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Aqui você terá acesso a opinião de especialistas sobre os principais lançamentos de carros, motos, caminhões e qualquer outro veículo que tenha rodas!

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&lt;img src="<a href="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/292061695/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592">https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/292061695/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592</a>" alt="image1 inserted on rich text"/&gt;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362166207" width="250px">Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-as-baterias-solidas-se-tornaram-prioridade-para-as-montadoras/4112?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que as baterias sólidas se tornaram prioridade para as montadoras?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/para-que-servirao-os-100-bilhoes-investidos-no-setor-automotivo-brasileiro/4050?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Para que servirão os 100 bilhões investidos no setor automotivo brasileiro?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/montadoras-precisam-mesmo-de-incentivos-fiscais-do-governo/3679?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Montadoras precisam mesmo de incentivos fiscais do governo?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-as-montadoras-vao-fazer-com-r-100-bilhoes-de-investimentos/4233?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">O que as montadoras vão fazer com R$ 100 bilhões de investimentos?</a></li></ul>
Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
A seguir detalhamos como as montadoras mudaram o

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Embora boa parte das fabricantes de automóveis estejam
alocadas em São Paulo, a cadeia colaborativa para a produção de veículos no
Brasil fica espalhada por diversos estados. E o sul do país é uma das regiões
que fornecem peças e outros itens para a confecção de carros em território
nacional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361143946" width="250px">
A estratégia das marcas teve que mudar por causa do desastre
ambiental. Afinal, as montadoras não queriam frear o crescimento do mercado
neste ano. 
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>foi a mais prejudicada nesse sentido, por ser a
única fabricante do Brasil com unidade fabril no Rio Grande do Sul, mais
precisamente em Gravataí. Vale lembrar que a cidade, próxima da capital Porto
Alegre, também foi atingida por conta das enchentes. Lá são feitos <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus</a>.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361144027" width="251px" style="width: 251px; height: 167px;">
A seguir detalhamos como as montadoras mudaram o

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Notícias auto

Título novidades sobre carros

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Com sistema de suspensão ativo, o SUV chinês se movimenta sozinho para que nada fique depositado sobre ele

Você já deve ter visto o movimento que um pet faz após tomar
banho por estar molhado. Eles se balançam para se livrar da água. Agora,
imagine um SUV de luxo fazendo uma ação semelhante para tirar a neve que está
em cima dele.
O Nio ET9 possui um sistema de suspensão ativo batizado de
“Sky Ride”, o qual literalmente sacode a carroceria se forma autônoma. A ação
foi publicada por meio de um vídeo da Nio, própria fabricante do SUV de luxo.
Você também pode se interessar:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-lego-ajudou-a-revolucionar-os-veiculos-hibridos-da-renault/4103?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como a Lego ajudou a revolucionar os veículos híbridos da Renault</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/investimentos-da-industria-automotiva-podem-chegar-a-r-100-bilhoes-ate-2029/4101?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Investimentos da indústria automotiva podem chegar a R$ 100 bilhões até 2029</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-tera-bateria-maior-contra-carros-a-combustao-na-china/4098?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">BYD Dolphin terá bateria maior contra carros a combustão na China</a></li></ul> 
<h2>Como funciona o sistema?</h2>
O Sky Ride é formado por quatro bombas hidráulicas que
funcionam de forma independente e dedicadas a cada roda. A suspensão ainda é
capaz de baixar 50 mm para favorecer a entrada e saída de passageiros. O mais
curioso é que a fabricante atesta que toda a ação ocorre sem a intervenção
humana.
A marca foi além e para demonstrar o poder do sistema de
amortecimento, divulgou um vídeo no mês passado no qual o Nio ET9 roda com uma
pirâmide de copos, funcionando como uma espécie de bandeja, em um terreno
acidentado.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/9imjI2vq3aQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Vídeo: CnEVPost 
<h2>Como é o Nio ET9? </h2>
Apresentado em dezembro de 2023, na China, o Nio ET9 tem o
status de SUV de luxo – embora pareça mais um crossover. Entre os rivais do SUV
que balança sozinho estão o Tesla Model S, Porsche Panamera, BMW i7 e Mercedes
EQS.
Equipado com dois motores elétricos que consomem energia de
uma bateria de 120 kWh. O SUV tem 697 cv de potência combinada em seus dois
propulsores elétricos. São 5.323 mm de comprimento, 2.016 mm de largura, 1.620
mm de altura e 3.250 mm de entre-eixos.
Segundo a montadora, o SUV possui um sistema de carregamento
ultrarápido que pode recarregar até 255 km de autonomia em apenas cinco
minutos. O motorista também terá o recurso do eixo traseiro esterçante. 
Internamente, o Nio ET9 possui bastante tecnologia
embarcada. Os dois assentos da fileira traseira são do estilo poltrona, com
reclinação de até 45°. O ocupante traseiro ainda conta com carregador por
indução no apoio de braço, tela para controlar funções do SUV e um frigobar de
10 litros.
Por enquanto, o SUV tem sido flagrado na China com
camuflagem, apesar de já ter imagens divulgadas desde 2023. A previsão de
chegada do ET9 está para 2025. Na China, o ET9 é vendido a US$ 111.140 (R$
551.000).<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a> <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/XDD2NE9zZVE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

