Chevrolet Classic Wagon foi a perua popular do Corsa que não tivemos

Station Wagon contava com visual do Classic sedan da última fase, mas motor era mais potente
Diego Dias
Por
07.02.2024 às 19:53
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Station Wagon contava com visual do Classic sedan da última fase, mas motor era mais potente

Aposentado no Brasil em 2016, o Chevrolet Classic foi e ainda é o carro de muitas famílias no país, seja por conta da sua robustez ou mesmo pelo bom porta-malas que o faz uma opção barata entre os sedans compactos.

Antes chamado de Corsa Sedan, o compacto três-volumes fez sucesso também na vizinha Argentina, onde teve direito até a uma reestilização mais profunda para a sua versão perua, batizada de Classic Wagon.

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Pois é, enquanto no Brasil a versão de entrada do Corsa foi mantida apenas como o Corsa Classic, que depois foi batizado apenas como Classic, os hermanos contaram com duas opções de modelos básicos da Chevrolet: Classic e Classic Wagon. Na prática, essa última era a nossa Corsa Wagon, que em terras tupiniquins foi comercializada por pouco tempo, entre 1997 e 2002. Na Argentina durou mais: até 2012.

Visual da Classic Wagon

Mas falando da Classic Wagon vendida na Argentina, a perua contava com a reestilização aplicada ao nosso Classic em 2010, ou seja, trazendo aquele mesmo estilo do Chevrolet Sail vendido na China. Assim, a perua contava com faróis mais recortados, grande maior e para-choque dianteiro com tomada de ar que mais lembrava um simpático sorriso, como no Classic comercializado no Brasil entre 2010 e 2016.

De perfil nada mudava na perua Classic Wagoncomo no sedan Classic, região que aliás revelava a idade do projeto, que tinha como base o Corsa B lançado na Europa em 1993 e no Brasil no ano seguinte.

Na traseira, a maior diferença em relação à Corsa Wagon vendida anteriormente era o para-choque, que perdeu algumas linhas para adotar uma aparência mais lisa e moderna. Além disso, as lanternas tinham o mesmo formato, mas com outro arranjo interno.

Seu tamanho não mudava muito em relação à última Corsa Wagon vendida no Brasil há 22 anos, contando com 4.056 mm de comprimento, 1608 mm de largura e entre-eixos de 2.443 mm. No entanto, se destacava na capacidade do porta-malas, com seus 401 litros.

Pulando para a cabine, temos o mesmo layout do Classic com carroceria sedan, ou seja, o mesmo tema redondo com painel de 1994. A maior diferença fica pela combinação de cores num tom de cinza claro a partes em preto no painel, enquanto o quadro de instrumentos e o volante com airbag vieram do Celta.

Motor 1.4

Enquanto o sedan Classic foi equipado desde sempre com o famoso motor 1.0 aspirado flex, que em sua última fase no Brasil rendia até 78 cv a 6.400 rpm e 9,7 kgfm de torque a 5.200 rpm, a perua Chevrolet Classic Station trazia debaixo do capô um propulsor 1.4 8V a gasolina. Este motor rendia seus 92 cv de potência e 13 kgfm de torque, que trabalhava sempre com um câmbio manual de cinco marchas.

Este propulsor era mais do que necessário para uma perua, cuja proposta era ser um carro familiar de baixo custo. Na Argentina, aliás, a Classic Wagon foi por muito tempo uma das peruas mais baratas do mercado. À época custava entre 48.960 pesos e 50.760 pesos argentinos, o que numa conversão direta com câmbio de 2010 nos dava algo na casa de R$ 23.598 e R$ 24.466.

Entre os equipamentos de série em sua última fase, que durou menos de dois anos (setembro de 2010 a maio de 2012), a station vinha equipada de série na variante LS com direção hidráulica, rádio CD player e computador de bordo. Já a configuração topo LT somava alarme, vidros e travas com acionamento elétrico, bem como sistema de som dotado de MP3 e conexão USB.

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