ano graças as novas regras do PROCONVE L7, que tirou de linha outros modelos do mercado.&nbsp;
 
<h2>VW Polo Track x VW Gol&nbsp;</h2>
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O Gol tem um nome forte no mercado, e mais de 8 milhões e meio de consumidores não estariam enganados. Mas uma coisa é fato: tornou-se antigo, e os planos da Volkswagen alemã são outros, como a padronização de seus produtos no mercado mundial. &nbsp;
Há um modelo hatch em desenvolvimento, com porte de à&nbsp;la SUV e utilizando a plataforma MQB. Já foi muito cogitado a continuidade do nome Gol, dada a representatividade que este nome teve no país em seus 42 anos de produção ininterrupta. Mas isso vai depender da aceitação do VW Polo Track no mercado, e a Volkswagen não tem medido esforços para isso, nem mesmo dinheiro em ações publicitárias.&nbsp;
Caso o modelo volte, mesmo usando apenas o nome, será enfim sua quarta geração e uma vida longa, ao exemplo do Golf, em linha no exterior desde 1973 e do Polo, lançado lá fora no mesmo ano. Caso o Polo realmente substitua o Gol no coração dos brasileiros, o Gol deixará seu legado do veículo nacional mais vendido da história do Brasil.&nbsp;
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
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VW Gol: a real contagem de gerações do carro mais vendido no Brasil 

Nova geração do Nissan Sentra chega mais equipada e barata que a grande referência entre sedans médios, a fim de se consolidar como vice-líder

A Nissan ainda tem um longo caminho para percorrer e ter a mesma expressividade que a Toyota no Brasil. Mas tem mostrado que está com fôlego para a corrida. E se o <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla/2023">Corolla</a> tem uma reputação imbatível em termos de qualidade e segurança, o <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/nissan/sentra/2023">Sentra 2023</a> optou por investir onde o oponente é mais fraco: tecnologia.
Sabemos que, para consumidores mais tradicionais, grande parte do público do Corolla, itens como condução semiautônoma ou freio de estacionamento eletrônico não são tão decisivos para a compra. Porém, para clientes mais jovens e antenados, a tecnologia de um carro é considerada cada vez mais essencial.
 
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<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-nissan-sentra-entrega-tudo-que-um-sedan-medio-deve-ter/2728">Avaliação: novo Nissan Sentra entrega tudo que um sedan médio deve ter?</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-2024-como-sedan-hibrido-ficara-mais-forte-fazendo-30-km-l/2675">Toyota Corolla 2024: como sedan híbrido ficará mais forte fazendo 30 km/l</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-caoa-chery-arrizo-6-pro-e-bom-o-bastante-para-peitar-o-corolla/1269">Avaliação: Caoa Chery Arrizo 6 Pro é bom o bastante para peitar o Corolla?</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-sentra-copia-um-dos-itens-mais-polemicos-do-toyota-corolla-cross/2735">Nissan Sentra copia um dos itens mais polêmicos do Toyota Corolla Cross</a>
Tanto que, segundo a Nissan, 50% dos compradores do novo Sentra serão pessoas entre 25 e 42 anos. Por isso, mesmo o Toyota Corolla 2.0 flex sendo 26 cv mais potente e até um pouco mais econômico, como te contamos na avaliação do novo Sentra, na prática a diferença de desempenho pouco terá a pesar nessa briga. Principalmente se o motorista souber as <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-desleixos-que-te-fazem-gastar-ate-20-mais-combustivel-sem-perceber/2037">técnicas de direção para poupar combustível</a>.&nbsp;
Mas, para um público cada vez mais dependente de tecnologia, o Nissan Sentra 2023 terá algumas vantagens que visam a compensar a excelente reputação do Corolla. A Mobiauto listou pelo menos dez itens que o novato tem e o líder da categoria não.
O melhor de tudo é que o Sentra ainda é mais barato que seu rival. Enquanto o novo Sentra Exclusive com acabamento Premium sai por R$ 173.290, um Toyota Corolla Altis Premium custa R$ 176.190 ou R$ 2.900 a mais.&nbsp;
Se isso será o suficiente para o menos assumir a vice-liderança que era do Honda Civic e passou recentemente para o Chevrolet Cruze? Só o tempo irá dizer. Hoje, estamos aqui para te contar apenas os seus diferenciais para entrar na disputa. Confira abaixo, a lista completa.
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<h2>10 Itens que o novo Nissan Sentra tem e o Toyota Corolla não</h2>
<h3>1º Alerta de Objetos no Banco Traseiro</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Sentra/Sentra+2023+-+Lan%C3%A7amento/1-Novo-Nissan-Sentra-Exclusive-Bancos-Traseiros.jpg" width="1279" height="853"/>
O sistema detecta quando um objeto é colocado na segunda fileira de bancos e ao motorista estacionar o carro, o primeiro aviso de objeto no banco traseiro é exibido no painel. Se o motorista se distanciar do carro sem abrir a porta traseira, o veículo buzina três vezes como forma de alertá-lo novamente sobre o pertence.&nbsp;
 