NIO ET9 é um SUV elétrico de 700 cv que remove água como cão após o banho

Yiwei 3 chega no segundo semestre com design inspirado na Porsche, nome rebatizado e preço mais em conta que Peugeot e-208 e Nissan Leaf

O grupo SHC, importador da JAC Motors no Brasil, tenta
voltar a expandir as operações através de um portfólio formado 100% por
veículos elétricos. É a primeira marca de carros no país a adotar essa
estratégia, que incluirá mais um lançamento: um hatch compacto elétrico que na
China é conhecido como Yiwei 3, mas que aqui deve adotar outro nome, como e-JS2
ou e-JS3.
Embora a informação não tenha sido oficializada, a Mobiauto
apurou junto a fontes da rede concessionária da JAC que a chegada ocorrerá no
segundo semestre deste ano, por cerca de R$ 200.000. Assim, o produto ocupará a
lacuna entre o e-JS1 (a partir de R$ 145.900) e o e-JS4 (R$ 242.900) na gama.<p style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-id-4-sera-o-primeiro-carro-eletrico-da-marca-vendido-no-brasil/2758">VW ID.4 será o primeiro carro elétrico da marca vendido no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/de-repente-a-mercedes-benz-e-a-marca-com-mais-carros-eletricos-no-brasil/2297">De repente a Mercedes-Benz é a marca com mais carros elétricos no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volvo-c40-e-suv-cupe-eletrico-com-base-do-xc40-que-resgata-aura-do-c30/1608">Volvo C40 é SUV cupê elétrico com base do XC40 que resgata aura do C30</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-jac-e-j7-quer-ser-o-carro-eletrico-mais-eficiente-no-brasil/1577">Avaliação: JAC e-J7 quer ser o carro elétrico mais eficiente no Brasil</a></li></ul>
Construído a partir de uma plataforma interna chamada DI –
ou seja, sem relação com a parceria entre a JAC e a Volkswagen –, o Yiwei 3
marca a estreia de uma nova família de carros elétricos da marca voltados ao
público jovem e urbano chinês. Além dele, o consumidor do gigante asiático terá
à disposição outros três produtos da mesma linhagem até 2025: o hatch médio
Yiwei 5 e os SUVs Yiwei X3 e Yiwei X5.
O posicionamento explica o visual “moderninho” do provável
e-JS2 ou e-JS3, com dianteira de linhas delgadas e faróis arredondados e
saltados, ao estilo Porsche. Já a pintura bicolor com teto preto, a presença de
um spoiler no topo da tampa do porta-malas, o formato das lanternas e o
posicionamento da placa traseira lembram a configuração estética do extinto
Citroën DS 3.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/Yiwei+3/JAC+Yiwei+3+lateral.jpg" alt="" width="300px">
No Brasil, o elétrico ainda sem nome se juntará aos atuais
11 modelos oferecidos pela operação, sendo cinco de passeio. E deve chegar em
