VW Taos deve ganhar uma irmã gêmea picape até 2023
Entenda os detalhes do projeto Tarok, mostrado como conceito em 2018 e que tem boas chances de ganhar vida nos próximos anos
Projeção: @kdesignag
Lembra da VW Tarok? Ela foi mostrada como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, surgindo como uma potencial rival da Fiat Toro. Desde então, muito se especulou sobre quando o modelo de produção seria efetivamente lançado, mas a verdade é que o projeto está congelado.
Mas calma que ainda há boas chances de ela se tornar real. As possibilidades aumentaram depois que a fábrica ratificou acordos coletivos com os sindicatos dos trabalhadores de todas as suas fábricas no país. Entretanto, sua chegada não deve acontecer antes de 2023.
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Uma curiosidade é que a Tarok será uma irmã gêmea do SUV médio Taos, que já foi revelado e ganhará as ruas do Brasil no primeiro semestre de 2021, com produção na Argentina. Ambos compartilharão a mesma cabine, além da plataforma MQB-A.
Não à toa, enquanto o código interno de projeto do Taos usado entre os engenheiros da companhia era o VW316, o da Tarok é o VW317. Como comparação, os irmão Polo e Virtus tinham códigos 270 e 271. Isso deixa bem claro a proximidade entre os modelos.
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Por isso, não há coincidência no fato de o Taos ter aquele filete de LED horizontal iluminando a grade dianteira. Ele já havia sido antecipado pelo próprio conceito da Tarok, assim como o formato da grade e alguns traços do para-choque.
Como dito acima, caso saia do papel, a Tarok aproveitará toda a estrutura do Taos da ponta do nariz até a coluna B, incluindo painel, console e bancos dianteiros. Mudará a partir da fileira traseira, que terá portas laterais e fileira de assentos exclusivas.
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Para acomodar a caçamba, a distância entre eixos deve ser esticada dos cerca de 2,68 m do Taos para perto dos 2,99 m da Toro, o que também deixará o comprimento maior. A altura também deve mudar, devido a uma calibração mais alta das suspensões, que elevará seu vão livre do solo. Apenas a largura deve ser mantida em 1,84 m.
A Tarok também herdará do Taos o conjunto motriz formado pelo motor 250 TSI, um 1.4 turboflex de 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, aliado à já conhecida caixa automática de seis marchas da Aisin.
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A surpresa é que, nas versões de topo, a Tarok deve aproveitar o propulsor 2.0 turbodiesel de 180 cv e 42,8 kgfm da Amarok, gerenciado pela caixa com conversor de torque com oito velocidades da ZF, também usada pela picape maior. A tração, nesta opção, será integral 4Motion.
Outra questão é que, assim como o Taos era conhecido como “projeto Tarek”, mas recebeu um nome definitivo diferente, “Tarok” ainda é uma nomenclatura provisória que pode (para não dizer deve) ser alterada até o seu lançamento.
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Onde o modelo será produzido? Ainda não se sabe. Na América do Sul, as candidatas são as fábricas de General Pacheco, Argentina, onde o Taos também será fabricado, e de São José dos Pinhais (PR), mesmo local de montagem do T-Cross.
Ela também deve ter produção na América do Norte, mais provavelmente no México, de onde abasteceria o mercado dos Estados Unidos. Veja mais detalhes do projeto da Tarok neste vídeo do quadro “O Que Vem Pra Pista”.
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