<h3>2º Alerta de tráfego cruzado traseiro (RCTA)</h3>
Para aumentar a segurança na hora de manobrar o carro ou ao sair em marcha à ré de uma vaga, o Nissan Sentra 2023 conta com alerta de tráfego cruzado traseiro com detecção de objetos em movimento. Para maior precisão, além da câmera de ré, o sistema conta com quatro sensores traseiros.&nbsp;
 
<h3>3º Câmera 360º</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Sentra/Sentra+2023+-+Lan%C3%A7amento/Novo-Nissan-Sentra-Exclusive-Traseira.jpg" width="1279" height="853"/>
Um dos destaques do novo Nissan Sentra é a visão 360º. São quatro câmeras no total: uma na dianteira, outra na traseira, uma na lateral direita e outra na lateral esquerda. Além disso, o modelo conta ainda com dez sensores de movimento espalhados pela carroceria.&nbsp;
Enquanto isso, o Toyota Corolla conta apenas com a câmera de ré convencional e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.
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<h3>4º Monitoramento de Ponto Cego</h3>
O alerta de ponto cego é uma das tecnologias automotivas mais úteis que temos atualmente, contribuindo significativamente para diminuir o número de acidentes causados pelo motorista não detectar através do retrovisor a aproximação de um outro carro quando está realizando uma mudança de faixa, por exemplo.
No novo Nissan Sentra, assim como a maioria dos carros que contam com o monitoramento de ponto cego, a tecnologia funciona de uma forma bem simples: ao detectar outro carro em uma área lateral próxima e de ponto cego, emite uma luz no retrovisor externo e um alerta sonoro, como forma de chamar a atenção do condutor.
 
<h3>5º Alerta Inteligente de Atenção do Motorista (I-DA)</h3>
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Outra novidade do Nissan Sentra 2023 em relação à geração anterior é o Alerta Inteligente de Atenção do Motorista. Através da pressão exercida pelas mãos do motorista no volante, o sistema entende quando o condutor apresenta sinais de cansaço.
Durante os 15 primeiros minutos de condução, e somente a velocidades acima de 60 km/h, o sensor capta qual a pressão média que o motorista costuma exercer com as mãos sobre o aro do volante. Se, depois deste tempo, o condutor mudar significativamente a forma de segurá-lo, o veículo sistema começa a emitir alertas sugerindo que ele faça uma pausa.&nbsp;
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<h3>6º Partida remota do motor</h3>
Nada melhor do que entrar no carro, o ar-condicionado já estar ativado e o habitáculo, geladinho. No Sentra 2023, isso é possível através da partida remota do motor, cada vez mais comum em carros lançados nos últimos anos.&nbsp;
Porém, no sedan médio da Nissan ele não pode ser ativado através de um aplicativo de celular, como em modelos da Hyundai, Jeep ou Fiat. Nele, o procedimento só ocorre através do botão localizado na chave. Por isso, o motorista precisa estar no raio de alcance do controle.&nbsp;
 