sua especificação mais potente e robusta em termos de alcance: 136 cv de
potência e 505 km de autonomia pelo ciclo NEDC, bem menos severo do que o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-carros-eletricos-e-hibridos-perderam-30-de-autonomia-no-brasil/3021">aplicado
pelo Inmetro no Brasil</a>.
É possível que o grupo SHC traga também a especificação de
95 cv e 405 km de alcance em versão voltada mais a serviços e transportes por
aplicativo. Ambas utilizam baterias do tipo LFP (fosfato de ferro-lítio). Para
um futuro breve, há a intenção, na China, de lançar uma versão de longo
alcance, acima de 600 km, com baterias formadas por sódio-enxofre.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/Yiwei+3/JAC+Yiwei+3+bateria+de+s%C3%B3dio-enxofre.jpg" alt="" width="300px">
Em termos de dimensões, o Yiwei 3 mede 4.025 mm de
comprimento, 1.770 mm de largura, 1.560 mm de altura e 2.620 mm de distância
entre eixos. O porte é similar ao de hatches compactos como <a href="mobiauto.com.br/chevrolet/onix/2024">Chevrolet Onix</a> ou <a href="mobiauto.com.br/hyundai/hb20/2024">Hyundai HB20</a>, mas com algumas
particularidades: balanços mais curtos e entre-eixos e largura avantajados, uma
configuração típica dos elétricos.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(68, 67, 188); text-decoration: unset;">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Veículos do tipo aproveitam o banco de baterias posicionado
no assoalho e a vantagem de usar um trem de força muito menor do que qualquer
conjunto motriz convencional a combustão para priorizar o espaço interno. É o
caso do vindouro JAC.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/Yiwei+3/JAC+Yiwei+3+painel.jpg" alt="" width="300px">
Internamente, destaca-se o acabamento em dois tons
contrastantes, o volante de dois raios e a enorme central multimídia flutuante
de 15,6 polegadas, com sistema desenvolvido pela também chinesa Huawei, além de
quadro de instrumentos digital e carregador de celular por indução (sem fio).
Apesar do preço aparentemente salgado para o porte, o futuro
JAC e-JS2 ou e-JS3 será mais barato do que outros elétricos de dimensões
similares à venda hoje, como Peugeot e-208 (R$ 237.900) e Nissan Leaf (R$
293.700). No Brasil, brigará também com o GWM Ora GT, cuja chegada foi <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-gwm-ora-gt-eletrico-com-jeitao-de-porsche-vem-ao-brasil/2972">divulgada
em primeira mão pela Mobiauto</a> e pode acontecer também em 2023.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/V4S9elHJjX4?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Exclusivo: JAC lançará elétrico de R$ 200.000 com porte de Onix e HB20

