Cinco nomes clássicos de carros que foram usados para batizar SUVs
Por Renan Rodrigues
Depois do sucesso do Ford Ecosport, o mercado brasileiro começou a ser transformado, especialmente após 2015, quando Jeep Renegade e Honda HR-V chegaram ao mercado. De lá para cá, você certamente teve a impressão de que tudo está virando SUV.
Você não está totalmente errado, mas essa é uma tendência que vai além do mercado nacional. A prova disso está em nossa lista, que reúne cinco modelos que foram recriados como SUVs – ou quase, dependendo do seu nível de exigência. Confira abaixo.
Mitsubishi Eclipse
Esse já é um caso quase clássico. Em 2018, quando a Mitsubishi trouxe ao Brasil o Eclipse Cross causou um alvoroço nos mais puristas. O nome era basicamente o mesmo de um esportivo cupê dos anos 1990.
Obviamente, a proposta do Eclipse Cross é totalmente oposta do esportivo. O “original” era um carro baixo, com boa aerodinâmica e voltada para o desempenho. O atual é um carro familiar, grande altura do solo e tração 4x4.
Renault Mégane
Dono de relativo sucesso no Brasil nos anos 2000, o Megane nunca deixou o mercado de fato. Ele continuou sua trajetória na Europa. Ele teve carrocerias hatch, sedã e até perua e foi produzido no Paraná.
Agora, o modelo renasceu como um hatch anabolizado, com porte de SUV compacto e espaço de médio. E com um detalhe: somente elétrico. E, conforme a Mobiauto revelou em primeira mão em janeiro deste ano, será vendido no Brasil.
Renault Scénic
Há poucos dias, a Renault anunciou a aposentadoria da Scénic. Assim como o Mégane, a minivan seguiu sua vida na Europa, sempre com proposta familiar. No entanto, poucos dias após o anúncio, a fabricante apresentou o conceito Scénic Vision com estreia prevista para 2024.
O modelo usa a plataforma do Megane elétrico, mas se aproveita de um conjunto elétrico que utiliza célica de combustível de hidrogênio. Isso, segundo a Renault, garante abastecimento em cinco minutos e autonomia para cerca de 800 km.
Ford Puma
No Brasil, Puma era uma marca de carros fora-de-série bastante elogiada. Na Europa, o nome batizava um simpático cupê da Ford. O modelo utilizava a plataforma do Fiesta e ganhou fãs pelo bom comportamento dinâmico.
No entanto, no declínio do EcoSport, a Ford relançou o Puma como um SUV compacto, que chegou a ser cogitado no Brasil. A ideia da marca é que os jovens que compravam o esportivo nos anos 1990, agora estão casados e com filhos e podem ser identificar pelo nome.
Citroën C3
Já apresentado na Europa e prestes a ser lançado no Brasil, a nova geração do C3 abandonou a carroceria hatch e tenta se vender como SUV subcompacto, por assim dizer. Apesar da comparação com o Renault Kwid, ele terá porte de Fiat Argo, como já te mostramos.
Muitos criticaram a estratégia adotada pela fabricante francesa, mas ela está apenas seguindo o que o mercado tem comprado cada vez mais, conforme mostramos nessa lista.
Bônus: Ford Maverick
O belo cupê era um carro de entrada nos Estados Unidos e de patamar mais elevado no Brasil. Chegou até a ser reverenciado pelo desempenho da versão GT equipada com motor V8. E, apesar de andar bem, essas não são características presentes na Maverick atual.
Se você estava por fora, o nome agora batiza uma picape rival da Fiat Toro. No Estados Unidos, onde foi projetada, cumpre a porta de entrada dos utilitários da marca, aqui é vendida em versão única com preço bem salgado. No entanto, nem sempre foi assim.
Entre 1988 e 1999, o nome se referia a um SUV com jeitão de fora de estrada e que tinha versões com duas ou quatro portas. Em 2000, se transformou em algo mais próximo dos SUVs que a gente conhece atualmente, com porte médio e visual similar a outros modelos da marca.
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