<h3>7º Sistema de som premium&nbsp;</h3>
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O Nissan Sentra 2023 é equipado com sistema de som premium da marca Bose com oito alto-falantes. Já o Toyota Corolla é equipado com sistema de som da própria marca, menos robusto.&nbsp;
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<h3>8º Interior premium</h3>
Se compararmos o interior das versões de entrada do Nissan Sentra 2023 e Toyota Corolla 2023, temos duas propostas bem parecidas em nível de qualidade do acabamento. Já comparando o Sentra na versão topo, Exclusive, com acabamento premium (couro caramelo com preto) e o Corolla na configuração Altis Premium, o jogo muda.&nbsp;
O Sentra tem um design bem mais impactante, graças às cores contrastantes, que dão uma aparência muito mais sofisticada do o rival Corolla, que aposta em uma combinação mais clássica.
O console do sedan da Nissan também é mais requintado, mas isso por não ter a alavanca de freio de estacionamento presente no console do Corolla, e que briga visualmente com a manopla de câmbio.&nbsp;
Mas não vá se animando muito, porque a Nissan não apostou em freio de estacionamento eletrônico. Em vez disso, recorreu ao <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-sentra-copia-um-dos-itens-mais-polemicos-do-toyota-corolla-cross/2735">freio de estacionamento por pedal</a>, algo que já foi extremamente criticado no Corolla Cross.&nbsp;
 
<h3>9º Aquecimento dos bancos</h3>
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Um dos mimos que o Nissan Sentra traz para os brasileiros é o aquecimento dos bancos do motorista e passageiro dianteiro. A tecnologia pode parecer pouco funcional para um país tropical, mas pode ser interessante no período do inverno para quem mora nas regiões Sul e Sudeste.
 
<h3>10º Entrada USB tipo C</h3>
O Nissan Sentra 2023 conta com entradas UBS tipo A e USB-C, o que é muito útil para toda família. Afinal, nem todos os membros podem usar o cabo tipo C e andar com um adaptador ou ter dois cabos não é o cenário mais prático. O três-volumes também conta com entrada USB convencional para a segunda fileira de bancos.
Avaliação: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-civic-2023-e-r-54-000-mais-caro-que-o-corolla-vale/2524">Honda Civic 2023 é R$ 54.000 mais caro que o Corolla. Vale?</a>
 
<h2>Bônus</h2>
<h3>Kit de iluminação&nbsp;</h3>
Este não é um item de série, mas um acessório. Decidimos citá-lo por ser um diferencial, já que o sistema de iluminação é comum apenas em carros do segmento premium. São sete opções de cores para iluminar o veículo, desde o painel até as portas.&nbsp;
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Nissan Sentra 2023: 10 itens que ele tem e o Toyota Corolla não 

 VW Santana Quantum foi um sucesso absoluto, mesmo com valor estratosférico 

Apresentado na Europa em 1981 usando a plataforma B2 da Audi (compartilhada com o Audi 100), o VW Santana chegou ao Brasil em 1984 nas versões CS, CG e CD, com 2 ou 4 portas. O motor 1.8 carburado entregava 92 cv a 5.000 rpm e 14,9 kgfm a 2.600 rpm, se abastecido com etanol, e 86 cv a 5.000 rpm e 14,6 kgfm a 2.600 rpm, quando abastecido com gasolina.⠀
Na versão manual e com duas portas, o CD a etanol ia de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos e tinha máxima de 180,9 km/h, números impressionantes para a época, e até melhores que o Chevrolet Opala com motor de 6 cilindros e 4.100 cilindradas.
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Ele aliava conforto e desempenho, e em sua estratégia inicial não era oferecido na cor branca, pois a VW não queria associar o modelo a carros de praça - cor foi disponibilizada a partir de 1986 em todas as versões.
Seu concorrente, o GM Monza, era o queridinho nacional e desfrutava de boa reputação, fechando o ano de 1984 como o carro mais vendido do Brasil.
Com luxo acima da média da época e reconhecido com um dos mais modernos carros nacionais, logo virou sonho de consumo dos executivos, e passou a ser visto com muita frequência naquele trânsito, que passava por uma renovação na indústria automobilística nacional.
<h2> 
As peruas da época</h2>
As famílias mais numerosas tinham preferência por stations, e as marcas não poupavam esforços para atender à clientela. A Ford tinha o Del Rey Scala e a Ford Belina, a Chevrolet &nbsp;tinha o Caravan e Marajó, a Fiat trazia o Panorama, e a Volkswagen tinha desde 1982 o VW Voyage Parati, líder disparado do segmento por seu desempenho, design moderno e porta-malas.
É verdade que o VW Voyage Parati, mais tarde chamado apenas de VW Parati tinha seus fãs, mas não atendia a famílias grandes pois era derivado do VW Gol, e a Volkswagen sabia que para concorrer com os modelos maiores, precisava apresentar um modelo mais espaçoso, e mais luxuoso.
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⠀⠀
<h2>A estreia do VW Santana Quantum</h2>
Em agosto de 1985, chegava aos concessionários o Volkswagen Santana Quantum, nas versões CS e CG, com câmbio manual de 5 velocidades ou automático de 3 velocidades, e sempre com quatro portas. Desde o desaparecimento do Simca Jangada, nos anos 60, o usuário brasileiro não tinha à disposição esta configuração nesta categoria de stations, salvo a Chevrolet Veraneio, que era da categoria de caminhonetes.
<h2> 
 