Chegada de BYD e GWM mudam o cenário dos carros chineses no Brasil, que antes era de ostracismo e que passará a bater de frente até com Jeep e Toyota

Chegada de BYD e GWM mudam o cenário dos carros chineses no Brasil, que antes era de ostracismo e que passará a bater de frente até com Jeep e Toyota.

Esta semana a chinesa GWM finalmente divulgou os preços de toda sua linha de carros no Brasil. Três modelos Haval H6 já estão em pré-venda no mercado com preços bem competitivos (mas não baratos, pela categoria dos carros). <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-hev-tem-porte-de-toyota-rav4-a-preco-de-corolla-cross/2692">Inclusive, a Mobiauto já contou mais sobre isso nesse outro artigo.</a>
O Haval H6 Premium HEV (híbrido convencional) vai direto no coração do Toyota Corolla Cross Hybrid com o preço de R$ 209.000. O carro chinês é maior e dá um banho de potência (243 cv contra 122 cv do Toyota), sem contar que tem um acabamento superior e uma lista interminável de itens eletrônicos de segurança, conectividade e tecnologia.&nbsp;
O Haval H6 Premium PHEV (híbrido plug-in) compra briga num segmento mais sofisticado, o do Jeep Compass 4xe. Além de ser mais potente (393 cv contra 240 cv) e entregar mais torque (77,7 kgfm contra 38,7 Nm), o SUV chinês é mais em conta: a diferença de preços entre os dois híbridos plug-in passa de R$ 69 mil reais. O Haval H6 custa R$ 269.000 e o Compass 4xe sai por R$ 338.400.
Talvez você também se interesse:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-quer-destronar-tesla-e-dominar-mercado-de-eletricos-na-europa/2240">Renault quer destronar Tesla e dominar mercado de elétricos na Europa</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/tesla-sera-julgada-por-propaganda-enganosa-com-sistema-autopilot/2179" target="_blank">Tesla será julgada por “propaganda enganosa” com sistema AutoPilot</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/crise-na-tesla-o-que-esta-por-tras-da-briga-entre-elon-musk-e-twitter/2006">Crise na Tesla: o que está por trás da briga entre Elon Musk e Twitter</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-a-prensa-gigante-da-tesla-que-permite-produzir-carro-3x-mais-rapido/1772" target="_blank">Como é a prensa gigante da Tesla que permite produzir carro 3x mais rápido</a></li>
</ul>
De quebra, os chineses ainda contam com o Haval H6 GT, que custa R$ 299.000, oferecendo aos brasileiros endinheirados a chance de comprar um SUV esportivo abaixo de R$ 300 mil. E, com isso, outras marcas também são afetadas pela investida da GWM com seu “trio elétrico” Haval.&nbsp;
Mas não é só isso. Outra chinesa, a BYD, estaria por um fio para anunciar a compra da fábrica da Ford em Camaçari (BA). Porém, conforme reportagem de Paula Gama, o acordo entre a BYD e o governo da Bahia avança na questão da mobilidade urbana. Resta saber se o presidente Lula voltará da viagem à China com um trunfo midiático: a substituição da Ford pela BYD na produção de carros na Bahia.
Mais do que isso, se a BYD realmente começar a produzir carros no Brasil, eles certamente serão eletrificados. No mínimo, híbridos na fase inicial, como também é o plano da GWM para Iracemápolis (SP), na fábrica que comprou da Mercedes-Benz.&nbsp;
Para muitos analistas, embora seja menor atualmente em volume, a BYD tem mais potencial do que a GWM por ser a terceira fabricante de veículos mais valorizada do mundo, atrás apenas da Tesla e da Toyota - pois ultrapassou nada menos que a gigante Volkswagen.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Avalia+TAN/10_byd_tan_foto_murilo_goes-3x4.jpg" width="1280" height="853"/>
A China já superou há muito tempo a discussão entre carros elétricos e carros a combustão, que persiste no Brasil devido ao lobby da Anfavea a favor do etanol e dos interesses da Stellantis e da própria Volkswagen. Para marcas populares como Fiat e Volks, que já estão investindo montanhas de dinheiro na Europa e na China, quanto mais o Brasil continuar com os carros a combustão, melhor, pois elas ganham muito dinheiro aqui sem ter que reinventar a roda.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/tesla-tera-gigafabrica-que-montara-carros-eletricos-de-jeito-inedito/2703">Tesla terá gigafábrica que montará carros elétricos de jeito inédito</a>
Mas os carros chineses estão entrando na briga e isso vai mudar o cenário. Para a China, quanto mais mercados estiveram abertos para os veículos 100% elétricos, melhor. E o Brasil, com o tamanho que tem, pode ser um mercado poderoso para eles. Se a alíquota de imposto zero para carros 100% elétricos persistir por mais uns dois ou três anos, carros chineses a bateria vão invadir o mercado e criar um novo tipo de consumidor.&nbsp;
Os jovens não discutem se o futuro vai ser elétrico, conectado e descarbonizado – eles fazem questão disso, como resposta a gerações anteriores que encardiram o mundo, destruíram o meio ambiente, aqueceram o planeta e colocam suas vidas (a dos jovens) em risco. Os carros fazem parte desse mundo, queiram ou não os incautos.
Ainda é cedo para saber que papel terão a Caoa Chery e a JAC Motors nesse novo cenário. A Caoa já tem produção local em parceria com a Chery, mas a montadora chinesa pretende fabricar carros 100% elétricos na Argentina. Isso pode ser um sinal de que os chineses enxergaram muito potencial no mercado sul-americano (a Argentina já se decidiu pelo carro elétrico) e não querem ficar reféns da estratégia conjunta que podem ter com a Caoa.
Quanto à JAC, pode crescer se conseguir uma boa evolução de seus carros agora que teve grande parte de sua operação na China comprada pela Volkswagen. Enquanto isso, a GM assiste de camarote e torce pelo sucesso dos carros chineses no Brasil, pois isso facilitará sua intenção de ter uma Chevrolet 100% elétrica a partir de 2035, decisão que já está tomada, independentemente da escolha que o Brasil fizer.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-moda-dos-hackers-e-atacar-estacoes-de-recarga-de-carros-eletricos/1840" target="_blank">Nova moda dos hackers é atacar estações de recarga de carros elétricos</a>
Caso o Brasil não tenha fôlego para produzir carros elétricos, a GM vai fazer igual à Ford: passará a ser uma importadora e produzirá em outros países; na Argentina, por exemplo. Podem ter certeza: não haverá um Onix ou Tracker ou Montana a combustão na linha Chevrolet 2035. Isso já está decidido por Detroit.
Como se vê, a guerra dos chineses está apenas começando. Desta vez a briga não é com veículos mal construídos e cheios de equipamentos, como no comecinho da década de 2010, mas sim com veículos de padrão global e que estão trazendo tecnologias novas, a ponto de emparedar carros de marcas fortes como Toyota e Jeep.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
[video]