A revolução de duas para quatro portas</h2>
Sim caro leitor, todos os modelos citados antes eram com duas portas, uma peculiaridade de nosso mercado, que associava os carros de quatro portas à carros de taxista e/ou de serviço. O Santana e o Santana Quantum foram os grandes responsáveis por mudar isso, algo que se intensificou no começo dos anos 90.
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<h2>Motor AP-800</h2>
Com o motor 1.8 intitulado AP-800, tinha novos pistões e bielas mais curtas e mais leves, o AP-800 rendia 94 cv a 5.000 rpm e 15,2 kgfm a 3.400 rpm, se abastecido com etanol, e 87 cv a 5.000 rpm e 14,9 kgfm a 3.400 rpm, quando abastecido com gasolina. Uma evolução do VW 1.8 do Santana de 1984.
Testado pela revista Quatro Rodas em agosto daquele ano, fazia de 0 a 100km/h em 13,35 segundos, e chegava a 163 km/h, com médias de 8,18km/l de etanol na cidade e 12,42 km/l na estrada.
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<h2>Porta-malas de destaque</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Santana+Quantum/Quantum-porta-malas.jpg" width="1280" height="853"/>
Quanto à construção, alguns detalhes eram destacados como seu bagageiro, com hastes transversais e removíveis, capaz de transportar até 45 kg de bagagem.&nbsp;
Com 394 litros de capacidade até a altura de sua tampa sanfonada e 796 litros até o teto, seu porta-malas era suficientemente grande para transportar a bagagem de toda a família, e tinha compartimentos fechados nas laterais, desta forma, além dos imprescindíveis macaco e chave de rodas, podia-se alojar outros objetos, tais como jogo de chaves, lâmpadas de emergência, estojo de primeiros socorros, entre outros.&nbsp;
Era muito comum, em forma de brinde da concessionária, encontrar ali um par de luvas para troca de pneus, caso fosse necessário. Vale lembrar que sua capacidade de carga era modular, uma vez que o banco traseiro era bipartido em 1/3 e 2/3, possibilitando o transporte de carga volumosa e passageiros, e no caso da versão CG, havia ainda a tampa sanfonada no espaço reservado à bagagem, colocando-a ao abrigo de olhares indiscretos de malandros.
Mesmo sendo um carro de luxo e um dos mais caros do Brasil, seu acabamento decepcionava tanto no porta-malas, que era uma enorme fonte de ruídos graças aos plásticos de baixa qualidade, quanto em seu tabelier, ou painel, que tinha a parte de cima espumada, e com o passar dos anos sofria com rachaduras e desbotava-se com facilidade.&nbsp;
A parte debaixo dele, inteiramente de plástico, sofria com rangidos e quebras. Eram muitas as queixas de seus afortunados proprietários.
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<h2>A suspensão&nbsp;</h2>
Já sua suspensão era bastante elogiada, transmitindo conforto em vias de pavimento ruim, e estabilidade em curvas de alta velocidade, principalmente quando estava carregado. Algumas pessoas reclamavam de falta de tração em dias chuvosos, principalmente em arrancadas nas ladeiras, fazendo as rodas dianteiras patinarem e exigindo perícia do motorista.
Se tivesse câmbio automático, tinha como elogios a usabilidade, sem trancos nas mudanças de marcha, e silêncio ao rodar, mas exigia atenção na hora de ultrapassagens, pois as marchas eram bastante longas.
Tudo isso pouco importava, pois passar com um desses na rua, fosse para buscar seus filhos em um colégio particular ou mesmo ir ao mercado antes de uma viagem no final de semana reforçava à sociedade sua posição de status. Até mesmo a Sonia Lima e o Boris Casoy tiveram um.
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<h2>Versões CS e CG</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Santana+Quantum/VW-Quantum-CG-86.jpg" width="1280" height="853"/>
Para a linha 1987, novas nomenclaturas substituíram as versões CS e CG, que passavam a se identificar como CL, mais básica, e a GL, com vocação mais esportiva. Surgiam ainda as versões C (para partições públicas e taxi – porém nunca vista nas ruas) e GLS, a nova topo de linha.&nbsp;
Esta reformulação nas versões foi uma estratégia que a marca usou para criar modelos e fugir de um plano econômico bizarro do governo Sarney, que congelava os preços de todos os produtos existentes até então, impossibilitando o reajuste de preços.
Seu motor também trazia novidades e fornecia 96 cv a 5.200 rpm e 15,6 kgfm de torque também a 3.400 rpm. Seu consumo subia sensivelmente, com médias de 7,35 km/l na cidade e 10,42 km/l na estrada, sempre com etanol. Chegava agora de 0 a 100km/h em 13,20 segundos, mas a sensação de torque o fazia parecer mais forte do que realmente era.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Santana+Quantum/Painel-e-interior-do-santana-2000-1988.jpg" width="1280" height="853"/>
Em 1988 foi lançado o motor AP2000, disponível para as versões GL e GLS. Com 200 cilindradas a mais e um pomposo logotipo 2000 na traseira (alusão a 2.000 cilindradas), tinha novos pistões com novo diâmetro e bielas com novo curso, rendendo 112 cv a 5.200 rpm e 17,3 kgfm a 3.400 rpm, se abastecido com etanol, e 99 cv a 5.200 rpm e 16,2 kgfm a 3.400 rpm, quando abastecido com gasolina.
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Decorrente do aumento de potência, a suspensão foi reforçada, sem comprometer o rodar suave em qualquer situação em que fosse exigido. Além de nova embreagem e freios a disco ventilados, de maior diâmetro, que melhoraram a frenagem quando vazio, mas ainda exigiam atenção quando carregado.
Com quase todos os opcionais, que incluíam ar-condicionado e teto solar, um VW Quantum GLS 2000 custava em julho de 1988 exatos Cz$ 5.600.000,00, ou R$ 316.834,45 hoje, corrigidos pelo INPC (IBGE). Se tivesse câmbio automático, custaria mais alguns milhares de Cruzados.
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Com a crise de abastecimento do etanol em meados de 1989, as versões a gasolina passaram a ser mais procuradas, com sensível piora em seu desempenho, porém com mais economia e autonomia. No mesmo ano, o motor 2000 passou a ser oferecido também na versão CL, como opcional, que vinha acompanhado da excelente direção hidráulica progressiva, referência de seu tempo.&nbsp;
Custando 4% menos que um VW Parati GLS 0km, tinha vantagens óbvias de conforto graças às quatro portas e direção hidráulica, além de mais status. Neste tempo caro leitor, apenas por ser um Quantum já dava status, mesmo que fosse um modelo CL 1.8 sem opcional algum. Não eram seus opcionais que determinavam o carro ser ou não de luxo, mas sim o seu modelo e seu porte.
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Comparando com o modelo GLS, o CL 2000 se sobressaia em desempenho, por ser 70 kg mais leve, além de ser 81% mais barata se comparada a versão GLS com todos os opcionais. Além da direção hidráulica, podia vir com aparelho de som, vidros verdes com pára-brisa degradê, cobertura no porta-malas, ar-condicionado com radiador de óleo e rodas de liga-leve como opcionais, custando 60,5% menos que a GLS. O CL 1.8 tinha pouquíssimos opcionais, restrito apenas a cores.
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Em 1990 chegava o modelo Sport, série especial exclusiva para este ano. Baseado na versão GL, trazia em sua decoração esportiva frisos vermelhos nos para-choques, faixas laterais com o logotipo Sport, retrovisores na cor do carro, ponteira de escapamento oval e lanternas traseiras na cor fumê, além da logo VW ao centro do porta-malas, nova identificação da marca que sobrevive até hoje.
Os faróis eram da versão GLS, com setas embutidas nos para-choques, além de seu interior com bancos RECARO e grafismo vermelho, presente também no tabelier e no painel de instrumentos. Oferecido nas cores preto, branco ou vermelho, trazia como opcional apenas o ar-condicionado. O teto solar nunca foi oferecido.
O modelo “quadrado” permaneceu em linha até o início de 1992, quando em março do mesmo ano, foi lançado o novo VW Quantum, já com injeção eletrônica e freios ABS e um primo da Ford, algo que contarei em outra oportunidade.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
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