Como as marcas chinesas vão tirar Fiat e Volkswagen da zona de conforto

EuroNCAP terá uma nova classificação, V2X ou ‘vehicle-to-everything’, para plataformas que combinam conectividade, assistência de direção e condução autônoma

Hoje, não há mais dúvidas de que as montadoras chinesas são as mais competitivas do mundo. Prova disso é o lucro líquido de mais de US$ 2,5 bilhões (o equivalente a quase R$ 13 bilhões!) que a BYD espera para o fechamento de seu balanço de 2022.&nbsp;
“Eles trabalham muito e, realmente, são mais inteligentes. Felizmente, somos capazes de atrair seus talentos e esperamos continuar nosso intercâmbio profissional”, reconheceu à agência Reuters ninguém menos que o presidente-executivo (CEO) e todo-poderoso da Tesla, Elon Musk. Ele promoveu o chinês Tom Zhu, recentemente, para gerir toda a parte de produção e vendas da marca nos Estados Unidos e Europa.&nbsp;
Portanto, se o leitor discorda de Musk e é daqueles que enxergam os automóveis de trás da Grande Muralha como produtos de baixa qualidade e segurança deficiente, é bom rever seus conceitos:&nbsp;
<h2>Talvez você também se interesse:&nbsp;</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-com-as-melhores-e-piores-notas-de-seguranca-no-latin-ncap-em-2022/2433">Carros com as melhores e piores notas de segurança no Latin NCAP em 2022</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/montadoras-investem-trilhoes-em-tecnologias-que-ainda-nao-sao-100-eficazes/2147">Montadoras investem trilhões em tecnologias que ainda não são 100% eficazes</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-novos-e-inesperados-obstaculos-para-implantacao-do-carro-autonomo/2225">Os novos e inesperados obstáculos para implantação do carro autônomo</a>
“Os carros chineses assumirão a liderança nos testes de colisão do EuroNCAP a partir de 2026, quando o instituto terá uma nova classificação – V2X ou ‘vehicle-to-everything’, referência para plataformas que combinam conectividade, assistência de direção e condução autônoma”, pontua o fundador e diretor de tecnologia (CTO) da fornecedora de semicondutores ‘fabless’ Autotalks, Onn Haran.&nbsp;
“Isso ocorrerá porque seus mais recentes lançamentos já integram este conceito, antecipando a mudança na classificação do ChinaNCAP, que ocorre já em 2025”, acrescenta.
Como tudo que envolve a virada da eletromobilidade, a conectividade é um fator que ganha nova dimensão no mundo das quatro rodas, até porque a condução autônoma não se implementa em modelos equipados com motor a combustão – é incrível, mas ainda tem gente que diz entender de carros, mas não se deu conta disso: de que nunca haverá um modelo autônomo movido a gasolina à venda.&nbsp;
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“A Tesla seguirá como maior marca de EVs do mundo, mas estou certo de que o segundo lugar ficará com uma montadora chinesa”, prevê o agora ex-trilionário Musk.&nbsp;
Na verdade, ele já tinha reconhecido os fabricantes chineses como os mais competitivos do setor, em 2021, mas é o lucro líquido de US$ 31,5 bilhões (equivalente a mais de R$ 160 bilhões!) anunciado pela CATL, gigante das baterias, que deixou Musk e todo o mundo ocidental boquiabertos.
Apenas para o leitor ter uma ideia, números consolidados de 2022 e divulgados nesta semana pela Jato Dynamics colocam a Fiat na liderança nacional em termos de faturamento – não confundir com lucro.&nbsp;
Sua caixa registradora fechou o ano passado com a cifra de R$ 45,3 bilhões, mas, deste total, menos de 10% são traduzidos em lucro líquido, que é o que sobra do faturamento depois que todos os custos de produção e impostos são deduzidos. Neste caso, estamos falando de algo em torno de R$ 3,5 bilhões, que equivalem a 0,02% ao anunciado pela CATL.
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A gigante chinesa entregou mais de 170 gigawatts-hora (GWh) em pacotes de baterias globalmente nos últimos 12 meses, o que representa 102% a mais do que em 2021 e corresponde a 35% de toda a energia elétrica consumida no Brasil, durante um ano inteiro!
Nos últimos 30 dias, as ações da Tesla caíram 6,3%, enquanto as da BYD subiram 4,4%. Hoje, o valor de mercado da empresa (US$ 526 bilhões) de Elon Musk está próximo da metade daquilo que ela valia há exatos dois anos (US$ 1,06 trilhão).&nbsp;
Já a CATL viu seus papéis dispararem 24,5%, só em 2022, atingindo um valor (US$ 171,5 bilhões) 3,5 vezes superior ao do grupo Stellantis (US$ 48,5 bilhões e queda de 2,8%, nos últimos 30 dias) e 15 vezes maior que o Renault (US$ 11,4 bilhões e queda de 4%).&nbsp;
Em um mundo completamente financeirizado, isso significa exatamente o que os próprios números sugerem: que nenhum investidor em sã consciência vai deixar de aplicar seu capital na CATL para colocá-lo na Tesla, quanto mais na Stellantis ou na Renault.&nbsp;
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Mas há que se fazer a ressalva de que, para o consumidor com recursos que mal dão para a aquisição do próprio automóvel, a qualidade e proteção são pontos muito mais relevantes do que a saúde financeira de uma companhia.
 
<h2>Vazamento e alta voltagem</h2>
Pois bem. De volta ao campo da segurança, uma grande transformação também se anuncia neste tópico.&nbsp;
“De forma geral, os modelos de marcas chinesas vêm melhorando seu desempenho nos testes do EuroNCAP paulatinamente. Portanto, estamos falando de uma liderança previsível no campo da segurança, mesmo que o protocolo do instituto europeu só exija a tecnologia V2X como item obrigatório a partir de 2029”, prevê Onn Haran, da Autotalks.
“Então, alguns fabricantes europeus podem até mesmo adiar seu implemento, mas as notas dos elétricos chineses darão um salto qualitativo já em 2026, considerando sua experiência acumulada. Eles irão para o topo da tabela”, prevê.&nbsp;
Hoje, o NCAP norte-americano promove, junto com a Administração de Segurança Rodoviária (NHTSA) de lá, testes que investigam se, em caso de acidente, há vazamento de eletrólito, se as baterias permanecem integradas à estrutura e se pode haver curto-circuito entre o pacote e a carroceria capaz de expor ocupantes e até mesmo socorristas à alta voltagem.
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Os EVs chineses já encaram esse tipo de teste nos EUA e vêm se saindo muito bem. “Os fabricantes têm feito um trabalho surpreendente. Seu desempenho nos nossos ‘crash tests’ é muito bom e não observamos, até agora, fuga de corrente ou curtos”, comenta o vice-presidente de pesquisas do Instituto de Seguros para Segurança Rodoviária (IIHS), Raul Arbelaez.&nbsp;
“Por enquanto, as classificações têm como base os mesmos fundamentos dos modelos convencionais – equipados com motor a combustão: medimos a intrusão estrutural e identificamos as lesões fictícias em ‘dummies’, segue.&nbsp;
“Acrescentamos, no caso dos EVs, o monitoramento da temperatura do pacote de baterias, após a colisão, e teremos um novo teste que vai expor a bateria à água, durante o carregamento e após a batida”, finaliza. Quando se fala de crash tests, trata-se basicamente da busca por uma maior resistência ao choque.&nbsp;
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“Os EVs têm que cumprir um padrão regulatório equivalente ao que os modelos com motor a combustão devem seguir, para incêndios causados por vazamento de combustível após um acidente. Os veículos 100% elétricos que não cumprem este protocolo não atingem a classificação máxima – de cinco estrelas – do NHTSA”, pontua o diretor global de segurança da Hyundai, Brian Latouf.&nbsp;
“Sempre lembrando que mesmo os automóveis mais bem ranqueados nas colisões frontais, que são feitas a 64 km/h, teriam uma enorme piora em suas notas se a mesma prova fosse feita a uma velocidade de 90 km/h. Até agora, os EVs não apresentam risco de incêndio em decorrência de uma batida de baixa e média gravidades, mas qualquer acidente rodoviário a mais de 90 km/h pode ter resultados catastróficos”, complementa.
 
<h2>Nota máxima</h2>
O leitor que chegou até aqui deve ter percebido que os maiores especialistas em segurança automotiva do mundo, executivos que administram verbas bilionárias para pesquisa e desenvolvimento, contradizem a opinião daquele seu amigo “entendido de carros”, que compara os EVs chineses a carrinhos de golfe – coitado.&nbsp;
“É fato que bilhões de modelos equipados com motores a combustão foram produzidos e testados por longos períodos. Obviamente, precisamos de mais tempo e mais dados para certificarmos os EVs, mas os fabricantes chineses vêm fazendo avaliações exaustivas, neste sentido”, destaca Raul Arbelaez, do IIHS.&nbsp;
Vale lembrar que o novo SUV elétrico BYD Atto 3 conquistou a nota máxima do EuroNCAP em outubro do ano passado, enquanto o sedan elétrico Renault Mobiliza Limo não passou de quatro estrelas. A Great Wall também cravou cinco estrelas para o ORA Funky Cat.&nbsp;
De qualquer forma, o risco de incêndio em um EV (0,03%) logo após um acidente é bem menor do que em um modelo com motor a combustão (1,5%). E, contrariando o senso comum, de acordo com Instituto de Estatística de Prejuízos Rodoviários (HLDI) norte-americano, entidade “irmã” do IIHS, os veículos híbridos são os mais propensos a este tipo de ocorrência (risco de 3,4%).&nbsp;
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Mas tanta preocupação se justifica, porque para apagar o fogo de uma bateria automotiva é necessário 30 vezes mais água – isso em função do calor gerado.
Nunca é demais lembrar que um dos marcos dos EVs foi o recall de quase 70 mil unidades do Chevrolet Bolt, produzidas entre 2017 e 2019, em função do risco de incêndio – em 2021, a General Motors desembolsou cerca de US$ 800 milhões (o equivalente a R$ 4 bilhões) para substituição da bateria do modelo.&nbsp;
“A legislação vem evoluindo, puxada pela China, que implementou novas regulações de segurança contra incêndios para EVs, há dois anos. Soluções que incluem mantas de cerâmica, aerogéis e revestimentos resistentes ao fogo, além de todo um portfólio de polímeros retardadores, incluindo silicones, policarbonatos, poliésteres e outros também colocaram os chineses à frente, quando avaliamos novas cadeias de suprimentos”, detalha o coordenador de testes do IIHS, Sean O'Malley.&nbsp;
“Até agora, não identificamos nenhum evento de fuga térmica e, à medida que seguimos com nossas avaliações, está claro que os EVs são tão seguros quanto os modelos convencionais”, conclui.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
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